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Mostrando postagens de julho 15, 2015

Ciclo estear - A Vida das Estrelas (do começo ao fim)

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Estrelas são basicamente bolas gigantes de plasma, inertes no espaço, e são constituídas em sua maioria de 71% de hidrogênio, 27% de hélio e com frações de outros elementos mais pesados.   As estrelas se formam em Nuvens Moleculares , a partir de instabilidades que frequentemente são geradas por choques provenientes de Supernovas. Após isso, ela começa a colapsar sob sua própria força gravitacional. Como a nuvem continua a contrair, ela começa a aumentar sua temperatura, causada pela energia gravitacional gerando energia cinética. Quanto mais ela contrai, mais a sua temperatura aumenta. Estrelas pré-sequência principal (protoestrelas) são cercadas por um disco de acreção, que futuramente, são responsáveis pela formação de seu sistema (como o Sistema Solar). Após bilhões de anos, elas perdem muita massa, e entram em colapso... a partir daí, o ciclo se repete.     A Evolução da estrela

Um enigma na Via Láctea

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Equipe internacional identifica na galáxia estrelas jovens com composição química de velhas Astros incomuns: representação artística de estrelas gigantes vermelhas de composição química atípica, recém-identificadas A descoberta de estrelas relativamente jovens com composição química típica de estrelas antigas prova que um método usado para estimar a idade de estrelas longínquas da galáxia, o chamado “relógio químico” da Via Láctea, nem sempre funciona. Essas estrelas foram identificadas recentemente por uma equipe internacional de astrônomos coordenada pela brasileira Cristina Chiappini e descritas em um artigo na edição de abril da revista Astronomy & Astrophysics.  A origem dessas estrelas jovens com cara de velhas, porém, permanece um mistério. Pesquisadora do Instituto Leibniz para Astrofísica, em Potsdam, Alemanha, Chiappini notou a existência desses objetos celestes incomuns quando seu aluno de doutorado Friedrich Anders lhe apresentou uma análise de 622 estrelas de

Especial Antimatéria: A destruição do Universo e as bananas

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O experimento ALPHA, assim como o GBAR e o AEGIS, estão tentado descobrir se a antimatéria cai para cima ou para baixo . [Imagem: Chukman So] Fatos sobre a antimatéria Muitos acham que antimatéria é coisa de ficção científica, como na bomba de antimatéria de Anjos e Demônios ou no sistema de propulsão da nave estelar de Jornada nas Estrelas. Mas a antimatéria é um material bem real. Partículas de antimatéria são quase idênticas às suas equivalentes de matéria, exceto que possuem carga e rotação (spin) opostas. Quando a antimatéria se encontra com a matéria, ambas se aniquilam imediatamente em energia, emitindo um pulso de raios gama . É claro que ainda falta muito por saber, por exemplo, se a antimatéria pesa mais ou menos do que a matéria , ou mesmo se a antimatéria cai para baixo ou para cima . Talvez não sejam equivalentes ao que você vê na ficção, mas já existem canhões de antimatéria , garrafas para guardar antimatéria e já está sendo construído um desacelerador

Gêmeo de Júpiter descoberto em torno de gêmea do Sol

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Equipe liderada por brasileiros em busca de Sistema Solar 2.0 Concepção artística de um gêmeo de Júpiter em torno da estrela HIP 11915Crédito:ESO/M. Kornmesser Uma equipe internacional de astrônomos utilizou o telescópio de 3,6 metros do ESO para identificar um planeta como Júpiter a orbitar uma estrela do tipo do Sol, HIP 11915, à mesma distância da estrela que Júpiter do Sol. De acordo com as teorias atuais, a formação de planetas com a massa de Júpiter desempenha um papel importante na arquitetura de sistemas planetários. A existência de um planeta com a mesma massa e numa órbita semelhante à de Júpiter em torno de uma estrela do tipo do Sol abre a possibilidade de que o sistema planetário em torno desta estrela seja semelhante ao nosso próprio Sistema Solar. HIP 11915 tem aproximadamente a mesma idade que o Sol e, adicionalmente, a sua composição semelhante à do Sol sugere que possam existir também planetas rochosos em órbitas mais próximas da estrela. Até agora, os

Novo sistema planetário é descoberto apenas 54 anos-luz da Terra

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Impressão artística que mostra a distância da estrela (HD 7924) e seus planetas do sol (“Sun”) Astrônomos encontraram uma maneira de acelerar a busca por exoplanetas próximos de nós, o que levou a descoberta de um sistema planetário a apenas 54 anos-luz de distância da Terra. A maioria dos mundos recém-descobertos estão longe o suficiente para tornar seu estudo difícil. Até agora, a busca por esses mundos tem contado com supervisão humana, o que inevitavelmente retarda o progresso. Então como poderíamos procurar mais planetas de forma mais rápida a fim de encontrar alguns mais próximos de nós? A ideia Essa foi a questão que os astrônomos responderam com o Automated Planet Finder (APF, na sigla inglês, que significa “Procurador de Planeta Automatizado”, em tradução livre). Nós inicialmente utilizávamos o APF como um telescópio regular que ficava a noite toda procurando estrelas”, explica o estudante de graduação da Universidade do Havaí (EUA), B. J. Fulton. “Mas a ideia de

Novo rastreio enorme irá ajudar a compreender a matéria escura

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Primeiros resultados do rastreio KiDS do VST Primeiros resultados do rastreio KiDS (montagem)Crédito:Kilo-Degree Survey Collaboration/A. Tudorica & C. Heymans/ESO Foram divulgados os primeiros resultados de um novo rastreio importante de matéria escura no céu austral, levado a cabo pelo VLT Survey Telescope do ESO (VST), montado no Observatório do Paranal, no Chile. O rastreio KiDS do VST permitirá aos astrônomos fazer medições precisas de matéria escura, da estrutura de halos de galáxias e da evolução de galáxias e aglomerados. Os primeiros resultados KiDS mostram como é que as características das galáxias observadas são determinadas pelos enormes halos de matéria escura invisível que as rodeiam. Cerca de 85% da matéria do Universo é escura e de um tipo que não é compreendido pelos físicos. Embora esta matéria não brilhe nem absorva radiação, os astrônomos conseguem detectá-la através do efeito que tem sobre estrelas e galáxias, particularmente devido à sua atração g