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Mostrando postagens de setembro 29, 2015

O cosmos vai tremer! Astrônomos descobrem buracos negros em rota de colisão

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Se a colisão de pequenos objetos celestes contra a Terra já são capazes de causar verdadeiros estrondos (você deve se recordar da explosão provocada pelo meteorito que atingiu a região de Chelyabinsk , na Rússia, em 2013), imagine, então, quais seriam as consequências de uma trombada entre dois buracos negros ! Pois, segundo Bryan Nelson, do portal Mother Nature Network , existe a possibilidade de que esse evento aconteça em alguns milhares de anos. De acordo com Bryan, uma equipe de astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia — Caltech — identificou uma dupla de buracos negros supermassivos na Constelação de Virgem que está prestes a se chocar. Conforme explicaram os cientistas, os dois se encontram a pouco mais de 320 bilhões de quilômetros um do outro e, apesar de parecer muito, em termos astronômicos, essa distância é incrivelmente curta. ENCONTRÃO CÓSMICO Segundo Bryan, a distância que separa a dupla de buracos negros equivale à distância que existe entre

Buraco negro monstruoso maior do que o esperado é descoberto a 2.3 bilhões de anos-luz da Terra

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O buraco negro supermassivo de uma galáxia descoberta recentemente é bem maior do seria possível, de acordo com as atuais teorias da evolução galáctica. Novo trabalho, realizado por astrônomos na Universidade Keele e da Universidade Central Lancashire, mostra que o buraco negro é muito massivo do que deveria ser, se comparado com a massa da galáxia ao redor. Os cientistas publicaram os resultados em um artigo no Monthly Notices of The Royal Astronomical Society. A galáxia, SAGE0536AGN, foi inicialmente descoberta com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA na luz infravermelha. Apesar de ter no mínimo 9 bilhões de anos de vida, ela contém um núcleo galáctico ativo, um AGN, um objeto incrivelmente brilhante resultante da acreção de gás por um buraco negro supermassivo central. O gás é acelerado a altíssimas velocidades devido ao imenso campo gravitacional do buraco negro, fazendo com que o gás emita luz. A equipe agora também confirmou a presença de um buraco negro medindo a ve

Uma rosa cósmica com muitos nomes

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A região de formação estelar Messier 17Crédito:ESO Esta nova imagem da região rosada de formação estelar Messier 17 foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla no Chile. Trata-se de uma das imagens mais nítidas que mostra toda a nebulosa, revelando não apenas o seu tamanho total mas também muitos detalhes da paisagem cósmica de nuvens de gás, poeira e estrelas recém-nascidas. A nebulosa que aqui vemos tem provavelmente mais nomes do que qualquer outro objeto do seu tipo, nomes estes que lhe foram sendo atribuídos ao longo das épocas. Embora seja conhecida oficialmente por Messier 17 , os seus outros nomes são: Nebulosa Omega , Nebulosa do Cisne, Nebulosa da Marca de Verificação, Nebulosa da Ferradura e — para aqueles com uma inclinação mais marítima — Nebulosa da Lagosta. Messier 17 está situada a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra, próximo do plano da Via Láctea na constelação de Sagitário . E

Como podemos ver buracos negros (mesmo eles sendo invisíveis)?

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É difícil entender uma das coisas mais básicas sobre buracos negros: se eles são negros, eles não emitem nenhuma luz. Então, como nós conseguimos “vê-los”, sendo que são funcionalmente invisíveis? O PARADOXO DOS BURACOS NEGROS Brian Greene propõe uma explicação bastante lógica. De acordo com ele, vemos os buracos negros indiretamente. Enquanto o próprio buraco negro pode permanecer invisível, nós sabemos que ele está ali pela forma como influencia tudo o que está a sua volta. POR EXEMPLO Os cientistas acreditam que no centro de nossa galáxia existe um buraco negro enoooorme. Enorme mesmo, algo em torno de 3 milhões de vezes maior que o sol. E as evidências que levam a esta conclusão é que temos estrelas girando em torno do centro da nossa galáxia a uma velocidade absurda. Esse é o único objeto que conseguimos teorizar que seria capaz de proporcionar este movimento. Fonte: io9

Depois do Hubble

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O telescópio espacial Hubble deve ganhar um sucessor em 2018, com o lançamento do James Webb Space Telescope (JWST), dotado de um espelho de 6,4 metros de diâmetro. A aposentadoria do Hubble ainda não aconteceu, mas cientistas ligados à Associação de Universidades para a Pesquisa em Astronomia dos Estados Unidos (Aura, na sigla em inglês) já estão preocupados com a construção de um novo telescópio para suceder o JWST em algumas décadas. Eles divulgaram um relatório no qual propõem a construção do High-Definition Space Telescope (HDST), que teria um espelho de quase 12 metros de diâmetro, cinco vezes maior do que o do Hubble. “É difícil imaginar o quão espetacular ele poderia ser”, disse à revista Nature Julianne Dalcan, astrônoma da Universidade de Washington e coautora do documento. A proposta foi apresentada em um momento pouco favorável, no qual agências vinculadas ao governo norte-americano estão reavaliando as prioridades da pesquisa em astronomia para a próxima década.

Uma tímida vizinha galática

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  Galáxia Anã do Escultor Crédito:ESO A Galáxia Anã do Escultor , que pode ser vista nesta imagem obtida pela câmara Wide Field Imager, instalada no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla do ESO, é uma vizinha da nossa Galáxia, a Via Láctea. Apesar da sua proximidade, ambas as galáxias têm histórias muito diferentes. Esta galáxia é muito menor e mais velha do que a Via Láctea, o que a torna um objeto valioso para estudar tanto a formação estelar como a formação galática no Universo primordial. No entanto, devido ao seu brilho fraco, este estudo não se revela nada fácil. A Galáxia Anã do Escultor — também conhecida por Galáxia Anã Elíptica do Escultor ou Galáxia Anã Esferoidal do Escultor — é, como o nome indica, uma galáxia anã esferoidal e uma das quatorze galáxias satélite que se sabe orbitarem a Via Láctea. Estes objetos galáticos situam-se próximo do halo extenso da Via Láctea, uma região esférica que se estende para muito além dos braços espi

Revisitando a Nebulosa do Véu

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Esta imagem mostra uma pequena parte da Nebulosa Véu, como foi observado pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA . Esta seção do escudo exterior do famoso resto de supernova está em uma região conhecida como NGC 6960 ou - mais coloquialmente - Nebulosa da vassoura da Bruxa . crédito: NASA , ESA, equipe da herança de Hubble O Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais, NASA e ESA fez imagens de três magníficas seções da Nebulosa do Véu em 1997. Agora, um novo conjunto de imagens espetaculares feitas com a Wide Field Camera 3 do Hubble captura essa bela remanescente estelar com detalhes novos e surpreendentes e revela sua expansão nos últimos anos. Derivando seu nome da delicada estrutura filamentar, a bela Nebulosa do Véu, é uma das remanescentes de supernovas mais conhecidas. Ela se formou da violenta morte de uma estrela com uma massa vinte vezes maior que a massa do Sol que explodiu a cerca de 8000 anos atrás. Localizada a aproximadamente

Novo buraco negro de massa intermediária é descoberto na galáxia NGC 1313

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De todos os buracos negros que nós observamos no universo, somente uma pequena quantidade deles caem na classificação de buracos negros com massa intermediária. Esses são as antíteses dos buracos negros: muito massivos para nascerem da morte de uma única estrela, mas muito pequenos para serem monstros supermassivos vagando pelos centros das galáxias, os buracos negros de massa intermediária, ou IMBHs, são “simplesmente errados.  A maior parte dos candidatos a IMBHs são duvidosos. Eles podem ser buracos negros menores, ou até mesmo estrelas de nêutrons, que estão se alimentando rapidamente, fazendo com que eles pareçam mais brilhantes, e assim, mais massivos, do que eles realmente são. Uma maneira de potencialmente contar as pepitas de outro é usar o que são chamados de oscilações quase periódicas, ou QPOs, oscilações cíclicas nos sinais de raios-X dos buracos negros. Os astrônomos pensam que essas variações podem ser causadas por algum tipo de ponto quente profundo no disco

Buraco negro da Via Láctea mostra sinais de aumento de atividades

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Na secção superior da imagem está uma impressão de artista da passagem de G2 por Sgr A*. A imagem de baixo mostra o centro da Via Láctea em raios-X. Crédito: NASA/CXC/MPE/G. Ponti et al.; ilustração: NASA/CXC/M. Weiss Após um novo acompanhamento a longo prazo, três telescópios espaciais detetaram um aumento na taxa de erupções de raios-X do buraco negro gigante, mas normalmente tranquilo, no centro da nossa Galáxia. Os cientistas ainda estão tentando descobrir se este é um comportamento normal, que passou despercebido devido a uma monitorização limitada, ou se estas erupções são provocadas pela recente passagem próxima de um objeto misterioso e poeirento. Ao combinarem informações de campanhas longas de monitorização pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA e pelo XMM-Newton da ESA, com observações do satélite Swift, os astrónomos foram capazes de rastrear cuidadosamente a atividade do buraco negro supermassivo da Via Láctea ao longo dos últimos 15 anos. O buraco negro

Existência de água em Marte aumenta chances de planeta suportar vida, dizem cientistas

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Água salgada flui durante os meses de verão em Marte , elevando as possibilidades de que o planeta, há muito considerado árido, pode suportar vida atualmente, disseram nesta segunda-feira cientistas que analisaram dados de uma espaçonave da Nasa. Embora a fonte e a composição química da água marciana sejam desconhecidas, a descoberta vai mudar o pensamento dos cientistas sobre se o planeta mais parecido com a Terra no Sistema Solar abriga vida microbiana embaixo de sua crosta radioativa. Isso sugere que seria possível para a vida estar em Marte hoje", disse John Grunsfeld, administrador associado da Nasa para as ciências, a jornalistas ao discutir o estudo publicado na revista científica Nature Geoscience. Marte não é o planeta seco e árido que nós pensávamos no passado. Sob certas circunstâncias, a água líquida é encontrada em Marte", disse Jim Green, diretor da agência para ciência planetária. Mas a Nasa não vai correr para buscar a fonte dos recém-descobertos resídu

Descoberta de água é estímulo a uma visita a Marte, diz expert

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Estas listras longas, estreitas e escuras com 100 metros de comprimento chamadas RSL (em inglês, recurring slope lineae) que correm monte abaixo em Marte são formadas por fluxos contemporâneos de água. Recentemente, os cientistas planetários detetaram sais hidratados nestas encostas da cratera Hale, corroborando a sua hipótese inicial de que as estrias são, na verdade, formadas por água líquida. Pensa-se que a cor azul vista mais acima nos montes sejam estrias escuras não relacionadas com a sua formação, ao invés relacionadas com a presença do mineral piroxena. A imagem foi produzida graças a uma imagem a cores falsas IRB (infravermelho-vermelho-azul) ortorretificada num modelo digital do terreno produzido pelo HiRISE a bordo da MRO. O exagero vertical é de 1,5. Crédito: NASA/JPL/Universidade do Arizona A descoberta de água líquida na superfície de Marte foi considerada um avanço notável por cientistas brasileiros e estímulo a uma “visita” - ou seja, a uma missão tripulada.