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Mostrando postagens de janeiro 12, 2016

Identificado o enxame galáctico massivo mais distante

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Composição do enxame galáctico IDCS 1426 que junta dados no visível, em raios-X e no infravermelho. Crédito: raios-X - NASA/CXC/Univ. do Missouri/M. Brodwin et al.; visível - NASA/STScI; infravermelho - JPL/Caltech O Universo primitivo era uma "bagunça" caótica de gás e matéria que só começou a coalescer em galáxias distintas centenas de milhões de anos após o Big Bang. Estas galáxias demoraram vários milhares de milhões de anos para se agruparem em enxames gigantescos - era o que os cientistas pensavam. Agora, astrónomos do MIT (Massachusetts Institute of Technology), da Universidade do Missouri, da Universidade da Flórida, entre outras instituições, detetaram um enorme enxame galáctico formado apenas 3,8 mil milhões de anos após o Big Bang. Localizado a 10 mil milhões de anos-luz da Terra e potencialmente contendo milhares de galáxias individuais, a megaestrutura é mais ou menos 250 biliões de vezes mais massiva que o Sol, ou 1000 vezes mais massiva que a Via Lácte

Maior mapa de idades da VIA LÁCTEA revela como a nossa galáxia cresceu

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Esta imagem mostra os resultados mais recentes como pontos coloridos sobrepostos numa impressão de artista da Via Láctea. Os pontos vermelhos mostram estrelas formadas quando a Via Láctea era jovem e pequena, enquanto os pontos azuis mostram estrelas formadas mais recentemente, quando a Via Láctea já era grande e madura. A escala de cores mostra quantos milhares de milhões de anos passaram desde a formação dessas estrelas. Crédito: G. Stinson (MPIA) Apresentado na reunião da Sociedade Astronómica Americana que decorreu a semana passada em Kissimmee, no estado da Flórida, uma equipa liderada por Melissa Ness do Instituto Max Planck para Astronomia em Heidelberg, Alemanha, criou o primeiro gráfico de crescimento para a nossa Via Láctea. O gráfico, que usa as idades de mais de 70.000 estrelas e abrange cerca de 50.000 anos-luz, ajuda-nos a ler a história de como a nossa Galáxia cresceu desde a sua infância até à espiral que vemos hoje. "Perto do centro da nossa Galáxia, vemo

Galáxia anã gera ondulações nos subúrbios da Via Láctea

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Ondulações no gás localizado no disco externo da nossa galáxia, têm intrigado os astrônomos, desde que elas foram reveladas pela primeiras vez por observações feitas em ondas de rádio, a uma década atrás. Agora, os astrônomos acreditam que encontraram o culpado, uma galáxia anã, contendo um material escuro e invisível, que passou perto dos subúrbios da nossa galáxia a alguns milhões de anos atrás. A pesquisa, liderada por Sukanya Chakrabarti, do Rochester Institute of Technology, apresenta a primeira explicação plausível para as ondulações galácticas. “É como se fosse jogar uma pedra num lago e gerar as ondas”, disse Charkrabarti, durante a conferência de imprensa realizada no 227 Congresso da Sociedade Astronômica Americana em Kissimmee, na Flórida. “Claro, nós não estamos falando de um lago, mas sim da nossa galáxia, que tem dezenas de milhares de anos-luz de diâmetro e é feita de estrelas e gás, mas o resultado é o mesmo – ondulações!” Charkrabarti adicionou que seu trabalho é

Hubble Registra a Supermassiva e Superfaminta Galáxia NGC 4845

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E ssa imagem do Telescópio Espacial Hubble, das agências espaciais, NASA e ESA mostra a galáxia espiral NGC 4845, localizada a cerca de 65 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Virgo (A Virgem). A orientação da galáxia claramente revela a sua bela estrutura espiral, um disco plano de poeira circundando um brilhante bulbo galáctico. O centro brilhante da NGC 4845 abriga uma versão gigantesca de um buraco negro, conhecido como um buraco negro supermassivo. A presença de um buraco negro em galáxias distantes como a NGC 4845 pode ser inferida do seu efeito nas estrelas mais internas da galáxia.  Essas estrelas experimentam uma forte atração gravitacional do buraco negro e começam a girar ao redor do centro da galáxia com uma velocidade muito maior do que as estrelas mais externas. A partir da investigação do movimento dessas estrelas centrais, os astrônomos podem estimar a massa do buraco negro central – para a NGC 4845 esse buraco negro tem uma massa de c