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Mostrando postagens de fevereiro 11, 2016

Um momento de brilho de uma estrela

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Uma estrela recém formada ilumina as nuvens cósmicas à sua volta nesta nova imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. As partículas de poeira nas enormes nuvens que rodeiam a estrela HD 97300 difundem a sua luz, tal como acontece com os faróis de um carro num nevoeiro, criando assim a nebulosa de reflexão IC 2631. Embora a estrela HD 97300 se encontre nas luzes da ribalta por agora, a própria poeira que a torna tão proeminente anuncia o nascimento de futuras estrelas, que potencialmente lhe roubarão o protagonismo. A região resplandescente que se observa nesta nova imagem obtida com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros é uma nebulosa de reflexão chamada IC 2631. Estes objetos são nuvens de poeira cósmica que refletem a radiação de uma estrela próxima, criando um magnífico espetáculo de luz como o que aqui se mostra. IC 2631 é a nebulosa mais brilhante situada no Complexo do Camaleão , uma enorme região de nuvens de gás e poeira que abrigam várias estrelas r

Outros sistemas solares não seguem as regras do nosso

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Em nosso sistema solar, planetas menores, como Mercúrio e Vênus, orbitam o sol de perto, enquanto planetas maiores, como Júpiter, tendem a orbitar mais de longe. Parece natural que seja assim. Porém, outros sistemas solares não seguem essa mesma regra. Quais são as regras de outros sistemas solares Grandes planetas que orbitam suas estrelas de muito perto, alguns a um décimo da distância que existe entre a Terra e o sol, são conhecidos como Júpiteres Quentes (assim batizados porque eles têm uma massa semelhante à de Júpiter). Ao contrário dos planetas do nosso sistema solar, alguns desses planetas têm órbitas elípticas extraordinariamente incomuns. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, iniciaram estudos para descobrir como Júpiteres Quentes orbitam ao redor de suas estrelas tão de perto, e se a resposta tinha algo a ver com as suas órbitas elípticas incomuns. Conclusão Os pesquisadores fizeram mais de 1.000 simulações para observar os movim

O que acontece no interior da W2246-0526, a galáxia mais brilhante do universo?

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Pesquisadores descobriram que a galáxia mais luminosa do universo, nomeada W2246-0526, parece estar se “despedaçando. O estudo, conduzido por Roberto Assef, astrônomo da Universidad Diego Portales, no Chile, será publicado na revista científica The Astrophysical Journal Letters. PARA TODO LADO Os cientistas estudaram a galáxia, que fica a 12,4 bilhões de anos-luz da Terra, utilizando o telescópio Atacama Large Millimeter / submillimeter Array, conhecido pela sigla ALMA. A W2246-0526 se formou cerca de um bilhão de anos após o Big Bang, e brilha tão intensamente quanto 300 trilhões de sóis. De acordo com os pesquisadores, ela está perdendo muito gás devido à grande quantidade de energia do seu buraco negro central.  Esta galáxia está se despedaçando”, afirmou Assef, líder da equipe de observação no ALMA, em um comunicado. “O momento e energia das partículas de luz depositadas no gás são tão grandes que estão empurrando-o para fora em todas as direções”. PATINHO FEIO W

Pesquisa descobre que a Terra deve ser o produto da fusão de dois planetas

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Uma nova pesquisa diz ter encontrado evidências de que um planeta embrião se fundiu com a Terra, e que desta colisão nasceram tanto a lua quanto nosso planeta. MUDANÇAS DE PERSPECTIVA Os astrônomos estavam investigando a forma como a lua se formou. Existe uma teoria de que ela foi produzida depois de um pequeno planeta, chamado Theia, se chocou com a Terra, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.  Theia teria simplesmente “arrancado” um pedaço do nosso planeta então em formação, explodindo a lua em órbita e seguindo pelo espaço. Agora, um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos EUA, sugere que Theia na verdade nunca nos deixou. AMOSTRAS LUNARES A equipe analisou sete rochas lunares trazidas de volta à Terra pelas missões Apollo, assim como seis rochas vulcânicas tiradas do manto da Terra. Os cientistas estavam procurando por isótopos de oxigênio contidos nas rochas – o que significa que estavam contando o número de prótons e nêutrons nos átomos de oxigênio

O disco voador congelado

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ALMA descobre grãos de poeira inesperadamente frios em disco de formação planetária Astrônomos usaram o ALMA e os telescópios do IRAM para fazer a primeira medida direta da temperatura dos grãos de poeira grandes situados nas regiões periféricas de um disco de formação planetária que se encontra em torno de uma estrela jovem. Ao observar de forma inovadora um objeto cujo nome informal é Disco Voador, os astrônomos descobriram que os grãos de poeira são muito mais frios do que o esperado: -266º Celsius. Este resultado surpreendente sugere que os modelos teóricos destes discos precisam de ser revisados. Uma equipe internacional liderada por Stephane Guilloteau do Laboratoire d´Astrophysique de Bordeaux, França, mediu a temperatura de enormes grãos de poeira que se encontram em torno da jovem estrela 2MASS J16281370-2431391 na região de formação estelar Rho Ophiuchi , a cerca de 400 anos-luz de distância da Terra. Esta estrela encontra-se rodeada por um disco de gás e poeira — cham