Postagens

Mostrando postagens de março 30, 2016

Investigando o mistério da migração dos "Júpiteres quentes"

Imagem
A atmosfera turbulenta de um planeta quente e gasoso conhecido como HD 80606b, uma simulação que tem por base dados do Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Crédito: NASA/JPL-Caltech Na última década assistimos a muitas descobertas exoplanetárias. Já foram confirmados, até agora, quase 2000 exoplanetas - planetas fora do nosso Sistema Solar - e mais de 5000 candidatos a exoplaneta foram identificados. Muitos destes mundos exóticos pertencem a uma classe conhecida como "Júpiteres quentes". Estes são gigantes gasosos como Júpiter, mas muito mais quentes, com órbitas que os levam muito perto das suas estrelas. Ao início, os Júpiteres quentes eram considerados raros, uma vez que não temos nada do género no nosso próprio Sistema Solar. Mas à medida que iam sendo encontrados cada vez mais, além de muitos outros planetas mais pequenos que orbitam muito perto das suas estrelas, o nosso Sistema Solar começou a parecer o verdadeiro "desajustado". "Nós pensáva

Pesquisa sugere que os quasares reduziram a formação de estrelas

Imagem
Nessa concepção artística, vento galáctico aquecido é mostrado emanando do quasar brilhante na borda de um buraco negro, espalhando poeira e gás. Sem o vento, a poeira e o gás esfriariam e condensariam, começando a formar estrelas Cientistas da Universidade Johns Hopkins (EUA) encontraram evidências que podem ajudar a resolver um mistério astrofísico de longa data: por que o ritmo de formação de estrelas no universo diminuiu cerca de 11 bilhões de anos atrás? A resposta , conforme sustenta o artigo publicado no Monthly Notices da Royal Astronomical Society, é que a energia dos quasares dentro das galáxias onde as estrelas nascem foi o que atrapalhou as coisas. Ventos e radiação intensos emitidos pelos quasares, os objetos mais luminosos do universo, esquentaram as nuvens de poeira e gás. O calor evitou que o material formasse nuvens mais densas e, eventualmente, estrelas. Galáxias atingiram o seu mais movimentado ritmo de formação de estrelas cerca de 11 bilhões de an