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Mostrando postagens de junho 7, 2016

Este planeta pode sustentar vida

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A cerca de 1.200 anos-luz da Terra, na direção da constelação de Lira, encontra-se um exoplaneta que, segundo astrônomos, pode ser habitável. O planeta, conhecido como Kepler-62f, é 40% maior que a Terra, o que o coloca na lista de prováveis planetas rochosos. Além disso, possivelmente tem oceanos, segundo a astrônoma Aomawa Shields , principal autora do trabalho  e pesquisadora pós-doutorada em astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). O sistema planetário que inclui o Kepler-62f foi descoberto em 2013, e conta com cinco planetas. O potencialmente habitável é o mais externo do sistema, orbitando uma estrela menor e mais fria que o sol. Mas a missão Kepler não identificou a composição atmosférica ou formato da órbita do planeta. Trabalhando em colaboração com astrônomos da Universidade de Washington, a pesquisadora levantou vários possíveis cenários. Descobrimos que há múltiplas composições atmosféricas que permitem que o planeta seja q

As Nuvens da Nebulosa Carina

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Crédito: John Ebersole Que formas se escondem nas brumas da Nebulosa Carina? As figuras sinistras são na realidade  nuvens moleculares , nós de gás molecular e  poeira  tão espessa que se tornam  opacas . No entanto, em comparação,  estas nuvens  são normalmente muito menos densas que a  atmosfera da Terra . Esta é uma imagem detalhada do núcleo da  Nebulosa Carina , uma zona onde tanto  nuvens  escuras como coloridas são particularmente proeminentes. A imagem foi capturada o mês passado a partir do  Observatório Siding Spring  na Austrália. Apesar da nebulosa ser composta principalmente de  hidrogénio  gasoso - aqui com tons verdes, à imagem foram atribuídas cores para que a luz emitida por vestígios de  enxofre  e oxigénio  aparecesse em tons de vermelho e azul, respetivamente. O todo da  Nebulosa Carina , catalogada como NGC 3372, abrange mais de 300  anos-luz  e está situada a cerca de 7500 anos-luz de distância na direção da  constelação  Quilha (Carina).  Eta Carinae , a e

A possibilidade de buracos negros serem hologramas ficou mais forte

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Os buracos negros são grandes desconhecidos da ciência: não podemos vê-los, já que a luz não escapa deles, não sabemos do que são feitos, e não sabemos para onde vai a matéria que cai neles quando morrem. Os físicos não conseguem concordar se os buracos negros são gigantes massivos tridimensionais, ou apenas um par de superfícies 2D projetadas em 3D como um holograma. Agora, um novo estudo publicado recentemente dá mais força a hipótese do holograma, usando um novo cálculo da entropia. A hipótese holográfica -  O físico Leonard Susskind, nos anos 1990, foi o primeiro a propor o buraco negro como holograma, ao provar que matematicamente o universo não precisa de mais que duas dimensões para que as leis da física e a gravidade funcionem como funcionam. Para nós, entretanto, tudo se parece como uma imagem tridimensional de processos de duas dimensões, projetados sobre um imenso horizonte cósmico. Parece loucura, mas este modelo acaba solucionando algumas contradições entre a t

O Universo está crescendo mais rápido do que o esperado

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Os cientistas não sabem ao certo por que, mas novos cálculos mostram que o universo está se expandindo mais rápido do que o esperado, possivelmente por resultado de algo que nós só suspeitamos que existe – a radiação escura. A mais recente pesquisa sobre os movimentos das estrelas descobriu que o universo está se expandindo entre 5% e 9% mais rápido do que no início de sua existência. Uma consequência disto poderia ser um rasgo bem no meio do cosmos. Um universo engraçado ficou mais engraçado”, diz o pesquisador australiano e astrofísico da Universidade Nacional da Austrália, Brad Tucker. RAZÕES - “Pode ser uma nova força semelhante à energia escura, ou uma nova partícula, ou pode ser que a energia escura em si mudou ao longo do tempo”, acrescenta ele. “Nós pensamos que estávamos perto de compreender a energia escura, mas agora sabemos que não estamos perto de saber a resposta. Há um monte de trabalho a fazer. Estrelas, planetas e gás representam apenas 5% do universo. O re

Onde é o limite do universo?

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O que está além do universo conhecido? Onde acaba o universo? Ou melhor, ele acaba?  Definir o “além do universo” implicaria que o universo tem uma borda. E é aí que as coisas ficam muito complicadas, porque os cientistas não estão certos se tal borda existe. A resposta depende de como se vê a questão. Princípio cosmológico  -  Existiria algum lugar ao qual poderíamos ir e “ver” o que está “além do universo”, como se pode espiar além da borda de um penhasco ou para fora de uma janela?  Essa questão envolve o “princípio cosmológico”, de acordo com Robert McNees, professor de física na Universidade Loyola em Chicago, nos EUA. O princípio cosmológico dita que a distribuição da matéria em qualquer parte do universo parece praticamente a mesma que em qualquer outra parte, independentemente da direção que você olha.  Em termos científicos, o universo é isotrópico. Há muita variação local – estrelas, galáxias, aglomerados etc -, mas, em média, em grandes pedaços de espaço, nenh

Seis fatos bem pesados sobre a gravidade

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Fatos sobre a gravidade - A gravidade determina a estrutura do Universo, governando o movimento dos planetas em torno das estrelas, mantendo as galáxias coesas e tudo o mais. Mas não pense que sabemos tudo sobre a gravidade. Por exemplo, não sabemos a forma exata como ela se encaixa com as outras forças fundamentais - apenas reconhecemos que a gravidade é uma das quatro forças fundamentais da natureza, juntamente com o eletromagnetismo, a força fraca e a força forte. Por outro lado, quando queremos explicar os fenômenos, nós desenvolvemos teorias. E a teoria da gravidade moderna - essencialmente a Teoria Geral da Relatividade de Einstein - é uma das teorias mais bem-sucedidas que temos. Assim, para começar a procurar pelo que ainda não sabemos, é bom fazer um resumo do que já sabemos - ou acreditamos saber - sobre a gravidade. 1. A gravidade é de longe a força mais fraca que conhecemos A gravidade apenas atrai - não há nenhuma versão negativa da força para separar as coisas.

Astronomos encontram planeta gigante em torno de estrela muito jovem

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Esta imagem a cores falsas de um telescópio interferométrico sub-milimétrico mostra o disco circunstelar de gás e poeira que rodeia a estrela CI Tau.  Crédito: Stephane Guilloteau/Universidade de Bordéus E m contradição com a ideia de longa data de que os planetas maiores levam mais tempo a formar-se, astrónomos anunciaram a descoberta de um planeta gigante numa órbita íntima em torno de uma estrela tão jovem que ainda mantém um disco circunstelar de gás e poeira. Durante décadas, a sabedoria convencional afirmou que planetas grandes como Júpiter demoram pelo menos 10 milhões de anos para se formar," afirma Christopher Johns-Krull, o autor principal do novo estudo acerca do planeta CI Tau b, que será publicado na revista The Astrophysical Journal. "Isso tem sido posto em causa ao longo dos últimos 10 anos, têm surgido muitas ideias novas, mas a questão-chave é: se queremos entender completamente a formação planetária, precisamos de identificar um número de planetas re

Físico da NASA tem o melhor candidato para a matéria escura

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A matéria escura parece exercer uma força gravitacional, mas não emite qualquer forma de luz ou radiação que os cientistas possam detectar. Logo, é como se o universo estivesse sendo assombrado pelo fantasma mais bem sucedido da história: podemos sentir a sua presença, mas não temos nenhuma maneira de flagrá-lo no ato. Agora, um astrofísico da NASA diz que pode ser capaz de explicar por que nossos modelos atuais do universo requerem a existência de algo como a matéria escura, mas mesmo assim não conseguimos encontrá-la: é porque a matéria escura pode consistir de buracos negros que apareceram dentro de uma fração de segundo após o Big Bang. NÃO É ISSO, ENTÃO O QUE É ? É aquela história: o universo está cheio de matéria escura, mas só o que podemos ver é a matéria normal, a que compõe os planetas, as estrelas e nós. Agora, para explicar esse fenômeno, Alexander Kashlinsky do Goddard Space Flight Center da NASA sugere que a existência dos chamados “buracos negros primordiais