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Mostrando postagens de agosto 17, 2016

Físicos confirmam descoberta de possível 5ª força da natureza

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Galáxias como esta espiral, conhecida como NGC 6814, são mantidas juntas por uma misteriosa matéria escura Existem quatro forças fundamentais da natureza: gravidade, eletromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Agora, descobertas recentes feitas por físicos teóricos da Universidade da Califórnia, em Irvine, nos EUA, indicam a possível descoberta de uma partícula subatômica previamente desconhecida, que pode ser a evidência de uma quinta força da natureza. Seu estudo foi publicado em um artigo da revista Physical Review Letters.  Se for verdade, é revolucionário”, disse Jonathan Feng, professor de física e astronomia, ao portal Phys.org. “A descoberta de uma possível quinta força iria mudar completamente a nossa compreensão do universo, com consequências para a unificação das forças e matéria escura”. Anomalia Os pesquisadores tiraram suas conclusões a partir de um estudo feito por físicos nucleares experimentais da Academia de Ciências da Hungria, em 2015, qu

As estrelas mais velhas do universo encontradas no centro da Via Láctea

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As estrelas mais velhas conhecidas, datam de antes da formação da Via Láctea, quando o universo tinha somente 300 milhões de anos de vida. As estrelas, encontradas perto do centro da Via Láctea, são surpreendentemente puras mas contém material de uma estrela ainda mais antiga, estrela essa que morreu através de uma enorme explosão chamada de hipernova. A descoberta e a análise de nove estrelas puras desafiam as teorias atuais sobre o ambiente do universo primordial onde essas estrelas se formaram. Essas estrelas primordiais estão entre as estrelas mais antigas do universo, e certamente são as estrelas mais velhas que nós já observamos”, disse Louise Howes do The Australian National University (ANU), parte da equipe que fez a descoberta. “Essas estrelas se formaram antes da Via Láctea, e a galáxia então se formou ao redor delas”. “As estrelas possuem um nível extremamente baixo de carbono, ferro e outros elementos pesados, o que sugere que as primeiras estrelas não explodira

Nebulosa M1-67 feita pelo Telescópio Espacial Hubble

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Essa dramática explosão de cores, mostra um objeto cósmico com uma história igualmente dramática. Envelopada dentro de nuvens de gás e poeira que formam uma nebulosa conhecida como M1-67, está a brilhante estrela denominada de Hen 2-247, outrora conhecida como WR 124. Essa estrela é tão intensa como a cena ao seu redor. Ela é uma estrela do tipo Wolf-Rayet, um tipo raro de estrela conhecida por ter uma alta temperatura na superfície, cerca de 25000 graus Celsius (só por comparação a temperatura na superfície do Sol é de 5500 graus Celsius), e uma enorme massa que varia de 5 a 20 vezes a massa do Sol. Essas estrelas estão constantemente perdendo grande quantidade de massa através de ventos que continuamente sopram de sua superfície para o espaço. A Hen 2-247 é responsável por criar toda a cena mostrada aqui e que foi registrada pelo Telescópio Espacial Hubble.  A estrela, acredita-se ser uma estrela massiva nos últimos estágios de sua evolução, e que expeliu o material que fo

Fronteira turbulenta

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Estas imagens mostram o limite da vasta nuvem molecular que se situa por trás da Nebulosa de Orion, a 1400 anos-luz de distância da Terra. A imagem da esquerda mostra uma vista de grande angular da região, obtida pelo instrumento HAWK-I, instalado no Very Large Telescope do ESO. Nesta imagem encontra-se destacada com um rectângulo branco uma pequena região, região esta que mostramos precisamente na imagem da direita com grande detalhe e que observada pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA). Além de nos fornecerem imagens bonitas, as nuvens moleculares são de grande interesse para os astrônomos. Tratam-se de maternidades estelares e nas suas periferias os átomos reagem e formam moléculas por processos astroquímicos fundamentais. Com as observações do ALMA, os astrônomos conseguiram resolver a transição de gás atômico a gás molecular nas fronteiras da nuvem molecular de Orion. Esta é a região de formação estelar massiva mais próxima da Terra, o que a torna

Missão do FERMI expande a procura por matéria escura

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Topo: os raios-gama (linhas magenta) oriundos de uma fonte brilhante como NGC 1275 no Enxame Galáctico de Perseu deverão formar um tipo particular de espectro (direita). Em baixo: os raios-gama convertidos em hipóteticas partículas tipo-axião (pontos verdes) e vice-versa quando encontram campos magnéticos (curvas cinzentas). O resultante espectro de raios-gama (curva à direita) deveria mostrar falhas e "escadas" não vistas nos dados do Fermi, o que significa que uma gama destas partículas não poderá constituir parte da matéria escura. Crédito: Laboratório do Acelerador Nacional SLAC/Chris Smith A matéria escura, a misteriosa substância que constitui a maior parte do material do Universo, permanece tão evasiva como sempre. Embora experiências terrestres e espaciais tenham ainda de encontrar traços da matéria escura, os resultados estão a ajudar os cientistas a descartar algumas das muitas possibilidades teóricas. Três estudos publicados no início deste ano, usando sei

Kepler observa dançarinas estelares no exame das Plêiades

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Tal como bailarinas cósmicas, as estrelas do enxame das Plêiades giram. Mas estas dançarinas celestes giram a velocidades diferentes. Os astrónomos há muito que querem saber o que determina as rotações destas estrelas. Esta imagem mostra o enxame estelar das Plêiades através dos olhos do WISE da NASA. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA Ao observar estas dançarinas estelares, o Telescópio Espacial Kepler da NASA, durante a sua missão K2, ajudou a recolher o mais completo catálogo de períodos de rotação de estrelas num enxame. Esta informação pode ajudar os astrónomos a ter uma visão sobre onde e como os planetas se formam em torno destas estrelas e como essas estrelas evoluem. Esperamos que, ao compararmos os nossos resultados com os de outros enxames, possamos aprender mais sobre a relação entre a massa de uma estrela, a sua idade e até mesmo sobre a história do seu sistema solar," afirma Luisa Rebull, investigadora no IPAC (Infrared Processing and Analysis Center) do Ca

O Sistema Kepler-444

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Os astrônomos descobriram um sistema solar antigo, formado pela estrela Kepler-444 e por 5 exoplanetas pequenos. O nome do sistema solar é Kepler-444, foi formado há 11,2 bilhões de anos, sendo o mais antigo sistema solar de exoplanetas de tamanho terrestre já descoberto, com exoplanetas com cerca de 2,5 vezes mais velhos que o planeta Terra. Os cientistas observaram as ondas de pressão da estrela Kepler-444, com isso, descobriram sua idade. Todos os 5 exoplanetas completam suas órbitas em torno da estrela Kepler-444 em menos de 10 dias. No sistema Kepler-444, temos um exoplaneta conhecido como Kepler-444b, um dos 5 exoplanetas, que orbita sua estrela, Kepler-444, esse exoplaneta é menor que a Terra, orbitando sua estrela, que é menor que o nosso sol. O Kepler usou a técnica de observar a estrela por um tempo para encontrar o exoplaneta quando ele transitar a estrela, e quando o Kepler-444b transitou a estrela, teve uma queda de brilho de ~0.00266% na estrela Kepler-444