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Mostrando postagens de novembro, 2017

O instrumento MUSE completa o mais profundo rastreio espectroscópico executado até hoje

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Dez artigos científicos exploram as profundezas por mapear do Campo Ultra Profundo Com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO no Chile, astrônomos efetuaram o rastreio espectroscópico mais profundo realizado até à hoje. Os pesquisadores focaram-se no Campo Ultra Profundo do Hubble, medindo distâncias e propriedades de 1600 galáxias muito fracas, incluindo 72 galáxias que nunca tinham sido detectadas antes, nem mesmo com o próprio Hubble.  Este conjunto de dados inovador deu já origem a dez artigos científicos, que estão sendo publicados num número especial da revista Astronomy & Astrophysics. Esta enorme quantidade de novos dados fornece aos astrônomos informações sobre a formação estelar no Universo primordial, permitindo o estudo dos movimentos e outras propriedades das galáxias primitivas — possível graças às capacidades espectroscópicas únicas do MUSE. A equipe do Rastreio MUSE HUDF, liderada por Roland Bacon da Universidade de Lyon (

M42: A grande nebulosa de Orion

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Poucos objetos astronômicos instigam mais a imaginação do que o berçário estelar localizado próximo de nós e conhecido como a Nebulosa de Orion. O gás brilhante da nebulosa rodeia estrelas jovens e quentes na borda de uma imensa nuvem molecular interestelar. Muitas das estruturas filamentares visíveis nessa imagem, são na verdade ondas de choque, frentes onde o material que está se movendo rapidamente, encontra com o gás se movendo mais lentamente. A Nebulosa de Orion se espalha por cerca de 40 anos-luz, e está localizada a cerca de 1500 anos-luz de distância da Terra no mesmo braço espiral da nossa galáxia, onde está localizado o Sol. A Grande Nebulosa em Orion, pode ser encontrada até mesmo a olho nu, um pouco abaixo e a esquerda das três marias, o conjunto de três estrelas alinhadas que consistem no Cinturão de Orion. A imagem acima foi feita em Outubro de 2017 e mostra duas horas de exposição da nebulosa em três cores. A complexa Nuvem da Nebulosa de Orion, completa, que inclui

Novo método para medir o tamanho das estrelas de neutrões

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As estrelas de neutrões são feitas de matéria ultradensa. O modo como esta matéria se comporta é um dos maiores mistérios da física nuclear moderna. Investigadores desenvolveram um novo método para medir o raio das estrelas de neutrões, o que os ajuda a entender o que acontece com a matéria dentro da estrela sob pressão extrema. Foi desenvolvido um novo método para medir o tamanho das estrelas de neutrões num estudo liderado por um grupo de investigação de astrofísica de alta-energia na Universidade de Turku, Finlândia. O método baseia-se na modelagem de como as explosões termonucleares que ocorrem nas camadas mais altas da estrela emitem raios-X. Ao comparar os raios-X emitidos pelas estrelas de neutrões com os modelos teóricos topo-de-gama de radiação, os cientistas foram capazes de colocar restrições no tamanho da fonte emissora. Esta nova análise sugere que o raio da estrela de neutrões deve ser cerca de 12,4 km. "As medições anteriores mostraram que o raio de u

Vida na Terra teria sido originada por um cometa?

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Cientistas da NASA fizeram uma descoberta impressionante que poderá ajudar a provar que a vida na Terra poderia ter sido "semeada" a partir do espaço. O cometa 45P/ Honda-Mrkos-Pajdusakova, batizado em homenagem a três astrônomos do Japão, da República Tcheca e da Eslováquia que o descobriram separadamente, é um velho amigo dos pesquisadores. Descoberto em 1948, o cometa tem sido observado cada vez que regressa à órbita da Terra, aproximadamente a cada cinco anos. Mas tudo mudou no fim de 2016 e início de 2017, quando os cientistas decidiram estudar a composição da atmosfera do cometa, analisando as impressões químicas na parte infravermelha do espectro, segundo o portal Phys.org.  As observações, recolhidas com ajuda do ISHELL, espectrógrafo de elevada resolução, instalado recentemente no telescópio de infravermelhos da NASA (Infrared Telescope Facility, IRTF, em inglês) no Havaí, mostraram o que ninguém tinha esperado ver. O cometa contém tão pouco monóxido de c

Nasa confirma visita de asteroide interestelar ao Sistema Solar

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Acontecimento, sem precedentes na história de observação da agência, levanta a hipótese sobre a intercomunicação entre mundos estelares diferentes A Nasa confirmou a presença do primeiro asteroide interstelar, vindo de outra galáxia, em nosso sistema solar. O asteroide de formato alongado e composição rochosa começou a ser observado na Via Láctea desde outubro pela agencia espacial.  Os cientistas da Nasa afirmam que este é caso sem precedentes na história de observação da agência. A presença dele levanta a hipótese sobre a intercomunicação entre mundos estelares diferentes. As informações sobre o asteroide visitante foram publicadas na revista científica Nature e no site da agência. O objeto ganhou o nome de Oumuamua, que quer dizer mensageiro em havaiano.  O asteroide tem 400 metros de comprimento. A forma do Oumuamua também chama atenção. Segundo a Nasa, é um formato incomum também não encontrado anteriormente em cerca de 750 mil asteroides e cometas observados agora no

O que acontecerá daqui 100 quintilhões de anos?

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Um vídeo criado pelo canal do YouTube Riddle explorou algumas possibilidades intrigantes do futuro da raça humana e do planeta Terra. O que acontecerá daqui, digamos, dez quintilhões de anos? Bastante coisa. Mas vamos por partes. Daqui 1.000 anos Daqui mil anos, devido a rápida evolução das línguas, nenhuma palavra que utilizamos atualmente existirá. As estrelas também terão se movido, então haverá uma visão diferente no céu (Gamma Cephei substituirá Polaris, por exemplo). Daqui 2.000 anos Em dois mil anos, as plataformas de gelo terão derretido completamente por conta do extremo aquecimento global de 8 graus Celsius. Os níveis do mar aumentarão em seis metros. Daqui 20.000 anos Se nós sobrevivermos a essa mudança climática, daqui vinte mil anos, a região de Chernobyl finalmente será segura de novo. Daqui 50.000 anos  As Cataratas do Niágara irão desaparecer. A erosão do Lago Erie se completará, e as quedas deixarão de existir. A Groenlândia estará liv

Nasa divulga imagens do pôr do sol em Marte

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Fotos foram feitas por sonda Curiosity e mostram diferenças do entardecer na Terra e no planeta vermelho. Um pôr do sol costuma ser bonito em qualquer lugar do mundo. Mas esse registro feito pela Nasa é realmente difícil de bater. Com a sonda Curiosity, a agência espacial americana conseguiu fazer imagens impressionantes desse fenômeno em Marte. A imagem mostra o sol se escondendo em uma área mais alta na superfície do planeta vermelho e foi descoberta pelo usuário da rede social Reddit, "Pluto_and_Charon". Um porta-voz da Nasa explicou ao site IFLScience que ela foi tirada no entardecer de Marte na direção oeste-noroeste. A qualidade da imagem não foi por acaso – a agência espacial confirma que ela foi planejada em detalhes. Algo interessante de notar na imagem é que o pôr do sol em Marte é o oposto ao da Terra. Por aqui, o céu durante o dia é azul e ao anoitecer fica vermelho, conforme a luz do sol vai passando pela atmosfera e reflete mais o final vermelho do

Estrelas estão sendo geradas em CHAMAELEON I

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Uma nuvem escura quando observada por telescópios ópticos, a região conhecida como Chamaeleon I, se revela como uma região muito ativa onde estrelas se formam, nessa bela imagem em infravermelho feito pelo Observatório Espacial Herschel da ESA. Localizada a somente 550 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Chamaeleon, essa é uma das áreas mais perto da Terra, onde as estrelas estão ganhando vida. Lançado em 2009, o Herschel observou o céu nos comprimentos de onda do infravermelho e no submilimétrico até 2013. Sensível ao calor que emana de pequenas frações da poeira fria misturada com as nuvens de gás onde as estrelas se formam, ele forneceu uma visão sem precedentes do material interestelar que permeia a Via Láctea.  O Herschel descobriu uma vasta e intrigante rede de estruturas filamentares, em todo o canto da galáxia, confirmando que os filamentos são elementos cruciais no processo de formação de estrelas. Depois que a rede filamentar nasce dos movimentos tur

Medidos os primeiros movimentos próprios de estrelas fora da VIA LÁCTEA

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Graças à combinação de dados do Telescópio Espacial Hubble e da missão Gaia, astrónomos da Universidade de Groninga conseguiram medir o movimento próprio de quinze estrelas da Galáxia Anã do Escultor, a primeira medição do género para uma galáxia pequena para lá da Via Láctea. Os resultados mostram uma preferência inesperada na direção do movimento, o que sugere que o modelo teórico padrão usado para descrever o movimento das estrelas e do halo de matéria escura noutras galáxias pode ser inválido. Os resultados foram publicados ontem na Nature Astronomy. Há muito que os astrónomos são capazes de medir o movimento das estrelas na nossa "linha de visão" (ou seja, o movimento na nossa direção ou para longe de nós) através do desvio para o vermelho, provocado pelo efeito Doppler. No entanto, a medição do movimento no plano do céu, chamado "movimento próprio", é muito mais difícil. Para detetar este movimento são necessárias múltiplas medições muito precisas da p

A mistriosa galáxia NGC 4625

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Os astrônomos observaram a NGC 4625 em diferentes comprimentos de onda na esperança de resolver esse mistério cósmico. As observações no ultravioleta forneceram uma primeira pista: na luz ultravioleta, o disco da galáxia parece 4 vezes maior do que na imagem mostrada aqui. Um indicativo de que existe um grande número de estrelas muito jovens e quentes, visíveis principalmente no ultravioleta, estrelas essas que estão se formando nas regiões externas da galáxia. Essas jovens estrelas tem cerca de 1 bilhão de anos de idade, cerca de 10 vezes mais jovens do que as estrelas que aparecem na luz visível nessa imagem. Num primeiro momento, os astrônomos assumiram que essa alta taxa de formação de estrelas era devido a interação com outra galáxia anã próxima, a NGC 4618.   Os astrônomos especulam que a NGC 4618 se encontrou com a NGC 4625 e nesse encontro, a NGC 4625 perdeu um de seus braços espirais. Em 2004, os astrônomos encontraram uma prova para isso, o gás nas regiões mais externas d

Asteroide de 5 km vai passar ‘raspando’ na Terra antes do Natal

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Objeto é conhecido como 3200 Phaeton e, em meados de dezembro, passará a 10 milhões de quilômetros do nosso planeta - relativamente perto, segundo as proporções científicas.  Uma rocha espacial de cerca de 5km de extensão passará "de raspão" na Terra, de acordo com as proporções espaciais. O asteroide 3200 Phaeton deve ficar a cerca de 10 milhões de quilômetros do nosso planeta em 16 de dezembro. A distância absoluta pode parecer grande, mas é 27 vezes mais perto od que a distância do nosso planeta para a Lua. A extensão do objeto é o equivalente a quase duas vezes o tamanho da avenida Paulista, no centro de São Paulo. Equivale também à distância do estádio Mané Garrincha ao Congresso Nacional, em Brasília (DF). Segundo a Nasa (agência espacial dos EUA), não há motivo para pânico, porém: é extremamente improvável que haja qualquer dano ao nosso planeta com a passagem do Phaeton. Ainda segundo a Nasa, a passagem do Phaeton permitirá observações bastante pr

Instrumento MUSE do VLT detecta gigantesca estrutura ao redor de QUASAR distante

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Esta Foto da Semana mostra uma enorme nuvem de gás em torno do quasar longínquo SDSS J102009.99+104002.7, obtida pelo instrumento MUSE (Multi Unit Spectroscopic Explorer) montado no Very Large Telescope do ESO (VLT) no Observatório do Paranal. Os quasares são centros luminosos de galáxias ativas, que se mantêm em atividade devido ao material que cai no seu buraco negro central supermassivo. Este quasar e a nuvem ao seu redor situam-se a um desvio para o vermelho maior que 3, o que significa que estão sendo observados apenas 2 bilhões de anos após o Big Bang.  A nuvem de gás (ou nebulosa) que rodeia o quasar é conhecida pelos astrônomos como uma Enorme Nebulosa Lyman-alfa. Este tipo de nebulosas são estruturas de gás massivas que se formaram no Universo primordial e podem ajudar os astrônomos a compreender melhor como é que o momento angular — que explica a rotação que se observa nas galáxias mais recentes — se criou no Universo.  Graças ao instrumento MUSE revolucionário, é ago

NGC7822: Estrelas e pilares de poeira em infravermelho

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Estrelas jovens estão limpando seus próprios berçários na NGC 7822. Dentro da nebulosa, bordas brilhantes e complexas esculturas de poeira dominam essa detalhada imagem feita na luz infravermelha pelo satélite Wide Field Infrared Survey Explorer da NASA, o WISE. A NGC 7822 localiza-se na borda de uma gigantesca nuvem molecular na constelação de Cepheus, um a brilhante região de formação de estrelas localizada a cerca de 3000 anos-luz de distância da Terra. A emissão atômica da luz pelo gás da nebulosa é gerada pela radiação energética de estrelas quentes, cujos ventos poderosos  e a luz também esculpem e erodem as formas mais densas de pilares. Estrelas ainda podem estar se formando dentro dos pilares, pelo colapso gravitacional, mas enquanto os pilares são erodidos, qualquer estrela em formação terá seu processo interrompido devido ao corte do seu reservatório de poeira e gás. O campo imageado acima se espalha por cerca de 40 anos-luz na distância estimada da NGC 7822.  Fonte: h

Velocista espacial: astrônomos descobrem planeta mais rápido de todos

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O telescópio espacial Kepler, que já ajudou a descobrir cerca de 2,3 mil exoplanetas durante sua missão em busca de planetas K2, tem sido fundamental para identificar o planeta que percorre sua órbita mais rápido de todos.  Um dia na Terra, ou seja, o tempo que leva para fazer a rotação completa, dura aproximadamente 24 horas, enquanto um ano é de 365 dias, durante os quais nosso planeta faz um giro completo ao redor do Sol.  Mas no planeta EPIC 246393474 b, as coisas são diferentes, pois lá, um ano dura apenas sete horas. Deste modo, este planeta também conhecido como C12_3474 b (segundo diferentes catálogos de estrelas), é o planeta mais rápido descoberto até hoje. Seu período orbital é de apenas 6,7 horas, de acordo com um relatório do Phys.org. Vale destacar que o recém-descoberto planeta recordista é na verdade muito grande, sendo três vezes maior do que a Terra e 5,3 vezes mais denso. Isso significa que o planeta tem um sólido corpo rochoso pesado com muito ferro, cujo te

Lava ou não, o exoplaneta 55 CANCRI E tem provavelmente uma atmosfera

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Impressão de artista da superterra 55 Cancri e e da sua estrela hospedeira. O exoplaneta tem provavelmente uma atmosfera mais espessa que a da Terra mas com ingredientes parecidos.  Crédito: NASA/JPL-Caltech Com o dobro do tamanho da Terra, pensa-se que a superterra 55 Cancri e tenha fluxos de lava à superfície. O planeta está tão perto da sua estrela, que o mesmo lado está sempre orientado para a estrela, de modo que tem um lado permanentemente diurno e um lado permanentemente noturno. Com base num estudo de 2016 usando dados do Telescópio Espacial Spitzer da NASA, os cientistas especularam que a lava flui livremente em lagos no lado iluminado e torna-se dura na face em escuridão perpétua. A lava na face diurna refletiria a radiação da estrela, contribuindo para a temperatura geral observada do planeta. Agora, uma análise mais profunda dos mesmos dados do Spitzer descobriu que este planeta provavelmente tem uma atmosfera cujos ingredientes podem ser semelhantes aos da atmo

Primeira mensagem enviada ao espaço em busca de vida extraterrestre

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Mensagens a Extraterrestres Inteligentes Somos os únicos habitantes do universo? Ou em algum canto do espaço infinito existem outras civilizações, inclusive mais avançadas do que a nossa? Essa é uma das perguntas feitas pelo METI (sigla em inglês para Mensagens a Extraterrestres Inteligentes, organização com sede nos Estados Unidos), que busca respostas enviando mensagens a outros planetas localizados nas chamadas "zonas habitáveis" do espaço - regiões onde a temperatura é adequada para a existência de água e de outros elementos necessários à manutenção da vida, fatores em geral possibilitados por uma distância específica da estrela mais próxima. A organização enviou sua primeira mensagem em outubro em direção à estrela GJ 273, também conhecida como Estrela de Luyten, que fica a 12 anos-luz do nosso planeta. Em março, astrônomos descobriram dois planetas orbitando ao redor dessa anã vermelha - como são chamadas estrelas com luz mais fraca, portanto mai

Cientistas não sabem por que tanta antimatéria está nos atingindo

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Cientistas estão tentando descobrir por que tantas partículas de antimatéria estão atingindo a Terra. Uma equipe de pesquisadores internacionais analisou recentemente resultados do Observatório Cherenkov de Raios Gama (HAWC), no México, para testar a hipótese de que o excesso de antimatéria poderia estar vindo dos pulsares, estrelas de nêutrons que canalizam as partículas carregadas para um feixe com seus campos magnéticos super fortes. Já sabemos que elas nos atingem e até já temos uma teoria do porquê – os astrônomos acreditam que elas chegam até nós vindos dos pulsares. A questão é que há mais dessas partículas nos atingindo do que deveriam – em 2008, uma sondagem na órbita da Terra descobriu que mais dessas partículas de alta energia estão nos atingindo do que esperávamos. Estes “anti-elétrons” são chamados de pósitrons e o novo estudo nos dá algumas respostas sobre eles – embora não sejam exatamente aquelas que os cientistas estavam esperando. Os raios cósmicos são par

Fluxos que aparecem na superfície de Marte podem ser apenas de areia, e não de água, como se pensava

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Estudo fez nova análise de dados que antes alimentaram a ideia de que poderia haver líquido escorrendo de encostas no Planeta Vermelho durante as épocas mais quentes. Uma nova interpretação de dados obtidos em 2011 pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) concluiu que o que inicialmente foi considerado como sendo "rios" em Marte pode ser, na realidade, correntes de ar carregadas de areia, informou a Nasa, a agência espacial americana. "As marcas escuras em Marte, anteriormente consideradas como uma prova de correntes de água na superfície do planeta, foram interpretadas por uma nova pesquisa como fluxos granulares, nos quais grãos de areia e pó caem ladeira abaixo, criando leitos escuros", afirmou nesta segunda-feira a Nasa. As conclusões dessa nova análise, que foi publicada nesta segunda (20) pela revista "Nature Geoscience", descartam, além disso, a presença suficiente de líquido em Marte. "Considerávamos esses fluxos como corrent