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Mostrando postagens de abril 25, 2017

Astrônomos preveem explosão que mudará o céu em 2022

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Os dados mostram que o binário já está parecido com um amendoim, prestes a se fundir, o que deverá gerar uma explosão espetacular. [Imagem: Larry Molnar/Calvin College] Previsão astronômica Embora a previsão de fenômenos astronômicos - os eclipses, por exemplo - tenha uma história milenar, não é comum ouvir falar de previsões de eventos cósmicos não repetitivos. Assim, não deixa de ser corajosa a alegação feita por uma equipe coordenada por Larry Molnar (Universidade Calvin), Karen Kinemuchi (Observatório Apache) e Henry Kobulnicky (Universidade de Wyoming).  Eles estão prevendo que, em 2022, ocorrerá uma explosão que deverá mudar o céu noturno por várias semanas. Segundo eles, o que será essencialmente o nascimento de uma nova estrela, poderá ser visto a olho nu. "É uma chance de uma em um milhão de você poder prever uma explosão. É algo que nunca foi feito antes," disse Molnar. A previsão é que um sistema binário - duas estrelas orbitando uma à outra - irá se

Missões da NASA sugerem nova imagem da heliosfera, o campo magnético em volta de nosso sol

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Novos dados da missão Cassini, combinados com medições das duas sondas espaciais Voyager e do programa IBEX (Interstellar Boundary Explorer), todos da NASA, sugerem que nosso sol e planetas estão rodeados por um sistema gigante e arredondado de campo magnético. Isso põe em questão a visão alternativa que possuíamos dos campos magnéticos solares – uma estrutura tipo um comenta, que se arrastaria atrás do sol na forma de uma cauda longa. Vento solar O sol libera um fluxo constante de material magnético – chamado de vento solar – que preenche o sistema solar interno, ultrapassando a órbita de Netuno. Este vento solar cria uma bolha, de cerca de 37 bilhões de quilômetros de diâmetro, chamada de heliosfera. Nosso sistema solar inteiro, incluindo a heliosfera, se move através do espaço interestelar. A imagem predominante que tínhamos da heliosfera era de uma estrutura cometada, com uma cabeça arredondada e uma cauda estendida. Agora, novos dados que cobrem um ciclo completo de 11

Mistério de como buracos negros colidem e se fundem começa a ser desvendado

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Uma ilustração de dois buracos negros supermassivos proximos à fusão, com os jatos do gás sobreaquecido que é emitido de suas bordas.  Mark Garlick / Getty Images    No ano passado, cientistas anunciaram que finalmente haviam observado ondas gravitacionais, as esquivas e muito procuradas ondulações no tecido do espaço-tempo que foram propostas pela primeira vez por Albert Einstein. As ondas detectadas por eles vieram de um evento catastrófico – a colisão de dois buracos negros localizados a cerca de 1,3 bilhões de anos-luz de distância da Terra – e a energia liberada ondulou através do universo, assim como ondulações em uma lagoa.   A detecção feita no espaço atualizado do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (Advanced LIGO), juntamente com duas descobertas de ondas gravitacionais subsequentes, confirmou uma previsão importante da teoria geral da relatividade de Einstein de 1915. A data também marcou o início de uma nova era na física, permitindo aos

Alimentando uma estrela bebé com um "HAMBURGER" de poeira

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Jato e disco no sistema protoestelar HH 212: (a) Uma composição do jato em diferentes moléculas, produzido pela combinação de imagens do VLT (McCaughrean et al. 2002) e do ALMA (Lee et al. 2015). A imagem alaranjada do centro mostra o invólucro de poeira + disco em comprimentos de onda submilimétricos obtidos com o ALMA a uma resolução de 200 UA. (b) Uma ampliação do centro do disco de poeira a uma resolução de 8 UA. O asterisco marca a possível posição da protoestrela central. É visível uma banda escura no equador, fazendo com que o disco apareça como um "hamburger". Uma escala do tamanho do Sistema Solar é vista, para efeitos de comparação, no canto inferior direito da imagem. (c) Um modelo de disco de acreção que reproduz a emissão de poeira observada no disco. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/Lee et al. Uma equipe internacional de investigação, liderada por Chin-Fei Lee do ASIAA (Academia Sinica Institute of Astronomy and Astrophysics, em Taiwan), obteve uma nova

O mistério brilhante de raio X de Andrómeda resolvido pelo NuSTAR

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O Nuclear Spectroscope Telescope Array da NASA, ou NuSTAR, identificou um candidato apulsar em Andrómeda - a galáxia mais próxima à Via Láctea. Este pulsar provavelmente é mais brilhante em altas energias do que a totalidade da população de buracos negros da galáxia de Andrómeda. Créditos: NASA / JPL-Caltech / GSFC / JHU O vizinho próximo da Via Láctea, Andrómeda , apresenta uma fonte dominante de emissão de raios-X de alta energia, mas sua identidade era misteriosa até agora. Como relatado em um novo estudo, a missão NuSTAR da NASA (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) localizou um objeto responsável por essa radiação de alta energia. O objeto, chamado Swift J0042.6 + 4112, é um pulsar possível, o remanescente denso de uma estrela morta que é altamente magnetizada e girando, dizem os pesquisadores. Esta interpretação é baseada em sua emissão em raios X de alta energia, que NuSTAR é excepcionalmente capaz de medir. O espectro do objeto é muito semelhante aos pulsares conh