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Mostrando postagens de maio 12, 2017

Galáxias em fusão têm buracos negros envoltos

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Esta ilustração compara o crescimento de buracos negros supermassivos em dois tipos diferentes de galáxias. Um buraco negro supermassivo em crescimento, numa galáxia normal, teria gás e poeira numa estrutura em forma de donut em seu redor (esquerda). Numa galáxia em fusão, uma esfera de material obscurece o buraco negro (direita). Crédito: NAOJ Os buracos negros têm uma má reputação na cultura popular pois engolem tudo o que conseguem apanhar. Na realidade, as estrelas, gases e poeiras podem orbitar os buracos negros durante longos períodos de tempo, até que uma grande perturbação empurra esse material. A fusão entre duas galáxias é uma dessas perturbações. À medida que as galáxias se combinam e os seus buracos negros centrais se aproximam, o gás e a poeira nas proximidades são empurrados para os seus respetivos buracos negros. É libertada uma quantidade enorme de radiação altamente energética à medida que o material espirala rapidamente em direção ao buraco negro faminto, q

Sonda New Horizons se aproxima de misterioso objeto vermelho

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A sonda New Horizons da NASA está neste momento acelerando em direção a um objeto misterioso chamado MU69, no Cinturão de Kuiper. Observações recentes do objeto distante indicam uma superfície avermelhada, talvez até mais vermelha que os borrões localizados em Plutão. Este pequeno KBO (Kuiper Belt object) mede entre 30 a 45 km de diâmetro e está a 2,6 bilhões de km de Plutão. Quando New Horizons chegar lá em janeiro de 2019, a sonda estará 43,3 vezes mais distante do Sol do que a Terra está distante do Sol. A sonda se aproximará mais deste objeto do que Plutão quando fez a histórica passagem pelo planeta em 15 de julho de 2015. Comparação de tamanhos de MU69. (Imagem: New Horizons / NASA) A cor avermelhada de MU69, assim como as manchas de Plutão e da sua lua Charon, sugere a presença de tolina, uma classe de moléculas que é formada através da irradiação ultravioleta de componentes simples como o metano e etano. Tonlina não se forma naturalmente na Terra, mas é abundant

Uum incrível retrato da nebulosa do Caranguejo

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Animação da composição da nova imagem da Nebulosa do Caranguejo, obtida através da combinação de dados de cinco telescópios que abrangem quase todo o espectro eletromagnético: o VLA, o Telescópio Espacial Spitzer, o Telescópio Espacial Hubble, o Observatório XMM-Newton e o Observatórios de raios-X Chandra. Crédito: NASA, ESA, NRAO/AUI/NSF e G. Dubner (Universidade de Buenos Aires) Astrónomos produziram uma imagem altamente detalhada da Nebulosa do Caranguejo, combinando dados de telescópios que abrangem quase toda a amplitude do espectro eletromagnético, desde ondas de rádio vistas pelo VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) até ao poderoso brilho de raios-X visto pelo Observatório Chandra. E, entre essa gama de comprimentos de onda, a nítida visão ótica do Telescópio Espacial Hubble e a perspetiva infravermelha do Telescópio Espacial Spitzer. A Nebulosa do Caranguejo, o resultado de uma brilhante explosão de supernova vista pelos chineses e outros astrónomos no ano 1054, e

Harmonias planetárias salvaram TRAPPIST-1 da destruição

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O sistema TRAPPIST-1 , descoberto em fevereiro deste ano, causou um furor na comunidade científica por uma boa razão: três de seus sete planetas do tamanho da Terra estão na zona habitável de sua estrela, o que significa que podem abrigar condições adequadas para a vida. Mas um dos enigmas principais da pesquisa original que descreveu o sistema era que ele parece instável.   Se você simula o sistema, os planetas começam a colidir uns com os outros em menos de um milhão de anos”, explica Dan Tamayo, pós-doutorando no Centro de Ciências Planetárias da Universidade de Toronto em Scarborough, no Canadá. “Isso pode parecer um longo tempo, mas é apenas um piscar de olhos astronômico. Seria muita sorte nós termos descoberto TRAPPIST-1 antes que ele se destruísse, então deve haver uma razão pela qual ele permanece estável”. Estabilidade e harmonia Tamayo e seus colegas parecem ter encontrado essa razão. Em uma pesquisa publicada na revista Astrophysical Journal Letters, os cientistas

Ondas gravitacionais podem revelar novas dimensões

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Dimensões escondidas podem causar ondulações através da realidade ao modificar ondas gravitacionais – e detectar tais assinaturas de dimensões extras pode ajudar os físicos a resolver alguns dos maiores mistérios do universo. Os físicos há muito se perguntam por que a gravidade é tão fraca em comparação com as outras forças fundamentais. Isso pode ser porque uma parte dela estaria escapando em dimensões extras além das três dimensões espaciais que experimentamos. Algumas teorias que procuram explicar como a gravidade e os efeitos quânticos se mesclam, incluindo a teoria das cordas, requerem dimensões extras, muitas vezes com a gravidade se propagando através delas. Encontrar evidências de tais dimensões poderia, portanto, ajudar a caracterizar a gravidade, ou encontrar uma maneira de unir a gravidade e a mecânica quântica – ou, também, sugerir uma explicação de por que a expansão do universo está se acelerando. Mas a detecção de dimensões extras é um grande desafio. Caso al