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Mostrando postagens de maio 29, 2017

As cores da galáxia, pelos olhos de um telescópio espacial

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Fontes de radiação Esta obra de arte colorida, aparentemente abstrata, é na realidade um mapa da nossa galáxia, descrevendo todos os objetos celestes que foram detectados pelo  telescópio espacial XMM-Newton , entre agosto 2001 e dezembro 2014. Em órbita em torno da Terra desde 1999, o XMM-Newton estuda fenômenos de alta energia no  Universo , como buracos negros, estrelas de nêutrons, pulsares e ventos estelares. Contudo, mesmo quando se desloca entre alvos específicos, o telescópio espacial coleta dados científicos. O mapa mostra as 30.000 fontes capturadas durante 2.114 desses varrimentos - por "fontes", entenda-se os corpos celestes ou formações de corpos celestes que emitem radiação nos diversos comprimentos de onda captados pelos instrumentos do telescópio. Devido à sobreposição de trajetórias de varrimento, algumas fontes foram observadas até 15 vezes, e 4.924 fontes foram observadas duas vezes ou mais. Depois de corrigir as sobreposições entre varrimentos

Astrônomos descobrem fonte principal de antimatéria na galáxia

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Toda a antimatéria da galáxia, cujos vestígios de decomposição são constantemente registrados pelos telescópios da NASA, pode surgir como resultado das explosões de supernovas que ocorrem após fusões de anãs brancas, diz um artigo na revista Nature Astronomy. Essas observações nos permitiram revelar os enigmas da parte mais desconhecida da Via Láctea, onde habitam as estrelas mais antigas. Quando os pares de anãs brancas se aproximam demais, a estrela maior "arranca" parte da matéria da sua companheira menor, se tornando um bomba termonuclear, cuja explosão gera quase toda a antimatéria da galáxia",  explica  Roland Crocker da Universidade Nacional da Austrália, em Camberra. Quando os astrônomos soviéticos e norte-americanos lançaram os primeiros telescópios espaciais para a órbita da Terra, as observações da galáxia através de raios X e raios gama revelaram uma grande surpresa. Eles descobriram que a parte central da Via láctea produzia uma grande quantidade

Sonda Juno mostra um Júpiter totalmente diferente

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Por que um polo de Júpiter é tão diferente do outro é um enigma que os pesquisadores ainda tentam solucionar.[Imagem: NASA/JPL-CALTECH/SWRI/MSSS/BETSY ASHER HALL/GERVAS] Um Júpiter totalmente novo As observações iniciais de Júpiter feitas pela sonda espacial Juno são "de tirar o fôlego", anunciaram os cientistas da Nasa no primeiro comunicado sobre os resultados iniciais da missão. E o que mais os deixou perplexos até agora foram as gigantescas "tempestades" registradas nos polos do planeta. "Pense em um monte de furacões, cada um do tamanho da Terra, todos tão espremidos uns aos outros que chegam a se tocar," exemplificou Mike Janssen. "Até mesmo entre os pesquisadores mais experientes, essas imagens de nuvens imensas rodopiando têm impressionado muito." A  sonda Juno chegou a Júpiter  em 4 de julho do ano passado. Desde então, ela tem se aproximado do planeta gasoso a cada 53 dias. Segundo a equipe da NASA, a sonda está mostran