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Mostrando postagens de junho 16, 2017

Equipe da NEW HORIZONS examina novos dados do próximo alvo da SONDA

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Paul Maley e Ted Blank, ambos da IOTA (International Occultation Timing Association), observam a ocultação do objeto da Cintura de Kuiper, 2014 MU69, na madrugada de dia 3 de junho de 2017, a partir do deserto de Karoo perto de Vosburg, África do Sul. O campo de visão do alvo - que continha tanto Plutão como MU69 - encontra-se na porção da Via Láctea vista aqui, na direção da constelação de Sagitário. Eles posicionaram o telescópio próximo de um pequena igreja, protegendo-o dos ventos que podiam surgir durante essa fria noite de inverno. A sonda New Horizons da NASA vai passar por MU69 no dia de 1 de janeiro de 2019.  Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI/Henry Throop Foi a campanha de observação de uma ocultação estelar mais tecnicamente desafiadora e complexa já tentada: pelo menos 54 equipes, com dúzias de telescópios espalhados por dois continentes, posicionados para capturar um vislumbre raro e de dois segundos de um pequeno e distante objeto da cintura de Kuiper a passar em frente de

Nosso Sol pode ter nascido com um gêmeo mau: a estrela Nêmesis

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Um novo paradigma sobre como as estrelas são formadas fortaleceu a hipótese de que a maioria delas – se não todas – nascem em pares ou “ninhadas”, com ao menos um irmão. Nossa própria estrela central, rainha do Sistema Solar, provavelmente não é uma exceção: alguns astrônomos suspeitam de que o irmão distante do Sol possa ser o seu gêmeo mau, responsável, segundo eles, pela morte dos dinossauros. Depois de analisar os dados de uma pesquisa via ondas de rádio, realizada em uma nuvem de poeira na constelação de Perseus, dois pesquisadores da UC Berkeley e do Observatório Astrofísico de Harvard-Smithsonian concluíram quem todas as estrelas semelhantes ao Sol nasceram acompanhadas. “Conduzimos séries de modelos estatísticos para verificar se há explicação para as populações parentais de jovens estrelas, singulares e binárias, dentre todas as separações que ocorreram na Nuvem Molecular de Perseu. O único modelo que poderia reproduzir esses dados foi aquele no qual todas as estrelas

Esta missão espacial da Nasa nunca foi realizada antes

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Quase 50 anos depois que a astrofísica britânica Jocelyn Bell descobriu a existência de estrelas de nêutrons de rotação rápida, a NASA lançará a primeira missão mundial dedicada ao estudo desses objetos incomuns. A agência também usará a mesma plataforma para realizar a primeira demonstração mundial de navegação por raios-X no espaço. A NASA planeja lançar o Neutron Star Inside Composition Explorer, ou NICER, a bordo do SpaceX CRS-11, uma missão de reabastecimento de carga para a Estação Espacial Internacional a ser lançada a bordo de um foguete Falcon 9. Cerca de uma semana após a sua instalação como uma carga útil anexada externa, essa pesquisa única começará a observar as estrelas de nêutrons, os objetos mais densos do universo. A missão se concentrará especialmente em pulsares – aquelas estrelas de nêutrons que parecem piscar e desligar porque a sua rotação varre os feixes de radiação, como um farol cósmico. “O momento deste lançamento é apropriado”, explica Keith Gendre

JÚPITER é provavelmente o PLANETA mais antigo do sistema solar

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Júpiter não só é o maior planeta do Sistema Solar, como é também o mais antigo.  Crédito: NASA Ao estudar isótopos de tungsténio e molibdénio em meteoritos ferrosos, a equipa constituída por cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, no estado norte-americano da Califórnia, e do Instituto de Planetologia da Universidade de Monastério, Alemanha, descobriu que os meteoritos são compostos por dois reservatórios nebulosos, geneticamente distintos, que coexistiram, mas permaneceram separados entre 1 e 3-4 milhões de anos após a formação do Sistema Solar.  O mecanismo mais plausível para esta separação eficiente é a formação de Júpiter, abrindo um intervalo no disco de acreção e impedindo a troca de material entre os dois reservatórios," comenta Thomas Kruijer, autor principal do artigo publicado na edição de 12 de junho da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Anteriormente da Universidade de Monastério, Kruijer está agora no laboratório norte-amer