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Mostrando postagens de setembro 13, 2017

Mundo infernal com céu de titânio

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O VLT do ESO faz a primeira detecção de óxido de titânio num exoplaneta Astrônomos usaram o Very Large Telescope do ESO para detectar pela primeira vez óxido de titânio na atmosfera de um exoplaneta. Esta descoberta feita em torno do planeta do tipo Júpiter quente chamado WASP-19b fez uso do poder do instrumento FORS2, tendo-nos fornecido informações únicas sobre a composição química e a estrutura de temperatura e pressão na atmosfera deste mundo quente e incomum. Os resultados foram publicados hoje na revista Nature.  Uma equipe de astrônomos liderada por Elyar Sedaghati, um bolsista do ESO recentemente graduado pela TU Berlim, examinou a atmosfera do exoplaneta WASP-19b com o maior detalhe conseguido até hoje. Este planeta notável tem aproximadamente a mesma massa de Júpiter, mas encontra-se tão perto da sua estrela hospedeira que completa uma órbita em apenas 19 horas. Estima-se que a sua atmosfera tenha uma temperatura de cerca de 2000 graus Celsius. Quando WASP-19b p

Finalmente descobrimos porque as galáxias em todo o universo têm essa forma esquisita

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Em 1926, o célebre astrônomo Edwin Hubble desenvolveu seu diagrama de classificação morfológica das galáxias. Este método as dividiu em três grupos básicos – elíptica, espiral e lenticular – com base em seus formatos. Desde então, os astrônomos dedicaram tempo e esforço consideráveis ​​na tentativa de determinar como as galáxias evoluíram ao longo de bilhões de anos, até se tornarem o que são. Uma das teorias mais amplamente aceitas é a de que as galáxias se modificaram por fusão, onde pequenas nuvens de estrelas – ligadas pela gravidade mútua – se juntaram, alterando o tamanho e a forma de uma galáxia ao longo do tempo. No entanto, um novo estudo conduzido por uma equipe internacional de pesquisadores revelou que as galáxias poderiam realmente ter assumido o formato moderno através da formação de novas estrelas no interior de seus centros. Pesquisa e procedimentos O estudo, intitulado “Rotating Starburst Cores in Massive Galaxies at z = 2.5”, foi publicado recentemente na As

Saturno em Azul e Dourado

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Porque é Saturno parcialmente azul? A  imagem em destaque  é uma aproximação do que um  humano  contemplaria pairando perto do "Senhor dos Anéis". A  imagem  foi captada em março de 2006 pela  sonda robótica Cassini , atualmente em órbita de  Saturno . Aqui, os  majestosos anéis de Saturno  aparecem diretamente e apenas como uma fina linha vertical. Os anéis mostram a sua complexa estrutura nas sombras escuras que criam à esquerda da imagem.  Encélado , a lua "fonte" de Saturno, com apenas 500 km de diâmetro, pode ser vista como o pequeno círculo no plano dos anéis. O hemisfério norte de  Saturno pode aparecer parcialmente  azul pela mesma razão que os  céus da Terra podem aparecer azuis  - moléculas nas porções limpas de ambas as atmosferas dos planetas são mais eficientes a espalhar a luz azul do que a luz vermelha. No entanto, ao olhar profundamente para as  nuvens de Saturno , a tonalidade natural e dourada das nuvens de Saturno torna-se dominante. Não se

Ciência “Faça Você Mesmo” — será que Proxima c está escondido neste gráfico?

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Esta Foto da Semana diferente mostra os dados mais recentes coletados pelo HARPS ( High Accuracy Radial velocity Planet Searcher ), o caçador de exoplanetas do ESO, durante a campanha Pontos Vermelhos, que está em curso. Esta campanha foca-se na busca de planetas do tipo terrestre em torno das três estrelas anãs vermelhas mais próximas de nós: Proxima Centauri, Estrela de Barnard e Ross 154.  A campanha foi lançada em junho deste ano , na sequência da  descoberta  de Proxima b, que se encontra em órbita da nossa vizinha estelar mais próxima, Proxima Centauri. A campanha Pontos Vermelhos foi concebida como uma experiência científica aberta, o que significa que o público tem acesso aos dados e pode inclusivamente contribuir com observações. Consegue ver um novo exoplaneta neste gráfico? Ao seguir cuidadosamente o movimento de uma estrela ao longo do tempo, gráficos como este podem revelar as assinaturas de exoplanetas. Tal como uma estrela atrai gravitacionalmente um planeta qu

Depois da CASSINI: Ponderando o legado da missão a SATURNO

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À medida que a sonda Cassini aproxima-se do final de uma grande viagem rica em feitos científicos e técnicos, já está a ter uma influência poderosa na exploração futura. Ao revelar que a lua de Saturno, Encélado, tem muitos dos ingredientes necessários para a vida, a missão criou os alicerces para a exploração de "mundos oceânicos" e tem cativado a ciência planetária ao longo da última década. "A Cassini transformou o nosso pensamento de muitas maneiras, especialmente em relação a lugares surpreendentes no Sistema Solar onde a vida pode, potencialmente, existir," afirma Thomas Zurbuchen, administrador associado do Diretorado de Missões Científicas da NASA na sede da agência em Washington. "Parabéns a toda a equipa da Cassini!" Para a frente, para Europa A lua de Júpiter, Europa, tem sido um dos principais objetivos da exploração futura desde que a missão Galileo da NASA, no final da década de 1990, encontrou fortes evidências de um oceano glob

Formação estelar na galáxia NGC 5398

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Essa imagem mostra a NGC 5398, uma galáxia espiral barrada, localizada a aproximadamente 55 milhões de anos-luz de distância da Terra.  A galáxia é famosa por contem uma região HII especialmente extensa, uma grande nuvem composta de hidrogênio ionizado, ou HII, pronuncia-se H-dois, o H sendo o símbolo do hidrogênio e o II indicando que os átomos estão perdendo um elétron e se tornando ionizados. A nuvem da NGC 5398 é denominada de Tol 89 e pode ser vista na parte inferior esquerda terminal da barra central de estrelas da galáxia, uma estrutura que cortao núcleo galáctico e afunila o material para o centro para manter a formação de estrelas ativa ali. A Tol 89 é a o único complexo massivo de formação de estrelas grande da galáxia, com uma extensão de aproximadamente entre 4000 e 5000 anos-luz. Esse complexo contém no mínimo sete aglomerados de estrelas jovens e massivos. Os dois aglomerados mais brilhantes dentro da Tol 89, que os astrônomos simplesmente chamam de A e B parecem es