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Mostrando postagens de novembro 21, 2017

Cientistas não sabem por que tanta antimatéria está nos atingindo

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Cientistas estão tentando descobrir por que tantas partículas de antimatéria estão atingindo a Terra. Uma equipe de pesquisadores internacionais analisou recentemente resultados do Observatório Cherenkov de Raios Gama (HAWC), no México, para testar a hipótese de que o excesso de antimatéria poderia estar vindo dos pulsares, estrelas de nêutrons que canalizam as partículas carregadas para um feixe com seus campos magnéticos super fortes. Já sabemos que elas nos atingem e até já temos uma teoria do porquê – os astrônomos acreditam que elas chegam até nós vindos dos pulsares. A questão é que há mais dessas partículas nos atingindo do que deveriam – em 2008, uma sondagem na órbita da Terra descobriu que mais dessas partículas de alta energia estão nos atingindo do que esperávamos. Estes “anti-elétrons” são chamados de pósitrons e o novo estudo nos dá algumas respostas sobre eles – embora não sejam exatamente aquelas que os cientistas estavam esperando. Os raios cósmicos são par

Fluxos que aparecem na superfície de Marte podem ser apenas de areia, e não de água, como se pensava

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Estudo fez nova análise de dados que antes alimentaram a ideia de que poderia haver líquido escorrendo de encostas no Planeta Vermelho durante as épocas mais quentes. Uma nova interpretação de dados obtidos em 2011 pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) concluiu que o que inicialmente foi considerado como sendo "rios" em Marte pode ser, na realidade, correntes de ar carregadas de areia, informou a Nasa, a agência espacial americana. "As marcas escuras em Marte, anteriormente consideradas como uma prova de correntes de água na superfície do planeta, foram interpretadas por uma nova pesquisa como fluxos granulares, nos quais grãos de areia e pó caem ladeira abaixo, criando leitos escuros", afirmou nesta segunda-feira a Nasa. As conclusões dessa nova análise, que foi publicada nesta segunda (20) pela revista "Nature Geoscience", descartam, além disso, a presença suficiente de líquido em Marte. "Considerávamos esses fluxos como corrent

Observações do ESO mostram que o primeiro asteroide interestelar é diferente de todos os observados até hoje

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VLT revela objeto escuro, vermelho e extremamente alongado Astrônomos estudaram pela primeira vez um asteroide que entrou no Sistema Solar vindo do espaço interestelar. Observações feitas com o Very Large Telescope do ESO no Chile e em outros observatórios do mundo mostram que este objeto único viajava no espaço há milhões de anos antes do seu encontro casual com o nosso Sistema Solar. O objeto parece ser vermelho escuro e extremamente alongado, metálico ou rochoso, nada parecido com o que encontramos normalmente no Sistema Solar. Estes novos resultados serão publicados na revista Nature em 20 de novembro de 2017. Em 19 de outubro de 2017, o telescópio Pan-STARRS no Hawai capturou um fraco ponto de luz deslocando-se no céu. Inicialmente parecia ser um pequeno asteroide rápido comum, no entanto observações adicionais nos dias seguintes permitiram calcular a sua órbita de modo bastante preciso, o que revelou, sem sombra de dúvidas, que se tratava de um objeto que não vinha do i