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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Vida em outra parte do sistema solar? Estudo indica que pode ser aqui

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Pesquisadores europeus afirmaram que a lua Enceladus, satélite de Saturno, pode apresentar as condições ideais para abrigar microrganismos unicelulares conhecidos como arqueias, um tipo de vida encontrado em alguns dos locais mais extremos da Terra.  Em um experimento de laboratório, uma arqueia produtora de metano chamada Methanothermococcus okinawensis prosperou em condições que imitam as de Enceladus. A teoria Na Terra, este tipo de organismo vive em temperaturas muito quentes próximo a fontes hidrotermais em águas profundas, convertendo dióxido de carbono e hidrogênio em metano.  Traços de metano foram previamente detectados em um vapor que emana de rachaduras na superfície de Enceladus.  Os cientistas acreditam que esse metano detectado na lua de Saturno poderia, em princípio, ser produzido por seres vivos.  Eles também calcularam que hidrogênio suficiente para suportar esses micróbios poderia ser produzido por processos geoquímicos no núcleo rochoso de Enceladus. Enc

Esqueça a ficção científica: isso é o que você enxergaria ao viajar NA VELOCIDADE DA LUZ

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O alongamento das estrelas conforme uma nave espacial chega à velocidade da luz é uma das imagens mais icônicas do cinema de ficção científica. Mas, conforme revelou um grupo de estudantes de física da Universidade de Leicester, na Inglaterra, essa situação seria bem diferente na vida real. Em vez das faixas de luz, e assumindo que uma nave pudesse viajar quase à velocidade da luz, a tripulação iria ver uma esfera gigante e difusa à distância. E isso é só o começo.  Para seu estudo, os alunos partiram do princípio de que a Millennium Falcon (sim, esta foi a expressão utilizada no estudo) está viajando a 99,99995% da velocidade da luz (valor “c”), saindo da Terra em direção ao sol (a uma distância de 1 UA). Obviamente, em consonância com as leis estabelecidas por Albert Einstein, e ao contrário de algumas interpretações de sci-fi de viagens espaciais mais rápidas do que a luz, os alunos não poderiam assumir um valor maior do que c. A equipe que consistia de Riley Connors, Ka

Por que exploração e pesquisas espaciais são importantes para a humanidade?

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Se você é ligado em ciências e tecnologia e acompanha todas as missões espaciais que são realizadas tanto pela NASA quanto por parte de iniciativa privada, pode ser que você já tenha feito um questionamento clássico: afinal, para que serve ficar mandando equipamentos e pessoas para o espaço? Essas empreitadas gastam milhões e milhões de dólares para enviar pessoas onde já estiveram para estudar repetidamente a Lua ou Marte, por exemplo, onde já cansamos de estar seja em presença física ou com os mais diversos equipamentos coletores de dados. Você pode até falar: "o dinheiro gasto com isso poderia ser melhor aplicado, inclusive para matar a fome de pessoas carentes em muitos lugares do mundo". Se por acaso você já se questionou sobre isso – incluindo a parte da cura para a fome –, saiba que você não é o único e parabéns, isso demonstra que você se preocupa com as pessoas necessitadas. Porém, não é bem assim que as coisas funcionam: existem motivos muito important

Chegada de primeiros humanos a Marte acontecerá nos próximos 20 anos

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Astronauta acredita que humanos poderão chegar a Marte em 2030 Tim Peake, o primeiro astronauta britânico a chegar à Estação Espacial Internacional, acha que os primeiros humanos vão chegar a Marte nos próximos 20 anos devido, em grande parte, ao trabalho desenvolvido pelas agências aeronáuticas SpaceX e Blue Origin. “Humanos em Marte. Penso que será no final de 2030. É para isso que as agências governamentais e o Grupo de Exploração Espacial Internacional estão a trabalhar”, referiu Peake ao Mirror. O astronauta considera ainda que algumas iniciativas podem adiantar esta previsão. “Temos visto as ambições de pessoas como o Elon Musk, há várias empresas que também têm a ambição de enviar pessoas para Marte. Penso que acabaremos a trabalhar de muito perto com estas empresas em parcerias público-privadas quando eventualmente formos para Marte”, sublinhou. Fonte:   http://www.sapo.pt

SDO DA NASA REVELA COMO UMA JAULA MAGNÉTICA NO SOL PÁRA UMA ERUPÇÃO SOLAR

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No dia 24 de outubro de 2014, a sonda SDO da NASA observou uma proeminência de classe X entrar em erupção a partir de um grupo de manchas solares com o tamanho de Júpiter. Crédito: Tahar Amari et al./Centro de Física Teórica/Escola Politécnica/Goddard da NASA/Joy Ng Uma nova investigação que usa dados da NASA mostra que uma dramática luta pelo poder à superfície do Sol está no cerne das erupções solares. O trabalho destaca o papel da paisagem magnética do Sol, ou topologia, no desenvolvimento de erupções solares que podem desencadear eventos meteorológicos espaciais em torno da Terra. Os cientistas, liderados por Tahar Amari, astrofísico do Centro de Física Teórica da Escola Politécnica em Palaiseau Cedex, França, tiveram em conta as proeminências solares, explosões intensas de radiação e luz. Muitas proeminências solares são seguidas por uma ejeção de massa coronal, ou EMC, uma enorme erupção em forma de material de material solar e campos magnéticos, mas algumas não são -

O buraco negro da Via Láctea cospe projéteis do tamanho de planetas

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A cada pouco s milhares de anos, uma estrela azarada chega muito perto do buraco negro no centro da Via Láctea, e sua poderosa gravidade a destrói, liberando gás pelo universo.  Antes, pensávamos que este era o fim da história. Mas não é.  Uma nova pesquisa mostra que, não só o gás pode se reunir em objetos de tamanho planetário, como esses objetos então são lançados por toda a galáxia.  Uma única estrela triturada pode formar centenas desses objetos de massa planetária e nos perguntamos: onde eles acabam? Quão perto chegam de nós?”, disse a principal autora do estudo, Eden Girma, da Universidade de Harvard, nos EUA. Projéteis Os pesquisadores desenvolveram um código de computador para responder a essas perguntas. Os cálculos indicam que o mais próximo desses objetos de massa planetária pode estar dentro de algumas centenas de anos-luz da Terra, e teria um peso em algum lugar entre Netuno e vários Júpiteres. Eles não são brilhantes o suficiente para terem sido detectados po

A Galáxia Irregular

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Descoberta em 1900 pelo astrônomo DeLisle Stewart e aqui imageada pelo Telescópio Espacial Hubble, a IC 4710 é um objeto espetacular. A galáxia é na verdade uma nuvem repleta de estrelas brilhantes, com bolsões brilhantes, que marcam o nascimento de novas estrelas, espalhados ao redor de suas bordas. A IC 4710 é classificada como uma galáxia irregular. Como o próprio nome já sugere, esse tipo de galáxia é irregular, e tem uma aparência caótica, com a ausência de um bulbo central e braços espirais, algo bem diferente em aparência das galáxias elípticas e espirais. Acredita-se que as galáxias irregulares em algum momento foram elípticas ou espirais, mas se tornaram distorcidas com o passar do tempo e com as forças gravitacionais externas que agiram sobre elas nos momentos de fusão e colisão com outras galáxias. As anãs irregulares, em particular são importantes para se entender a evolução das galáxias, já que elas são muito similares, àquilo que se acredita eram as primeiras galáxi

AE Aurigae e a nebulosa estrela flamejante

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Por que a AE Aurigae é chamada de estrela flamejante? Por uma razão, a nebulosa ao seu redor, a IC 405, é chamada de a Nebulosa da Estrela Flamejante, pois a região parece abrigar uma fumaça, mesmo apesar de nada estar pegando fogo ali, nem mesmo o interior da estrela AE Aurigae. O fogo, tipicamente definido como a rápida aquisição molecular de oxigênio, acontece somente quando oxigênio suficiente está presente e não é importante nesses ambientes de alta energia e de pouco oxigênio. O material que parece como fumaça é na sua maior parte hidrogênio interestelar, mas contém filamentos escuros parecidos com fumaça com grãos de poeira ricos em carbono. A estrela brilhante AE Aurigae é vista perto do centro da nebulosa e é tão quente e azul, emitindo luz tão energética que ela arranca os elétrons dos átomos no gás ao redor. Quando um átomo recaptura um elétron, a luz é emitida criando a nebulosa de emissão ao redor. A Nebulosa da Estrela Flamejante localiza-se a cerca de 1500 anos-luz d

Astrônomos descobrem rosquinha de 40 anos-luz de largura

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Através do Observatório ALMA (Atacama Large Millimeter Array, no Chile), astrônomos criaram a imagem do que deve ser a maior rosquinha do universo – o centro da galáxia espiral M77, da qual o seu buraco negro está se alimentando. O coração da M77 é o que é conhecido como núcleo galáctico ativo (NGA), o que significa que gás e matéria são constantemente sugados para o buraco negro central da galáxia, liberando uma luz intensa nesse processo. Essas regiões ativas do universo poderiam nos ajudar a entender como as galáxias e os buracos negros de seus núcleos se desenvolvem em conjunto. As descobertas foram publicadas na revista científica Astrophysical Journal Letters. Teoria correta A imagem foi feita por uma equipe composta de pesquisadores do Observatório Nacional do Japão, da escola de pós-graduação Graduate University for Advanced Studies (SOKENDAI) e da Universidade de Kagoshima. Utilizando o telescópio do ALMA, os cientistas observaram uma estrutura gasosa compacta, par

JÚPITER em infravermelho pelo HUBBLE

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Júpiter parece um pouco diferente, quando observado na luz infravermelha. Para melhor entender os movimentos das nuvens de Júpiter e para ajudar a sonda Juno da NASA, a entender o contexto planetário, o Telescópio Espacial Hubble está sendo direcionado para fazer imagens regulares de todo o sistema Joviano. As cores de Júpiter que estão sendo monitoradas, vão além do intervalo de cores normalmente observado pelo olho humano, já que inclui tanto as emissões no ultravioleta e no infravermelho. A imagem acima mostra Júpiter, fotografado pelo Hubble em 2016, onde três bandas da luz infravermelha próxima foram digitalmente tratadas para apresentar de forma colorida a imagem do planeta. Júpiter aparece diferente no infravermelho, parcialmente pois a quantidade de luz do Sol refletida de volta é distinta, dependendo da altura das nuvens e de brilhos discrepantes devido à latitudes diferentes.  Mesmo assim, muitas feições tradicionais de Júpiter se mantêm, incluindo a as zonas brilhan

Pode ser possível sair vivo de um buraco negro, mas em um mundo totalmente diferente

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Na física , o passado determina o que acontece no futuro. Se os físicos sabem como o universo começou, eles podem calcular seu futuro por todo o tempo e espaço. Mas um grupo de pesquisadores dos EUA, de Portugal e da Holanda diz que existem alguns tipos de buracos negros em que esta lei não é válida. Se alguém se aventurasse em um desses buracos negros e sobrevivesse, essa pessoa teria seu passado obliterado e poderia ter um número infinito de futuros possíveis. Estas alegações não são exatamente novidade, mas os físicos invocaram algo chamado “forte censura cósmica” no passado para explicar. Ou seja, algo catastrófico – tipicamente uma morte horrível – impediria que os observadores realmente entrassem em uma região do espaço-tempo em que seu futuro não fosse determinado. Este princípio, proposto pela primeira vez há 40 anos pelo físico Roger Penrose, mantém intocada uma ideia, o determinismo, chave para qualquer teoria física, que afirma que, dado o passado e o presente, as leis f

Astrónomo amador captura rara primeira luz de massiva explosão estelar

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Graças aos fortuitos instantâneos captados por um astrónomo amador na Argentina, cientistas obtiveram a sua primeira visão do surto inicial de luz da explosão de uma estrela massiva.  Durante testes de uma nova câmara, Víctor Buso capturou imagens de uma galáxia distante antes e depois da "rutura de choque" da supernova - quando uma onda de pressão supersónica do núcleo explosivo de uma estrela atinge e aquece o gás à superfície a uma temperatura muito alta, fazendo com que emita luz e aumente rapidamente de brilho. Até à data, ninguém tinha conseguido capturar a "primeira luz ótica" de uma supernova normal - isto é, uma não associada com uma explosão de raios-gama ou raios-X - uma vez que as estrelas explodem aparentemente ao acaso no céu, e a luz da rutura de choque é fugaz.  Os novos dados fornecem pistas importantes sobre a estrutura física da estrela logo antes do seu desaparecimento catastrófico e sobre a natureza da própria explosão.  "Os as

O futuro do sol

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Quando olhamos para as estrelas, temos a impressão de que elas não mudam nunca, que estão sempre do mesmo jeito. Isso não é verdade: como vimos em um artigo anterior ("As três mortes das estrelas",  Ciência Hoje das Crianças, no. 20), as estrelas "nascem" e :"morrem", só que isso demora muito tempo (milhões ou bilhões de anos). Como vivemos pouco em relação à "vida" das estrelas, não conseguimos acompanhar as mudanças. O Sol também é uma estrela e por isso vai morrer um dia. Quando e como isso acontecerá é uma questão que os astrônomos tentam resolver. Para chegar a esta resposta, eles criaram uma teoria, com a qual podemos entender a formação de uma estrela, o que ocorre com ela ao longo do tempo, as mudanças de brilho e tamanho, e várias outras coisas. Algumas pessoas perguntam como se pode ter certeza de que a teoria está certa, já que, em geral, não podemos perceber as mudanças nas estrelas. Felizmente, podemos observar muitas estrelas, c

Os mistérios da mancha escura de Netuno

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Netuno , o oitavo e mais distante planeta a partir do Sol, foi visitado pela primeira e última vez, pela sonda Voyager 2 da NASA em 1989. Desde então, o Telescópio Espacial Hubble, tem tentado entender a miríade de mistérios que cercam esse majestoso planeta frio, incluindo, decifrar por que esse planeta possui os ventos mais rápidos do Sistema Solar, e o que existe no seu núcleo. Essas novas imagens do Hubble revelam um desses mistérios, a famosa mancha escura, ou vórtice escuro da atmosfera de Netuno. Esse raro vórtice é um sistema atmosférico de alta pressão normalmente acompanhado por nuvens mais brilhantes. Essa mancha escura em particular é denominada de SDS-2015 (Southern Dark Spot descoberta em 2015), e é somente a quinta já observada em Netuno. Embora ela pareça menor do que as manchas escuras previamente observadas, observações da SDS-2015 feitas de 2015 a 2017 revelaram que a mancha já foi grande o suficiente para englobar toda a China, e desde então, vem rapidamente d

Nova foto da Terra nos lembra que somos apenas poeira

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As nossas incríveis sondas espaciais estão sempre nos presenteando com imagens de nosso planeta, lembretes constantes de nosso verdadeiro lugar no universo. A nova perspectiva acima foi feita pela nave OSIRIS-REx, da NASA, e mostra a Terra e a lua como meros pontos brilhantes flutuando em um imenso vazio negro – mais uma evidência do quanto somos pequenos. A fotografia foi capturada em 17 de janeiro, a partir de uma distância de 63,6 milhões de quilômetros do nosso planeta. Além do que podemos enxergar A OSIRIS-REx estava se afastando da Terra a uma velocidade de cerca de 30.600 km/h quando fez a foto com sua câmera de navegação, como parte de um teste de engenharia.  À primeira vista, o olho destreinado só consegue ver dois pontos em um grande preto, mas a imagem na verdade mostra mais coisas do que imaginamos. “Várias constelações também são visíveis no espaço circundante. O brilhante conjunto de estrelas no canto superior esquerdo são as Plêiades da constelação de Touro

Os maiores buracos negros crescem mais rápido que suas galáxias, diz novo estudo

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Buracos negros supermassivos são enormes poços de gravidade encontrados no centro de grandes galáxias. Um buraco negro supermassivo é mil vezes maior do que o buraco negro no centro da Via Láctea. Dois novos estudos de pesquisadores diferentes trouxeram novas informações sobre eles.   Um dos estudos, publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, diz que os grandes buracos negros crescem mais rapidamente que suas galáxias. Mas não há motivo para preocupação: os buracos negros não conseguem engolir suas galáxias. “O buraco negro é pequeno comparado com a galáxia toda, então estamos seguros”, diz Guang Yang, aluno da pós-graduação da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), autor de um dos estudos.   Yang descobriu que quanto maior a galáxia, mais rapidamente o buraco negro cresce em comparação com a velocidade de criação das estrelas da galáxia. “Nosso artigo sugere que grandes galáxias conseguem alimentar seus buracos negros com mais eficiên

Mais um passo foi dado no projeto do telescópio James Webb

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Você já deve ter ouvido falar do telescópio Hubble nas aulas de Ciências, certo? Agora, chegou a vez do sucessor dele. O telescópio espacial James Webb é um dos projetos mais ambiciosos da NASA, projetado para ter especificações técnicas que sejam ainda mais potentes do que aquelas em seus antecessores. Os espelhos do Webb, por exemplo, são sete vezes maiores do que os do Hubble, o que garante uma área bem maior de captura de imagens. O James Webb está com uma missão muito importante para completar no espaço. No ano que vem, quando for lançado, ele será considerado o telescópio mais potente já construído e deverá continuar a exploração a partir de onde o Hubble e o Spitzer, seus antecessores, pararam, para ajudar os cientistas a saber mais sobre os mistérios do Universo. Agora, o equipamento está finalmente passando pelos últimos testes antes de ser enviado para o espaço. Na prática, isso significa que o James Webb foi introduzido em uma câmara gigante com puro vácuo – si