tag:blogger.com,1999:blog-86964397019773386502024-03-15T16:14:40.621-03:00 Astronomia e Universo"A ciência é muito mais que um corpo de conhecimentos. É uma maneira de pensar."Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.comBlogger11163125tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-13387268008722073862024-03-15T16:13:00.002-03:002024-03-15T16:13:52.895-03:00Outrora apenas um ponto de luz, foi agora revelada como a maior galáxia conhecida no início do Universo<p style="text-align: justify;"> <i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os astrónomos estão atualmente a
desfrutar de um período frutífero de descobertas, investigando os muitos
mistérios do Universo primitivo. O lançamento bem-sucedido do Telescópio
Espacial James Webb (JWST), um sucessor do Telescópio Espacial Hubble da NASA,
alargou os limites do que podemos ver.</span></i></p><p style="text-align: justify;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjKA2mVFm9ZOpPo7duoecyFw0YBcU3cjtT24TXNdDl9eiyD5PAPqoX-jjBR8OfwBxf7hrKjyowcNjr-n-HZTVKG1XtRkk7A7_b9loeDJm84kGQ7smKlLhNhj7KYWTb4MZF8CRnInOfCf6zy5Y9xV7Jx5slMVYv9zT8osyr2y-N68dNnwZI7moIbQspNR-8" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="620" data-original-width="1266" height="98" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjKA2mVFm9ZOpPo7duoecyFw0YBcU3cjtT24TXNdDl9eiyD5PAPqoX-jjBR8OfwBxf7hrKjyowcNjr-n-HZTVKG1XtRkk7A7_b9loeDJm84kGQ7smKlLhNhj7KYWTb4MZF8CRnInOfCf6zy5Y9xV7Jx5slMVYv9zT8osyr2y-N68dNnwZI7moIbQspNR-8=w200-h98" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Gz9p3, a fusão galáctica mais
brilhante conhecida nos primeiros 500 milhões de anos do Universo (observada
pelo JWST). Esquerda: a imagem direta mostra um núcleo duplo na região central.
À direita: os contornos do perfil de luz revelam uma estrutura alongada
produzida pela fusão das duas galáxias. Crédito: NASA, ESA, CSA; Boyett et al.,
2024</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">As observações estão agora a
entrar nos primeiros 500 milhões de anos após o Big Bang, quando o Universo
tinha menos de cinco por cento da sua idade atual. Para os humanos, este tempo
colocaria o Universo na fase de bebé. No entanto, as galáxias que estão a
observar não são certamente infantis, com novas observações que revelam
galáxias mais massivas e maduras do que o anteriormente esperado para tempos
tão precoces, ajudando a reescrever a compreensão da formação e evolução
galáctica.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Uma equipa internacional de
investigação, da qual fazem parte astrónomos da Universidade de Melbourne, fez
recentemente observações detalhadas e sem precedentes de uma das mais antigas
galáxias conhecidas - designada Gz9p3, agora publicadas na revista Nature
Astronomy. O seu nome deriva da colaboração GLASS (o nome da equipa
internacional de investigação) e do facto de a galáxia se encontrar a um desvio
para o vermelho de z=9,3, sendo o desvio para o vermelho uma forma de descrever
a distância a um objeto - daí G e z9p3.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Há apenas alguns anos, Gz9p3
aparecia como um único ponto de luz através do Telescópio Espacial Hubble. Mas,
utilizando o Telescópio Espacial James Webb, podemos observar este objeto tal
como era 510 milhões de anos após o Big Bang, há cerca de 13 mil milhões de
anos. Os astrónomos descobriram que Gz9p3 era muito mais massiva e madura do
que o esperado para um Universo tão jovem, contendo já vários milhares de
milhões de estrelas. De longe o objeto mais massivo confirmado desta época,
calculou-se que é 10 vezes mais massiva do que qualquer outra galáxia
encontrada tão cedo no Universo.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Combinados, estes resultados
sugerem que, para a galáxia atingir esta dimensão, as estrelas devem ter-se
desenvolvido muito mais depressa e eficazmente do que se pensava.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><b>A fusão de galáxias mais distante
no Universo primitivo</b></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Não só é Gz9p3 massiva, como a
sua forma complexa a identifica imediatamente como uma das mais antigas fusões
galácticas alguma vez observadas. A imagem da galáxia obtida pelo JWST mostra
uma morfologia tipicamente associada a duas galáxias em interação. E a fusão
também não terminou porque ainda vemos dois componentes. Quando dois objetos
massivos se juntam desta forma, deitam fora alguma da sua matéria no processo.
Assim, esta matéria descartada sugere que o que observaram é uma das fusões
mais distantes jamais vistas.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">De seguida, o seu estudo observou
mais profundamente, para descrever a população de estrelas que compõe as
galáxias em fusão. Usando o JWST, puderam examinar o espetro da galáxia,
dividindo a luz da mesma forma que um prisma divide a luz branca num arco-íris.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Quando se utiliza apenas imagens,
a maioria dos estudos destes objetos muito distantes mostra apenas estrelas
muito jovens, porque as estrelas mais jovens são mais brilhantes e, por isso, a
sua luz domina os dados de imagem. Por exemplo, uma população jovem e
brilhante, que surgiu da fusão de galáxias com menos de alguns milhões de anos,
ofusca uma população mais velha, com mais de 100 milhões de anos. Utilizando a
técnica de espetroscopia, os cientistas podem produzir observações tão
pormenorizadas que as duas populações podem ser distinguidas.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><b>Novos modelos do Universo
primitivo</b></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Não se previa uma população tão
madura, tendo em conta o quão cedo as estrelas se teriam formado para terem
envelhecido o suficiente nesta altura cósmica. A espetroscopia é tão detalhada
que podemos ver as características subtis das estrelas antigas que nos dizem
que há mais do que se pensa. Elementos específicos detetados no espetro
(incluindo silício, carbono e ferro) revelam que esta população mais velha deve
existir para enriquecer a galáxia com uma abundância de elementos químicos. Não
é apenas o tamanho das galáxias que é surpreendente, mas também a velocidade
com que cresceram até um estado quimicamente maduro.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Estas observações fornecem
evidências de uma acumulação rápida e eficiente de estrelas e metais no período
imediatamente a seguir ao Big Bang, associada a fusões de galáxias em curso,
demonstrando que galáxias massivas com vários milhares de milhões de estrelas
existiram mais cedo do que o esperado.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">As galáxias isoladas constroem a
sua população estelar "in situ" a partir dos seus reservatórios
finitos de gás. No entanto, esta pode ser uma forma lenta das galáxias
crescerem. As interações entre galáxias podem atrair novos fluxos de gás puro,
fornecendo combustível para a rápida formação estelar, e as fusões proporcionam
um canal ainda mais acelerado para a acumulação e crescimento de massa. As
maiores galáxias do nosso Universo moderno têm todas um historial de fusões,
incluindo a nossa Via Láctea, que atingiu o seu tamanho atual através de
sucessivas fusões com galáxias mais pequenas.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Estas observações de Gz9p3
mostram que as galáxias foram capazes de acumular massa rapidamente no Universo
primitivo através de fusões, com taxas de formação estelar superiores às
esperadas. As observações de Gz9p3 pelo JWST, e também de outras galáxias,
estão a levar os astrofísicos a ajustar os seus modelos dos primeiros anos do
Universo. A sua cosmologia não está necessariamente errada, mas a compreensão
da rapidez com que as galáxias se formaram provavelmente está, porque são mais
massivas do que alguma vez pensaram ser possível.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Estes novos resultados chegam num
momento oportuno, quando nos aproximamos da marca dos dois anos de observações
científicas efetuadas com o JWST. À medida que o número total de galáxias
observadas aumenta, os astrónomos que estudam o Universo primitivo estão a
fazer a transição da fase de descoberta para um período em que dispõem de
amostras suficientemente grandes para começar a construir e a aperfeiçoar novos
modelos. Nunca houve uma altura tão excitante para dar sentido aos mistérios do
Universo primitivo.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Astronomia OnLine</span></b></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-87107222329209394922024-03-15T15:10:00.002-03:002024-03-15T15:10:53.398-03:00O telescópio James Webb confirma que há algo seriamente errado com a nossa compreensão do universo<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Dependendo de onde
olhamos, o universo está se expandindo em ritmos diferentes. Agora, os
cientistas que utilizaram os telescópios espaciais James Webb e Hubble
confirmaram que a observação não se deve a um erro de medição.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiQ4iVt6JFwH7Z_8h8ZjMfMmuSFV9HtbIhyXhSaW8IcfIT1Jfbx4uOqeFwg7d1aOaUvxTdP0EyVnBs5jUNDEAGggrpp1FlQXo22upU1d5c3FMv7xx-tU4wbIdJNmnrdzs4yJvu8LK-AFvPt_1EgcMlYeYVTHots-ndHeU3xzsnDaZKo-jbbY-1LDRfU8Ks" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="546" data-original-width="970" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiQ4iVt6JFwH7Z_8h8ZjMfMmuSFV9HtbIhyXhSaW8IcfIT1Jfbx4uOqeFwg7d1aOaUvxTdP0EyVnBs5jUNDEAGggrpp1FlQXo22upU1d5c3FMv7xx-tU4wbIdJNmnrdzs4yJvu8LK-AFvPt_1EgcMlYeYVTHots-ndHeU3xzsnDaZKo-jbbY-1LDRfU8Ks=w200-h113" width="200" /></a></i></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Ilustração da expansão do
Universo. (Crédito da imagem: Mark Garlick/Science Photo Library via Getty
Images)</span></span></i><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os astrônomos usaram os
telescópios espaciais James Webb e Hubble para confirmar um dos enigmas mais
preocupantes de toda a física – que o Universo parece estar a expandir-se a
velocidades surpreendentemente diferentes, dependendo de onde olhamos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Este problema, conhecido como
Tensão de Hubble, tem o potencial de alterar ou mesmo derrubar completamente a
cosmologia. Em 2019, medições do Telescópio Espacial Hubble confirmaram que o
quebra-cabeça era real; em 2023, medições ainda mais precisas do Telescópio
Espacial James Webb (James Webb) cimentaram a discrepância.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Agora, uma verificação tripla
feita por ambos os telescópios trabalhando juntos parece ter eliminado para
sempre a possibilidade de qualquer erro de medição. O estudo, publicado em 6 de
fevereiro no Astrophysical Journal Letters, sugere que pode haver algo
seriamente errado com a nossa compreensão do universo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Com os erros de medição
negados, o que resta é a possibilidade real e emocionante de termos
compreendido mal o universo”, disse o principal autor do estudo, Adam Riess,
professor de física e astronomia na Universidade Johns Hopkins, em um
comunicado.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Reiss, Saul Perlmutter e Brian
P. Schmidt ganharam o Prêmio Nobel de Física de 2011 pela descoberta da energia
escura em 1998, a força misteriosa por trás da expansão acelerada do universo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Atualmente, existem dois
métodos “padrão ouro” para descobrir a constante de Hubble, um valor que
descreve a taxa de expansão do universo. A primeira envolve debruçar-se sobre
pequenas flutuações na radiação cósmica de fundo (CMB) – uma antiga relíquia da
primeira luz do Universo produzida apenas 380.000 anos após o Big Bang.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Entre 2009 e 2013, os
astrônomos mapearam esta penugem de micro-ondas usando o satélite Planck da
Agência Espacial Europeia para inferir uma constante de Hubble de
aproximadamente 46.200 mph por milhão de anos-luz, ou cerca de 67 quilômetros
por segundo por megaparsec (km/s/Mpc).<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh1XEep6TnYwi_jNc8NYH-ODEHLHIwKhQDe8nssM16psbRjfbFUcc1VMtUMcQ3DUdnY1m3ZBoP8jLmVgV6EPTY5XRdQ1d88ogsmroCITqHU3zVL8YFBIwS4IxTa0-UkPGq6LDSVVb9dLuWz1e4epwcdWH--PAYrra9MtcGISN6TjStMVy9smDwwbTI70Nk" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh1XEep6TnYwi_jNc8NYH-ODEHLHIwKhQDe8nssM16psbRjfbFUcc1VMtUMcQ3DUdnY1m3ZBoP8jLmVgV6EPTY5XRdQ1d88ogsmroCITqHU3zVL8YFBIwS4IxTa0-UkPGq6LDSVVb9dLuWz1e4epwcdWH--PAYrra9MtcGISN6TjStMVy9smDwwbTI70Nk=w200-h200" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">As câmeras infravermelhas do
James Webb permitem observar o universo com detalhes mais precisos do que
qualquer telescópio anterior. (Crédito da imagem: NASA, ESA, CSA, J. Diego
(Instituto de Física de Cantabria), B. Frye (Universidade do Arizona), P. Kamieneski
(Universidade Estadual do Arizona), T. Carleton (Universidade Estadual do
Arizona) e R Windhorst (Universidade do Arizona), A. Pagan (STScI), J. Summers
(Arizona State University), J. D’Silva (University of Western Australia), A.
Koekemoer (STScI), A. Robotham (University of Western Austrália) e R. Windhorst
(Universidade do Arizona))</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O segundo método usa estrelas
pulsantes chamadas variáveis Cefeidas. As estrelas Cefeidas estão morrendo e
suas camadas externas de gás hélio crescem e encolhem à medida que absorvem e
liberam a radiação da estrela, fazendo-as piscar periodicamente como lâmpadas
de sinalização distantes.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">À medida que as Cefeidas ficam
mais brilhantes, elas pulsam mais lentamente, dando aos astrônomos um meio de
medir o seu brilho absoluto. Ao comparar este brilho com o brilho observado, os
astrônomos podem encadear as Cefeidas numa “escada de distância cósmica” para
perscrutar cada vez mais profundamente o passado do Universo. Com esta escada
instalada, os astrônomos podem encontrar um número preciso para sua expansão a
partir de como a luz das Cefeidas foi esticada ou deslocada para o vermelho.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Mas é aqui que começa o
mistério. De acordo com as medições das variáveis Cefeidas feitas por Riess e
seus colegas, a taxa de expansão do universo é de cerca de 74 km/s/Mpc: um
valor impossivelmente alto quando comparado com as medições do Planck. A cosmologia
foi lançada em território desconhecido.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Não chamaríamos isso de
tensão ou problema, mas sim de crise”, disse David Gross, astrônomo ganhador do
Prêmio Nobel, em uma conferência de 2019 no Instituto Kavli de Física Teórica
(KITP), na Califórnia.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Inicialmente, alguns
cientistas pensaram que a disparidade poderia ser resultado de um erro de
medição causado pela mistura de Cefeidas com outras estrelas na abertura do
Hubble. Mas em 2023, os investigadores usaram o James Webb mais preciso para
confirmar que, para os primeiros “degraus” da escada cósmica, as medições do
Hubble estavam corretas. No entanto, a possibilidade de se aglomerar ainda mais
no passado do universo permaneceu.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Para resolver este problema,
Riess e os seus colegas basearam-se nas suas medições anteriores, observando
mais 1.000 estrelas Cefeidas em cinco galáxias hospedeiras tão remotas quanto
130 milhões de anos-luz da Terra. Depois de comparar os seus dados com os do
Hubble, os astrônomos confirmaram as suas medições anteriores da constante de
Hubble.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Agora abrangemos toda a gama
daquilo que o Hubble observou e podemos descartar um erro de medição como a
causa da Tensão do Hubble com uma confiança muito elevada,” disse Riess.
“Combinar o Webb e o Hubble dá-nos o melhor dos dois mundos. Descobrimos que as
medições do Hubble permanecem fiáveis à medida que subimos mais na escada da
distância cósmica.”</span></i><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Em outras palavras: a tensão
no cerne da cosmologia veio para ficar.</span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-small;"><i><span style="font-family: Abadi, sans-serif; line-height: 115%;">Fonte: L</span></i><span style="text-align: left;"><span style="font-family: Abadi, sans-serif;"><i>ivescience.com</i></span></span></span></b></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-29249324898906535442024-03-15T14:22:00.000-03:002024-03-15T14:22:09.906-03:00 Explicando o "colar de pérolas" de uma supernova<p style="text-align: justify;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os físicos recorrem
frequentemente à instabilidade de Rayleigh-Taylor para explicar a formação de
estruturas fluidas nos plasmas, mas essa pode não ser a história completa no
que toca ao anel de aglomerados de hidrogénio em torno da supernova 1987A, sugere
uma investigação da Universidade de Michigan.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjmIYQ-oHd22wPI_ZcI58p8Vw4y9KhMJ_wchBTMaxhV5CNbt3snwRv30G-dmvPa1ijcTL6a6g7rToAuGlM_LW8L1RJKU3P_zEWZXva_ycj7GH_2QfSOBCFFELtsuGbkSwn1QY2p-KzkgifdNQG4U1wZYE3XkJs6mfrtlSVkJrgAKSQ2dTIsS6mC8kEFrrw" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="960" data-original-width="985" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjmIYQ-oHd22wPI_ZcI58p8Vw4y9KhMJ_wchBTMaxhV5CNbt3snwRv30G-dmvPa1ijcTL6a6g7rToAuGlM_LW8L1RJKU3P_zEWZXva_ycj7GH_2QfSOBCFFELtsuGbkSwn1QY2p-KzkgifdNQG4U1wZYE3XkJs6mfrtlSVkJrgAKSQ2dTIsS6mC8kEFrrw=w200-h195" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Abadi, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Imagem, no infravermelho
próximo, do remanescente deixado pela supernova 1987A, obtida pelo Telescópio
Espacial James Webb. Os aglomerados de hidrogénio conhecidos como "colar
de pérolas" aparecem como um anel de pontos brancos à volta do centro
azulado do remanescente estelar, ainda a brilhar intensamente devido à energia
transmitida pela onda de choque da supernova. O número de aglomerados é
consistente com o facto de a instabilidade de Crow ter causado a sua formação. Crédito:
NASA, ESA, CSA, M. Matsuura (Universidade de Cardiff), R. Arendt (Centro de Voo
Espacial Goddard da NASA e Universidade de Maryland, Baltimore), C. Fransson
(Universidade de Estocolmo), J. Larsson (Instituto Real de Tecnologia KTH), A.
Pagan (STScI)</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Num estudo publicado na revista
Physical Review Letters, a equipa argumenta que a instabilidade de Crow explica
melhor o "colar de pérolas" que rodeia o remanescente estelar,
lançando luz sobre um mistério astrofísico de longa data.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">"A parte fascinante disto é
que o mesmo mecanismo que desfaz os rastos dos aviões pode estar aqui em
jogo", disse Michael Wadas, autor do estudo e estudante de engenharia
mecânica aquando deste trabalho.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Nos rastos de condensação dos
aviões, a instabilidade Crow cria ruturas na linha suave das nuvens devido ao
fluxo de ar em espiral que sai da extremidade de cada asa, conhecido como
vórtices de ponta de asa. Estes vórtices fluem uns para os outros, criando
lacunas - algo que podemos ver devido ao vapor de água nos gases de escape. E a
instabilidade de Crow pode fazer algo que a instabilidade de Rayleigh-Taylor
não conseguiu: prever o número de aglomerados observados em torno do
remanescente.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">"A instabilidade de
Rayleigh-Taylor pode dizer-nos da existência de aglomerados, mas seria muito
difícil obter um número a partir dela", disse Wadas, que é agora bolseiro
de pós-doutoramento no Instituto de Tecnologia da Califórnia.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">SN 1987A está entre as mais
famosas explosões estelares porque fica relativamente perto da Terra, a 163.000
anos-luz de distância, e a sua luz chegou à Terra numa altura em que existiam
observatórios sofisticados para testemunhar a sua evolução. É a primeira
supernova visível a olho nu desde a supernova de Kepler do ano de 1604, o que
faz dela um acontecimento astrofísico incrivelmente raro que desempenhou um
papel importante na compreensão da evolução estelar.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Embora ainda se desconheça muito
sobre a estrela que explodiu, pensa-se que o anel de gás que a rodeava antes da
explosão provém da fusão de duas estrelas. Essas estrelas
"derramaram" hidrogénio no espaço à sua volta quando se tornaram
gigantes azuis dezenas de milhares de anos antes da supernova. Essa nuvem de
gás em forma de anel foi então fustigada pelo fluxo de partículas carregadas
altamente velozes que se desprendiam da gigante azul, conhecido como vento
estelar. Pensa-se que os aglomerados se formaram antes da explosão da estrela.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhlC026FfW7_-9R0EhAD4Aawu3Xr7F1yInWGNsng8gCvNdRaMb6OoAwXQOhyWBGoqbpMgaCmZspVpxXsy_NC5m9SdjHBV3QJ_75sKQReyT4QmwjkUZUkZK6FsiIo1hVdt959dz_BMABC4OZp_w_HcGDctJjGU8rb3q1313f1j5iZtryPyYVUsL_aVvTb-Y" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="599" data-original-width="1024" height="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhlC026FfW7_-9R0EhAD4Aawu3Xr7F1yInWGNsng8gCvNdRaMb6OoAwXQOhyWBGoqbpMgaCmZspVpxXsy_NC5m9SdjHBV3QJ_75sKQReyT4QmwjkUZUkZK6FsiIo1hVdt959dz_BMABC4OZp_w_HcGDctJjGU8rb3q1313f1j5iZtryPyYVUsL_aVvTb-Y=w200-h117" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">A simulação mostra a forma da
nuvem de gás à esquerda e os vórtices, ou regiões de fluxo em rápida rotação, à
direita. Cada anel representa um momento posterior na evolução da nuvem. Mostra
como uma nuvem de gás que começa como um anel uniforme, sem rotação, se
transforma num anel irregular à medida que os vórtices se desenvolvem.
Eventualmente, o gás divide-se em aglomerados distintos. Crédito: Michael
Wadas, Laboratório de Computação Científica e de Física de Fluxo da
Universidade de Michigan</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os investigadores simularam a
forma como o vento empurrava a nuvem para fora, ao mesmo tempo que arrastava a
superfície, com a parte superior e inferior da nuvem a serem empurradas para
fora mais rapidamente do que o centro. Isto fez com que a nuvem se enrolasse
sobre si própria, o que desencadeou a instabilidade de Crow e fez com que se
separasse em aglomerados bastante uniformes que se tornaram no colar de
pérolas. A previsão de 32 está muito próxima dos 30 a 40 aglomerados observados
em torno do remanescente de SN 1987A.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">"Esta é uma grande parte da
razão pela qual pensamos que se trata da instabilidade de Crow", disse
Eric Johnsen, professor de engenharia mecânica da Universidade de Michigan e
autor sénior do estudo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A equipe viu indícios de que a
instabilidade Crow poderia prever a formação de mais anéis de contas à volta da
estrela, mais afastados do anel que aparece mais brilhante nas imagens
telescópicas. Ficaram satisfeitos por ver que mais aglomerados parecem surgir
na imagem do instrumento NIRCam (Near Infrared Camera) do Telescópio Espacial
James Webb, publicada em agosto do ano passado, explicou Wadas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A equipa também sugeriu que a
instabilidade de Crow pode estar em jogo quando a poeira à volta de uma estrela
se transforma em planetas, embora seja necessária mais investigação para
explorar esta possibilidade.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Astronomia OnLine</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-41884314823455932132024-03-15T13:30:00.000-03:002024-03-15T13:30:04.777-03:00Webb vê uma região de formação de estrelas soprando vastas bolhas<p style="text-align: justify;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O nascimento de uma estrela é um
evento confuso e caótico. Parte do processo permanece bem escondido atrás de
nuvens de gás e poeira que constituem as regiões de formação estelar.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">No entanto, parte disso acontece
em comprimentos de onda de luz que podemos detectar, como a luz visível e o
infravermelho. É um processo complexo que o telescópio Webb (JWST) pode estudar
detalhadamente.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj2BEDWBrvnUnv3yJSh63e7sQWCoFHVzKUTllJWz5HRfGg7LL8us5K3Xp4dJzq727FaB5qRT2Y2fovnXSnGomcYwyr3Pn81qW-Fu-KQi807ze-kfT96HGUT1of5Kn2yKyVbJUU2XePwXZvphVmyQEsPZWrwm5mXOeyedirPFhW0bvHH9nGudVXaUoAANwM" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1200" data-original-width="2000" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj2BEDWBrvnUnv3yJSh63e7sQWCoFHVzKUTllJWz5HRfGg7LL8us5K3Xp4dJzq727FaB5qRT2Y2fovnXSnGomcYwyr3Pn81qW-Fu-KQi807ze-kfT96HGUT1of5Kn2yKyVbJUU2XePwXZvphVmyQEsPZWrwm5mXOeyedirPFhW0bvHH9nGudVXaUoAANwM=w200-h120" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #cc0000;"><i><span style="font-size: x-small;">Visão infravermelha próxima do JWST da região de formação
estelar NGC 604 na galáxia do Triângulo. Crédito: NASA, ESA, CSA, STScI</span></i><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Recentemente, este observatório
espacial sensível ao infravermelho concentrou-se numa porção de uma região de
formação estelar chamada NGC 604 na galáxia do Triângulo e devolveu um par de
imagens surpreendentes. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A imagem da câmera no
infravermelho próximo (NIRCam) do telescópio mostra bolhas de gás e gavinhas e
fragmentos de material brilhante iluminados por mais de 200 estrelas jovens e
quentes e massivas. Algumas dessas estrelas têm provavelmente pelo menos 100
vezes a massa do Sol. Encontrar tantos deles em uma área tão pequena do espaço
é uma ocorrência rara.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O instrumento infravermelho médio
do JWST (MIRI) identificou nuvens brilhantes de gás e poeira em NGC 604 e uma
coleção de estrelas supergigantes vermelhas na região circundante da galáxia.
Eles são legais e antigos, e a maioria tem centenas de vezes o diâmetro do Sol.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">JWST revela a química de
uma região de formação estelar<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Por mais legais que essas imagens
pareçam, a química que elas revelam é incrível. Listras laranja na imagem
NIRCam indicam a presença de hidrocarbonetos policíclicos (PAHs). Estas
moléculas baseadas em carbono desempenham um grande papel nos processos de
formação de estrelas e planetas. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Aqui na Terra eles são comumente
encontrados no carvão, no petróleo, na gasolina e como subproduto da queima
dessas substâncias. Obviamente, carvão, gasolina e lixo incinerado não existem
no espaço sideral. No entanto, os PAHs puros sim, e são um bom rastreador da
formação de estrelas. Portanto, não é surpresa encontrá-los nesta nebulosa em
particular.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">As regiões vermelhas profundas da
nebulosa são bolsões de hidrogênio molecular. Esse é o alicerce básico das
estrelas. Em outros lugares, estrelas jovens e quentes possuem gás hidrogênio
ionizado, que aparece em branco na imagem. As imagens MIRI também mostram a
distribuição de gás frio e poeira por toda a nebulosa, e gavinhas azuis
identificam a presença de mais PAHs.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Dinâmica do Nascimento
Estelar<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A parte caótica do nascimento das
estrelas ocorre quando nascem estrelas jovens e quentes. Eles afetam
diretamente o berçário estelar, emitindo grandes quantidades de radiação
ultravioleta para o espaço. Isso ioniza (aquece) as nuvens de nascimento circundantes
e faz com que brilhem. Os recém-nascidos estelares também sopram ventos
estelares quentes, como bolhas de gás, ao seu redor. Isso esculpe cavernas na
nuvem poeirenta do nascimento e cria aquelas gavinhas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A criação de estrelas engole
imensas quantidades de gás e poeira. As estrelas mais massivas, como as vistas
nestas imagens, basicamente limpam a região. Isso também interrompe (ou
prejudica gravemente) a futura formação de estrelas. Eventualmente, o processo
de criação estelar ocorrerá aqui, deixando para trás aglomerados de estrelas
jovens massivas e quentes, juntamente com estrelas menores, mais parecidas com
o Sol, e até mesmo algumas anãs marrons.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Sobre a região de formação
estelar NGC 604<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">NGC 604 é um típico berço de
nascimento de estrelas, semelhante à Nebulosa de Orion em nossa galáxia, a Via
Láctea. É bastante extenso – mede cerca de 1.300 anos-luz de diâmetro (muito
maior que o complexo de nascimento estelar de Orion) e fica a cerca de 2,7
milhões de anos-luz de distância de nós. A nuvem vem produzindo estrelas bebês
há pelo menos 3,5 milhões de anos. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Compare isso com a Nebulosa de
Orion, que está a cerca de 1.400 anos-luz de distância de nós e produz estrelas
há cerca de 3 milhões de anos. Suas estrelas mais brilhantes estão no Trapézio,
no coração da nebulosa. Muitas das estrelas de Orion são bastante jovens –
apenas cerca de 300.000 anos. A nebulosa também possui uma coleção de anãs
marrons, bem como discos protoplanetários que abrigam protoestrelas
recém-formadas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O JWST não é o primeiro
telescópio espacial a estudar esta região do espaço. O Telescópio Espacial
Hubble observou-o frequentemente , a partir da década de 1990, e o Observatório
de Raios-X Chandra traçou as suas estrelas sobreaquecidas em comprimentos de
onda de raios-X. Observatórios terrestres como o Atacama Large Millimeter Array
(ALMA) e outros estudam esta região há muito tempo para recolher o máximo de
informação possível sobre a estrutura deste berçário e das suas estrelas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O processo de nascimento estelar
pode levar de 10.000 a 100.000 anos para as estrelas de maior massa, até
milhões de anos para as de menor massa. Assim, quando olhamos para uma região
de nascimento de estrelas, estamos a olhar para um fenómeno de vida bastante
curta na história global de 13,7 mil milhões de anos do Universo. É por isso
que os astrónomos estão interessados </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">em
aprender mais sobre o processo, particularmente noutras gal</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Century;">á</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">xias como o Tri</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Century;">â</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">ngulo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Universetoday.com</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-71864167907155347962024-03-15T13:14:00.000-03:002024-03-15T13:14:06.998-03:00Retrato de NGC 1055<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiiTq9DXA4XjH3v9hEqXMaDNRplU0WGdz2d0S3vK3sHQ9mO5fhJ6WGNbgc0jLWoeadHBx7WYq2xs3ikHLtFuvx4Z66t0frpiauwcw9tsrrgd513xDc7D_Y5qaPalbD7-YVrSUbD8wJFQT5gXRJzhEl-jW9EW2vfnnrBvghNpnQBYmW06CcHpMSVVGcmliw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="870" data-original-width="1024" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiiTq9DXA4XjH3v9hEqXMaDNRplU0WGdz2d0S3vK3sHQ9mO5fhJ6WGNbgc0jLWoeadHBx7WYq2xs3ikHLtFuvx4Z66t0frpiauwcw9tsrrgd513xDc7D_Y5qaPalbD7-YVrSUbD8wJFQT5gXRJzhEl-jW9EW2vfnnrBvghNpnQBYmW06CcHpMSVVGcmliw=w200-h170" width="200" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Crédito de imagem e direitos
autorais : Dave Doctor</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A grande e bela galáxia espiral
NGC 1055 é um membro dominante de um pequeno grupo de galáxias a apenas 60
milhões de anos-luz de distância, em direção à intimidante constelação aquática
de Cetus . Visto de lado, o universo insular abrange mais de 100.000 anos-luz,
um pouco maior que a nossa galáxia, a Via Láctea . As estrelas coloridas e
pontiagudas que decoram este retrato cósmico da NGC 1055 estão em primeiro
plano, bem dentro da Via Láctea. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Mas as reveladoras regiões
rosadas de formação de estrelas estão espalhadas por sinuosas faixas de poeira
ao longo do fino disco da galáxia distante. Com um punhado de galáxias de fundo
ainda mais distantes, a imagem profunda também revela um halo quadradão que se
estende muito acima e abaixo do bojo central e do disco da NGC 1055. O halo em
si é entrelaçado com estruturas tênues e estreitas, e pode representar o misto
e espalharam detritos de uma galáxia satélite perturbada pela espiral maior há
cerca de 10 mil milhões de anos .<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Apod.nasa.gov<o:p></o:p></span></b></span></i></p><br /><p></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-13172602253217325442024-03-14T18:05:00.008-03:002024-03-14T18:10:11.583-03:00Câmera de energia escura captura imagem gigapixel do remanescente da Vela Supernova<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Astrônomos usando a poderosa Dark
Energy Camera (DECam) no telescópio Víctor M. Blanco de 4 m no Observatório
Interamericano Cerro Tololo, um programa do NOIRLab da NSF, construíram uma
enorme imagem de 1,3 gigapixel do remanescente da supernova Vela, um
remanescente de uma estrela massiva que explodiu há quase 11.000 anos na
constelação de Vela.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgfdZiAC-6QN6soHH8zva13D4NYKd-fb8ZOIQqoPJlpLYhTzdMHMJmvP8Tz59goGCaD5jH9xp1J1xn048bwJJUz4hOW1KwhmoZiL513FiD6Hua7KvBV0ofMJrpU_qz03fCuwu4lQ3qkD-nzfFue6f3KgWv7fPkn5IyYqGqkbPYnxi452kaviya9CGwnJcY" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="582" data-original-width="580" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgfdZiAC-6QN6soHH8zva13D4NYKd-fb8ZOIQqoPJlpLYhTzdMHMJmvP8Tz59goGCaD5jH9xp1J1xn048bwJJUz4hOW1KwhmoZiL513FiD6Hua7KvBV0ofMJrpU_qz03fCuwu4lQ3qkD-nzfFue6f3KgWv7fPkn5IyYqGqkbPYnxi452kaviya9CGwnJcY=w199-h200" width="199" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Esta imagem DECam mostra o
remanescente da supernova Vela, um remanescente da explosão de uma supernova
localizado a 800 anos-luz de distância, na constelação meridional de Vela.
Crédito da imagem: CTIO / NOIRLab / DOE / NSF / AURA / TA Reitor, University of
Alaska Anchorage e NOIRLab da NSF / M. Zamani e D. de Martin, NOIRLab da NSF.</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">O remanescente de supernova Vela
, abreviadamente Vela SNR, é um dos remanescentes de supernova mais bem
estudados no céu e um dos mais próximos da Terra. </span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">A sua estrela progenitora
explodiu entre 11.000 e 12.300 anos atrás na constelação meridional de Vela.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">A associação deste remanescente
de supernova com o pulsar Vela , feita por astrônomos australianos em 1968, foi
a evidência observacional direta de que as supernovas formam estrelas de
nêutrons.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Quando a estrela explodiu, há 11
mil anos, as suas camadas exteriores foram violentamente arrancadas e atiradas
para a região circundante, provocando a onda de choque que ainda é visível
hoje”, disseram os astrónomos num comunicado.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“À medida que a onda de choque se
expande para a região circundante, o gás quente e energizado voa para longe do
ponto de detonação, comprimindo-se e interagindo com o meio interestelar para
produzir os filamentos fibrosos azuis e amarelos vistos na imagem.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“A Vela SNR é uma estrutura
gigantesca, abrangendo quase 100 anos-luz e estendendo-se até vinte vezes o
diâmetro da Lua cheia no céu noturno.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Apesar do drama dos momentos
finais da estrela, ela não foi totalmente apagada da existência.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Depois de se libertar das suas
camadas exteriores, o núcleo da estrela entrou em colapso numa estrela de
neutrões – uma bola ultradensa composta por protões e eletrões que foram
esmagados para formar neutrões.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“A estrela de nêutrons, chamada
pulsar Vela, é agora um objeto ultracondensado com a massa de uma estrela como
o Sol, contido em uma esfera com apenas alguns quilômetros de diâmetro.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Localizado na região inferior
esquerda desta imagem, o pulsar Vela é uma estrela relativamente fraca que é
indistinguível dos seus milhares de vizinhos celestes.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">A nova imagem da Vela SNR é a
maior imagem DECam já divulgada publicamente, contendo surpreendentes 1,3
gigapixels.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Os impressionantes vermelhos,
amarelos e azuis nesta imagem foram obtidos através do uso de três filtros
DECam, cada um coletando uma cor específica de luz”, disseram os pesquisadores.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Imagens separadas foram tiradas
em cada filtro e depois empilhadas umas sobre as outras para produzir esta
imagem colorida de alta resolução que mostra os intrincados filamentos em forma
de teia serpenteando pela nuvem de gás em expansão.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Sci.news</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-47826634394734156272024-03-14T15:46:00.005-03:002024-03-14T15:46:38.426-03:00O que é a constante de Hubble?<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A Constante de Hubble é uma
unidade usada para descrever a expansão do espaço-tempo , que é definida como a
velocidade (quilômetros por segundo) ao longo de uma determinada distância (por
megaparsec). Como parte de uma equação chamada Lei de Hubble , ela descreve uma
expansão acelerada da distância entre todos os pontos do Universo.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiaNSNp6q4rqZy2q0D0xloZVAhbDidGLvmavdb-jl8jCihiAyzQNT6-MXi6w6kWznyJERQgsTuGs_5qNgwL9chI67eIxKceaCq54KYwHszHQKxnDS7EccPkFs8_b2lS8AeRdl1v_JLt2hUwWh0jmEAv1zQWxNiGyRfIHx2f-oNGQWn_PgpMkRz-fpnWA0E" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="415" data-original-width="1024" height="81" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiaNSNp6q4rqZy2q0D0xloZVAhbDidGLvmavdb-jl8jCihiAyzQNT6-MXi6w6kWznyJERQgsTuGs_5qNgwL9chI67eIxKceaCq54KYwHszHQKxnDS7EccPkFs8_b2lS8AeRdl1v_JLt2hUwWh0jmEAv1zQWxNiGyRfIHx2f-oNGQWn_PgpMkRz-fpnWA0E=w200-h81" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">(ktsimage/iStock/Getty Images
Plus)</span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Em teoria, o valor da constante é
calculado combinando a velocidade das galáxias distantes à medida que parecem
afastar-se de nós, juntamente com uma estimativa da sua distância. </span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Realizar esta medição na prática
é mais fácil de falar do que fazer. Diferentes métodos para determinar o
verdadeiro valor da Constante de Hubble produziram respostas sutilmente - mas
significativamente - diferentes, para grande frustração dos físicos.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Quais são os métodos para
calcular a Constante de Hubble?<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Uma maneira eficaz de medir a
velocidade de um objeto em retirada é observar sua cor e depois compará-la com
o que você acha que deveria ser.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Assim como o tom de uma sirene
tem um tom mais baixo à medida que se afasta da sua posição em alta velocidade,
a cor de um objeto terá um “tom mais baixo”, ou tonalidade mais vermelha, à
medida que suas ondas de luz são esticadas pelo seu movimento relativo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Quando este fenómeno de “ desvio
para o vermelho ” foi aplicado a galáxias distantes no início do século XX,
parecia que muitas mais galáxias estavam a afastar-se de nós do que poderíamos
esperar. </span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O astrônomo americano Edwin
Hubble examinou mais de perto esta afirmação de galáxias em fuga em 1929 ,
prestando mais atenção às suas distâncias.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Ele determinou que quanto mais
longe a galáxia, mais rápido ela parecia recuar, estabelecendo as bases para
uma teoria sobre o Big Bang e a expansão acelerada do Universo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">As primeiras estimativas do
Hubble sobre esta taxa constante de expansão foram da ordem de 500 km/s/Mps .
Mas ainda havia muita imprecisão na forma como medimos essas distâncias
extraordinárias. </span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os métodos subsequentes
utilizaram várias ferramentas para determinar distâncias e taxas de movimento
entre diferentes fontes de luz.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Alguns esforços continuaram a
depender de estrelas pulsantes com um brilho intrínseco conhecido, chamadas
estrelas variáveis </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Cefeidas,
usando-as como uma forma de calibrar luzes mais distantes, como as supernovas.
Outros mediram o brilho estendido da radia</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Century;">çã</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">o de
fundo do Universo primitivo, que sobrou do Big Bang. Esses m</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Century;">é</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">todos aprimorados nos deram um
valor para a Constante de Hubble mais pr</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Century;">ó</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">ximo de
cerca de 70 km/s/Mps.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Infelizmente, dependendo do
método utilizado, o número exato pode variar de cerca de 67,4 (km/s)/Mpc (mais
ou menos um quilômetro por segundo) a um número próximo de 73,5 (km/s)/ MPC. </span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Em vez de se limitarem a uma
resposta “certa”, ferramentas cada vez mais precisas para medir a constante
produziram valores incrivelmente precisos, mas ainda muito diferentes, para a
expansão do Universo.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Por que a Constante de
Hubble é tão difícil de calcular?<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Não está claro por que existem
valores tão diferentes para a Constante de Hubble. Embora todos os resultados
pareçam confiáveis, está claro que está faltando algo que coloque cada número
em contexto. </span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">É possível que a nossa posição no
Universo não seja tão enfadonhamente média como poderíamos supor. Se nos
sentássemos dentro de uma única bolsa de espaço, como uma bolha , os diferentes
métodos para calcular a Constante de Hubble poderiam ser distorcidos pelo nosso
ponto de vista bastante especial.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Desvios na forma do Universo
também podem mudar a forma como interpretamos os resultados de tais medições. </span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Poderíamos também considerar o
facto de que a Constante de Hubble pode não precisar de ser constante , com
mudanças ao longo do tempo ou no espaço resultantes de várias interações
(algumas potencialmente ainda não realizadas) para chegar a valores diferentes.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Há também a possibilidade cada
vez menor de que realmente não haja diferença, afinal , com dados adicionais
revelando potencialmente que esses estranhos grupos de números podem ser apenas
uma coincidência improvável e muito infeliz.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Sciencealert.com</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-12469069661274607602024-03-14T14:19:00.007-03:002024-03-14T14:19:58.095-03:00Astrônomos realizam um estudo abrangente do jovem aglomerado aberto NGC 2345<p><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Usando o Telescópio Chandra do
Himalaia (HCT) e o satélite Gaia da ESA, astrónomos indianos conduziram um
estudo abrangente de um jovem aglomerado aberto designado NGC 2345. </span></i></p><p><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os
resultados do estudo, apresentados em 7 de março no servidor de pré-impressão
arXiv , lançam mais luz sobre as propriedades e natureza deste aglomerado.</span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiepBGXjkcp9paVGohr88cryXw_rHu-LxEr8cKAfaVdmy6rHL1fppZTUXRtN3neq-B3KR3F6wDyLqY7iJub-tTCX1QP0FFcZ4rjP0m2uCURBUTVR9g3gdXrLhIib-_5mjs_aryTw-irlOG7uEGUQnzN1ARMmjPruhiqvGAzRfI7OeItu_dgTKihaEOO_do" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1028" data-original-width="1280" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiepBGXjkcp9paVGohr88cryXw_rHu-LxEr8cKAfaVdmy6rHL1fppZTUXRtN3neq-B3KR3F6wDyLqY7iJub-tTCX1QP0FFcZ4rjP0m2uCURBUTVR9g3gdXrLhIib-_5mjs_aryTw-irlOG7uEGUQnzN1ARMmjPruhiqvGAzRfI7OeItu_dgTKihaEOO_do=w200-h161" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Gráfico de identificação de NGC
2345. Crédito: Belwal et al, 2024</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Aglomerados abertos (OCs),
formados a partir da mesma nuvem molecular gigante, são grupos de estrelas
fracamente ligadas gravitacionalmente umas às outras. Até agora, mais de 1.000
delas foram descobertas na Via Láctea, e os cientistas ainda procuram mais, na
esperança de encontrar uma variedade destes agrupamentos estelares. Estudar OCs
em detalhe pode ser crucial para melhorar a nossa compreensão da formação e
evolução da nossa galáxia.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">NGC 2345 (ou OCL 575) é um jovem
OC galáctico com baixa metalicidade, localizado provavelmente a cerca de 10.000
anos-luz de distância, dentro do disco da Via Láctea. O aglomerado é conhecido
por sua fração relativamente alta de estrelas Be, e também contém supergigantes
azuis e vermelhas , o que o torna um alvo interessante para o estudo da
evolução estelar.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">É por isso que uma equipa de
astrónomos liderada por Kuldeep Belwal, do Centro Indiano de Física Espacial em
Calcutá, na Índia, decidiu investigar detalhadamente a NGC 2345. Para este
propósito, eles empregaram a Hanle Faint Object Spectrograph Camera (HFOSC) da
HCT e analisaram os dados do Data Release 3 (DR3) do Gaia. O estudo foi
complementado por conjuntos de dados do Two Micron All-Sky Survey (2MASS) e da
American Association of Variable Star Observers (AAVSO) Photometric All-Sky
Survey (APASS).<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Pela primeira vez, analisamos os
membros do cluster para determinar os parâmetros fundamentais do cluster NGC
2345”, escreveram os pesquisadores no artigo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A equipe de Belwal conseguiu
identificar 1.732 estrelas membros mais prováveis </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">do NGC
2345 com probabilidade de ades</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Century;">ã</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">o
superior a 70%. Com base nesta amostra, os astr</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Century;">ô</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">nomos conseguiram obter
propriedades fundamentais e estruturais do aglomerado.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A distância até NGC 2345 foi
medida em aproximadamente 9.100 anos-luz. Adotando esta distância, o raio do
aglomerado foi calculado em 33,8 anos-luz. O raio do núcleo e da maré da NGC
2345 foram estimados em 10,3 e 64,9 anos-luz , respectivamente.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O estudo descobriu que NGC 2345
tem um movimento próprio médio de -1,34 e 1,35 mas/ano em ascensão reta e
declinação, respectivamente. O aglomerado tem uma vermelhidão de 0,63 mag e sua
idade foi determinada em 63 milhões de anos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os astrônomos encontraram uma
assinatura de segregação de massa com base nas encostas no núcleo, no halo e
nas regiões gerais do NGC 2345. Além disso, descobriu-se que o tempo de
relaxamento dinâmico para NGC 2345 é maior do que a idade do aglomerado, o que
confirma uma segregação de massa em andamento. . Os pesquisadores estimam que o
aglomerado será relaxado dinamicamente após 100 milhões de anos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os autores do artigo também
investigaram o movimento da NGC 2345 na Via Láctea. Como resultado, descobriram
que o aglomerado se move num caminho circular e ainda não completou uma única
órbita em torno do Centro Galáctico.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Phys.org</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-15775688492892558812024-03-14T12:56:00.002-03:002024-03-14T12:56:10.463-03:00Este Júpiter quente está condenado a colidir com sua estrela em apenas três milhões de anos<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: medium; line-height: 115%;">Em 2008, os astrónomos do estudo
SuperWASP avistaram WASP-12b enquanto transitava em frente da sua estrela. Na
época, fazia parte de uma nova classe de exoplanetas (“Júpiteres Quentes”)
descoberta pouco mais de uma década antes.</span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjc9FPyLl2f5KEpjXd2rbkV278PXH7egQljVDjiyExxzJAEoWOm0SrZzPpVUShY0aI_pp4oW80xuuGGJ9AZeAPKiymluvqp_3o_8XX2JucjpE4rqc9iGCO066AkJKJHfJWb5-ZD5NxCoorX0VQTeRnBZIuxzMc3MP3jE7KgBsUSV53KTMggZ1SdIghvtik" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1080" data-original-width="1440" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjc9FPyLl2f5KEpjXd2rbkV278PXH7egQljVDjiyExxzJAEoWOm0SrZzPpVUShY0aI_pp4oW80xuuGGJ9AZeAPKiymluvqp_3o_8XX2JucjpE4rqc9iGCO066AkJKJHfJWb5-ZD5NxCoorX0VQTeRnBZIuxzMc3MP3jE7KgBsUSV53KTMggZ1SdIghvtik=w200-h150" width="200" /></a></span></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Impressão artística do escaldante
planeta gasoso WASP-12b e sua estrela. Uma equipa de astrofísicos liderada por
Princeton mostrou que este exoplaneta está a espiralar em direção à sua estrela
hospedeira, rumo à destruição certa dentro de cerca de 3 milhões de anos.
Crédito: NASA/JPL-Caltech</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">No entanto, observações
subsequentes revelaram que WASP-12b foi o primeiro Júpiter Quente observado que
orbita tão próximo da sua estrela-mãe que ficou deformado. Embora tenham sido
sugeridos vários cenários plausíveis para explicar estas observações, uma
teoria amplamente aceite é que o planeta está a ser desmembrado à medida que
cai lentamente na sua estrela.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Com base na taxa observada de
“decadência das marés”, os astrónomos estimam que WASP-12b cairá na sua
estrela-mãe dentro de cerca de dez milhões de anos. Num estudo recente ,
astrónomos do projecto Asiago Search for Transit Timing Variations of Exoplanets
(TASTE) apresentaram uma análise que combina novos dados espectrais do
Observatório de La Silla com 12 anos de curvas de luz de trânsito não
publicadas e dados de arquivo. Os seus resultados são consistentes com
observações anteriores que sugerem que WASP-12b está a sofrer rapidamente uma
dissipação de maré e será consumido pela sua estrela.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Seus resultados foram publicados
em um artigo intitulado “ TASTE V. Uma nova investigação terrestre do
decaimento orbital no ultraquente Júpiter WASP-12b ”, publicado em 21 de
fevereiro na revista Astronomy & Astrophysics . O artigo é o quinto de uma
série publicada pelo projeto TASTE, um esforço colaborativo que envolve
astrônomos e astrofísicos do Instituto Nacional de Astrofísica (INAF), do
Centro Universitário de Estudos e Atividades Espaciais “Giuseppe Colombo”
(CISAS) e vários italianos. universidades e observatórios.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhiYnE_yqIlbFfUH4fSx3mQzHlID3oTwPNSLGJ3UsUufZn2dsVzdi-X8VHLIj0kVg6SDLojAyMvKap6zbjJlWrEXcDxRNce9JH2o-Cnd79s4lFbGCh5J8MoknLSJW2wyx0fk6zlFv7Ovf_BGHFgIvAXECmFYh1q7xVkE-4RcTDkRA74i9ISow18vpQaBoo" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="450" data-original-width="712" height="126" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhiYnE_yqIlbFfUH4fSx3mQzHlID3oTwPNSLGJ3UsUufZn2dsVzdi-X8VHLIj0kVg6SDLojAyMvKap6zbjJlWrEXcDxRNce9JH2o-Cnd79s4lFbGCh5J8MoknLSJW2wyx0fk6zlFv7Ovf_BGHFgIvAXECmFYh1q7xVkE-4RcTDkRA74i9ISow18vpQaBoo=w200-h126" width="200" /></a></span></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Impressão artística de WASP-12b,
um Júpiter Quente deformado pela sua órbita próxima à sua estrela. Crédito:
NASA</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><b>WASP-12b</b> foi um dos muitos
Júpiteres Quentes descobertos pelo Wide Angle Search for Planets (WASP), um
consórcio internacional financiado e operado pela Warwick University e pela
Keele University. Em termos de descobertas de exoplanetas, o WASP ficou atrás
apenas da missão Kepler e também contou com o Método de Trânsito. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Isto consiste em monitorar
estrelas em busca de quedas periódicas na luminosidade para inferir a presença
de planetas e restringir seu tamanho e períodos orbitais. Com base nas
observações da sua anã tipo F (anã branca amarela), a pesquisa WASP determinou
que era um gigante gasoso 1,465 vezes mais massivo que Júpiter, com um período
orbital de 1,1 dias.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Pietro Leonardi, estudante de
doutorado em ciência e tecnologia espacial na Università di Trento, foi o autor
principal do artigo. Como ele disse ao Universe Today por e-mail, a descoberta
de Júpiteres Quentes (HJ) representou um grande avanço nos estudos de
exoplanetas:<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“A primeira descoberta de um
exoplaneta em torno de uma estrela do tipo solar por Mayor & Queloz (1995)
revolucionou completamente a forma como pensávamos que os planetas deveriam e
poderiam ser encontrados orbitando uma estrela. Como seres humanos, muitas
vezes temos a tendência de imaginar novos conceitos próximos daqueles que já
entendemos. Este preconceito cognitivo é igualmente aplicável aos cientistas,
que são, afinal, indivíduos comuns.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Até 1995, era amplamente
assumido que os exoplanetas – planetas que orbitam estrelas para além do nosso
sistema solar – seriam semelhantes aos do nosso próprio sistema solar.
Esperávamos encontrar grandes gigantes gasosos como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno
residindo a distâncias significativas de suas estrelas hospedeiras, enquanto
planetas rochosos menores como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte ocupariam as
regiões internas.”<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgL90kvPWqNXogDVO7O_JtOtRpmlQTks4CUlUivMyA4A4Wh13h4u9XfW9G28UU7QAjjx3wkCIlK45Y5n7RUrbAveGAN5dBUG8uAdWAKp6Q-qB0Jf-Q47ckmjoKOAk8f6YnmdX1Km4sn28JAVzvBC--xZ0Xsx62RZzqm4ouRx17xNQXwwIH4Jgkb2BUKL00" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="410" data-original-width="580" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgL90kvPWqNXogDVO7O_JtOtRpmlQTks4CUlUivMyA4A4Wh13h4u9XfW9G28UU7QAjjx3wkCIlK45Y5n7RUrbAveGAN5dBUG8uAdWAKp6Q-qB0Jf-Q47ckmjoKOAk8f6YnmdX1Km4sn28JAVzvBC--xZ0Xsx62RZzqm4ouRx17xNQXwwIH4Jgkb2BUKL00=w200-h141" width="200" /></a></span></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Os astrónomos encontraram outro
Júpiter quente numa órbita polar em torno da sua estrela. Esta ilustração
mostra o exoplaneta WASP-79 b seguindo uma órbita polar em torno de sua
estrela. Crédito: NASA/GSFC</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">A descoberta de um enorme gigante
gasoso orbitando muito próximo da sua estrela quebrou estas expectativas e
forçou os astrónomos a reavaliar as suas teorias sobre a formação e evolução
dos planetas. Por exemplo, os cientistas há muito sustentavam que os sistemas
de exoplanetas provavelmente se assemelhavam ao Sistema Solar e que os seus
planetas se formaram perto de onde orbitavam. </span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Neste cenário, os planetas
rochosos formam-se mais perto dos seus sóis, enquanto os gigantes gasosos se
formam nos confins exteriores, para além da “ Linha de Gelo ” – a fronteira
além da qual os elementos voláteis (hidrogénio, carbono, azoto e oxigénio)
começam a congelar.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Isso destacou o fato de que
nosso Sistema Solar não é representativo do sistema planetário típico do
universo; em vez disso, parece ser uma exceção”, disse Leonardi. No entanto,
WASP-12b se destacou de outros HJs por ser o único que parecia estar passando
por variações em sua órbita. Vários cenários foram propostos para isso,
incluindo a possibilidade de que ele estivesse sofrendo decaimento das marés
(caindo lentamente em sua estrela). Como explicou Leonardi:<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“WASP-12b é um planeta muito
extremo. Na verdade, faz parte da subcategoria chamada Júpiteres ultraquentes.
O planeta está muito próximo da sua estrela hospedeira, orbitando-a em apenas
1,09 dias e tendo uma temperatura superficial de 2600 K. Devido à sua extrema
proximidade com a sua estrela hospedeira, o planeta sente uma forte atração
gravitacional que retira parte da sua atmosfera de partículas pesadas. metais,
que criam um disco ao redor da estrela. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Quando foi descoberto pela
primeira vez que WASP-12b tinha uma órbita variável, as outras explicações que
foram exploradas foram o efeito Rømer e a precessão apsidal.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">No cenário anterior, a variação
temporal foi atribuída ao fato de a estrela estar mais próxima da Terra na
direção da linha de visão. Neste último caso, foi devido a uma rotação gradual
da órbita do planeta. Para seu estudo, Leonardi e seus colegas apresentaram uma
nova análise baseada em 28 curvas de luz de trânsito inéditas coletadas pelo
Observatório Asiago entre 2010 e 2022. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Isso foi combinado com todos os
dados de arquivo disponíveis e espectros atualizados de alta resolução obtidos
pelo High Accuracy Instrumento Radial Velocity Planet Searcher-North (HARPS-N)
montado no telescópio de 3,6 metros do ESO, no Observatório de La Silla.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEge5qP6zyV2_zGdDQdIw0gR1b0k_aIhvX8Xa_Hfrd0_rhBrAZGRomVCWAyFxZYOtEG_o-JLZMgSeCr52DGlloGHAA2fS5tHdvqikMd0WWTLoQT74rxNT6RrQnPP7fK4kh5eY8WXrwUobSNKzJxtFgj1jTMwyp6WcXPKe3VNcDrsTzImOD2CB1ShKKB5K2g" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="326" data-original-width="580" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEge5qP6zyV2_zGdDQdIw0gR1b0k_aIhvX8Xa_Hfrd0_rhBrAZGRomVCWAyFxZYOtEG_o-JLZMgSeCr52DGlloGHAA2fS5tHdvqikMd0WWTLoQT74rxNT6RrQnPP7fK4kh5eY8WXrwUobSNKzJxtFgj1jTMwyp6WcXPKe3VNcDrsTzImOD2CB1ShKKB5K2g=w200-h113" width="200" /></a></span></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"> </span></i><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Uma concepção artística do quente
Júpiter WASP-79b. Crédito: NASA)</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Estas observações permitiram à
equipa confirmar que a órbita do planeta está a decair e que a sua estrela irá
consumi-lo mais cedo do que o esperado – em 3 milhões de anos em vez de dez.
Estes resultados resolveram efetivamente o debate sobre a órbita peculiar deste
planeta e apresentam oportunidades para estudos de acompanhamento. Disse
Leonardo:<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Este estudo ajuda-nos a
aproximar-nos da compreensão do raro cenário de decaimento orbital das marés e
dá-nos um laboratório perfeito para estudar as interações estrela-planeta. O
sistema ainda não foi descoberto em vários aspectos, por exemplo, ainda precisamos
entender como essa rápida dissipação das marés é possível. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">De acordo com as nossas teorias,
a dissipação de marés que observamos não deveria ser possível numa estrela
ainda na sequência principal. No entanto, os nossos parâmetros estelares
precisos inferidos a partir dos espectros do HARPS@TNG confirmam que a estrela
ainda está na sequência principal.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Nos últimos trinta anos, o campo
dos estudos de exoplanetas experimentou um crescimento tremendo e acelerado.
Com mais de 5.000 exoplanetas confirmados disponíveis para estudo, o campo está
agora a transitar da descoberta para a caracterização. Quanto mais aprendemos
sobre mundos além do nosso Sistema Solar, mais podemos inferir sobre a natureza
dos planetas no nosso Universo e como eles se formam e evoluem com o tempo.
Algum dia, isto poderá levar a uma nova compreensão da natureza da própria vida
e das condições sob as quais ela pode surgir.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Universetoday.com</span></b><o:p style="font-size: 11pt;"></o:p></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-17692898054579877922024-03-13T17:09:00.001-03:002024-03-13T17:09:22.962-03:00Buracos negros precisam de gás frio refrescante para continuar crescendo<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: medium;">O Universo está repleto de
buracos negros supermassivos. Quase todas as galáxias do cosmos possuem um, e
eles são os buracos negros mais estudados pelos astrônomos. </span></span></i></b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiW2xWpJdk0Uq0S2Krorj3EabdPvtuJCudmFU8qOLf2l3WJbfQE_cpCiVbt0VTGGxbdBhTPBUvp9kCVk_o8qXobuknexfYAQ1iXBNJuMy_oAZsg4Q5-eG87-qJ1bkB8i67rQDXrXuSCDBqXy4ajwAojF5uL3TaTBMf4Ma_35HEFd3ZL2iJld-sc_OO_NqU" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiW2xWpJdk0Uq0S2Krorj3EabdPvtuJCudmFU8qOLf2l3WJbfQE_cpCiVbt0VTGGxbdBhTPBUvp9kCVk_o8qXobuknexfYAQ1iXBNJuMy_oAZsg4Q5-eG87-qJ1bkB8i67rQDXrXuSCDBqXy4ajwAojF5uL3TaTBMf4Ma_35HEFd3ZL2iJld-sc_OO_NqU=w200-h113" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Um par de galáxias de disco nos
estágios finais de uma fusão. Crédito: NASA</span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Mas uma coisa que ainda não
entendemos é como eles cresceram tão rapidamente. Para responder a esta
questão, os astrónomos têm de identificar muitos buracos negros no Universo
primitivo e, uma vez que são normalmente encontrados em galáxias em fusão, isso
significa que os astrónomos têm de identificar com precisão as galáxias
primitivas. À mão. Mas graças ao poder do aprendizado de máquina, isso está
mudando.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Com o poder dos levantamentos
celestes atuais e futuros, o desafio da astronomia tem menos a ver com a
captura dos dados corretos e mais com a filtragem dos dados corretos do vasto
tesouro que reunimos. É necessária muita habilidade para distinguir uma verdadeira
galáxia em fusão de uma galáxia irregular ou de duas galáxias independentes que
por acaso são vistas na mesma região do céu. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">As pessoas podem ser treinadas
para fazê-lo bem, mas a necessidade de identificadores qualificados ultrapassa
em muito o número de pessoas qualificadas. Uma maneira de superar isso é
permitir que voluntários preencham a lacuna. Em geral, as suas identificações
não serão tão precisas como as dos profissionais, mas um pouco de estatística
permitirá aos astrónomos recolher informações úteis.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Este novo estudo adota uma
abordagem diferente. Em vez de especialistas treinarem voluntários, eles usaram
especialistas para treinar algoritmos de aprendizado de máquina. É mais fácil
falar do que fazer. Mesmo o especialista mais habilidoso ocasionalmente
cometerá erros ou terá certos preconceitos, e qualquer software treinado nesse
especialista terá os mesmos preconceitos. <o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg37VhviXN7Xu3P9dLwalofVF9Z4IXSeA7TOpaQe_RyvWkW2Hs8TzMkxKYTP9-TqDXsRy1DMTIVczazEpgSyN5NQI5EeSmzQCW8rY_0tLc9lMi1CYITDjyYr0E7TgCtsh1VcMF6X98SYBtiBYIJlJKYpoMQmyAPx4ykiOowfnDuijxw4TAY-o-WR1iHR78" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="457" data-original-width="580" height="157" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg37VhviXN7Xu3P9dLwalofVF9Z4IXSeA7TOpaQe_RyvWkW2Hs8TzMkxKYTP9-TqDXsRy1DMTIVczazEpgSyN5NQI5EeSmzQCW8rY_0tLc9lMi1CYITDjyYr0E7TgCtsh1VcMF6X98SYBtiBYIJlJKYpoMQmyAPx4ykiOowfnDuijxw4TAY-o-WR1iHR78=w200-h157" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Verdadeiros positivos versus
falsos positivos na identificação de aprendizado de máquina. Crédito:
Avirett-Mackenzie, et al</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Assim, a equipa fez parceria com
as Aplicações de Big Data para Estudos de Evolução de Buracos Negros
(BiD4BEST), que é um projeto da UE que fornece uma rede de formação para dados
de evolução de buracos negros. Juntos, recorreram a especialistas qualificados
para identificar fusões de buracos negros tanto em dados simulados como em
dados do Sloan Digital Sky Survey (SDSS).<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Ao comparar os dois, a equipe
conseguiu remover preconceitos dos dados de aprendizado de máquina. O resultado
foi bastante bem sucedido. Quando as classificações de algoritmos foram
comparadas com fusões simuladas, descobriram que tinham uma precisão bem
superior a 80%, comparável à dos especialistas mais qualificados.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A equipe então usou o software
para identificar mais de 8.000 buracos negros ativos e descobriu uma conexão
interessante entre o crescimento dos buracos negros e suas galáxias. Não são as
fusões galácticas que desencadeiam o crescimento de buracos negros
supermassivos, mas sim grandes quantidades de gás frio próximo. </span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A equipe
descobriu que as fusões só impulsionam um crescimento rápido quando envolvem a
fusão de galáxias com formação estelar ricas em gás e poeira. Assim, as mesmas
condições que levam à formação de estrelas também levam à formação de buracos
negros supermassivos. Esta é parte da razão pela qual as galáxias e os seus
buracos negros parecem crescer em paralelo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">À medida que continuamos a
capturar dados astronómicos a uma taxa quase exponencial, o software será um
complemento necessário para observadores qualificados. Como este estudo mostra,
os dois podem ser usados </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">juntos de
forma eficaz.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Universetoday.com</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-15545520624278075602024-03-13T14:29:00.004-03:002024-03-13T14:29:58.851-03:00Andrômeda e a Via Láctea já estão trocando estrelas?<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Costumo prolongar o fato
surpreendente de que a Galáxia de Andrômeda, aquela mancha tênue e difusa logo
na esquina da Praça de Pégaso, está vindo direto em nossa direção!</span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgODYo238Liq6_e6XUz_wlJDxgjjfRJnIJ8gdoWiJYMZYUXJ90EF30XsRjYeEacCGlsPMcCpwnWyCOgQm4hTmFsAjb1XqbN-1yWFApo0TYy2ix6ZVosbqK-tn5i2gC2pxiB189Q-ZWqBihSKj1rumvcN-rJT3Azes3XUTJSa0n6SCaBLy20YHQFxvRmQv0" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgODYo238Liq6_e6XUz_wlJDxgjjfRJnIJ8gdoWiJYMZYUXJ90EF30XsRjYeEacCGlsPMcCpwnWyCOgQm4hTmFsAjb1XqbN-1yWFApo0TYy2ix6ZVosbqK-tn5i2gC2pxiB189Q-ZWqBihSKj1rumvcN-rJT3Azes3XUTJSa0n6SCaBLy20YHQFxvRmQv0=w200-h113" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Ilustração artística da fusão
Andrômeda/Via Láctea. Crédito: NASA; AESA; Z. Levay e R. van der Marel, STScI;
T. Hallas; e A. Mellinger</span></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">É claro que continuo a dizer às
pessoas que isso ainda não acontecerá dentro de alguns bilhões de anos, mas um
estudo recente sugere que já estamos vendo estrelas de hipervelocidade que já
foram ejetadas de Andrômeda. É possível que as duas galáxias já tenham começado
a trocar estrelas muito antes de se fundirem. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Tendemos a pensar nas estrelas
como objetos fixos no céu, exceto pela sua lenta deriva para oeste através do
céu à medida que a Terra gira. A realidade é diferente, as estrelas movem-se,
mas devido às vastas distâncias no espaço interestelar, esse movimento não é em
grande parte perceptível. Há exceções como a estrela de Barnard na constelação
de Ophiuchus. Esta discreta estrela anã vermelha move 10,39 segundos de arco a
cada ano (em comparação, a Lua cheia tem 1.900 segundos ou arco de diâmetro).<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Outro tipo de estrela pode ser
observado, as estrelas de hipervelocidade (HVSs), e estas estão entre os
objetos mais rápidos da Galáxia. São definidas como estrelas que têm uma
velocidade da ordem de 1.000 km por segundo e, em comparação, a Terra viaja pelo
espaço a uma velocidade de cerca de 30 km por segundo! O primeiro foi
descoberto em 2005, mas desde então foram encontrados vários HVS, e alguns
deles têm potencial para escapar da Via Láctea.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Normalmente, o movimento das
estrelas é o resultado do seu movimento em torno do centro de uma galáxia.
Nossa própria estrela, o Sol, leva 220 milhões de anos para completar uma
órbita do centro da Via Láctea. Acredita-se que a origem da alta velocidade do
HVS resulte de interações gravitacionais entre estrelas binárias e buracos
negros. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A ideia foi proposta por Jack
Gilbert Hills, um dinamicista estelar, nascido em 15 de maio de 1943. Neste
processo, um buraco negro (estelar ou buraco negro supermassivo no centro
galáctico) captura um de um sistema estelar binário enquanto o outro é ejetado
em alta velocidade. Outras teorias incluem a ejeção de um sistema estelar
binário quando o outro se torna uma supernova ou de interações galácticas.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhJObnz1h5a9HAa2eKhjIGyejEiH1KPfCJEGs6Yye67XKdOT_bP1ITyG61XiAuJyI3QLQ2mk5x6Hhj8hbcGQCpAubhzKnjoAeBZkj9J_e2f3pqmxJucbblYkFR6chCmsVBPzirSyRYWTobpsqYYfakdsAR2IHvjrCtKN09KeW-_g9QmR_Qf5O6NMYIylTY" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="410" data-original-width="580" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhJObnz1h5a9HAa2eKhjIGyejEiH1KPfCJEGs6Yye67XKdOT_bP1ITyG61XiAuJyI3QLQ2mk5x6Hhj8hbcGQCpAubhzKnjoAeBZkj9J_e2f3pqmxJucbblYkFR6chCmsVBPzirSyRYWTobpsqYYfakdsAR2IHvjrCtKN09KeW-_g9QmR_Qf5O6NMYIylTY=w200-h141" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Impressão artística do satélite
Gaia da ESA observando a Via Láctea (Crédito: ESA/ATG medialab; Via Láctea:
ESA/Gaia/DPAC)</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Para compreender as interações
entre a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda, a equipe (liderada por Lukas
Gülzow, do Instituto de Astrofísica da Alemanha) teve que passar por análises
meticulosas. Primeiro tiveram que compreender o movimento relativo das duas
galáxias, depois tiveram que modelar o potencial gravitacional de todo o
sistema – esta é a aceleração total que actua sobre um objecto em qualquer
posição em qualquer uma das galáxias em qualquer momento. Finalmente, a equipe
poderia gerar simulações de movimento estelar para modelar as trajetórias dos
HVSs. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O estudo calculou as trajetórias
de 18 milhões de HVSs para dois cenários diferentes, levando em consideração as
duas galáxias com massa igual e a outra com a Via Láctea tendo cerca de metade
da massa da Galáxia de Andrômeda. As posições iniciais dos HVSs na simulação
foram geradas aleatoriamente em torno do centro de Andrômeda. As direções de
ejeção foram aleatórias e os resultados mostraram que 0,013 e 0,011 por cento
dos HSV estão agora num raio de 50 kpc em torno do centro da Via Láctea.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Eles exploraram a velocidade dos
HVSs na chegada com ambas as simulações de massa de galáxias e descobriram que
muitos retêm aproximadamente sua velocidade inicial. Curiosamente, devido ao
tempo necessário para a viagem, uma proporção significativa pode muito bem
evoluir para fora da sequência principal durante a viagem. Alguns dos HVSs
desaceleram o suficiente para serem capturados pela Via Láctea.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A equipe mapeou a posição
simulada das estrelas em relação ao céu e comparou os dados com as posições
estelares de alta velocidade dos dados do Gaia (versão 3) e encontrou a
distribuição da posição simulada consistente com os dados do Gaia. O estudo
conclui que é altamente provável que os HVS de Andrómeda possam de facto migrar
para a Via Láctea.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Embora não sejam esperados aos
milhares, espera-se que se distribuam igualmente em torno do centro da Via
Láctea. Pode até ser possível detectá-los com base na velocidade e nas
trajetórias estelares, mas agora são necessários mais estudos para dar o próximo
passo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Universetoday.com</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-46463693026333618952024-03-13T13:34:00.002-03:002024-03-13T13:34:29.264-03:00Algumas estrelas “mortas” escondem fontes celestiais de juventude sob suas superfícies<p><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">“Não é todo dia que descobrimos
um fenômeno astrofísico totalmente novo!”</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif;"><o:p> </o:p></span></i></p><p class="MsoNormal"><i><span style="font-family: "Century",serif;"><o:p></o:p></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiQFjT8yWm0KrGOue3_-cVE8yD9UGguWQ9BFF19uFGJMbox19NdtjJ2hILauoc9gN4jOOeqR-1DaNoDnAO-gZz_iftF6d5kB2pDq10rJ-TjowNLa7u_VYpZOuPJHUfvHCgeR09lwM4tIWzkGfqPK0nMK1AsuB0yNKsi6s9NDV3sCzK3CL-_JaUL0sx_gMM" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="366" data-original-width="650" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiQFjT8yWm0KrGOue3_-cVE8yD9UGguWQ9BFF19uFGJMbox19NdtjJ2hILauoc9gN4jOOeqR-1DaNoDnAO-gZz_iftF6d5kB2pDq10rJ-TjowNLa7u_VYpZOuPJHUfvHCgeR09lwM4tIWzkGfqPK0nMK1AsuB0yNKsi6s9NDV3sCzK3CL-_JaUL0sx_gMM=w200-h113" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Dois modelos alternativos para o
interior de anãs brancas colocados lado a lado. (Esquerda) a cristalização
comum de uma anã branca padrão. (Direita) Uma anã branca peculiar de
resfriamento mais lento, dominada pela destilação. (Crédito da imagem: Robert
Lea/Bédard et al)</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">As anãs brancas são as estrelas
que serão deixadas para trás quando estrelas como o Sol "morrem",
fumegando no espaço como brasas estelares resfriadas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Observações recentes indicaram
que alguns destes cadáveres estelares podem, na verdade, demorar mais tempo a
arrefecer do que o esperado anteriormente. Isto significa que as anãs brancas
podem ter uma forma de gerar energia após as suas “mortes”, desafiando a imagem
clássica de serem estrelas inertes e mortas. Como resultado, algumas anãs
brancas podem, na verdade, ser milhares de milhões de anos mais velhas do que o
estimado actualmente.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Analisando dados da missão
espacial Gaia em 2019, os cientistas descobriram uma população de anãs brancas
que parecem ter parado de esfriar há bilhões de anos. Agora, uma equipa de
investigadores liderada por Antoine Bédard, da Universidade de Warwick, e Simon
Blouin, da Universidade de Victoria, pensa saber qual o mecanismo que está por
detrás desta descoberta desconcertante.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A fonte da juventude
estelar<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">As anãs brancas nascem quando
estrelas que possuem aproximadamente a mesma massa do Sol esgotam o suprimento
de combustível necessário para a fusão nuclear em seus núcleos. Esse suprimento
é composto pelo elemento mais leve do universo: o hidrogênio. O fim da fusão,
também conhecida como conversão de hidrogénio em hélio , no núcleo estelar
também corta a energia que empurrou para fora e protegeu a estrela do colapso
sob a sua própria gravidade durante muitas vezes milhares de milhões de anos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Esmagadas pela gravidade, as
camadas externas da estrela onde a fusão nuclear ainda ocorre são arrancadas.
Essas camadas "incham" dezenas, ou mesmo centenas, de vezes o raio
original da estrela durante o que é conhecido como fase de gigante vermelha da
vida da estrela. Eventualmente, essas camadas circundantes se dispersam,
deixando o núcleo estelar exausto e em resfriamento para trás como uma anã
branca. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Para o Sol, esta transformação
começará em cerca de 5 mil milhões de anos; a fase gigante vermelha da nossa
estrela irá inchar até o raio de Marte . Durante esse período, o Sol acabará
engolindo os planetas internos, incluindo a Terra. 97% das estrelas da Via
Láctea passarão pelo mesmo processo básico para se tornarem anãs brancas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os cientistas já haviam
considerado que as anãs brancas com combustível nuclear esgotado representam os
estágios finais quase inertes de estrelas menores. Foi teorizado que dentro de
seus corações, o plasma que antes estava fervendo e turbulento, a matéria
estelar congela e o calor não é mais produzido. Isso resultaria na
solidificação das anãs brancas de dentro para fora ao longo de bilhões de anos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Bédard e colegas pensam que, para
algumas anãs brancas, o plasma denso no seu interior não congela de dentro para
fora. Eles descobriram uma fonte celestial da juventude, por assim dizer, que
se esconde sob algumas das conchas dessas estrelas. <o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEggD4VrTyZ6vHRGeXZJdUUFtl9UHLUx8gWWMLpp31ey2AZNs3WumCZ56aySVAqyEUbwbpS2qIx8PdwHDKnvioT1__mBFUpkbL1hijxRuH-n5hL746UE_SF6gDZCNSd0v91T6Y3kxS71g1U8C0v_oDHp59QXvZXriVy3hDbYnszG4eTRffLM7w76ER1pBpI" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="545" data-original-width="970" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEggD4VrTyZ6vHRGeXZJdUUFtl9UHLUx8gWWMLpp31ey2AZNs3WumCZ56aySVAqyEUbwbpS2qIx8PdwHDKnvioT1__mBFUpkbL1hijxRuH-n5hL746UE_SF6gDZCNSd0v91T6Y3kxS71g1U8C0v_oDHp59QXvZXriVy3hDbYnszG4eTRffLM7w76ER1pBpI=w200-h113" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">O telescópio espacial Gaia, que
em 2019 descobriu uma população de anãs brancas que desafiam o
envelhecimento.(Crédito da imagem: ESA)</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Dentro dessas anãs brancas que
desafiam o envelhecimento, cristais sólidos são criados à medida que a estrela
morta esfria – cristais que podem flutuar sobre um líquido mais denso. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">À medida que esta matéria sólida
flutua para cima, a equipe diz que ela desloca o material líquido que se move
para baixo. O transporte de material mais pesado em direção aos corações destas
anãs brancas liberta energia gravitacional. Esta energia pode ser convertida em
calor, interrompendo assim o processo de resfriamento por bilhões de anos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Esta explicação corresponde a
todas as propriedades observacionais da população incomum de anãs brancas”,
disse Bédard em comunicado . “Esta é a primeira vez que este mecanismo de
transporte foi observado em qualquer tipo de estrela, o que é emocionante: não
é todos os dias que descobrimos um fenómeno astrofísico totalmente novo!”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Uma das grandes questões
levantadas pela descoberta de anãs brancas que interrompem os seus processos de
arrefecimento é o que as torna diferentes das suas homólogas “mais mortas”, por
si só. Essas são as anãs brancas, tão legais quanto esperado.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“A diferença provavelmente se
deve à composição da estrela”, explicou Blouin. "Algumas estrelas anãs
brancas são formadas pela fusão de duas estrelas diferentes . Quando estas
estrelas colidem para formar a anã branca, a composição da estrela muda de uma
forma que pode permitir a formação de cristais flutuantes."<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Atualmente, quando os cientistas
observam as anãs brancas, presumem que quanto mais fria uma delas, mais antiga
ela é. O atraso no arrefecimento experimentado por estas anãs brancas
peculiares, no entanto, pode significar que têm temperaturas que as fazem
parecer muito mais jovens do que realmente são.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Assim, a descoberta destas anãs
brancas que desafiam o envelhecimento e o mecanismo que elas usam como “fonte
da juventude” podem na verdade redefinir a forma como os astrónomos datam as
estrelas em geral. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">"O mecanismo de transporte
que descobrimos significa que algumas anãs brancas têm brilhado tanto como
estrelas 'normais' há milhares de milhões de anos," disse Bédard.
"Isso complica a datação por idade e o uso de anãs brancas para reconstruir
a formação da nossa galáxia ."<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A pesquisa da equipe foi
publicada no dia 6 de março na revista Nature. <o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Space.com</span></b></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-7117791548782931462024-03-13T12:28:00.007-03:002024-03-13T12:28:57.342-03:00A Nebulosa da Gaivota<p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjvS6JD49zHn6Ty0oevtx_YpdzZ3_RExso-O6CtdjedmZPnTpynbmUMFc3bCQTr-4glsrV7XIuYEQvTz6ou6yS6snVkPH_q9zIa0OBE2QiOnztKjJh0srkGY2x_iw8JFiz17DNl-qqTDQqKMFDs5EgzU6ZulRzHeKJh3zEKRgxFoKEQOXZHCUVfRVswCxw" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="722" data-original-width="1080" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjvS6JD49zHn6Ty0oevtx_YpdzZ3_RExso-O6CtdjedmZPnTpynbmUMFc3bCQTr-4glsrV7XIuYEQvTz6ou6yS6snVkPH_q9zIa0OBE2QiOnztKjJh0srkGY2x_iw8JFiz17DNl-qqTDQqKMFDs5EgzU6ZulRzHeKJh3zEKRgxFoKEQOXZHCUVfRVswCxw=w200-h134" width="200" /></a></td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Crédito e Direitos
Autorais: Gianni Lacroce</span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Uma vasta extensão de gás e
poeira brilhantes apresenta aos astrónomos do planeta Terra uma aparência
semelhante à de um pássaro , sugerindo o seu apelido popular: Nebulosa da
Gaivota . Este retrato do pássaro cósmico cobre uma faixa de 2,5 graus de largura
através do plano da Via Láctea, perto da direção de Sirius , estrela alfa da
constelação do Cão Grande ( Cão Maior ). <o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">É claro que a região inclui
objetos com outras designações de catálogo: nomeadamente NGC 2327 , uma
nebulosa compacta e poeirenta de emissão e reflexão com uma estrela massiva
incorporada que forma a cabeça do pássaro . <o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Provavelmente parte de uma
estrutura de concha maior varrida por sucessivas explosões de supernovas, a
ampla Nebulosa da Gaivota é catalogada como Sh2-296 e IC 2177. O arco azulado
proeminente abaixo e à direita do centro é um choque em arco da estrela em fuga
FN Canis Majoris . Dominado pelo brilho avermelhado do hidrogênio atômico, este
complexo de nuvens de gás e poeira com outras estrelas da associação Canis
Majoris OB1 se estende por mais de 200 anos-luz na distância estimada de 3.800
anos-luz da Nebulosa da Gaivota.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Apod.nasa.gov</span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"> </span></p><p><br /></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-18187260168309818732024-03-13T12:08:00.003-03:002024-03-13T12:08:43.111-03:00Missão Juno da NASA mede produção de oxigênio na Europa<p style="text-align: left;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">A lua jupiteriana coberta de gelo
gera 1.000 toneladas de oxigênio a cada 24 horas – o suficiente para manter um
milhão de humanos respirando por um dia.</span></i></p><p style="text-align: left;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjb3w00Ctb3pAJ64mMjOC1o0wfYYl0yh9PXNDqnS4PQdHes5tU4Q5gX0WjNjf5vaugOFWVliG-ECDRtkgWSR-PVqOf_WeOBOOz41ZiKNNU9LdJMa_fqBL1BgXfQBb16JwnUYZf3RHPYb4nbqTAiwnqFl_QuKU0v1czk7uST1xJ01o3nuo-es8I3nXI_huY" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="869" data-original-width="985" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjb3w00Ctb3pAJ64mMjOC1o0wfYYl0yh9PXNDqnS4PQdHes5tU4Q5gX0WjNjf5vaugOFWVliG-ECDRtkgWSR-PVqOf_WeOBOOz41ZiKNNU9LdJMa_fqBL1BgXfQBb16JwnUYZf3RHPYb4nbqTAiwnqFl_QuKU0v1czk7uST1xJ01o3nuo-es8I3nXI_huY=w200-h176" width="200" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Esta vista da lua gelada de
Júpiter, Europa, foi captada pela câmara JunoCam a bordo da nave espacial Juno
da NASA durante o "flyby" da missão no passado dia 29 de setembro de
2022. Crédito: dados de imagem - NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS; processamento -
Kevin M. Gill</span></span></i></p></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Cientistas da missão Juno da NASA
a Júpiter calcularam que a taxa de oxigénio produzido na lua jupiteriana Europa
é substancialmente menor do que a maioria dos estudos anteriores. Publicadas em
4 de março na Nature Astronomy , as descobertas foram obtidas medindo a
liberação de hidrogênio da superfície da lua gelada usando dados coletados pelo
instrumento Jovian Auroral Distributions Experiment (JADE) da espaçonave.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Os autores do artigo estimam que
a quantidade de oxigênio produzida seja de cerca de 26 libras por segundo (12
quilogramas por segundo). As estimativas anteriores variam de algumas libras a
mais de 2.000 libras por segundo (mais de 1.000 quilogramas por segundo). Os
cientistas acreditam que parte do oxigénio produzido desta forma poderia chegar
ao oceano subterrâneo da Lua como uma possível fonte de energia metabólica.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Com um diâmetro equatorial de
3.100 quilômetros (1.940 milhas), Europa é a quarta maior das 95 luas
conhecidas de Júpiter e o menor dos quatro satélites galileanos. Os cientistas
acreditam que um vasto oceano interno de água salgada se esconde sob a sua crosta
gelada e estão curiosos sobre o potencial de existência de condições de suporte
à vida abaixo da superfície.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Não é apenas a água que chama a
atenção dos astrobiólogos: a localização da lua jupiteriana também desempenha
um papel importante nas possibilidades biológicas. A órbita de Europa coloca-a
bem no meio dos cinturões de radiação do gigante gasoso. Partículas carregadas
ou ionizadas de Júpiter bombardeiam a superfície gelada, dividindo as moléculas
de água em duas para gerar oxigênio que pode chegar ao oceano lunar.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“A Europa é como uma bola de gelo
que perde lentamente a água num riacho. Exceto que, neste caso, a corrente é um
fluido de partículas ionizadas varridas em torno de Júpiter pelo seu
extraordinário campo magnético”, disse o cientista JADE Jamey Szalay, da
Universidade de Princeton, em Nova Jersey. “Quando estas partículas ionizadas
atingem Europa, elas quebram a água-gelo molécula por molécula na superfície
para produzir hidrogénio e oxigénio. De certa forma, toda a camada de gelo está
sendo continuamente erodida por ondas de partículas carregadas que chegam até
ela.”</span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi4rj2U9qeevEbu5Xa17rsnJioBqTkh3wlUqUkhaJYP7QAcDIy-08im1eCQeIW8Y6DTpzy1lI0Rw3hSIqR9IH1NUUL-R7tCjP4Z--0Ge5HcBMZoX7wYXtzOJ1VlAuGPUYOY-31i1NKFFvxtHzFy9YB65IUBmjcjgEiQ90XZg0b_XABUlRjF9EGEvrQv8pc" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="1272" data-original-width="1000" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi4rj2U9qeevEbu5Xa17rsnJioBqTkh3wlUqUkhaJYP7QAcDIy-08im1eCQeIW8Y6DTpzy1lI0Rw3hSIqR9IH1NUUL-R7tCjP4Z--0Ge5HcBMZoX7wYXtzOJ1VlAuGPUYOY-31i1NKFFvxtHzFy9YB65IUBmjcjgEiQ90XZg0b_XABUlRjF9EGEvrQv8pc=w158-h200" width="158" /></a></span></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Esta ilustração mostra partículas
carregadas de Júpiter a embater na superfície de Europa, dividindo as moléculas
de água gelada em moléculas de oxigénio e hidrogénio. Os cientistas pensam que
alguns destes gases de oxigénio recém-criados poderão migrar para o oceano
subsuperficial da lua, como se pode ver na inserção. Crédito:
NASA/JPL-Caltech/SWRI/PU</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Capturando o Bombardeio<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Enquanto Juno voava a 220 milhas
(354 quilômetros) de Europa às 14h36 PDT de 29 de setembro de 2022, JADE
identificou e mediu íons de hidrogênio e oxigênio que foram criados pelo
bombardeio de partículas carregadas e então “captados” pelo campo magnético de
Júpiter. campo enquanto passava pela lua.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Quando a missão Galileo da NASA
passou por Europa, abriu-nos os olhos para a interacção complexa e dinâmica que
Europa tem com o seu ambiente. Juno trouxe uma nova capacidade para medir
diretamente a composição de partículas carregadas emitidas pela atmosfera de
Europa, e mal podíamos esperar para espiar por trás da cortina deste excitante
mundo aquático”, disse Szalay. “Mas o que não percebíamos é que as observações
de Juno nos dariam uma restrição tão rigorosa à quantidade de oxigénio
produzido na superfície gelada de Europa.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Juno carrega 11 instrumentos
científicos de última geração projetados para estudar o sistema jupiteriano,
incluindo nove sensores de partículas carregadas e ondas eletromagnéticas para
estudar a magnetosfera de Júpiter.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“A nossa capacidade de voar perto
dos satélites galileus durante a nossa missão alargada permitiu-nos começar a
abordar uma vasta gama de ciência, incluindo algumas oportunidades únicas para
contribuir para a investigação da habitabilidade de Europa”, disse Scott
Bolton, investigador principal de Juno do Southwest Research Institute. em
Santo Antonio. “E ainda não terminamos. Mais sobrevôos lunares e a primeira
exploração do anel próximo e da atmosfera polar de Júpiter ainda estão por
vir.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">A produção de oxigênio é uma das
muitas facetas que a missão Europa Clipper da NASA investigará quando chegar a
Júpiter em 2030. A missão tem uma carga sofisticada de nove instrumentos
científicos para determinar se Europa tem condições que possam ser adequadas
para a vida.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Agora Bolton e o resto da equipe
da missão Juno estão de olho em outro mundo jupiteriano, a lua Io, enfeitada
por vulcões. No dia 9 de abril, a sonda chegará a cerca de 16.500 quilómetros
da sua superfície. Os dados recolhidos por Juno irão somar-se às descobertas de
sobrevôos anteriores de Io, incluindo duas aproximações extremamente próximas
de cerca de 1.500 quilómetros em 30 de dezembro de 2023 e 3 de fevereiro de
2024.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Nasa.gov</span></b><o:p style="font-size: 11pt;"></o:p></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-23323528236015110452024-03-12T18:31:00.001-03:002024-03-12T18:31:15.902-03:00A cada 2,4 milhões de anos, Marte faz algo inesperado nas profundezas do nosso oceano<p><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Uma lenta dança cósmica entre a
Terra e Marte tem um efeito oculto nos ciclos das profundezas do oceano.</span></i></p><p><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjER5HcTOX8RAmoFoHhE5Si2riqdpD8NjpIceon7zw5IOqBEGTfmPDBXaL2DIc8NXBpJtAEky1DUT53YvoLrkLea1f9Up0tRze-xsuFmnmEzzOcY_PTCHUlJnlKfAyM4fJ1UEVyz8eL3OKiS1MfL1Ldw0NvZct3tVnCfQNHNoQlMcVdy-TU3UmGd7l0uRs" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="415" data-original-width="1024" height="81" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjER5HcTOX8RAmoFoHhE5Si2riqdpD8NjpIceon7zw5IOqBEGTfmPDBXaL2DIc8NXBpJtAEky1DUT53YvoLrkLea1f9Up0tRze-xsuFmnmEzzOcY_PTCHUlJnlKfAyM4fJ1UEVyz8eL3OKiS1MfL1Ldw0NvZct3tVnCfQNHNoQlMcVdy-TU3UmGd7l0uRs=w200-h81" width="200" /></a></span></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #cc0000; font-size: x-small;">Vista gerada por computador do
horizonte marciano. (NASA/JPL-Caltech)</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">De acordo com uma nova análise do
registo geológico do fundo do mar, a interacção gravitacional entre os dois
planetas resulta em mudanças cíclicas nas correntes oceânicas profundas que se
repetem a cada 2,4 milhões de anos. É uma descoberta que ajudará os cientistas
a compreender e prever melhor o clima da Terra no futuro.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Ficámos surpresos ao encontrar
estes ciclos de 2,4 milhões de anos nos nossos dados sedimentares do fundo do
mar”, diz a geocientista Adriana Dutkiewicz, da Universidade de Sydney. “Só há
uma maneira de explicá-los: eles estão ligados a ciclos nas interações de Marte
e da Terra orbitando o Sol”.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Nos últimos anos, os cientistas
começaram a identificar o que chamaram de “grande ciclo” astronômico. Este é um
padrão de 2,4 milhões de anos ligado a um alinhamento entre as órbitas da Terra
e de Marte.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">A evidência direta desta
interação no registo geológico da Terra é escassa, mas o que descobrimos sugere
que o pico deste ciclo está ligado a uma maior radiação solar na Terra, bem
como a um clima mais quente. Isto não está relacionado com as alterações climáticas
antropogénicas que a Terra está actualmente a experimentar.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Sabemos que outros planetas podem
influenciar o caminho da Terra em torno do Sol, puxando-o para uma forma mais
alongada em ciclos regulares conhecidos como ciclos de Milankovitch , que
coincidem com a ascensão e queda das eras glaciais. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">No entanto, estes são muito mais
frequentes (embora também não estejam relacionados com as alterações climáticas
antropogénicas ), ocorrendo ao longo de dezenas de milhares de anos, e são
criados principalmente por interações com Júpiter e Saturno – planetas muito
mais pesados </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">do que o relativamente
complicado Marte.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Os campos gravitacionais dos
planetas do Sistema Solar interferem uns com os outros e esta interação,
chamada ressonância, altera a excentricidade planetária, uma medida de quão
próximas da circular estão as suas órbitas”, explica o geofísico Dietmar Müller
, da Universidade de Sydney.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Os ciclos de Milankovitch foram
confirmados em 1976 , quando os cientistas descobriram que tinham sido
registados em sedimentos do fundo do oceano.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Dutkiewicz e sua equipe
procuravam algo diferente. Eles estavam tentando determinar se as correntes no
fundo do oceano mudam quando o clima está mais quente – se elas se tornam mais
vigorosas ou diminuem. Uma quebra nos sedimentos significa redemoinhos mais
rápidos no fundo do mar, enquanto a acumulação constante de sedimentos indica
condições mais calmas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Eles basearam a sua análise em
293 furos científicos em águas profundas em todo o mundo, nos quais encontraram
evidências de 387 rupturas nos sedimentos ao longo dos últimos 70 milhões de
anos. Ao traçar estas quebras ao longo do tempo, notaram um agrupamento curioso
– o ciclo de 2,4 milhões de anos que correspondia aos grandes ciclos
astronómicos da Terra e de Marte.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Além disso, as rupturas
coincidiram com períodos conhecidos de clima mais quente, incluindo o famoso
máximo térmico do Paleoceno-Eoceno que ocorreu há cerca de 56 milhões de anos,
quando a temperatura da Terra aumentou até 8 graus Celsius (14,4 graus Fahrenheit).
Este evento foi atribuído a uma série de causas diferentes, incluindo uma falha
na órbita da Terra e a passagem de um cometa , pelo que uma ligação potencial
com Marte pode ser um factor contribuinte.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">É uma descoberta surpreendente,
porque os modelos (e as evidências observacionais) sugerem que o sistema de
circulação responsável pela Corrente do Golfo poderá encerrar à medida que o
aquecimento global derreter o gelo marinho. Assim, os cientistas pensavam que
um clima mais quente resultaria num oceano profundo e muito menos activo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Por outro lado, grandes
tempestades tornam-se muito mais frequentes em climas mais quentes, produzindo
redemoinhos que agitam sedimentos que podem estender-se até às profundezas
abissais do oceano. Isto pode significar que os oceanos são um pouco mais resistentes
às alterações climáticas do que pensávamos. (Os humanos ainda não o são , então
ainda deveríamos tentar fazer algo a respeito.)<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">“Nossos dados do mar profundo
abrangendo 65 milhões de anos sugerem que os oceanos mais quentes têm uma
circulação profunda mais vigorosa”, diz Dutkiewicz . "Isso potencialmente
evitará que o oceano fique estagnado, mesmo que a Circulação Meridional do
Atlântico diminua ou pare completamente."<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">A pesquisa da equipe foi
publicada na Nature Communications .<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Sciencealert.com</span></b><o:p style="font-size: 11pt;"></o:p></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-92199168610344522172024-03-12T17:37:00.005-03:002024-03-12T18:19:42.074-03:00Telescópio Webb não consegue resolver enigma da expansão do Universo<p> <b style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Tensão de Hubble</span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Quando se está tentando resolver
um dos maiores enigmas da cosmologia, é necessário checar tudo muitas vezes. O
enigma, chamado de "tensão de Hubble", é que a taxa atual de expansão
do Universo é mais rápida do que o que os astrônomos esperam que seja com base
nas condições iniciais do Universo e na nossa compreensão atual da sua
evolução.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjIPG65PPLPdntLBEOk7SUVq26gWKqsO90LSXqRnsD1Cd3MC1MkPnDKF-BGNY6n3pSEwsj9WlVCcvERGh6b4xWG2HIXsRVv9jaqC3Dd3yBrQDxPw0_u5Yvnsb-aaBITZHFusoezfW7Ujik11OuQykiAfI7_9CR_9zSeN3ZNPMwIe8ajm7lki-tRTr2NXIM" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="540" data-original-width="1080" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjIPG65PPLPdntLBEOk7SUVq26gWKqsO90LSXqRnsD1Cd3MC1MkPnDKF-BGNY6n3pSEwsj9WlVCcvERGh6b4xWG2HIXsRVv9jaqC3Dd3yBrQDxPw0_u5Yvnsb-aaBITZHFusoezfW7Ujik11OuQykiAfI7_9CR_9zSeN3ZNPMwIe8ajm7lki-tRTr2NXIM=w200-h100" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">A hipótese de erro nas medições
da taxa atual de expansão do Universo foi descartada de vez. [Imagem: Adam G.
Riess et al. - 10.3847/2041-8213/ad1ddd]</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O telescópio espacial Hubble e
muitos outros telescópios encontram consistentemente um número que não
corresponde às previsões baseadas nas observações baseadas na radiação cósmica
de fundo, feitas pelo observatório Planck da Agência Espacial Europeia.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A resolução desta discrepância
requer uma nova física? Ou seria resultado de erros de medição entre os dois
métodos diferentes usados para determinar a taxa de expansão do espaço?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O telescópio Hubble vem medindo a
taxa atual de expansão do Universo há 30 anos e os astrônomos queriam eliminar
qualquer dúvida remanescente sobre sua precisão. Como verificação cruzada, uma
observação inicial do Webb em 2023 confirmou que as medições do Hubble do
Universo em expansão eram precisas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">No entanto, na esperança de
aliviar a tensão de Hubble, alguns cientistas especularam que erros invisíveis
na medição podem crescer e tornar-se visíveis à medida que olhamos mais
profundamente para o Universo. Em particular, a aglomeração estelar poderia
afetar as medições de brilho de estrelas mais distantes de uma forma
sistemática.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi3-i3rPpkyKMaYyAxLQSEHu59Zr4biNk1radNH1nENix_T2mJiMEtlbM99EulXPNWXs9Pml2lobTYbbaBZMUeB9PGWsK2b4wbJ95KtpRepW60I-mUXB2ENOYigyQOFhKzJVCJ2CYp-fC1eJQomQt0L2K36WT2fakZUfBjColXZSME8v6s-r8Kg4JFai3g" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="608" data-original-width="1080" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi3-i3rPpkyKMaYyAxLQSEHu59Zr4biNk1radNH1nENix_T2mJiMEtlbM99EulXPNWXs9Pml2lobTYbbaBZMUeB9PGWsK2b4wbJ95KtpRepW60I-mUXB2ENOYigyQOFhKzJVCJ2CYp-fC1eJQomQt0L2K36WT2fakZUfBjColXZSME8v6s-r8Kg4JFai3g=w200-h113" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Esta galáxia, a NGC 5468, foi a
mais distante na qual o Hubble encontrou estrelas variáveis Cefeidas, que são
usadas como marcadores de posição para medir a expansão do Universo. [Imagem:
NASA/ESA/CSA/STScI/Adam G. Riess (JHU, STScI)]</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Precisamos pensar em algo<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Assim, uma equipe internacional
reuniu os telescópios espaciais Hubble e James Webb para fazer medições
definitivas, reforçando a ideia de que algo mais - e não erros de medição -
estaria influenciando a taxa de expansão do Universo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Infelizmente não deu
certo, e o enigma persiste.<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">"Com os erros de medição
negados, o que resta é a possibilidade real e emocionante de termos
compreendido mal o Universo," disse o professor Adam Riess, da
Universidade Johns Hopkins, nos EUA - hoje, a expansão acelerada do Universo é
creditada a um fenômeno misterioso chamado "energia escura", que tem
escapado a todas as tentativas de detecção.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">"Agora abrangemos toda a
gama daquilo que o Hubble observou e podemos descartar um erro de medição como
a causa da tensão de Hubble com uma confiança muito elevada," disse Riess.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Se entendemos mal o Universo,
como sugere o professor Riess, abre-se agora a possibilidade muito mais
entusiasmante de precisarmos elaborar novas teorias, e mudarmos nossas
explicações sobre o cosmos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: Inovação
Tecnológica</span></span></i></b></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-2111735015087811152024-03-12T16:42:00.003-03:002024-03-12T16:42:48.893-03:00Centelha de vida: desvendando os segredos do antigo Marte através do formaldeído<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif;">Novas descobertas indicam que a antiga atmosfera de Marte ,
rica em formaldeído, poderia ter apoiado a criação de materiais orgânicos
essenciais para a vida, lançando luz sobre o potencial do planeta para
habitabilidade no passado.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif;"></span></i></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjvr9NXYH3y9TIMcPCdMRn5pSCRn6BiT-iSx0wMOS674Ed5TXkJEgsW0hScequmMyXQnkIoAOs-2qKpbhkMB6YfjCsm_1OULbew7kCzpNmHse0DaErCCVg2oUYP1zuIaTQ3w1PsakxwoQpgSTkmuwa53DWSLhsnz-yJlPNo_xdjvnWSW5lB43_B5R1qTf4" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="518" data-original-width="777" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjvr9NXYH3y9TIMcPCdMRn5pSCRn6BiT-iSx0wMOS674Ed5TXkJEgsW0hScequmMyXQnkIoAOs-2qKpbhkMB6YfjCsm_1OULbew7kCzpNmHse0DaErCCVg2oUYP1zuIaTQ3w1PsakxwoQpgSTkmuwa53DWSLhsnz-yJlPNo_xdjvnWSW5lB43_B5R1qTf4=w200-h133" width="200" /></a></i></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Pesquisadores da Universidade de
Tohoku propõem que os materiais orgânicos em Marte podem ter se originado do
formaldeído atmosférico, sugerindo que a atmosfera inicial do planeta poderia
apoiar a formação de biomoléculas essenciais à vida. Crédito: SciTechDaily.com</span></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os materiais orgânicos
descobertos em Marte podem ter tido origem no formaldeído atmosférico, de
acordo com uma nova investigação, marcando um passo em frente na nossa
compreensão da possibilidade de vida passada no Planeta Vermelho.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Cientistas da Universidade de
Tohoku investigaram se as primeiras condições atmosféricas em Marte tinham
potencial para promover a formação de biomoléculas – compostos orgânicos
essenciais para processos biológicos. As suas descobertas, publicadas na revista
Scientific Reports , oferecem informações intrigantes sobre a plausibilidade de
Marte ter abrigado vida no seu passado distante.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Passado habitável de Marte<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Hoje, Marte apresenta um ambiente
hostil caracterizado pela secura e frio extremo, mas as evidências geológicas
sugerem um passado mais hospitaleiro. Há cerca de 3,8-3,6 mil milhões de anos,
o planeta provavelmente tinha um clima temperado, sustentado pelas propriedades
de aquecimento de gases como o hidrogénio. Num tal ambiente, Marte pode ter
tido água líquida, um ingrediente chave para a vida tal como a conhecemos.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh0OmwHwbBcrKnGJm53NLayx4Hf8fJ9escGqgzolcnL_RQEhZ0MtRx0HW8w5u-_Vr8E4-Libf6vkwH1VLgkzjS8MrYoA7m91cCpXTWsgBag0KIE8BAUFlSHYcVL6L3p_8TpzhZVxaGnL2PMxL2cOOeZzC6oGy9gJjRURJa1FowcGAqBxo-PJNyIVlTayqU" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="325" data-original-width="777" height="84" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh0OmwHwbBcrKnGJm53NLayx4Hf8fJ9escGqgzolcnL_RQEhZ0MtRx0HW8w5u-_Vr8E4-Libf6vkwH1VLgkzjS8MrYoA7m91cCpXTWsgBag0KIE8BAUFlSHYcVL6L3p_8TpzhZVxaGnL2PMxL2cOOeZzC6oGy9gJjRURJa1FowcGAqBxo-PJNyIVlTayqU=w200-h84" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Diagrama mostrando a formação de
formaldeído (H2CO) na atmosfera quente do antigo Marte e sua conversão em
moléculas vitais para a vida no oceano. Crédito: Shungo Koyama</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O papel do formaldeído<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os pesquisadores investigaram se
o formaldeído poderia ter se formado no ambiente primitivo de Marte. O
formaldeído é um composto orgânico simples que desempenha um papel crucial como
precursor para a formação de biomoléculas vitais através de processos puramente
químicos ou físicos. Essas biomoléculas, assim como aminoácidos e açúcares,
servem como blocos de construção fundamentais para proteínas e RNA ,
componentes essenciais da vida.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Usando um modelo computacional
avançado, a equipe simulou a potencial composição atmosférica do início de
Marte para explorar o potencial de produção de formaldeído. O modelo foi
construído partindo do pressuposto de que a atmosfera era rica em dióxido de
carbono, hidrogênio e monóxido de carbono. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">As suas simulações sugerem que a
antiga atmosfera marciana poderia ter fornecido um fornecimento contínuo de
formaldeído, o que teria potencialmente levado à criação de vários compostos
orgânicos. Isto levanta a intrigante possibilidade de que os materiais
orgânicos detectados na superfície marciana possam ter-se originado de fontes
atmosféricas, particularmente durante os dois primeiros períodos geológicos do
planeta.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Insights sobre Marte
Antigo e Pesquisas Futuras<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“A nossa investigação fornece
informações cruciais sobre os processos químicos que podem ter ocorrido no
antigo Marte, oferecendo pistas valiosas sobre a possibilidade de vida passada
no planeta”, diz Shungo Koyama, autor principal do estudo. Ao revelar que
existiam condições favoráveis </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">para a
forma</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Century;">çã</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">o de
biomol</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Century;">é</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">culas, a
pesquisa amplia nossa compreens</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Century;">ã</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">o sobre a
antiga capacidade do planeta de sustentar vida.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Em seguida, a equipe planeia
analisar dados geológicos recolhidos pelos rovers marcianos da NASA , com o
objectivo de aumentar a sua compreensão dos materiais orgânicos presentes no
início da história do planeta. Ao comparar os isótopos de carbono esperados do
antigo formaldeído com dados de amostras marcianas, eles esperam obter uma
imagem melhor dos processos que moldaram a química orgânica do planeta.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: Scitechdaily.com</span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></b></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-57251114563275966702024-03-12T13:46:00.001-03:002024-03-12T13:46:10.318-03:00Buracos negros podem estar envolvidos em matéria escura<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: medium;">A Imagem do Buraco: Ao observar
as órbitas das estrelas em sua atração, os astrônomos dizem ter encontrado
evidências de que os buracos negros são cercados por quantidades substanciais
de matéria escura, de acordo com um novo estudo publicado no The Astrophysical
Journal Letters.</span></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjKTg9TuYPyyauRoLNjGjvS-c1baDemvJxVpk1ywGib3Z73nHUvKhSiTQIL7H4b3ObM8lFi5xhkhBYDnYh128BMucc_LtiOOAR48vHXNmGdgSDx_8TerTWmiNqTz0nEAZrovD6E3LwmK1iDHIRLO8jKdKS6gXV3Fe510fvWWo2vM1tbm1xn73PlYp3x9UY" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="864" data-original-width="864" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjKTg9TuYPyyauRoLNjGjvS-c1baDemvJxVpk1ywGib3Z73nHUvKhSiTQIL7H4b3ObM8lFi5xhkhBYDnYh128BMucc_LtiOOAR48vHXNmGdgSDx_8TerTWmiNqTz0nEAZrovD6E3LwmK1iDHIRLO8jKdKS6gXV3Fe510fvWWo2vM1tbm1xn73PlYp3x9UY=w200-h200" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Buraco
negro central da Via Láctea em imagem em Raios-X do observatório Chandra.
Inagem via NASA</span></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A matéria escura é difícil de
estudar porque você não pode observá-la diretamente – embora se acredite que
ela componha cerca de 27 por cento do universo, superando os meros cinco por
cento da matéria comum, ou bariônica, que podemos ver.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Podemos, no entanto, observar a
influência gravitacional da matéria escura, que é onde as estrelas entram em
jogo. Os pesquisadores observaram dois buracos negros próximos, cada um
formando um sistema binário onde uma estrela companheira continua a orbitá-lo.
Normalmente, as órbitas dessas estrelas companheiras devem decair gradualmente
a uma taxa extremamente pequena de cerca de 0,02 milissegundos por ano.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Na realidade, o que eles
observaram explodiu isso: uma taxa surpreendentemente maior de um milissegundo
por ano – 50 vezes a estimativa teórica.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Arrasto Gravitacional</span></i></b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Essas descobertas, suspeitam os
pesquisadores, cheiravam a alguma intromissão da matéria escura. Então, para
corroborar o palpite, os pesquisadores executaram uma simulação de computador
de um modelo de atrito dinâmico de matéria escura, que ajuda a calcular a perda
de momento de objetos no espaço devido ao que é, de fato, “arrasto” causado
pela gravidade.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Eles logo descobriram que a taxa
simulada de decaimento orbital com base no modelo de gravidade escura se
alinhava “precisamente” com as taxas de decaimento observadas nas estrelas
companheiras, indicando que grandes quantidades de matéria escura, que produziriam
gravidade suficiente para adulterar as proximidades órbitas, estão se
aglomerando em torno de buracos negros.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Este é o primeiro estudo a
aplicar o ‘modelo de fricção dinâmica’ em um esforço para validar e provar a
existência de matéria escura ao redor dos buracos negros”, disse Chan Man-ho,
astrofísico da Universidade de Educação de Hong Kong, em uma afirmação. “O
estudo fornece uma nova direção importante para futuras pesquisas sobre matéria
escura”.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Escolhas mais fáceis</span></i></b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">As descobertas da equipe são
algumas das melhores evidências até agora de um “pico de densidade” há muito
tempo teorizado perto de buracos negros que devem se formar a partir da
acumulação de matéria escura.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Chan observa que estudos
anteriores se basearam na detecção de raios gama e ondas gravitacionais, que
são produzidos principalmente por eventos raros, como fusões de buracos negros.
Compreensivelmente, isso não produz muitos dados para os cientistas trabalharem.
As estrelas que orbitam um buraco negro, por outro lado, são um pouco mais
fáceis de encontrar.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Somente na Via Láctea, existem
pelo menos 18 sistemas binários semelhantes aos nossos objetos de pesquisa, que
podem fornecer informações valiosas para ajudar a desvendar o mistério da
matéria escura”, disse Chan.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: </span></b></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif;"><b><span style="font-size: x-small;">Iopscience.iop.org</span></b><o:p></o:p></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-19028808961053850752024-03-12T13:31:00.005-03:002024-03-12T13:31:52.928-03:00Galáxias espirais de Magalhães decodificadas: Hubble captura LEDA 42160<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">LEDA 42160, no aglomerado de
Virgem, passa por mudanças significativas na formação de estrelas devido à
pressão dinâmica. Classificada como uma galáxia espiral de Magalhães, mostra a
categorização diferenciada das galáxias além dos tipos básicos.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhE16mDLnXKhpxkmyxSHOrGgAas04P5q1GE2nmJ7zFdU9_6eA0TUIwnederaoIQilBL3rbnOIO-tZchekJAt2fJkIuwsnownOspyeQg4YPGQHc125VX8cAgSkTMgPaGEFm_Le8oE_jLJPNG0gvWl-HTMHNVZ7ERGezBOYpHSCv2dwLPMYe3E3c7Qurjl_E" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="627" data-original-width="777" height="162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhE16mDLnXKhpxkmyxSHOrGgAas04P5q1GE2nmJ7zFdU9_6eA0TUIwnederaoIQilBL3rbnOIO-tZchekJAt2fJkIuwsnownOspyeQg4YPGQHc125VX8cAgSkTMgPaGEFm_Le8oE_jLJPNG0gvWl-HTMHNVZ7ERGezBOYpHSCv2dwLPMYe3E3c7Qurjl_E=w200-h162" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Esta imagem do Telescópio
Espacial Hubble mostra LEDA 42160, uma galáxia anã localizada a 52 milhões de
anos-luz de distância, na constelação de Virgem, parte do denso aglomerado de
galáxias de Virgem. Crédito: ESA/Hubble e NASA, M. Sun</span></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Esta imagem do Telescópio
Espacial Hubble mostra LEDA 42160, uma galáxia a cerca de 52 milhões de
anos-luz da Terra, na constelação de Virgem. A galáxia anã é uma das muitas que
abrem caminho através do gás comparativamente denso no aglomerado de Virgem, um
enorme aglomerado de galáxias. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A pressão exercida por este gás
intergaláctico, conhecida como pressão dinâmica , tem efeitos dramáticos na
formação de estrelas em LEDA 42160, que está actualmente a ser estudada
utilizando o Telescópio Espacial Hubble.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">LEDA 42160 se enquadra na
categoria de 'galáxia espiral de Magalhães', ou tipo Sm, abreviadamente, no
sistema de classificação de galáxias de Vaucouleurs. As galáxias espirais de
Magalhães podem ser subcategorizadas como barradas (SBm), não barradas (SAm) e
fracamente barradas (SABm), onde uma 'barra' é uma forma de barra alongada no
núcleo de uma galáxia.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">De modo geral, as galáxias espirais de Magalhães
são galáxias anãs com apenas um único braço espiral. Eles receberam o nome de
seu protótipo, a Grande Nuvem de Magalhães, que é uma galáxia SBm. As galáxias
espirais de Magalhães são um exemplo interessante de como a categorização das
galáxias é na verdade mais sutil do que simplesmente ' espiral ', ' elíptica '
ou 'irregular'. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><b><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: Scitechdaily.com</span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></b></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-16713531103027479482024-03-12T12:14:00.001-03:002024-03-12T12:14:23.298-03:00Uma espiral de exaustão de foguete em forma de galáxia<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgf6hT9EZv2yS3Q3DZ9oxX2hkAAxHX5zABRfTQ9tmNit1gw8nxZ6DE4XqKxPlg2BTmvcEpKgqA7DxcXgK1L2NzmnptkuDVdgDlG4hLIgQp_tJxBorxjKU_H0eaVJzwckpo5VxtE_OYmg0h1cbxIDOiSgQbunQJaOvYqUIl6s4lGlcSQKP8ujkzh1TRYpbY" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1280" data-original-width="960" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgf6hT9EZv2yS3Q3DZ9oxX2hkAAxHX5zABRfTQ9tmNit1gw8nxZ6DE4XqKxPlg2BTmvcEpKgqA7DxcXgK1L2NzmnptkuDVdgDlG4hLIgQp_tJxBorxjKU_H0eaVJzwckpo5VxtE_OYmg0h1cbxIDOiSgQbunQJaOvYqUIl6s4lGlcSQKP8ujkzh1TRYpbY=w150-h200" width="150" /></a></div><b><div style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;"> <i style="text-align: justify;"><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;">Crédito e direitos autorais:
Seung Hye Yang</span></i></span></b></div></b><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O que é isso no horizonte? O que
pode parecer uma galáxia estranhamente próxima é na verdade uma pluma de
exaustão de foguete normal - mas com iluminação incomum. Embora o foguete
SpaceX Falcon 9 tenha sido lançado do Cabo Canaveral , na Flórida , EUA , seu
propulsor queimado era visível em uma área muito mais ampla, com a fotografia
em destaque sendo tirada de Akureyri , na Islândia . A enorme nave espacial foi
decolada há uma semana, e o espetáculo resultante foi capturado logo depois com
uma única exposição de 10 segundos no smartphone , antes de se dissipar
rapidamente. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Assim como as nuvens
noctilucentes , o brilho da pluma é causado pelo Efeito Crepuscular , onde um
objeto é alto o suficiente para ser iluminado pelo Sol crepuscular, mesmo
quando o observador no solo experimenta a escuridão da noite. A forma espiral é
provavelmente causada por ventos fortes que empurram o gás expelido para a
forma de um saca-rolhas , que, quando visto ao longo da trajetória, parece uma
espiral . Estrelas e auroras verdes e vermelhas aparecem no fundo desta imagem
extraordinária .<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Apod.nasa.gov</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-59670719339246442642024-03-11T18:14:00.004-03:002024-03-11T18:14:34.589-03:00Chamas Eternas: Desvendando o Mistério das Anãs Brancas Atrasadas<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: medium;">Os investigadores descobriram
porque é que algumas anãs brancas permanecem luminosas durante milhares de
milhões de anos: um processo central onde os cristais mais leves sobem e os
líquidos mais densos afundam, equilibrando a energia e mantendo o brilho da
superfície.</span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiKGhnIC_V-vABU-2HmT1RwqDC5plAtwwO6f6n3K-uK8K6hvDb8DCe5i5GwAWcpMljH1N43c_vdKQXQj8FTFzcIDbiNQaVVvh_m9fTE-2i-I2IwNfV9IgcAW3VpFsrDkyttUekFXc9gynS-Mrt00NYoB3Af-to0Yd9KGEWg51AIM5sU5-rCVSNFpPRwQfg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="518" data-original-width="777" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiKGhnIC_V-vABU-2HmT1RwqDC5plAtwwO6f6n3K-uK8K6hvDb8DCe5i5GwAWcpMljH1N43c_vdKQXQj8FTFzcIDbiNQaVVvh_m9fTE-2i-I2IwNfV9IgcAW3VpFsrDkyttUekFXc9gynS-Mrt00NYoB3Af-to0Yd9KGEWg51AIM5sU5-rCVSNFpPRwQfg=w200-h133" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Novas pesquisas desafiam a visão
tradicional das anãs brancas como meros restos de estrelas mortas, explicando a
luminosidade prolongada das anãs brancas atrasadas. Crédito: SciTechDaily.com</span></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Seu livro de astronomia pode
descrever as anãs brancas como remanescentes frios e comparativamente
desinteressantes de estrelas mortas. Esta perspectiva é desafiada pela
existência anteriormente inexplicada de anãs brancas atrasadas, que desafiam as
expectativas ao brilharem tão intensamente como algumas estrelas familiares da
sequência principal durante milhares de milhões de anos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Uma nova pesquisa de Simon Blouin
com coautores da Universidade de Warwick e do Instituto de Estudos Avançados,
em Princeton, NJ, revela que nos núcleos dessas estrelas de comportamento
estranho, cristais de baixa densidade se formam e flutuam enquanto líquidos
mais densos com impurezas pesadas afundar. Este processo de destilação
sólido-líquido interrompe o resfriamento durante bilhões de anos e explica
todas as propriedades observadas da população incomum de anãs brancas
atrasadas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Ciclo de vida estelar e
resfriamento da anã branca<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O ciclo de vida de uma estrela
começa em uma nebulosa gasosa, onde a gravidade começa a unir a matéria até que
ela seja reunida em quantidades tais que o novo núcleo do Sol comece a fundir
núcleos de hidrogênio e a derramar luz no universo. Eventualmente, a maioria
das estrelas esgota o seu combustível nuclear, liberta as suas camadas
exteriores numa nebulosa planetária e termina como anãs brancas do tamanho da
Terra, nas quais a fusão já não ocorre.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Sem nenhuma fonte de combustível
para a fusão, esperava-se que estas estrelas simplesmente arrefecessem durante
o resto do tempo. Estas suposições sobre o arrefecimento alimentam as
estimativas da idade da anã branca , influenciando por sua vez a nossa compreensão
da formação da nossa Via Láctea .<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEidfrO-pT511yYIoT6k-2cA5NK-U-p_mFr0_jAkUw87ejlRpwhJyjR4WsnKvl14-xh4hflLWD-39-dP286amg0CtsozLvNYe04nhuCq6IYyCEjaGtsCmsHuOjjAUPRgQSnizKh7zKh99cZ9geTe-YTHkEESNCWYhioV9SenWl7gNxhubjGqkpzMFbC_GRQ" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="437" data-original-width="777" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEidfrO-pT511yYIoT6k-2cA5NK-U-p_mFr0_jAkUw87ejlRpwhJyjR4WsnKvl14-xh4hflLWD-39-dP286amg0CtsozLvNYe04nhuCq6IYyCEjaGtsCmsHuOjjAUPRgQSnizKh7zKh99cZ9geTe-YTHkEESNCWYhioV9SenWl7gNxhubjGqkpzMFbC_GRQ=w200-h113" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">Gaia, operado pela Agência
Espacial Europeia (ESA), examina o céu a partir da órbita da Terra para criar o
maior e mais preciso mapa tridimensional da nossa Galáxia. Esta imagem mostra a
visão de todo o céu da Via Láctea obtida por Gaia, com base em medições de
quase 1,7 mil milhões de estrelas. Crédito: ESA/Gaia/DPAC, CC BY-SA 3.0 IGO</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Observações do Satélite
Gaia e Resultados de Pesquisa<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A expectativa de arrefecimento
das anãs brancas entra em conflito com os dados observacionais do satélite Gaia
da Agência Espacial Europeia , que mostraram em 2019 que uma população de anãs
brancas foi aparentemente capaz de parar o arrefecimento durante mais de oito
mil milhões de anos, o que é quase o dobro da idade da Terra e mais da metade
da idade do universo desde o Big Bang.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">As descobertas de Blouin e dos
seus colaboradores explicam o brilho duradouro das anãs brancas com o “processo
de destilação” (cristais de luz formando-se e flutuando enquanto líquidos mais
densos afundam), que provoca a libertação de energia gravitacional. A produção
de energia deste processo equilibra quase exatamente a energia irradiada para o
espaço pela anã branca, tornando a luminosidade e a temperatura da sua
superfície essencialmente constantes.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“No futuro”, explica Blouin,
“será importante levar este mecanismo em consideração ao usar anãs brancas como
relógios cósmicos para medir a idade das estrelas”.<b><o:p></o:p></b></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Contribuições de Simon
Blouin<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Simon Blouin é bolsista nacional
do Instituto Canadense de Astrofísica Teórica (CITA) e trabalha na Universidade
de Victoria com o professor Falk Herwig. Blouin obteve seu doutorado em física
na l'Université de Montréal em 2019 antes de concluir bolsas de pós-doutorado
no Laboratório Nacional de Los Alamos dos EUA e na UVic. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Seu trabalho emprega uma ampla
variedade de técnicas de simulação para melhorar modelos de anãs brancas. Isto
melhora a capacidade dos físicos e astrónomos de usar estas estrelas como
relógios cósmicos precisos que ajudam a inferir a história da formação de
estrelas na nossa galáxia, a Via Láctea.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Com a sua mais recente
investigação, publicada recentemente na Nature , Blouin e os seus colaboradores
identificam o mecanismo que mantém as anãs brancas atrasadas quentes durante
milhares de milhões de anos, explicando assim a segunda vida estelar das anãs
brancas.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-small;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;">Fonte: S</span></i><span style="text-align: left;"><span style="font-family: Century, serif;"><i>citechdaily.com</i></span></span></span></b></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-58645890020437977532024-03-11T16:32:00.000-03:002024-03-11T16:32:47.048-03:00Desmascarando o universo com IA: como o aprendizado de máquina desvenda os mistérios do buraco negro<p><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">É preciso mais do que uma fusão
de galáxias para fazer um buraco negro crescer e formar novas estrelas: o
machine learning mostra que o gás frio também é necessário para iniciar um
crescimento rápido.</span></i><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZPIl9T-XXfE_t4E3JuuOaKtfFlv_Nc8NSmNTk9k0Dj0nAI3a61e25D6kIa5uCJiHHnMMjsbi1ev9yj53egbdOOCH2pHTTn1bzKpqQLIPeU0kBmksMqJ-OIBCAnluTjstlLepxP79ZVD2xhMoaeGnFfC-vgrIhPUvY_VYAwS_1Vvf7hdpgYg58w7EVl_o" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="518" data-original-width="777" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZPIl9T-XXfE_t4E3JuuOaKtfFlv_Nc8NSmNTk9k0Dj0nAI3a61e25D6kIa5uCJiHHnMMjsbi1ev9yj53egbdOOCH2pHTTn1bzKpqQLIPeU0kBmksMqJ-OIBCAnluTjstlLepxP79ZVD2xhMoaeGnFfC-vgrIhPUvY_VYAwS_1Vvf7hdpgYg58w7EVl_o=w200-h133" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-size: x-small;">Um novo estudo que utiliza
aprendizagem automática revela que o crescimento de buracos negros
supermassivos em galáxias necessita de gás frio, além de fusões, desafiando
suposições anteriores e melhorando a nossa compreensão da evolução das
galáxias. Crédito: SciTechDaily.com</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Quando estão ativos, os buracos
negros supermassivos desempenham um papel crucial na forma como as galáxias
evoluem. Até agora, pensava-se que o crescimento era desencadeado pela colisão
violenta de duas galáxias seguida da sua fusão, no entanto, uma nova
investigação liderada pela Universidade de Bath sugere que as fusões de
galáxias por si só não são suficientes para alimentar um buraco negro – um
reservatório de gás frio a o centro da galáxia hospedeira também é necessário.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Acredita-se que o novo estudo,
publicado esta semana na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical
Society, seja o primeiro a usar machine learning para classificar fusões de
galáxias com o objetivo específico de explorar a relação entre fusões de
galáxias, acreção de buracos negros supermassivos e formação de estrelas. Até
agora, as fusões eram classificadas (muitas vezes incorretamente) apenas
através da observação humana.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Quando os humanos procuram
fusões de galáxias, nem sempre sabem o que estão a ver e usam muita intuição
para decidir se uma fusão aconteceu,” disse Mathilda Avirett-Mackenzie,
estudante de doutoramento no Departamento de Física do Universidade de Bath e
primeiro autor do artigo de pesquisa. O estudo foi uma colaboração entre
parceiros do BiD4BEST (Big Data Applications for Black Hole Evolution Studies),
cuja Innovative Training Network oferece treinamento de doutorado na formação
de buracos negros supermassivos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Ela acrescentou: “Ao treinar uma
máquina para classificar fusões, você obtém uma leitura muito mais verdadeira
do que as galáxias estão realmente fazendo”.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Buracos Negros
Supermassivos</span></i></b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Buracos negros supermassivos são
encontrados no centro de todas as galáxias massivas (para dar uma ideia de
escala, a Via Láctea, com cerca de 200 bilhões de estrelas, é apenas uma
galáxia de tamanho médio). Esses buracos negros superdimensionados normalmente
pesam entre milhões e bilhões de vezes a massa do nosso Sol.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Durante a maior parte de suas
vidas, esses buracos negros permanecem inativos, permanecendo quietos enquanto
a matéria orbita ao seu redor e tendo pouco impacto na galáxia como um todo.
Mas durante breves fases de suas vidas (breves apenas em escala astronômica e
provavelmente durando de milhões a centenas de milhões de anos), eles usam
forças gravitacionais para atrair grandes quantidades de gás em sua direção (um
evento conhecido como acreção), resultando em um disco brilhante que pode
ofuscar toda a galáxia.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">São estas curtas fases de
atividade que são mais importantes para a evolução das galáxias, uma vez que as
enormes quantidades de energia libertadas através da acreção podem afetar a
forma como as estrelas se formam nas galáxias. Por uma boa razão, estabelecer o
que faz com que uma galáxia se mova entre os seus dois estados – quiescente e
de formação estelar – é um dos maiores desafios da astrofísica.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Determinar o papel dos buracos
negros supermassivos na evolução das galáxias é crucial nos nossos estudos do
Universo”, disse Avirett-Mackenzie.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Inspeção Humana vs Machine
Learning</span></i></b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Durante décadas, modelos teóricos
sugeriram que os buracos negros crescem quando as galáxias se fundem. No
entanto, os astrofísicos que estudam a ligação entre as fusões de galáxias e o
crescimento de buracos negros ao longo de muitos anos têm desafiado estes
modelos com uma pergunta simples: Como identificamos de forma fiável as fusões
de galáxias?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A inspeção visual tem sido o
método mais comumente utilizado. Classificadores humanos – sejam especialistas
ou membros do público – observam galáxias e identificam grandes assimetrias ou
longas caudas de maré (regiões finas e alongadas de estrelas e gás interestelar
que se estendem para o espaço), ambas associadas a fusões de galáxias.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">No entanto, este método
observacional é demorado e pouco confiável, pois é fácil para os humanos
cometerem erros nas suas classificações. Como resultado, os estudos sobre
fusões produzem frequentemente resultados contraditórios.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Para o novo estudo liderado por
Bath, os investigadores colocaram-se o desafio de melhorar a forma como as
fusões são classificadas, estudando a ligação entre o crescimento do buraco
negro e a evolução das galáxias através do uso de inteligência artificial.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Inspirado no cérebro
humano</span></i></b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Eles treinaram uma rede neural
(um subconjunto de machine learning inspirado no cérebro humano e que imita a
forma como os neurônios biológicos sinalizam entre si) em fusões simuladas de
galáxias e, em seguida, aplicaram esse modelo às galáxias observadas no cosmos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Ao fazer isso, eles foram capazes
de identificar fusões sem preconceitos humanos e estudar a conexão entre fusões
de galáxias e crescimento de buracos negros. Eles mostraram que a rede neural
supera os classificadores humanos na identificação de fusões e, de fato, os
classificadores humanos tendem a confundir galáxias regulares com fusões.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Aplicando esta nova metodologia,
os investigadores conseguiram mostrar que as fusões não estão fortemente
associadas ao crescimento dos buracos negros. Assinaturas de fusão são
igualmente comuns em galáxias com e sem buracos negros supermassivos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Usando uma amostra extremamente
grande de aproximadamente 8.000 sistemas de buracos negros em acreção – o que
permitiu à equipe estudar a questão com muito mais detalhes – descobriu-se que
as fusões levaram ao crescimento de buracos negros apenas em um tipo muito
específico de galáxias: galáxias de formação estelar. galáxias contendo
quantidades significativas de gás frio.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Isto mostra que as fusões de
galáxias por si só não são suficientes para alimentar buracos negros: grandes
quantidades de gás frio também devem estar presentes para permitir que o buraco
negro cresça.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Avirett-Mackenzie disse: “Para
que as galáxias formem estrelas, elas devem conter nuvens de gás frio que sejam
capazes de colapsar em estrelas. Processos altamente energéticos, como a
acumulação de buracos negros supermassivos, aquecem este gás, tornando-o
demasiado energético para entrar em colapso ou expelindo-o para fora da
galáxia.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Ela acrescentou: “Em uma noite
clara, você pode observar esse processo acontecendo em tempo real com a
Nebulosa de Órion – uma grande região de formação de estrelas em nossa galáxia
e a mais próxima desse tipo da Terra – onde você pode ver alguns estrelas que
se formaram recentemente e outras que ainda estão em formação.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Carolin Villforth, professora
sênior do Departamento de Física e supervisora da Sra. Avirett-Mackenzie em
Bath, disse: “Até agora, todos estudavam fusões da mesma maneira – por meio de
classificação visual. Com este método, ao usar classificadores especializados
que podem detectar características mais sutis, só conseguimos observar algumas
centenas de galáxias, não mais.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Em vez disso, usar o machine
learning abre um campo totalmente novo e muito interessante, onde você pode
analisar milhares de galáxias ao mesmo tempo. Você obtém resultados
consistentes em amostras realmente grandes e, a qualquer momento, pode observar
muitas propriedades diferentes de um buraco negro.”<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-small;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;">Fonte: S</span></i><span style="text-align: left;"><span style="font-family: Century, serif;"><i>citechdaily.com</i></span></span></span></b></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-30108564758918435382024-03-11T14:35:00.002-03:002024-03-11T14:35:15.024-03:00Dados do JWST mostram que intensas explosões de radiação estão vaporizando partes do disco de uma jovem estrela na Nebulosa de Órion<p style="text-align: justify;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">As descobertas ajudam a
compreender as ligações potenciais entre a radiação, os primeiros sistemas
planetários e “as origens da vida”.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiaA02n_GjTGS-myFTUbtB_7pNi9gxpHCYczTTXwBCLfbER5RMifP3CgLoTk8XuUx5L6PuG8uCdVfyy3CrEWDPO9J29Bi7sW5LD1ZcZHlssO_UDdXSZOltZPgCVy8nvNY-4u36TaOzBs-dhZXYYVZ46QS720IlTJ6-v8DPK4TtPUKdvasqYzErR8wig1GE" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="474" data-original-width="620" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiaA02n_GjTGS-myFTUbtB_7pNi9gxpHCYczTTXwBCLfbER5RMifP3CgLoTk8XuUx5L6PuG8uCdVfyy3CrEWDPO9J29Bi7sW5LD1ZcZHlssO_UDdXSZOltZPgCVy8nvNY-4u36TaOzBs-dhZXYYVZ46QS720IlTJ6-v8DPK4TtPUKdvasqYzErR8wig1GE=w200-h153" width="200" /></a></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;">A nebulosa de Órion vista pelo
JWST. Crédito: NASA/ESA/CSA/S. Fuenmayor/PDRs4All</span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A Nebulosa de Orion é um dos
objetos mais icônicos do céu noturno. É também um foco de formação estelar, com
centenas de estrelas espalhadas por uma área relativamente pequena.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Mas uma dessas estrelas está
tendo um pouco de azar. Um disco protoplanetário designado d203-506, orbitando
em torno de uma pequena anã vermelha, estava a caminho da formação de planetas,
mas foi recentemente descoberto que as estrelas massivas vizinhas estão fazendo
com que o disco perca cerca de uma massa terrestre de material por ano. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O disco está rodeado por estrelas
de maior massa, cerca de 10 vezes a massa do Sol. Os astrónomos detalharam as
suas observações num novo estudo publicado pela<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Science . Eles descobriram que a estrela pode não ser capaz de formar
planetas do tamanho de Júpiter, e existe a possibilidade de que o problema não
pare aí.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Dados do Telescópio Espacial
James Webb (JWST) e do Atacama Large Millimeter-submillimeter Array (ALMA)
revelaram que intensas explosões de radiação ultravioleta distante (FUV) estão
levando à evaporação de partes do disco protoplanetário. Esses discos contêm os
blocos de construção de planetas, luas, asteróides e cometas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O disco conhecido como
d203-506 é uma anã vermelha<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Olivier Berne, astrofísico do
Centro Nacional de Pesquisa Científica e principal autor do estudo, diz que os
intensos campos de radiação FUV aquecem e ionizam o gás, excitando-os a
velocidades mais altas. Mas estas velocidades são tão grandes que o gás escapa
do disco e se dispersa no meio interestelar. A estrela no centro de d203-506 é
uma anã vermelha – o menor tipo de estrela que existe. Isso significa que ele
também tem um centro de gravidade bastante leve em comparação com estrelas de
tamanho mais próximo do Sol.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O disco inteiro tem apenas cerca
de 10 massas de Júpiter em material, de acordo com Berne, o que “significa que
em menos de um milhão de anos, toda a massa deste disco poderia ter
desaparecido devido à fotoevaporação”. Ele explica ainda que um milhão de anos
é o tempo que leva para um gigante gasoso como Júpiter se formar, então isso
definitivamente significa que a estrela não receberá nenhum planeta do tamanho
de Júpiter - ou qualquer planeta, aliás.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Nossas descobertas indicam que a
fotoevaporação em d203-506 afetará drasticamente o potencial de formação de
planetas, tanto gigantes gasosos quanto planetas semelhantes à Terra”, diz
Berne. “É claro que não podemos prever exatamente o que acontecerá em d203-506,
mas o que é importante é demonstrarmos que a fotoevaporação e a presença de
estrelas massivas próximas são críticas para compreender a formação
planetária”, diz Berne.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">d203-506 ainda não foi
concluído<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A fim de melhorar e expandir esta
compreensão, Berne e colegas receberam mais tempo no JWST para construir um
catálogo de discos protoplanetários semelhantes na Nebulosa de Orion. Os
astrónomos seriam então capazes de mapear o destino de estrelas semelhantes e
ajudar a criar e desenvolver modelos que também poderiam ser aplicados a outros
aglomerados de formação estelar.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Uma grande parte da realização de
uma tarefa como esta é compreender o papel que as estrelas maiores desempenham
nos berçários estelares. Berna dá o exemplo do Sol: embora d203-506 possa
parecer condenado aos olhos externos, o Sol formou-se num ambiente semelhante,
no meio de estrelas muito maiores do que ele. Se o seu disco protoplanetário
estivesse condenado, você não estaria lendo isso agora. O Sol pode ser apenas
um pontinho solitário no céu noturno.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Acho que uma coisa importante
que precisamos desconstruir na nossa mente é a ideia de que a formação de
estrelas e planetas é 'isolada'”, diz Berne. “Isso não é verdade, e os efeitos
do ambiente local, em particular da radiação, podem ser fundamentais na
evolução dos primeiros sistemas planetários e nas origens da vida.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: Astronomy.com</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-57459731234977316412024-03-11T13:06:00.000-03:002024-03-11T13:06:08.450-03:00Nova ou Supernova? Explosão única será visível a olho nu em 2024<p style="text-align: justify;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Segundo a Administração Nacional
da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA), os entusiastas da astronomia
poderão observar um grande evento astronômico ainda em 2024; trata-se de uma
nova, um fenômeno semelhante a uma supernova. </span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Os cientistas apontam que a
estrela T Coronae Borealis (T CrB), também chamada de 'Estrela Fulgurante',
pode passar por uma grande explosão nos próximos meses.</span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjxhGAj_92L43Vnbj2IRxOuS7CHIxwpuCLT-ozcsVhXmw95foDL5TFV4rgqKGtE4GgnTxWf3AW8V0UGlrhrUT1ONQD286FSvABHVI_ypBoFMZwixXJAMzGiBz60XiLEM2_ERJuCX8rkfietdlg8LKILCvno7HvIKrXIlfiHlY1kBGGi9Aj5Whfv4aGKt64" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="303" data-original-width="540" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjxhGAj_92L43Vnbj2IRxOuS7CHIxwpuCLT-ozcsVhXmw95foDL5TFV4rgqKGtE4GgnTxWf3AW8V0UGlrhrUT1ONQD286FSvABHVI_ypBoFMZwixXJAMzGiBz60XiLEM2_ERJuCX8rkfietdlg8LKILCvno7HvIKrXIlfiHlY1kBGGi9Aj5Whfv4aGKt64=w200-h113" width="200" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #3d85c6;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">A animação apresenta os efeitos
de uma nova após a explosão. Fonte: NASA’s Goddard Space Flight Center</span></span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Assim como os seres humanos, as
estrelas também têm um tempo de vida finito. Após esgotar seu combustível, um
objeto estelar se expande até se tornar uma gigante vermelha e, ao acabar os
outros elementos químicos restantes em sua composição, ela se transforma em uma
anã branca. A partir dessa etapa, ela se comprime até causar uma explosão em
todo o universo que pode, ou não, ser observada a olho nu da Terra.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O grande diferencial entre uma
nova e uma supernova é que a nova não explode completamente, após uma reação
termonuclear, ela pode continuar como uma estrela anã branca e provocar mais
explosões.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">É o caso da estrela T Coronae
Borealis, que sofreu a última explosão em meados de 1946. Os dados astronômicos
sugerem que a próxima reação explosiva ocorrerá até setembro de 2024 — ou seja,
não vai demorar muito.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Esta nova recorrente é apenas
uma das cinco em nossa galáxia. Isso acontece porque T CrB é um sistema binário
com uma anã branca e uma gigante vermelha. As estrelas estão suficientemente
próximas para que, à medida que a gigante vermelha se torna instável devido ao
aumento da temperatura e pressão e começa a ejetar as suas camadas exteriores,
a anã branca recolhe essa matéria na sua superfície”, a NASA destaca.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><b>Nova: T Coronae Borealis</b><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A estrela em questão está
localizada em um sistema estelar a aproximadamente 3 mil anos-luz de distância
da Terra, caracterizado por sua magnitude +10. Isso significa que a região
espacial é muito escura para observar a T CrB a olho nu, mas a explosão deixará
o sistema com a magnitude +2 e permitirá a observação.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">A NASA explica que quando a
explosão da nova atingir seu pico, os entusiastas poderão observá-la a olho nu
durante alguns dias; com a utilização de telescópios ou binóculos, será
possível visualizar a estrela por mais de uma semana. Além dos fãs de astronomia,
o evento também será significativamente importante para a observação dos
cientistas, pois eles estudarão mais de perto os processos da reação de uma
nova.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">“Esta poderia ser uma
oportunidade única de observação, já que a explosão da nova só ocorre a cada 80
anos… A atmosfera rasa e densa da anã branca aquece eventualmente o suficiente
para causar uma reação termonuclear descontrolada — que produz a nova que vemos
da Terra”, a NASA acrescenta.</span></i><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Fonte: TecMundo.</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8696439701977338650.post-34194127460410406092024-03-11T12:08:00.003-03:002024-03-11T12:08:22.614-03:00Uma Lua Cheia de Plâncton<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgt-caIU_p6qgU-EkdhTkCJKaQ1zNCZwxvfSAGoXbOzXWsh9l1JA-Vbd07_NrGPg3OuV-A5jl4SePo2ID13NIm8KnaaKx7aNxvBRpQPspe68zXVYCJWgtEitxPbtqfvazJ83h5igv9T4QcM2XDqku94qGjeZKzg5QRu7RJkp3PK_zbgpZqFcZDhmbvkZGY" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1500" data-original-width="1022" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgt-caIU_p6qgU-EkdhTkCJKaQ1zNCZwxvfSAGoXbOzXWsh9l1JA-Vbd07_NrGPg3OuV-A5jl4SePo2ID13NIm8KnaaKx7aNxvBRpQPspe68zXVYCJWgtEitxPbtqfvazJ83h5igv9T4QcM2XDqku94qGjeZKzg5QRu7RJkp3PK_zbgpZqFcZDhmbvkZGY=w137-h200" width="137" /></a></div><b><div style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;"> <i style="text-align: justify;"><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;">Crédito e Direitos Autorais: Petr
Horálek / Instituto de Física de Opava</span></i></span></b></div></b><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Century",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">O que brilha à noite? Esta noite
apresentou uma combinação de brilhos habituais e incomuns. Talvez o brilho mais
comum fosse o da Lua , um objeto potencialmente familiar. A descida quase
vertical da Lua cheia resulta da proximidade do observador ao equador da Terra
. À medida que a Lua se põe, o ar e os aerossóis na atmosfera da Terra
dispersam preferencialmente a luz azul, fazendo com que o satélite refletor do
Sol pareça avermelhado quando próximo do horizonte. Talvez o brilho mais
incomum tenha vindo do plâncton bioluminescente , provavelmente objetos menos
familiares. Acredita-se que essas criaturas microscópicas brilham em azul,
principalmente para surpreender e deter predadores . Neste caso, o brilho foi
causado principalmente por ondas contendo plâncton que atingiram a praia. A
imagem foi tirada na Ilha Soneva Fushi , nas Maldivas , há pouco mais de um
ano.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Century, serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: x-small;">Apod.nasa.gov</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></p>Marcos Medeiroshttp://www.blogger.com/profile/18013582336568451224noreply@blogger.com0