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Mostrando postagens com o rótulo Exames galáticos

Hubble descobre que luz fantasmagórica entre galáxias estende-se muito para trás no tempo

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Em enxames gigantescos com centenas ou milhares de galáxias, inúmeras estrelas vagueiam entre as galáxias como almas perdidas, emitindo uma névoa fantasmagórica de luz. Estas estrelas não estão gravitacionalmente ligadas a nenhuma galáxia num enxame.   Estas são imagens, pelo Telescópio Espacial Hubble, de dois enxames massivos de galáxias chamadas MOO J1014+0038 (painel esquerdo) e SPT-CL J2106-5844 (painel direito). A cor azul artificialmente adicionada é traduzida a partir dos dados do Hubble que captaram um fenómeno chamado "luz intraenxame". Este brilho extremamente fraco traça uma distribuição suave da luz de estrelas errantes espalhadas pelo enxame. Há milhares de milhões de anos atrás, as estrelas eram libertadas das suas galáxias-mãe e agora vagueiam pelo espaço intergaláctico.Crédito: NASA, ESA, STScI, James Jee (Universidade Yonsei); Processamento de Imagem - Joseph DePasquale (STScI)   A questão que se coloca aos astrónomos tem sido: como é que as estrelas se

Um estudo sem precedentes das massas de mais de 500 enxames de galáxias

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Imagem do enxame de galáxias Abell 370. O centro do enxame encontra-se na parte superior direita da imagem. Na mesma zona podem-se ver as imagens de galáxias ampliadas por lentes gravitacionais, algumas delas mostrando morfologias altamente deformadas e alongadas, que são denominadas arcos. Crédito: GRANTECAN/SHARDS Frontier Fields Uma equipe de investigadores do grupo de cosmologia do IAC (Instituto de Astrofísica de Canarias) obteve uma das medições mais precisas das massas de enxames de galáxias e da sua relação com a quantidade de gás quente nesses enxames. Para tal, estudaram a dinâmica das galáxias em 570 enxames selecionados a partir do catálogo produzido pelo satélite Planck da ESA. Este estudo foi produzido durante quatro anos de trabalho, no qual mais de 10.000 espectros foram obtidos com o TNG (Telescopio Nazionale Galileo) e com o GTC (Gran Telescopio Canarias) no Observatório Roque de los Muchachos (Garafía, La Palma, Ilhas Canárias), bem como dados do arquivo público do S

Um mega-enxame de galáxias em formação

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Composição de dados em raios-X e no visível dos enxames de galáxias Abell 1758. Crédito: raios-X - NASA/CXC/SAO/G. Schellenberger et al.; ótico - SDSS Astrónomos que usam dados do Observatório de raios-X Chandra da NASA e de outros telescópios reuniram um mapa detalhado de uma rara colisão entre quatro enxames de galáxias. Eventualmente, todos os quatro enxames - cada com uma massa de pelo menos várias centenas de biliões de vezes a massa do Sol - se vão fundir para formar um dos objetos mais massivos do Universo. Os enxames galácticos são as maiores estruturas do cosmos mantidas juntas pela gravidade. Os enxames consistem de centenas ou mesmo milhares de galáxias embebidas em gás quente e contêm uma quantidade ainda maior de matéria escura invisível. Às vezes, dois enxames de galáxias colidem, como no caso do Enxame da Bala, e ocasionalmente mais de dois colidem ao mesmo tempo. As novas observações mostram uma megaestrutura sendo montada num sistema chamado Abell 175

Cientistas encontram onda gigante no exame galáctico de Perseu

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Simulação de computador do gás quente no enxame galáctico de Perseu. Crédito: John ZuHone/Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica Combinando dados do Observatório de raios-X Chandra da NASA com observações de rádio e simulações de computador, uma equipe internacional de cientistas descobriu uma vasta onda de gás quente no enxame galáctico de Perseu. Abrangendo cerca de 200.000 anos-luz, a onda tem o dobro do tamanho da nossa própria Via Láctea.  Os investigadores dizem que a onda foi formada há milhares de milhões de anos atrás, depois de um pequeno enxame galáctico ter passado pelo enxame de Perseu e ter feito com que o seu vasto reservatório de gás se "agitasse" em torno de um grande volume de espaço. "Perseu é um dos enxames galácticos mais massivos e próximos e o mais brilhante em raios-X, assim que os dados do Chandra nos fornecem detalhes incomparáveis," comenta o líder científico Stephen Walker, do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Gre

Astrónomos descobrem golpe cósmico duplo e poderoso

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Astrónomos descobriram o que acontece quando a erupção de um buraco negro supermassivo é varrida pela colisão e fusão de dois enxames galácticos. Esta composição contém raios-X do Chandra (azul), emissão de rádio captada pelo GMRT (vermelho) e dados óticos do Subaru (vermelho, verde e azul) dos enxames em colisão chamados Abell 3411 e Abell 3412. Estes e outros telescópios foram usados para analisar como a combinação destes dois poderosos fenómenos podem criar um extraordinário acelerador de partículas cósmicas. Crédito: raios-X - NASA/CXC/SAO/R. van Weeren et al; ótico - NAOJ/Subaru; rádio - NCRA/TIFR/GMRT Astrónomos descobriram uma combinação de dois dos fenómenos mais poderosos do Universo, um buraco negro supermassivo e a colisão de enxames galácticos gigantes, o que criou um estupendo acelerador de partículas cósmicas.  Combinando dados do Observatório de raios-X Chandra da NASA, do GMRT (Giant Metrewave Radio Telescope) na Índia, do VLA (Karl G. Jansky Very Large Array)