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Buraco negro de maior massa é encontrado em galáxia vizinha

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Astro foi encontrado ao lado de uma estrela 70 vezes mais  maciça que nosso Sol. Formação de uma dupla exótica como essa é desafio para os astrônomos! A imagem grande mostra uma ilustração de como seria o estranho sistema encontrado. No detalhe, uma combinação entre as imagens em raios visíveis e raios-X da região (Foto: Ilustração: NASA/CXC/M.Weiss; Raio-X: NASA/CXC/CfA/ P.Plucinsky et al.; Ótico: NASA/STScI/SDSU/J.Orosz et al). Com ajuda de telescópios em órbita e em terra, um grupo de astrônomos encontrou o buraco negro estelar de maior massa já detectado, em uma galáxia praticamente “vizinha” da nossa Via Láctea. O buraco M33 X-7 é 15,7 vezes mais maciço que o nosso Sol. O achado levantou a dúvida entre os cientistas: como um buraco negro tão grande pode ter se formado? Um buraco negro “estelar” surge depois do colapso de uma estrela de grande massa. O que é mais estranho nesse caso é que o M33 X-7 não está sozinho, mas na órbita de uma gigantesca estrela, 70 vezes mai

Nasa flagra jato de buraco negro atingindo galáxia vizinha

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                  Imagem feita a partir de observações feitas tanto em telescópios terrestres quanto em órbita.(Foto: AP) Observatórios da Nasa registraram poderosos jatos de um buraco negro supermaciço atingindo uma galáxia próxima. A violência do fenômeno galáctico - nunca registrado em tais proporções - pode causar danos profundos às atmosferas de planetas que estejam no caminho do jato, entre eles a destruição de suas camadas de ozônio. A força do evento foi tão intensa que os astrônomos batizaram a galáxia que abriga o buraco negro de "Estrela da Morte". Jatos de buracos negros supermaciços produzem grande quantidade de energia, especialmente radiação de raios-X e raios gama, que em grande quantidade podem ser letais. Essa radiação, combinada com partículas que viajam praticamente na velocidade da luz, é responsável pelo poder destruidor do jato. Nós já vimos muitos jatos produzidos por buracos negros, mas essa é a primeira vez que vemos um jato atingir outra

Marte nunca parece ter o tamanho da Lua!

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Marte é o quarto planeta do Sistema Solar, a contar do Sol. É o último dos chamados planetas interiores. O seu diâmetro é cerca de 50% mais pequeno do que o da Terra e possui uma superfície avermelhada, sendo também conhecido como planeta vermelho.do tamanho da Lua. A Lua é o único satélite natural da Terra.? Esta é uma questão recorrente que se coloca devido à circulação de mensagens de correio electrónico que afirmam que Marte terá no céu um tamanho aparente semelhante ao da Lua. Isto NUNCA se verifica. Mesmo nos momentos de maior aproximação Marte nunca deixa de ser somente UM PONTO BRILHANTE no céu! Este tipo de mensagem começou a circular em 2003 quando Marte e a Terra estiveram particularmente próximos, uns meros 56 milhões de quilómetros. Este facto ocorreu no dia 27 de Agosto de 2003 e foi amplamente noticiada por todo o mundo. Desde então, a história volta a circular por esta altura do ano, mencionando o dia 27 de Agosto, apesar das aproximações não ocorrerem nas mesmas datas.

Satélite condenado de Marte

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Marte, o planeta vermelho cujo nome deriva do deus romano da Guerra, tem duas pequenas luas, Phobos e Deimos, cujos nomes derivam das palavras gregas para "Medo" e "Pânico", respectivamente. Estes satélites podem ser asteróides com origem na cintura de asteróides existente entre Marte e Júpiter. Nesta imagem de alta resolução obtida pela sonda Mars Express, pode-se ver Phobos com as sua múltiplas crateras e com a sua forma típica de asteróide. Mas Phobos orbita tão perto de Marte - a cerca de 5800 km da superfície marciana, muito menos do que os 400000 km para a nossa Lua - que as forças de maré causadas pela gravidade de Marte acabarão, um dia, por o destruir, deixando um rasto de detritos que acabará por formar um anel em torno do planeta vermelho. Créditos:portaldoastronomo.org

Crônica de uma morte anunciada

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Concepção artística da estrela Rho Cassiopéia, que está prestes a se tornar uma supernova (imagem: Gabriel Pérez Díaz/IAC) A morte das grandes estrelas é marcada por uma explosão capaz de gerar uma luz equivalente à de toda uma galáxia, num fenômeno conhecido como supernova. Essas explosões são relativamente freqüentes no universo, mas os astrônomos ainda não conseguiram monitorar as reações que as antecedem. Até agora. Cientistas acabam de identificar, com a ajuda do telescópio William Herschel, operado pelo Instituto de Astrofísica de Canárias (IAC -- Espanha), a mais provável candidata à próxima supernova da nossa galáxia: a Rho Cassiopéia.  A Rho Cas (como também é chamada) é uma hipergigante amarela -- tipo raro de estrela, do qual só se conhecem sete em toda a Via Láctea. Essa classificação vem da sua grande luminosidade (500 mil vezes maior que a do Sol), tamanho, massa (20 vezes a do Sol)estágio avançado de evolução. As estrelas são como grandes esferas de gás (sobr

Pior chuva de cometas em 500 milhões de anos 'só' acertou a Terra 2 ou 3 vezes

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Corpos celestes não causaram extinções em massa no planeta.Mas Júpiter e Saturno não são barreiras anticometas perfeitas. O 2001 RX14, um cometa de longo período, flagrado pelo Telecópio Sloan Digital Sky Survey, instalado no Novo México (Foto: Mike Solontoi/Universidade de Washington - 2002) Uma boa notícia: “apenas” 2 ou 3 cometas atingiram a Terra durante a mais potente chuva de cometas dos últimos 500 milhões de anos. Os responsáveis pela conta são os astrônomos Nathan Kaib e seu orientador de doutorado Thomas Quinn, da Universidade de Washington. O estudo foi publicado nesta quinta-feira (30) na “Science”. Eles estimaram o maior número possível de cometas no interior da Nuvem de Oort, a “borda” do Sistema Solar coalhada por bilhões de corpos celestes desse tipo. O número real que o reservatório abriga é uma incógnita. Com o número máximo em mãos, Kaib e Quinn determinaram que não mais do que 2 ou 3 cometas poderiam ter atingido a Terra durante a mais potente chuva

Descoberto aminoácido, elemento fundamental para a vida, em um cometa

Sonda Stardus t, da Nasa, havia capturado amostras do Wild 2. Glicina foi detectada após 3 anos e meio de análises.   Pesquisadores da Nasa encontraram glicina em amostras do cometa Wild 2 que têm sido analisadas há 3 anos e meio. As amostras haviam sido capturadas pela sonda Stardust. O anúncio foi feito pela agência espacial americana nesta segunda-feira (17). O que isso significa, afinal de contas? Ocorre que a glicina é um aminoácido que os organismos vivos utilizam para produzir proteínas. “Esta é a primeira vez que aminoácidos são encontrados em um cometa", explicou Jamie Elsila, do Centro de Voo Espacial Goddard. Aminoácidos já haviam sido detectados em meteoritos. "Nossa descoberta apoia a teoria de que alguns dos ingredientes da vida se formaram no espaço e foram entregues à Terra há muito tempo por impactos de meteoritos e cometas.”  “A descoberta de glicina em um cometa (...) reforça o argumento de que a vida no universo pode ser comum, em vez de rara"

Gás detectado em Marte pode ser sinal de formas de vida

Observação intensa de metano foi feita por cientistas da Nasa. Origem pode ser geológica ou biológica, afirma agência americana.    Em regiões localizadas do território marciano, alguma coisa soltou um gás. E desconfia-se que possa ter sido alguma formas de vida no planeta vermelho. A hipótese ainda é muito preliminar, e os cientistas admitem que a produção relativamente intensa do tal gás pode ser fruto de atividade geológica -- sem ter ligação com vida, portanto.  De toda forma, é surpreendente. A descoberta foi feita por cientistas da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos. Mas, ironicamente, os resultados não provêm de alguma das muitas sondas que trabalham em órbita de Marte ou mesmo no solo marciano. O achado é fruto, na verdade, de intensas observações feitas com telescópios, na própria Terra. Usando equipamentos especiais para identificar a composição química do planeta (os chamados espectrômetros, que permitem identificar compostos químicos a partir da luz emitida pelo o

Cinturão de Kuiper

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O Cinturão de Kuiper é uma zona do sistema solar que se estende além da órbita de Netuno, entre 30 a 50 UA (4,5 a 7,5 bilhões de quilômetros). Esta zona em forma de anel é sem dúvida composta por mais de 35 mil objetos, com pelo menos 100 quilômetros de diâmetro, essencialmente situado nas vizinhanças do plano da eclíptica. Sua massa total é portanto várias centenas de vezes superior à do cinturão principal de asteróides situado entre Marte e Júpiter. Trata-se certamente dos últimos vestígios do disco de acreção que deu origem ao sistema solar. As regiões mais densas, no interior do disco se condensaram sob a forma de planetas enquanto as do bordo externo, mais difuso, produziram um grande número de pequenos objetos. Descoberta Em 1992, um corpo celeste denominado (15760) 1992 QB1 foi descoberto além das órbitas de Plutão e Netuno. Nos decênios seguintes descobriram-se várias centenas de outros. Esses objetos constituem amostras do Cinturão de Kuiper assim designado em home

Nuvem de Oort

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       A Nuvem de Oort foi proposta pelo astrônomo holandês Jan Hendrik Oort (1900-1992) em 1950 como explicação à existência dos cometas de longo período. Trata-se de uma vasta região que envolve o nosso Sistema solar à uma distância de 100.000 até 55.000 UA do Sol, composta por poeira e 100.000.000.000 (estimativa) de núcleos cometários que, ocasionalmente, são lançados em direção ao Sol em virtude de alguma perturbação em sua órbita.         Descrição Muito além da órbita de Plutão, a meio caminho da estrela mais próxima está o limite do Sistema Solar. Essa região, que se estende por cerca de três anos-luz, ou seja, a 30 trilhões de quilômetros do Sol, contém seis trilhões de pedras de gelo de diversas dimensões, recebendo o nome de nuvem de Oort, em homenagem ao astrônomo holandês Jan Hendrik Oort. Ele verificou que os cometas de longo período vinham de uma região situada de 20.000 a 100.000 UA do Sol e previu que o Sistema Solar era cercado por uma nuvem composta