Postagens

Pesquisadores identificam buraco negro no centro da Galáxia

Imagem
The Astrophysical Journal”, informa que um grupo de cientistas alemães teria confirmado a existência de um “buraco negro” no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. O centro da nossa Galáxia em raios gama de alta energia. A região mais brilhante pode estar associada com o buraco negro de massa elevada Sagittarius A*. As coordenadas são a ascensão recta no eixo das abcissas e a declinação no eixo das ordenadas; a linha na diagonal mostra a localização do plano da galáxia. Crédito: H.E.S.S. collaboration.   A teoria de que existe um buraco negro no centro da Via Láctea é antiga, mas agora esta pesquisa aponta para a certificação matemática, através da mecânica orbital, de que de fato o “engolidor de luz” está mesmo lá. Através do rastreamento das órbitas de 28 estrelas próximas ao centro da galáxia mostrou que elas sofriam alterações compatíveis com a atração exercida por grande concentração de matéria. O acompanhamento foi feito a partir do Observatório Europeu do Sul, localiz

Centenas de buracos negros errantes podem vaguear pela Via Láctea

Imagem
Impressão de artista que mostra um buraco negro errante flutuando perto de um enxame globular nos confins da Via Láctea.  De acordo com novos cálculos, centenas de buracos negros massivos, deixados para trás desde o princípio do Universo, poderão vaguear pela Via Láctea.Estes buracos negros solitários pensa-se que estavam originalmente no centro de galáxias pequenas e leves. Ao longo de milhares de milhões de anos, estas galáxias anãs colidiram umas com as outras para formar galáxias gigantescas como a Via Láctea. A ideia de tais buracos negros errantes já foi anteriormente sugerida, mas uma nova simulação computacional calculou que centenas devem ter sido deixados para trás, e pensa-se que possam estar rodeados por pequenos enxames estelares.  "Estes buracos negros são relíquias do passado da Via Láctea," disse o investigador Avi Loeb do Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica.  "Poder-se-á dizer que somos arquéologos estudando estes tesouros, a aprend

Nasa divulga imagem de buraco negro supermassivo

Imagem
O intenso buraco negro produz jatos de raio-X que se estendem do interior por cerca de 13 mil anos-luz de distância. A Nasa, agência espacial americana, divulgou esta semana em seu site a imagem em cores que identifica a violenta intensidade do campo gravitacional de um novo buraco negro supermassivo em uma galáxia lenticular vizinha à Terra. Câmeras de alta definição registraram a longa faixa de poeira e gás e resquícios de estrelas que ficaram pelo caminho do objeto, situado na galáxia Centaurus A. A Centaurus A, também conhecida como NGC 5128, tem um tamanho estimado em cerca de 14 milhões de anos-luz de diâmetro. Para se ter uma idéia da distância, 1 ano-luz em cálculos terrestres é o equivalente a 9,5 trilhões de quilômetros. Ela é chamada de lenticular porque se localiza na zona intermediária entre uma galáxia elíptica (formato esférico) e uma galáxia espiral (formato em espiral). De acordo com a Nasa, os jatos de raio-X no lado superior esquerdo se estendem por cerca

Buraco Negro Supermassivo de M87 é o maior conhecido

Imagem
O buraco negro mais massivo descoberto até agora situa-se no  coração da relativamente perto galáxia gigante M87. A ilustração mostra a relação entre a massa de um buraco negro central e massa do seu bojo. A nova massa maior, obtida com o modelo computacional do buraco negro de M87, com 6,4 mil milhões de massas solares, poderá mudar esta relação. Os autores usaram um modelo mais completo do que anteriormente. Isto significa que os buracos negros de todas as grandes galáxias vizinhas são mais massivos do que se pensava, assinalando uma mudança no nosso conhecimento da relação entre um buraco negro e a sua galáxia.Crédito: Tim Jones/UT-Austin após K. Cordes & S. Brown Um novo modelo mostra que o buraco negro supermassivo tem duas a três vezes mais massa do que se pensava, umas gigantescas 6,4 mil milhões de vezes a massa do Sol. A nova medição sugere que outros buracos negros em grandes galáxias vizinhas possam também ser muito mais pesados que as medições actuais sugerem,

Astrónomos obtêm um espetacular registro meteorológico de planeta extra solar

Imagem
Telescópio da Nasa detecta variações climáticas em planeta distante. Acima:Simulação computadorizada do planeta HD 80606b O telescópio espacial americano Spitzer detectou uma variação de temperatura de 700 graus Celsius ocorrida em poucas horas em um gigantesco planeta distante. O planeta HD 80606b tem três vezes o tamanho de Júpiter, o maior planeta em nosso sistema solar.O telescópio da Nasa notou que a temperatura do HD 80606b sobe dos já altos 530° C para cerca de 1230° C em apenas seis horas, ao se aproximar da estrela que orbita. Durante o processo, o planeta é envolvido em fortes tormentas com ventos de mais de 18 mil km/h e sua temperatura sobe rapidamente. Assistimos ao desenvolvimento de uma das tormentas mais violentas da galáxia", afirmou o astrônomo Greg Laughlin, do observatório Lick, na Califórnia, responsável pelo estudo sobre o planeta divulgado na publicação científica "Nature". "Essa foi a primeira vez que detectamos mudanças climátic

Excêntricas explosões estelares podem levar a reavaliação de supernovas

PARIS, (AFP) - Astrônomos na Europa e nos Estados Unidos detectaram os vestígios de duas explosões estelares que podem levar a uma reavaliação sobre as supernovas, anunciou a Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês). A equipe examinou dados de raios-X dos restos incandescentes de duas supernovas, DEM L238 e DEM L249, que foram estrelas que explodiram em uma galáxia vizinha.A maioria das supernovas ocorre quando uma estrela maciça fica sem combustível, seu núcleo sofre colapso e então, explode, deixando para trás uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. Mas existe ainda uma supernova mais rara, denominada Tipo 1a, que começa com um sistema binário de duas estrelas que rodam uma em torno da outra. Uma é chamada de anã pequena - o núcleo minúsculo, extremamente quente e muito denso de uma velha estrela - e a outra é uma "gigante vermelha", uma estrela fria e em processo de envelhecimento que está ficando sem combustível. A teoria é que a massa flui da gigante

A maior explosão estelar do Universo

Imagem
O telescópio espacial Chandra , da agência espacial norte-americana, registou a explosão estelar mais brilhante de sempre. A descoberta pode revelar a existência de um novo tipo de supernova. A enorme estrela, baptizada de SN2006gy, é cem vezes mais energética do que uma supernova comum e 150 vezes mais maciça do que o Sol. A sua dimensão, semelhante à primeira geração de estrelas do Universo, permite compreender como morreram as primeiras estrelas. Uma supernova ocorre quando a estrela esgota o seu combustível e entra em colapso através da acção da sua própria gravidade. Mas neste caso, o processo pode ter sido diferente. Os astrónomos da NASA acreditam que a produção excessiva de raios gama pelo núcleo da estrela pode ter causado uma perda de energia que levou ao seu colapso e à gigantesca explosão. De acordo com os astrónomos, uma explosão idêntica pode acontecer na nossa galáxia, com a estrela Eta Carinae, relativamente próxima do planeta Terra. Enquanto a SN2006gy está a

Cientistas desvendam história da formação das galáxias

Imagem
As fusões tendem a deixar as galáxias com uma aparência assimétrica e maciça Quase todas as grandes galáxias passaram por pelo menos uma fusão importante desde que o universo tinha seis bilhões de anos, segundo o maior estudo sobre sua forma e estrutura até hoje.   O estudo utilizou dados do Telescópio Espacial Hubble para analisar como teria sido a aparência de 21.092 galáxias quando o universo - hoje com cerca de 13,7 bilhões de anos - tinha entre 5,2 bilhões e 11,2 bilhões de anos.  As fusões tendem a deixar as galáxias com uma aparência assimétrica e maciça, e com base em análises de computador dessas características, o astrofísico Christopher Conselice da Universidade de Nottingham, Reino Unido, e seus colegas encontraram indícios de pelo menos duas mil fusões durante essa época.  E les também encontraram uma correspondência entre o período de fusões e os episódios de explosões estelares. Conselice acrescenta que uma redução significativa das fusões, na época em que o unive

Estrela Antares

Imagem
Alpha Scorpii conhecida como Antares é a estrela (na verdade é uma estrela binária) mais brilhante da Constelação de Escorpião e estando localizada no centro da mesma. Por sua forte coloração avermelhada e localização na constelação é conhecida também por Coração do Escorpião.   Antares é uma supergigante vermelha, distante aproximadamente 600 anos-luz da Terra, 700 vezes maior que nosso Sol, e aproximadamente 980 milhões de vezes o volume da Terra (estima-se um raio aproximadamente igual a órbita de Marte) e 10.000 vezes mais brilhante, porém a sua massa está calculada entre 15 e 18 vezes a massa solar. A temperatura média de sua superfície é de aproximadamente 3500 K (aproximadamente 3226,85 °C). O grande tamanho e a pouca massa leva Antares a ter uma densidade muito baixa.É conhecida como uma das quatro estrelas guardiãs do céu. O nome Antares é derivado de Anti-Ares (Anti-Marte), pois Antares se assemelha em sua cor avermelhada e brilho a Marte, rivalizando com o plan

Estrela Vega

Imagem
Alpha Lyrae (α Lyr) mais conhecida como Vega é a estrela mais brilhante da constelação de Lira e a quinta estrela mais brilhante do céu, separada do nosso sistema solar por 25 anos-luz o que equivale a 236.520.000.000.000 de quilômetros da terra (aproximadamente 1.576.800 UA de distância), o que a torna uma das estrelas mais próximas do nosso Sol. Vega tem como diâmetro 4.315.000 km, em comparação com a Terra (12.756 km) Vega é 338 vezes maior e 3 vezes maior do que o nosso sol.  Considerada uma estrela nova, com pouco mais de 1 milhão de anos desde sua formação, um décimo do tempo do nosso Sol, tem duas vezes e meia a massa e cinqüenta vezes mais intensidade de brilho que nossa estrela. Astrônomos calcularam a temperatura da estrela em cerca de 10.000 Kelvin nas regiões polares e 7.600 Kelvin na linha equatorial. Vega tem um anel de poeira e gases a sua volta, o que na época de sua descoberta, nos anos 80, imaginou-se ser um início de formação planetária, mas estudos mais recen