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ESTRELA LBV 1806-20

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 Ilustração comparando LBV 1806-20, que talvez seja a estrela mais luminosa e de maior massa que se conhece, com o Sol. Os astrónomos determinaram que LBV 1806-20 tem pelo menos 150 vezes a massa do Sol e a sua luminosidade é 5 milhões de vezes a do Sol. Crédito: University of Florida/Meghan Kennedy.  LBV 1806-20 é uma estrela hipergigante ou possivelmente uma estrela binária, que se encontra a uma distância de 30.000 a 49.000 anos-luz do Sol, perto do centro da galáxia. O sistema tem uma massa de 130 a 200 massas solares e uma luminosidade variável de 38 milhões vezes a do Sol, comparável com Eta Carinae ou Estrela da Pistola, todas estrelas variáveis azuis luminosas. Seu tipo espectral está classificado como entre O9 e B2. Apesar de sua luminosidade ser invisível na Terra, o que vemos é menos da bilionésima parte de sua luz, o resto é absorvido pelo gás e a poeira interestelar. Sua magnitude aparente é +35 no visível e magnitude 8 em comprimento de onda de 2 micrômetros no infr

BETELGEUSE E VY CANIS MAJORIS COMO FUTURAS SUPERNOVAS

 Nathan Smith (Universidade da Califórnia, Berkeley), Ken Hinkle (NOAO) e Nils Ride (Observatório Lund, Suécia) utilizaram o espectrógrafo de infravermelho próximo PHOENIX no observatório Gemini Sul para estudar a geometria e a cinemática dos discos circumestelares ativos das estrelas super-gigantes Betelgeuse e VY Canis Majoris. Essas duas estrelas estão despojando de enormes quantias de massa e podem explodir como supernovas a qualquer momento. As estrelas com massa inicial entre 20 e 40 massas solares são importantes porque a sua complexa evolução a partir da seqüência principal é determinada pela sua pouco compreendida perda de massa. As estrelas massivas despojam de grandes quantias de massa antes de explodir como supernovas; quando aumenta a instabilidade das suas camadas interiores e exteriores, os estágios de perda de massa podem se tornar extremamente intensos nas fases finais. A amostragem dos discos circumestelares observáveis ao redor das estrelas massivas próximas pode

Pesquisadores identificam buraco negro no centro da Galáxia

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The Astrophysical Journal”, informa que um grupo de cientistas alemães teria confirmado a existência de um “buraco negro” no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. O centro da nossa Galáxia em raios gama de alta energia. A região mais brilhante pode estar associada com o buraco negro de massa elevada Sagittarius A*. As coordenadas são a ascensão recta no eixo das abcissas e a declinação no eixo das ordenadas; a linha na diagonal mostra a localização do plano da galáxia. Crédito: H.E.S.S. collaboration.   A teoria de que existe um buraco negro no centro da Via Láctea é antiga, mas agora esta pesquisa aponta para a certificação matemática, através da mecânica orbital, de que de fato o “engolidor de luz” está mesmo lá. Através do rastreamento das órbitas de 28 estrelas próximas ao centro da galáxia mostrou que elas sofriam alterações compatíveis com a atração exercida por grande concentração de matéria. O acompanhamento foi feito a partir do Observatório Europeu do Sul, localiz

Centenas de buracos negros errantes podem vaguear pela Via Láctea

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Impressão de artista que mostra um buraco negro errante flutuando perto de um enxame globular nos confins da Via Láctea.  De acordo com novos cálculos, centenas de buracos negros massivos, deixados para trás desde o princípio do Universo, poderão vaguear pela Via Láctea.Estes buracos negros solitários pensa-se que estavam originalmente no centro de galáxias pequenas e leves. Ao longo de milhares de milhões de anos, estas galáxias anãs colidiram umas com as outras para formar galáxias gigantescas como a Via Láctea. A ideia de tais buracos negros errantes já foi anteriormente sugerida, mas uma nova simulação computacional calculou que centenas devem ter sido deixados para trás, e pensa-se que possam estar rodeados por pequenos enxames estelares.  "Estes buracos negros são relíquias do passado da Via Láctea," disse o investigador Avi Loeb do Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica.  "Poder-se-á dizer que somos arquéologos estudando estes tesouros, a aprend

Nasa divulga imagem de buraco negro supermassivo

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O intenso buraco negro produz jatos de raio-X que se estendem do interior por cerca de 13 mil anos-luz de distância. A Nasa, agência espacial americana, divulgou esta semana em seu site a imagem em cores que identifica a violenta intensidade do campo gravitacional de um novo buraco negro supermassivo em uma galáxia lenticular vizinha à Terra. Câmeras de alta definição registraram a longa faixa de poeira e gás e resquícios de estrelas que ficaram pelo caminho do objeto, situado na galáxia Centaurus A. A Centaurus A, também conhecida como NGC 5128, tem um tamanho estimado em cerca de 14 milhões de anos-luz de diâmetro. Para se ter uma idéia da distância, 1 ano-luz em cálculos terrestres é o equivalente a 9,5 trilhões de quilômetros. Ela é chamada de lenticular porque se localiza na zona intermediária entre uma galáxia elíptica (formato esférico) e uma galáxia espiral (formato em espiral). De acordo com a Nasa, os jatos de raio-X no lado superior esquerdo se estendem por cerca

Buraco Negro Supermassivo de M87 é o maior conhecido

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O buraco negro mais massivo descoberto até agora situa-se no  coração da relativamente perto galáxia gigante M87. A ilustração mostra a relação entre a massa de um buraco negro central e massa do seu bojo. A nova massa maior, obtida com o modelo computacional do buraco negro de M87, com 6,4 mil milhões de massas solares, poderá mudar esta relação. Os autores usaram um modelo mais completo do que anteriormente. Isto significa que os buracos negros de todas as grandes galáxias vizinhas são mais massivos do que se pensava, assinalando uma mudança no nosso conhecimento da relação entre um buraco negro e a sua galáxia.Crédito: Tim Jones/UT-Austin após K. Cordes & S. Brown Um novo modelo mostra que o buraco negro supermassivo tem duas a três vezes mais massa do que se pensava, umas gigantescas 6,4 mil milhões de vezes a massa do Sol. A nova medição sugere que outros buracos negros em grandes galáxias vizinhas possam também ser muito mais pesados que as medições actuais sugerem,

Astrónomos obtêm um espetacular registro meteorológico de planeta extra solar

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Telescópio da Nasa detecta variações climáticas em planeta distante. Acima:Simulação computadorizada do planeta HD 80606b O telescópio espacial americano Spitzer detectou uma variação de temperatura de 700 graus Celsius ocorrida em poucas horas em um gigantesco planeta distante. O planeta HD 80606b tem três vezes o tamanho de Júpiter, o maior planeta em nosso sistema solar.O telescópio da Nasa notou que a temperatura do HD 80606b sobe dos já altos 530° C para cerca de 1230° C em apenas seis horas, ao se aproximar da estrela que orbita. Durante o processo, o planeta é envolvido em fortes tormentas com ventos de mais de 18 mil km/h e sua temperatura sobe rapidamente. Assistimos ao desenvolvimento de uma das tormentas mais violentas da galáxia", afirmou o astrônomo Greg Laughlin, do observatório Lick, na Califórnia, responsável pelo estudo sobre o planeta divulgado na publicação científica "Nature". "Essa foi a primeira vez que detectamos mudanças climátic

Excêntricas explosões estelares podem levar a reavaliação de supernovas

PARIS, (AFP) - Astrônomos na Europa e nos Estados Unidos detectaram os vestígios de duas explosões estelares que podem levar a uma reavaliação sobre as supernovas, anunciou a Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês). A equipe examinou dados de raios-X dos restos incandescentes de duas supernovas, DEM L238 e DEM L249, que foram estrelas que explodiram em uma galáxia vizinha.A maioria das supernovas ocorre quando uma estrela maciça fica sem combustível, seu núcleo sofre colapso e então, explode, deixando para trás uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. Mas existe ainda uma supernova mais rara, denominada Tipo 1a, que começa com um sistema binário de duas estrelas que rodam uma em torno da outra. Uma é chamada de anã pequena - o núcleo minúsculo, extremamente quente e muito denso de uma velha estrela - e a outra é uma "gigante vermelha", uma estrela fria e em processo de envelhecimento que está ficando sem combustível. A teoria é que a massa flui da gigante

A maior explosão estelar do Universo

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O telescópio espacial Chandra , da agência espacial norte-americana, registou a explosão estelar mais brilhante de sempre. A descoberta pode revelar a existência de um novo tipo de supernova. A enorme estrela, baptizada de SN2006gy, é cem vezes mais energética do que uma supernova comum e 150 vezes mais maciça do que o Sol. A sua dimensão, semelhante à primeira geração de estrelas do Universo, permite compreender como morreram as primeiras estrelas. Uma supernova ocorre quando a estrela esgota o seu combustível e entra em colapso através da acção da sua própria gravidade. Mas neste caso, o processo pode ter sido diferente. Os astrónomos da NASA acreditam que a produção excessiva de raios gama pelo núcleo da estrela pode ter causado uma perda de energia que levou ao seu colapso e à gigantesca explosão. De acordo com os astrónomos, uma explosão idêntica pode acontecer na nossa galáxia, com a estrela Eta Carinae, relativamente próxima do planeta Terra. Enquanto a SN2006gy está a

Cientistas desvendam história da formação das galáxias

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As fusões tendem a deixar as galáxias com uma aparência assimétrica e maciça Quase todas as grandes galáxias passaram por pelo menos uma fusão importante desde que o universo tinha seis bilhões de anos, segundo o maior estudo sobre sua forma e estrutura até hoje.   O estudo utilizou dados do Telescópio Espacial Hubble para analisar como teria sido a aparência de 21.092 galáxias quando o universo - hoje com cerca de 13,7 bilhões de anos - tinha entre 5,2 bilhões e 11,2 bilhões de anos.  As fusões tendem a deixar as galáxias com uma aparência assimétrica e maciça, e com base em análises de computador dessas características, o astrofísico Christopher Conselice da Universidade de Nottingham, Reino Unido, e seus colegas encontraram indícios de pelo menos duas mil fusões durante essa época.  E les também encontraram uma correspondência entre o período de fusões e os episódios de explosões estelares. Conselice acrescenta que uma redução significativa das fusões, na época em que o unive