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Nebulosa escura

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Presumivelmente a mais famosa nebulosa escura a Nebulosa cabeça de cavalo. Uma nebulosa escura é uma grande nuvem molecular, as quais se apresentam como regiões pobres em estrelas onde a poeira do meio interestelar parece estar concentradas. Nebulosas escuras podem ser vistas quando elas obscurecem parte de uma nebulosa de reflexão ou uma emissão (por exemplo a nebulosa cabeça de cavalo) ou se elas bloqueiam estrelas de fundo (por exemplo a Nebulosa saco de carvão). As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea. Astrofísica da nebulosa escura   O hidrogênio destas nuvens escuras opacas existe na forma de hidrogênio molecular. A maior nebulosa deste tipo, a chamada nuvem molecular gigante (NMG), é mais do que um milhão de vezes a massa do Sol. Ela contém mais massa do que o meio interestelar, e quase 150 anos-luz de comprimento, e tem uma densidade média de 100 a 300 molécula por centímetro cúb

Superaglomerado local

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O superaglomerado de Virgem, chamado também de superaglomerado local, é um superaglomerado de galáxias, nele está contido o Grupo Local de Galáxias com nossa galáxia, a Via Láctea. Possui a forma de um disco plano, com um diâmetro de 200 milhões de anos-luz. Este superaglomerado contém cerca de 100 grupos e aglomerados de galáxias, e é dominado pelo Aglomerado de Virgem localizado perto do centro. O Grupo Local de Galáxias está localizado perto da borda do Aglomerado de Virgem pelo qual é atraído. Pelo efeito gravitacional que exerce no movimento das galáxias, estima-se que a massa total do superaglomerado de Virgem seja algo em torno de 1015 massas solares. É provável que uma quantidade significativa de sua massa seja composta por matéria escura. Suspeita-se que, assim como os Aglomerados se agrupam em superaglomerados, os superaglomerados se agrupam em Hiperaglomerados. Se for provada sua existência esses últimos seriam as segundas maiores estruturas do Universo, atrás apenas da Gra

Parede de cratera em Marte

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Esta visão panorâmica obtida a partir da nave Mars Express da ESA que se encontra em órbita de Marte mostra-nos parte das paredes de uma grande cratera marciana que tem sofrido um intenso processo de erosão. Estendendo-se por cerca de 50 km na imagem, estas paredes têm cerca de 800 m de altura. Várias montanhas e falhas geológicas são visíveis na imagem, evidenciando a existência de movimentos das placas tectónicas. Estes tipo de movimentos têm vindo a moldar, ao longo de muitos anos, a superfície da Terra, mas pensa-se que só terão ocorrido por um breve período na superfície de Marte. Crédito: G. Neukum (FU Berlin), Mars Express, DLR, ESA.

Disco de poeira na galáxia NGC 7052

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Um disco de poeira com 3700 anos-luz de diâmetro envolve um buraco negro com 300 milhões de massas solares no centro da galáxia elíptica NGC 7052. Este disco, possivelmente resultante de uma colisão entre galáxias, será devorado pelo buraco negro dentro de alguns milhares de milhões de anos. Devido ao facto de a poeira absorver melhor a luz azul do que a luz vermelha, o disco surge-nos mais avermelhado do que o resto da galáxia (o mesmo fenómeno é responsável por o Sol aparecer mais avermelhado ao nascer e ao pôr do Sol). Apesar do seu tamanho, o disco tem 100 vezes menos massa que o buraco negro, que, por sua vez, só possui cerca de 0.05% da massa de toda a galáxia. Crédito: Roeland P. van der Marel (STScI), Frank C. van den Bosch (Univ. of Washington) & NASA. Instrumento: Hubble Space Telescope (HST).

Mz 3 - Nebulosa da Formiga

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Crédito: NASA, ESA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA). Mz 3, também conhecida por Nebulosa da Formiga, é uma nebulosa planetária - o resultado de uma fase avançada da vida de uma estrela como o Sol, quando as camadas mais externas da estrela são expelidas formando uma nebulosa de gás à volta do núcleo despido da estrela - com uma extensão de 1 ano-luz. A forma bipolar de Mz 3 desafia os astrónomos a explicarem como é que uma estrela, sendo esférica, produz simetrias não esféricas tão proeminentes. Uma possível resposta consiste em admitir que no centro se encontra uma segunda estrela, menos brilhante, que orbita muito próximo da estrela visível no centro da nebulosa, exercendo forças gravitacionais muito fortes que dão esta forma ao gás expelido. Uma outra hipótese alternativa considera que a rotação da estrela juntamente com o seu forte campo magnético, cujas linhas vão tomando formas complexas que lembram spaghetti, conseguem canalizar para o espaço o vento estelar, podend

NGC 300 vista pelo GALEX

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Esta imagem da galáxia espiral NGC 300 foi obtida pelo Galaxy Evolution Explorer (GALEX). NGC 300 encontra-se a cerca de 7 milhões de anos-luz de distância e faz parte de um grupo de galáxias situadas na direcção da constelação do Escultor. As estrela vermelhas visíveis na imagem são estrelas da nossa própria galáxia que se encontram na direcção de observação. Esta imagem de ultravioleta mostra que NGC 300 está a formar estrelas ao longo de toda a sua extensão. O GALEX um telescópio espacial lançado pela NASA em 2003 com o objectivo de observar Universo na banda do ultra-violeta. Crédito : GALEX Team, NASA. Telescópio: GALEX.

M 33 (NGC 598) - Galáxia Triângulo

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M 33, ou galáxia do Triângulo, é a terceira maior do Grupo Local (que contem cerca de 40 galáxias num raio de poucos milhões de anos-luz), logo a seguir à Via Láctea e à galáxia Andrómeda. Tem um diâmetro estimado de 60000 anos-luz e roda no sentido dos ponteiros do relógio, segundo a nossa perspectiva, com um período de cerca 200 milhões de anos. Esta galáxia espiral situa-se a cerca de 2.8 milhões de anos-luz de distância. Na imagem são visíveis imensas regiões brilhantes, regiões activas de formação de estrelas, conhecidas por regiões HII. A cor azul corresponde a emissão proveniente de oxigénio duplamente ionizado, a cor verde corresponde a luz visível e o vermelho a hidrogénio ionizado. Fonte:portal do astronomo.org

Super estrelas no universo jovem

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Uma concepção de artista do mega-enxame de formação de estrelas observado a 12 mil milhões de anos-luz, num Universo ainda jovem. Cortesia ESA/NASA e Robert A. E. Fosbery. Enquanto estudava enxames de galáxias remotos, uma equipe internacional de astrónomos reparou numa estranha mancha de luz vermelha situada para além de um longínquo enxame de galáxias na constelação do Lince. Os investigadores tentaram, sem sucesso, identificar o padrão espectral do misterioso objecto apelidado de Arco do Lince. Após identificarem semelhanças entre este e a nebulosa de Orionte, os investigadores chegaram à conclusão de que este era a projecção alongada de um mega-enxame de formação de estrelas a uma distância de 12 mil milhões de anos-luz, que é maior, mais quente, e intrinsicamente mais brilhante que qualquer outra região de formação de estrelas observada até hoje.  O que é fascinante é o fato de este objeto aparentar produzir estrelas incrivelmente massivas, muito maiores que praticamente qua