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Nebulosa da Águia

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A Nebulosa da Águia (também conhecida como M16, ou Messier Object 16 ou NGC 6611) é uma nebulosa localizada na cauda da constelação de Serpente. Contém um berçário de estrelas jovens e é muito luminosa. Apresenta uma torre de gases e poeiras com aproximadamente 9,5 anos-luz, ou seja, sensivelmente o dobro da distância entre o Sol e a segunda estrela mais próxima da Terra. Na imagem à direita é possível visualizar duas zonas com cores distintas. A coloração deriva dos gases energizados pela poderosa luz ultra-violeta emitida pelo enxame. Na parte superior, a concentração de oxigénio é bastante superior às restantes enquanto que na parte inferior, a concentração de hidrogénio é dominante, e daí resultam as duas cores apresentadas na imagem. Explosão estelar destrói "Pilares da Criação" As grandes nuvens de poeira cósmica conhecidas como "Pilares da Criação" foram destruídas por uma explosão estelar (supernova) próxima. Os cientistas acreditam que os obj

MWC 922: Nebulosa do Quadrado Vermelho

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Ninguém sabe ao certo, no entanto MWC 922 mostra que é possivel Crédito: Peter Tuthill (Sydney U.) and James Lloyd (Cornell) O que pode causar uma nebulosa parecer quadrada? Ninguém sabe. O quente sistema estelar, conhecido como MWC 922, no entanto, parece estar embebido numa nebulosa com tal forma. A imagem do lado combina exposições no infravermelho a partir do Telescópio Hale no Monte Palomar, Califórnia, com as do Telescópio Keck-2 no Mauna Kea, Hawaii. Uma hipótese para a nebulosa quadrada diz que a estrela ou estrelas centrais de alguma maneira expeliram cones de gás durante uma fase avançada do seu desenvolvimento. Para MWC 922, estes cones parecem incorporar ângulos quase direitos e são visíveis dos lados. Evidências para esta teoria includem raios na imagem que podem correr ao longo das paredes dos cones. Os cientistas especulam que os cones vistos de outro ângulo pareceriam semelhantes aos anéis da supernova 1987A, possivelmente indicando que uma estrela em MWC 922 poderia

Aglomerado Cabeleira de Berenice

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Créditos: Spitzer & Astronovas Com o auxílio do telescópio espacial Spitzer, uma equipe de astrônomos descobriu um conjunto de mais de mil galáxias anãs num aglomerado gigante de galáxias. As galáxias anãs, apesar dos seus tamanhos diminutos, desempenham um papel crucial na evolução cósmica. Os astrônomos acreditam que estas foram as primeiras galáxias a se formar e que são os blocos de construção de galáxias de maior dimensão. Este tipo de galáxias é de longe o mais numeroso no universo e ajudam a mapear a estrutura de larga escala do cosmos. Simulações computorizadas de evolução cósmica sugerem que regiões do universo de grande densidade, tais como os aglomerados gigantes de galáxias, deveriam conter um número muito maior de galáxias anãs do que aquele que tem vindo a ser observado. Localizado na constelação Cabeleira de Berenice, o aglomerado estudado pela equipe de astrônomos encontra-se a 320 milhões de anos-luz da Terra, e dele conheciam-se previamente algumas cent

Pulsar PSR B1509-58

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Quando se fala em galáxias, estrelas e universo, a primeira coisa que impressiona são os números verdadeiramente astronômicos relacionados a eles. São valores tão grandes que até para medí-los é necessário o uso de uma unidade também gigantesca, chamada de ano-luz (equivalente a mais de 9 trilhões de quilômetros). Algumas vezes, no entanto, nos deparamos com objetos bastante pequenos, mas de energia tão intensa que fica difícil de compará-los a algo conhecido aqui na Terra. Um desses objetos é um pulsar de aproximadamente 1.700 anos de idade localizado a 17 mil anos-luz da Terra. O objeto é realmente pequeno, com menos de 20 quilômetros de diâmetro, mas apesar de suas pequenas dimensões é responsável por uma gigantesca nebulosa de raios-x que se expande por mais de 150 anos-luz desde seu centro. O pulsar em questão, conhecido como PSR B1509-58, é uma estrela de nêutrons que rotaciona em velocidade muito alta, jorrando enormes feixes de energia ao redor do espaço, criando complexa

Aglomerado MACS J0025.4-1222

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Uma poderosa colisão de galáxias foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble e o Observatório de Raios-X Chandra. Esta colisão de aglomerados fornece espetaculares evidências da existência da matéria escura e um melhor entendimento sobre suas propriedades. As observações do aglomerado conhecido como MACS J0025.4-1222 indicam que uma colossal colisão separou a matéria escura da matéria comum e forneceu uma confirmação independente de um efeito similar detectado anteriormente em uma observação chamada Aglomerado da Bala. Estes novos resultados mostram que o Aglomerado da Bala não é um caso anormal. A MACS J0025 formou-se após uma enorme colisão energética entre dois gigantescos aglomerados. Usando as imagens na luz visível obtidas pelo Hubble, a equipe foi capaz de inferir a distribuição total de massa - entre matéria comum e escura. O Hubble foi usado para mapear a matéria escura (colorida de azul) usando uma técnica chamada de lente gravitacional. Os dados do Chandra permitiram que

Matéria escura no aglomerado ZwCl0024+1652

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Astrônomos suspeitam há tempos da existência de uma substância invisível como fonte da gravidade adicional que mantém os aglomerados de galáxias. Chamada de matéria escura, ela evitaria que os aglomerados se desmontassem, o que ocorreria caso tivessem que contar apenas com a gravidade de suas estrelas visíveis. Matéria escura (nuvem azul) Embora ninguém saiba do que poderia ser feita essa substância hipotética, a suspeita é que seria um tipo de partícula elementar que permeia o Universo. Ponto para os defensores da teoria, pois cientistas europeus e norte-americanos acabam de anunciar a descoberta do que classificaram como anel de matéria escura no aglomerado ZwCl0024+1652, a partir de observações feita com o telescópio espacial Hubble. Segundo eles, trata-se de uma das mais fortes evidências da existência da matéria escura. "Esta é a primeira vez que detectamos sinais de matéria negra em uma estrutura única, diferente do gás e das galáxias em aglomerados", disse M. James Je

Hubble, 20 anos no espaço a observar planetas fora do sistema solar

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                O Hubble tem capacidade para observações desde o espectro ultravioleta ao infravermelho (NASA/Reuters ) A observação e caracterização da atmosfera de planetas exteriores ao sistema solar, até então quase desconhecidos, foi um dos principais feitos do telescópio Hubble, lançado há 20 anos e que assinala amanhã o seu aniversário. Resultado da colaboração entre as agências espaciais europeia (ESA) e norte-americana (NASA), o Hubble é um telescópio espacial com 2,4 metros de diâmetro, com capacidade para observações desde o espectro ultravioleta ao infravermelho. De acordo com a ESA, o Hubble, lançado pelo vaivém espacial norte-americano Discovery, “revolucionou a astronomia moderna” e um dos seus maiores feitos é a caracterização da atmosfera de planetas exteriores ao nosso sistema solar (exoplanetas) que, até ao seu lançamento, nunca tinham sido observados.  O telescópio Hubble efectuou a primeira medição da composição da atmosfera em torno de outra estrela (HD 209458),

Disco de estrelas alimentaria super buracos negros

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No canto direito superior, imagem ampliada do centro da galáxia de Andrômeda mostra o que parece ser um disco de estrelas azuis próximo a um buraco negro. No canto inferior direito, uma simulação do disco junto ao buraco negro Um dos grandes mistérios da ciência pode estar próximo de uma explicação. Por anos os cientistas estão intrigados sobre como os buracos negros supermassivos conseguem matéria suficiente para atingirem seus tamanhos. A resposta pode estar em um disco de estrelas encontrado próximo ao centro da galáxia de Andrômeda, um fenômeno que pode ser mais comum do que se pensava. As informações são da New Cientist. Buracos negros que tem massas milhões ou até bilhões de vezes maiores que a do Sol ficam no centro de galáxias, inclusive na nossa. Esses buracos foram "engordados" por gigantescos amontoados de gás, mas os astrônomos não sabem como esse gás fazia a última parte da migração, um caminho por dezenas ou centenas de anos-luz, para ser "comido".