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Crateras da Lua indicam novos asteroides

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Um censo das crateras recentes abertas por impactos na Lua sugere que existe, ao redor da Terra, uma população ainda desconhecida de asteroides, alguns dos quais podem ser perigosos para o nosso planeta, diz um estudo realizado por pesquisadores no Japão e nos Estados Unidos e aceito para publicação no periódico Astronomy & Astrophysics .  O trabalho, liderado por Takashi Ito, do Observatório Astronômico Nacional do Japão, analisou a diferença no número de impactos recentes, com menos de 800 milhões de anos, entre a face da Lua que aparece "de frente" no sentido da órbita do satélite e a face voltada para trás, com base em previsões teóricas feitas a partir de modelos da população conhecida de asteroides. Cientistas esperavam que a face frontal tivesse mais marcas de impacto, já que funciona como uma espécie de escudo do satélite. A assimetria prevista com base nas populações conhecidas de asteroides, no entanto, mostrou-se muito menor que a verificada no levantamento

Estudo:Explosão de estrela lançou raios e partículas na Terra

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Hoje, apenas os restos da supernova de Vela podem ser vistos, mas, segundo cientistas, ela impulsionou partículas a energias altíssimas Uma teoria astronômica dos anos 30 pode ter encontrado seus primeiros indícios favoráveis em um experimento na Antártida. Segundo a hipótese, ondas de choque de explosões estelares, ou os campos magnéticos superdensos resultantes das estrelas de nêutrons - que por sua vez são resultantes das explosões estelares -, são capazes de impulsionar partículas a energias altíssimas. "Contudo, não havia absolutamente nenhuma evidência disso", diz o pesquisador Francis Halzen, da Universidade de Wisconsin. As informações são da New Scientist. Cientistas da universidade americana que trabalham no detector Cubo de Gelo, no continente gelado, detectaram partículas de alta energia que atingiram a Terra e que seriam resultado de uma explosão estelar a 800 anos-luz. Os pesquisadores afirmam que foram detectadas "chuvas" de partículas que atingiram

M 13, O Grande Aglomerado Globular em Hércules

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Em 1716, o astrônomo inglês Edmond Halley fez a seguinte anotação: "É apenas uma pequena mancha, mas que se mostra ao olho nu quando o céu está sereno, e a Lua , ausente." Como se sabe, M13 é agora modestamente conhecido como o Grande Aglomerado Globular em Hércules, um dos mais brilhantes aglomerados estelares globulares no céu do hemisfério norte. Visto através de telescópios, revela-se um espetacular aglomerado de centenas de milhares de estrelas. A uma distância de 25.000 anos-luz, as estrelas do aglomerado amontoam-se em uma região de 150 anos-luz de diâmetro, porém, ao nos aproximarmos do núcleo do aglomerado, mais de 100 estrelas poderiam estar contidas em um cubo de apenas 3 anos-luz de lado. Para fins de comparação, a estrela mais próxima do Sol está a mais de 4 anos-luz de distância. Além do denso núcleo do aglomerado, os limites externos de M13 estão destacados nesta nítida imagem colorida. As estrelas gigantes vermelhas e azuis do aglomerado que sofreram evoluçã

Imagem de agrupamento de galáxias

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O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou uma imagem que registrou milhares de galáxias, inclusive um grupo massivo de galáxias conhecido como Abell 315. O que pode ser visto desse agrupamento é uma fração da matéria ordinária, assim como a maioria dos grupos de galáxias, seria dominado por matéria escura em sua formação. A imagem foi captada pelo observatório La Silla, no Chile, que é administrado pelo ESO.   A luz de alguns desses conglomerados de estrelas viajou 8 bilhões de anos até chegar a nós. Quando olhamos para o céu a olho nu podemos notar apenas as estrelas da Via Láctea e alguns de suas vizinhas mais próximas. Galáxias mais distantes apresentam um brilho muito fraco para serem percebidas pelo olho humano, mas, se pudéssemos vê-las, elas literalmente cobririam o céu. A imagem divulgada pelo ESO mostra um campo vasto que passou por uma longa exposição para poder mostrar milhares de galáxias que enchem o céu em uma área que, do nosso ponto de vista, seria equivalente

Planeta realiza órbita em menos de 18 horas

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© Reuters (planeta 55 Cancri e, concepção artística) Uma nova análise realizada por cientistas nos EUA mostra que um planeta consegue dar uma volta completa ao redor de seu sol em menos de 18 horas. O planeta, chamado 55 Cancri e, já era conhecido por cientistas há vários anos. Ele possui uma massa muito maior que a da Terra e orbita uma estrela como o Sol. Pesquisadores do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica em Cambridge, em Massachusetts (EUA), descobriram que falhas em observações da órbita do planeta podem ter levado a conclusões erradas. Pensava-se que 55 Cancri e levava três anos para orbitar seu sol, SWEEPS-10. A nova análise, porém, indica que o planeta leva 17 horas e 41 minutos. Há indícios de que outro planeta no mesmo sistema possa realizar uma órbita em um tempo ainda menor, mas sua existência ainda não foi confirmada. Se um planeta pudesse completar uma volta ao redor do Sol (do sistema solar terrestre) a uma distância equivalente ao raio do Sol sem queimar

Buraco espacial intriga cientistas

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O que se imaginava ser uma nuvem escura e fria na constelação de Órion na verdade é um “vazio” espacial   O trecho escuro na parte esverdeada da imagem é um "vácuo" espacial, recentemente descoberto pelo telescópio Herschel Um telescópio europeu em órbita encontrou algo inusitado enquanto procurava por estrelas jovens: um verdadeiro buraco espacial. Ele fica na nebulosa NGC 1999, uma nuvem brilhante de gás e poeira na constelação de Órion. A nebulosa brilha com a luz de uma estrela próxima. O telescópio Hubble a fotografou pela primeira vez em dezembro de 1999. Na época, presumiu-se que um ponto escuro da nuvem era uma bolha mais fria de gás e poeira, que de tão densa bloquearia a passagem da luz. Mas novas imagens do observatório Herschel, da Agência Espacial Europeia, mostram que a “bolha” na verdade é um espaço vazio. Isso porque o observatório capta imagens infravermelhas, o que permite que o telescópio veja além da poeira mais densa e enxergue os objetos dentro

Sistema estelar Rho Ophiucus, Nebulosa Cabeça de Cavalo Azul e Nebulosa de Reflexão Sharpless 1

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As nuvens que circundam o sistema estelar Rho Ophiucus compoem uma das regiões de formação de estrelas mais próximas de nós. O próprio Rho Ophiucus é um sistema estelar binário visível na região de cores mais vivas do lado direito da imagem. O sistema estelar, localizado a apenas 400 anos-luz de distância, pode ser distinguido por seu colorido entorno, que inclui uma nebulosa de emissão vermelha e inúmeras faixas de poeira clara e marrom escuro. Perto do canto superior direito do sistema de nuvens moleculares encontra-se a estrela amarela Antares, enquanto um distante, mas coincidentemente superposto aglomerado globular de estrelas, M4, encontra-se visível entre Antares e a nebulosa de emissão vermelha. Perto da porção inferior da imagem está IC 4592, a Nebulosa Cabeça de Cavalo Azul. O brilho azul que circunda o olho da Cabeça de Cavalo Azul, e outras estrelas na imagem, é uma nebulosa de reflexão composta de partículas finas de poeira. Do lado esquerdo da imagem acima está uma

Descobertos mais berçários de estrelas no interior da Via-Láctea

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Cientistas vão usar regiões para analisar a evolução da nossa galáxia Ilustração da Via-Láctea, galáxia da qual fazemos parte. Divulgação/Nasa-JPL-Caltech Astrônomos descobriram na Via-Láctea um grande número de regiões, até então desconhecidas, onde estrelas gigantes estão nascendo. A descoberta, dizem seus autores, oferece novas informações sobre a estrutura da galáxia da qual a Terra faz parte e pode trazer pistas sobre sua composição química. "Podemos relacionar claramente a localização desses pontos de formação de estrelas à estrutura maior da galáxia. Estudos posteriores permitirão entender melhor o processo de formação de estrelas e comparar a composição química desses locais em diversas distâncias do centro galáctico", disse, em nota, o astrônomo Thomas Bania, da Universidade de Boston. O trabalho realizado por Bania e colegas foi apresentado na reunião da Associação de astronomia dos EUA, em Miami. As regiões formadoras de estrelas que os autores buscaram, c

Estudo: explosão de raios-X era buraco negro "comendo"

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Duas imagens (em destaque) mostram que antes de 2006 (na imagem à esquerda) o buraco negro no centro da galáxia de Andrômeda estava "calmo". Mas, em janeiro daquele ano (direita), ocorreu uma explosão de raios-X e foi observado mais uma fonte de matéria no buraco negro. Estudo indica que essa explosão foi resultado de uma grande captura de matéria   Um estudo que analisou imagens registradas em raio-X pelo telescópio Chandra em mais de 10 anos de um buraco negro no centro da galáxia de Andrômeda indica que de 1999 até janeiro de 2006 esse buraco negro passou por um período "calmo", mas, em 6 de janeiro de 2006, ele começou a aparecer 100 vezes mais brilhante nas imagens, o que indica uma explosão de raios-X. Segundo a pesquisa, essa mudança indica uma taxa relativamente alta de matéria sendo absorvida, ou seja, que o buraco negro estava "comendo". De acordo com a administração do Chandra, antes de 2006, eram claramente visíveis três fontes de maté

Astrônomos encontram buraco negro gigante fora do lugar

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Objeto supermassivo pode ter sido deslocado com a fusão de dois buracos negros menores   Uma equipe de astrônomos dos Estados Unidos e do Reino Unido descobriu que o buraco negro supermassivo no centro da galáxia de maior massa da vizinhança da Via-Láctea, M87, não está onde deveria. A pesquisa, realizada com a ajuda do telescópio Espacial Hubble, conclui que o buraco negro gigante de M87 foi deslocado do centro da galáxia. A causa mais provável do deslocamento é a fusão entre dois buracos negros mais antigos e de menor massa. "Mas também descobrimos que o famoso jato de M87 pode ter empurrado o buraco negro para fora do centro", diz, em nota, o principal autor do estudo, Daniel Batcheldor, da Florida Tech. O estudo de M87 é parte de um projeto mais amplo envolvendo o Hubble e que é dirigido pelo físico Andrew Robinson. "O que talvez seja mais interessante... é a possibilidade de termos encontrado um sinal de fusão, o que é interessante para pessoas que buscam o