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Telescópio capta imagem de 'lábios humanos'

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O telescópio em infacermelho Wise da NASA (agência espacial americana) capturou uma imagem inusitada no espaço. O que parece uma boca humana é uma nuvem de poeira soprando de uma estrela gigante. A estrela (ponto branco no centro do anel vermelho) é uma das moradoras mais maciças da nossa galáxia Via Láctea, a V385 Carinae e fica a uma distância de cerca de 16 mil anos-luz da Terra.  Objetos como esse são chamados de estrelas Wolf-Rayet e, em comparação, fazem com que o nosso Sol pareça insignificante. A V385 Carinae é 35 vezes mais massiva que nosso Sol, e tem um diâmetro quase 18 vezes maior. É mais quente e brilha com mais de um milhão de vezes a quantidade de luz.  Estrelas ardentes assim queimam rapidamente, tendo uma vida considerada curta para o espaço, apenas poucos milhões de anos. À medida que envelhecem, os átomos mais pesados vão aquecendo dentro delas, como os átomos de oxigênio que são necessários para a vida como nós conhecemos. O material resultante desta queima é sopr

Galáxia tem "cauda" de gás e estrelas

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Observações em ultravioleta da galáxia IC 3418 indicam que, apesar de parecer mais uma galáxia espiral comum, ela tem uma espécie de "cauda". Não só isso, essa região é composta de milhares de jovens estrelas.O aglomerado de estrelas fica localizado a 54 milhões de anos-luz no meio do imenso agrupamento de Virgem (que tem mais de 1,5 mil galáxias próximas). Esse agrupamento é tão grande que sua força gravitacional está puxando IC 3418 para o seu centro a uma velocidade de 3,6 milhões de km/h, o que deixa para trás amontoados de gás que formam um rastro. Segundo um estudo publicado neste mês no The Astrophysical Journal Letters, esse gás é influenciado pelas outras galáxias (assim como a cauda de um cometa é atingida pelos ventos solares), acaba por condensar e formar estrelas. De acordo com a pesquisa, essa "cauda" de jovens estrelas oferece uma possibilidade de estudar a formação desses astros muito mais facilmente do que em outras galáxias, onde esse processo fic

NGC 253: as entranhas da galáxia explosiva do Escultor foram reveladas pela visão infravermelha do telescópio VISTA

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Imagem da NGC 253 na constelação do Escultor, situada a 13 milhões de anos-luz da Terra. Esta imagem é uma composição capturada pelo VISTA em diversas frequências do espectro infravermelho. Créditos: ESO/J. Emerson/VISTA & Cambridge Astronomical Survey Unit telescópio infravermelho VISTA do ESO, situado no Observatório do Paranal, Chile, capturou uma surpreendente imagem da galáxia do Escultor (NGC 253), como parte da sua primeira grande campanha. Ao varrer os céus no espectro do infravermelho, a visão do VISTA é menos prejudicada pela poeira, revelando uma pletora de estrelas vermelhas frias, assim como a barra estelar da região central desta galáxia explosiva. Assim, o VISTA contribui para demonstrar a história e o desenvolvimento da NGC 253. A NGC 253 reside na direção da constelação do Escultor e é uma das galáxias mais brilhantes no céu. Sua luminosidade permite a observação via bons binóculos e foi descoberta por Caroline Herschel, Inglaterra, em 1783. NGC 253 é u

Marte poderia ter vastos oceanos e mares no passado

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Pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, divulgaram um estudo que traz grandes revelações. O hemisfério norte de Marte pode um dia ter abrigado um imenso oceano capaz de cobrir um terço de seu território. Em outras palavras, o ciclo hidrológico de Marte pode ter sido semelhante ao da Terra há 3,5 bilhões de anos. Os cientistas acreditam que o planeta vermelho já teve formação de nuvens, de gelo, de chuva, de água corrente e de acumulo de água no solo. Segundo o estudo, um oceano cobriu 36% do planeta com um volume de água equivalente a um décimo dos oceanos na Terra. Em uma simulação é possível ver a extensão das águas sobre o planeta. Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram pela primeira vez a distribuição de sedimentos em dezenas de deltas e milhares de vales do planeta, além de toda topografia de Marte, e observaram que muitos deltas ficam em altitudes semelhantes, sugerindo que os rios desembocaram para um mesmo lugar. A distribuição dos antigo

Reencontrada a listra desaparecida de Júpiter

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Novas imagens do telescópio Hubble confirmam que uma das listras de Júpiter que tinha desaparecido estava apenas encoberta por nuvens de amônia. A listra escura do planeta, que fica na região sul de Júpiter, havia desaparecido completamente em maio de 2010. © NASA/Hubble (listras em Júpiter) No dia 7 de junho, o Hubble foi direcionado ao gigante gasoso para investigar um estranho objeto que teria se chocado contra o planeta sem deixar rastros, que foi identificado como sendo um meteoro. Durante a observação, uma das câmeras do telescópio confirmou que eram nuvens de amônia, que ficam numa altitude maior que as escuras, encobrindo-as. Além disso, o Hubble registrou pontos escuros mais ao sul. Os cientistas acreditam que a faixa deve voltar a ficar totalmente visível em alguns meses. "O cinto sul equatorial desapareceu pela última vez no início dos anos 70. Nós não fomos capazes de estudar esse fenômeno com esse nível de detalhe anteriormente", diz Amy Simon-Miller, da Nasa (a

NGC6357 - "Guerra" e "Paz"

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                                          Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSFS/Van Dyk (IPAC)                                                                                Telescópio: 2MASS Imagem de infravermelho das nebulosas "Guerra" e "Paz", também designadas NGC6357. Situadas relativamente próximas uma da outra, estas nebulosas estão no plano da nossa galáxia, não muito longe do seu centro. Esta imagem foi obtida pelo projecto "2 Micron All Sky Survey (2MASS)". O projecto 2MASS consistiu na observação em larga escala de todo o céu em três bandas do infravermelho próximo. Este projecto utilizou dois telescópios de 1.3m cada um, um nos Estados Unidos e outro no Chile. As observações iniciaram-se em 1997 e terminaram no início de 2001. Fonte:portaldoastronomo.org

Identificada luz misteriosa em Júpiter

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                                                    © NASA/Hubble (impacto de um meteoro em Júpiter) Observando detalhadamente as imagens do telescópio espacial Hubble, astrônomos conseguiram uma explicação para a misteriosa luz vista em Júpiter no dia 3 de junho. Os cientistas acreditam que ela pode ser resultado de um meteoro gigante que queimou antes de chegar às nuvens mais altas do planeta, o que explicaria o fato de não haver nenhum sinal de destroços nas nuvens, como ocorreu em colisões anteriores no planeta.Segundo a NASA (agência espacial americana), astrônomos de todo o mundo notaram que algo atingiu o planeta e produziu luz suficiente para que o fenômeno fosse visto da Terra, mas eles não sabiam o quão profundo o objeto penetrou no gigante gasoso. Desde então, eles empreenderam buscas por alguma pista nas nuvens de Júpiter. No dia 7 de junho, o Hubble foi direcionado ao planeta e fez diversas observações, inclusive em ultravioleta, para tentar esclarecer o que e como ating

Astrônomos veem processo violento no nascimento de estrelas

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Campos magnéticos superaquecem o gás que se dirige para o astro em formação                      Ilustração de um disco protoplanetário como os observados no estudo. NASA/JPL-Caltech Uma equipe liderada pelo astrônomo Joshua Eisner, da Universidade do Arizona, conseguiu observar, com detalhamento sem precedentes, os processos que dão origem a estrelas e planetas em jovens sistemas solares. As descobertas, publicadas no Astrophysical Journal, oferecem uma compreensão melhor de como o hidrogênio do disco protoplanetário acaba sendo incorporado na estrela nascente. Unindo observações dos dois telescópios Keck mantidos no vulcão Mauna Kea, no Havaí, com um instrumento especialmente projetado, chamado Astra, o grupo de Eisner foi capaz de enxergar a fundo nos discos protoplanetários, as nuvens de gás e poeira que alimentam a estrela recém-nascida e que acabam também originando os planetas ao redor. O desafio, dizem os pesquisadores, foi obter boas imagens dos processos que ocorrem na di

Telescópio Trappist faz primeiros registros

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O Observatório Europeu do Sul (ESO) anunciou que o Trappist (Pequeno Telescópio de Trânsito de Planetas e Planetesimais, na sigla em inglês), no observatório La Silla, no Chile, começou a fazer os primeiros registros de teste com sucesso. © ESO (nebulosa da Tarântula) O projeto , desenvolvido em parceria com a Universidade de Liège (Bélgica) e com o Observatório de Genebra (Suíça), será dedicado ao estudo de sistemas planetários através de duas formas: a busca de planetas fora do Sistema Solar (exoplanetas) e também de cometas que orbitam o Sol. Apesar de estar localizado no Chile, o pequeno telescópio de 60 cm será operado em Liège, a 12 mil km de distância. "Os dois temas de pesquisa do projeto Trappist são partes importantes de um campo interdisciplinar de pesquisa (a astrobiologia) que visa estudar a origem e a distribuição da vida no Universo", diz o pesquisador Michaël Gillon, que lidera o estudo de exoplanetas do projeto. "Planetas similares à Terra são

M 17 - Nebulosa Omega

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      Crédito: European Southern Observatory (ESO).Telescópio: New Technology Telescope (NTT). Instrumento: Son Of ISAAC (SOFI). Esta imagem dá-nos uma perspectiva geral da região gigante de formaçao de estrelas conhecida por M 17 ou nebulosa Omega. Esta região fica na constelação do Sagitário, perto do plano da Via Láctea, a cerca de 5000 anos-luz de distância. Estas observações, caracterizadas pelo seu grande campo de visão, elevada sensibilidade e elevada qualidade de imagem, têm como objectivo identificar estrelas de elevada massa em fase de formação e registar o seu espectro de infravermelho para um estudo físico detalhado destes objectos raros. Estrelas de massa elevada em formação são muito mais difícieis de encontrar do que as de pequena massa como o Sol, isto porque elas vivem muito menos tempo e passam pelas diferentes fases de evolução muito mais rapidamente. A formação de estrelas, tanto de pequena como de elevada massa, não pode ser observada na região do óptico, devido a