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Novo tipo de buraco negro tem 500 vezes o tamanho do Sol

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Ilustração mostra o HLX-1, que pode ajudar os cientistas a entender as origens dos buracos negros supermassivos Foto: Heidi Sagerud/ESA/Divulgação Uma equipe internacional de cientistas descobriu uma nova classe de buracos negros médios, com tamanho 500 vezes superior ao do Sol. O novo tipo, batizado de HLX-1 (Hyper Luminous X-Ray source 1) fica em uma galáxia situada a 290 milhões de anos-luz da Terra e foi detectado pelo Observatório Newton X-ray, da ESA, agência espacial europeia. As informações são do jornal espanhol El Mundo. Os responsáveis pelo estudo, do Centro de Estudos Espaciais des Rayonnements de Toulouse, na França, disseram que o achado indica um importante avanço para entender as origens dos buracos negros supermassivos que se encontram no centro da Via Láctea, onde fica a Terra, e em outras galáxias. Apesar da comunidade internacional ter dúvidas sobre a existência de uma categoria com tamanho intermediário, os responsáveis pela investigação acreditam que esta prova

Buracos negro proximo a terra

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         Nasa registra fusão de buracos negros próxima à Terra Na imagem, o ponto brilhante no centro representa os buracos negros interagindo e a poeira cósmica (em vermelho, laranja e amarelo) são os dados captados pelos instrumentos do Chandra X-ray Foto: NASA/Divulgação A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quarta-feira a imagem de uma fusão entre dois buracos negros a apenas 3 mil anos-luz de distância da Terra. A interação no sistema NGC 6240 foi registrada a partir de fotos captadas pelo observatório espacial Chandra X-ray e pelo telescópio Hubble. Na imagem, o ponto brilhante no centro representa os buracos negros e a poeira cósmica (em vermelho, laranja e amarelo) são os dados captados pelos instrumentos do Chandra X-ray. Segundo os cientistas, os buracos negros estavam próximos um do outro e se atraíram por estarem no meio de um espiral durante um processo que começou há cerca de 30 milhões de anos. A estimativa dos astrônomos é que os dois devam se

Mapa da Lua

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Estamos tão acostumados com a presença da Lua no céu que às vezes nem a percebemos. Ela está ali, natural, como sempre esteve. Algumas vezes, no entanto, especialmente durante a fase cheia, sua beleza e brilho ímpares são difíceis de não serem notados. O problema é que, mesmo estando sempre disponível, poucas pessoas são capazes de reconhecer as crateras e os mares que formam a paisagem lunar. Os locais de pouso das missões Apollo são ainda mais desconhecidos pela maioria da população. Para dar uma mãozinha a quem tem interesse na observação do nosso satélite, seja à vista desarmada ou através de algum instrumento, essa pequena carta lunar poderá ajudar a dar os primeiros passos na exploração da Lua, mesmo bem longe dela. As legendas mostram os acidentes geográficos vistos com mais facilidade enquanto os círculos amarelos numerados indicam os locais em que as missões Apollo fizeram as explorações humanas entre 1969 e 1975. Copérnicus - Uma cratera muito fácil de observar. Tem 92 km d

HD 209458 b: VLT detecta pela primeira vez uma super tempestade em exoplaneta

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                    Pela primeira vez os astrônomos conseguiram avaliar uma mega-tempestade na atmosfera de um exoplaneta, um “Júpiter quente”. As observações do comportamento atmosférico do monóxido de carbono mostraram que este gás se move em um turbilhão de alta velocidade que se desloca do lado diurno super aquecido para o lado noturno mais frio. Além disso, os astrônomos descobriram algo inédito: mediram a velocidade orbital do próprio exoplaneta, permitindo assim a determinação direta de sua massa. “HD 209458 b claramente não é um local hospitaleiro. Ao estudar o venenoso monóxido de carbono com precisão, descobrimos evidências de um super vento, que sopra a uma velocidade espantosa de 5.000 a 10.000 km por hora,” disse Ignas Snellen, que lidera a equipe de astrônomos. Em rotação sincrônica com seu sol HD 209458 b, também conhecido como Osiris, é um exoplaneta gigante gasoso com massa de 0,64 (± 0,09) MJ (Massa de Júpiter), que orbita uma estrela similar ao Sol que reside a c

ÁGUA PERCORREU MARTE HÁ MUITO MENOS TEMPO DO QUE SE PENSAVA

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Glaciares derreteram e formaram rios em Marte há poucas centenas de milhões de anos atrás. Esta imagem mostra um rio que nasceu de um antigo glaciar de uma cratera ainda sem nome a latitudes médias em Marte. Crédito: NASA/JPL/MSSS Investigadores afirmam agora que a água percorreu Marte tão recentemente quanto há várias centenas de milhões de anos, quando a luz solar derreteu uma fina camada de gelo glacial. A evidência baseia-se em dúzias de canais em Marte, escavados pelo derreter do gelo glacial durante o período mais frio e seco que dominou o Planeta Vermelho durante os últimos 3,5 mil milhões de anos, afirmam os cientistas. Tais jovens provas surpreenderam os investigadores, porque sugere que a água corrente existia em Marte há muito menos tempo do que se pensava. "Nós pensamos que Marte é muito, muito frio e muito, muito seco, por isso o facto de existirem estes canais, nestes tipos de condições, está a mudar o modo como vemos a história da água no planeta," afirma o

Vênus pode ter sido habitável

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Em suas mais absurdas fantasias, cientistas espaciais podem pensar em formar colônias humanas na Lua ou em Marte, mas não cogitam Vênus. Hoje em dia o planeta é inóspito, devido à altíssima temperatura da superfície e sem ter praticamente nenhuma umidade. Mas não foi sempre assim. Cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirmam que Vênus pode já ter sido possuidor de largos oceanos e rios caudalosos, que permitiriam a vida de uma população tão variada quanto a que temos aqui na Terra. A teoria é que a água foi se esvaindo devido à radiação ultravioleta do sol, que quebrava as moléculas de água (sim, separava o “H2” – Hidrogênio – do “O” – Oxigênio – e fazia os átomos evaporarem e se perderem no espaço), o que foi minando a água pouco a pouco, ao longo de milhões de anos. No entanto, isso é uma teoria, os cientistas afirmam que não se pode dizer, com certeza, que de fato havia oceanos. De qualquer maneira, o planeta foi se modelando, e aquela superfície que su

Buracos negros monstruosos resultam de colisões entre galáxias

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Buracos negros massivos são as maiores fontes de radiação do Universo e, aparentemente, são criados quando acontece uma colisão entre duas galáxias. Os cientistas notaram isso quando perceberam que algumas galáxias podem gerar uma energia radioativa muito maior do que seria possível apenas com a presença de estrelas e de outros planetas – e elas conseguiam gerar mais energia do que toda a Via Láctea junta, mas em um espaço menor do que o nosso sistema solar. Agora os astrônomos suspeitam que isso seja resultado da absorção da matéria através de buracos negros – que, de tão grandes, podem ser bilhões de vezes maiores do que nosso Sol. O novo estudo reforça a idéia de que esses núcleos ativos seriam resultado da junção de duas galáxias, que por sua força gravitacional, se tornam apenas uma. As colisões também resultariam em bastante material para que um enorme buraco negro pudesse ser alimentado e crescesse– quando não “engole” matéria, o buraco negro vai perdendo as forças até desapare

Buraco negro expele enormes bolhas de gás

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Um buraco negro recém descoberto foi encontrado liberando uma quantidade estrondosa de energia pelos pares de jatos mais poderosos já vistos em um objeto cósmico como esse. Os astrônomos disseram que os jatos fortes desse tipo de buraco negro, chamado microquasar, se chocam em volta dos gases interestelares, os aquecendo e criando uma bolha gigante de gás quente que tem mil anos-luz de diâmetro. Confira a foto abaixo: Microquasares são buracos negros com jatos de partículas de alta velocidade. Alguns são conhecidos por produzir bolhas de gás graças a interação entre os jatos e o meio interestelar, mas estas bolhas são relativamente pequenas – menores que dez anos-luz de diâmetro. A bolha de gás observada é duas vezes mais larga e dez vezes mais poderosa do que as outras. É impressionante a quantidade de energia injetada neste buraco negro. Segundo os pesquisadores, ele é feito de apenas várias massas solares, mas é a versão em miniatura do quasar e do rádio mais poderosos da galáxia,

Foto incrível: onde está Plutão?

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Apesar de não ser mais considerado um planeta e sim um planeta anão, Plutão ainda tem muitos astrônomos em seu encalço. Nessa época é muito difícil avistá-lo, já que ele está passando pelo campo de estrelas de Sagitário e pelo centro da Via Láctea que, por serem muito povoados de estrelas, podem esconder o ex-planeta. E você, consegue vê-lo nessa foto? Ele está bem no centro, marcado por dois pequenos riscos (um vertical e outro horizontal). Achou? Os astrônomos só conseguiram identificá-lo por ele estar atravessando uma nebulosa escura, a Banard 92, que o destacou dos demais astros. A paisagem que preenche o resto da fotografia é o aglomerado de estrelas de Sagitário. [Nasa] Fonte:hypescience.com

Um analema

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Se obtivesse uma fotografia do Sol todos os dias à mesma hora, será que ele estaria sempre na mesma posição? A resposta é não, e a forma geométrica traçada pelo Sol no intervalo de um ano é chamada analema. A mudança da posição aparente do Sol é causada pelo efeito combinado do movimento da Terra em torno do Sol e da inclinação do eixo de rotação da Terra. No verão, o Sol aparece no ponto mais alto do analema e no inverno, aparece no ponto mais baixo. O analema que se vê nesta imagem foi construído a partir de fotos do Sol obtidas entre Agosto de 1998 e Agosto de 1999 na Ucrânia. A imagem de fundo foi obtida no mesmo ponto, ao anoitecer num dia de Julho de 1999. Crédito: Vasilij Rumyantsev (Crimean Astrophysical Observatory). Instrumento: Câmara fotográfica. Fonte:portaldoastronomo.org