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Satélite CoRot descobre mais 6 planetas fora do Sistema Solar

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A equipe do satélite franco-europeu-brasileiro CoRoT (Convection, Rotation and Planetary Transits) anunciou a descoberta de seis exoplanetas e de uma pequena estrela fria (anã marrom). Os planetas estão localizados entre 500 e 4.000 anos-luz (aproximadamente 3,8 e 38 quadrilhões de quilômetros) do Sistema Solar - por isso são chamados de exoplanetas, ou planetas extrassolares. Com as novas descobertas, sobe para 13 o número de planetas descobertos pelo CoRoT."O planeta menor tem metade do diâmetro de Júpiter (cerca de 71 mil quilômetros), e o maior uma vez e meia o diâmetro de Júpiter (214 mil quilômetros, aproximadamente)", conta o professor Sylvio Ferraz Mello, da USP, que participa do projeto.  "Os tamanhos desses planetas são determinados com bastante precisão, mas suas idades são apenas estimadas, em geral, em um ou mais bilhões de anos," diz o pesquisador. Mello explica que o CoRoT trabalha em duas áreas pequenas do céu, uma na direção do centro galáctic

NASA detecta maior molécula existente no espaço

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O Telescópio Espacial Spitzer descobriu no espaço, pela primeira vez, moléculas de carbono conhecidas como  "buckyballs", uma espécie de bola de futebol formada por 60 átomos de carbono. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] Maior molécula no espaço O Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, descobriu no espaço, pela primeira vez, moléculas de carbono conhecidas como "buckyballs". Buckyballs são moléculas em forma de bola de futebol que foram observadas pela primeira vez em laboratório há apenas 25 anos. Elas devem seu nome à semelhança com as cúpulas geodésicas do arquiteto Buckminster Fuller, que têm círculos interligados na superfície de uma meia-esfera. Os cientistas já acreditavam que elas poderiam existir flutuando no espaço, mas ninguém havia conseguido detectá-las até agora. "Nós encontramos aquelas que são agora as maiores moléculas existentes no espaço," disse o astrônomo Jan Cami, da Universidade de Western Ontario, no Canadá. "Estamos particularmente

O que, exatamente, são as manchas do Sol?

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Se você não sabe muita coisa sobre astronomia a idéia de manchas no Sol pode parecer meio estranha. Afinal, como um astro tão quente e brilhante pode ter manchas em sua superfície? Na verdade, normalmente, não há muitas manchas no Sol. Elas são partes “frias” da estrela – a temperatura média delas é 2700 graus Celsius, enquanto a de outras áreas chegam a 5 mil graus Celsius. As manchas são causadas por tempestades magnéticas na atmosfera do Sol, inibindo a transferência de calor da parte interior do astro para algumas áreas da parte exterior (em um processo conhecido como convecção – o mesmo das aulas de física, lembra?). De acordo com a Enciclopédia Concisa de Van Nostrand, uma mancha solar possui duas partes distintas. O meio escuro, conhecido como “umbra”, e uma parte mais clara que cerca a umbra, chamada de “prenumbra” . As manchas solares não são permanentes e aparecem, quase sempre, aos pares. As menores, com menos de cinco quilômetros de largura, podem durar menos de um dia. As

O que existe no centro da Via Láctea?

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Se você olhar para o céu limpo durante a noite, longe das luzes de grandes cidades, irá ver uma faixa iluminada brilhando com inúmeras estrelas. Os antigos gregos achavam que essa faixa lembrava leite derramado, então batizaram nossa galáxia de “Via Láctea”. E, segundo astrônomos, essa faixa brilhante é o centro da Via Láctea. No “centro do centro”, cercado por cerca de 200 bilhões de estrelas (não detectáveis a olho nu), encontra-se um buraco negro supermassivo conhecido como Sagittarius A. A Via Láctea tem forma espiralada e fica em rotação ao redor do seu centro, com seus longos “braços” curvados cercando o disco central. Em um desses braços fica o Sistema Solar e nossa casa, a Terra. Nós conseguimos dar a volta no centro da Via Láctea a cada 250 milhões de anos. O buraco negro não pôde ser fotografado – caso você não saiba, buracos negros sugam toda a luz ao seu redor, então é impossível tirar uma foto direta dele. Mas os astrônomos “deduziram” a sua existência analisando a

Estrela superfeloz é expulsa da Via Láctea por buraco negro

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As observações feitas pelo Hubble confirmam que a estrela corredora vem do centro da Via Láctea  Ilustração da fuga da estrela hiperveloz para cima e para fora do plano da Via Láctea. Nasa Cem milhões de anos atrás, um sistema estelar triplo passava pelo movimentado centro da Via Láctea quando passou perto demais do buraco negro central da galáxia, que capturou uma das estrelas arremessou as outras duas para fora da Via Láctea. No caminho, as duas estrelas ejetadas fundiram-se numa só. Essa história é, de acordo com pesquisadores que fizeram uso do Telescópio Espacial Hubble, o cenário mais provável para a chamara "estrela hiperveloz", conhecida como HE 0437-5439 e uma das mais rápidas já detectadas. Ela está abrindo caminho pelo espaço a uma velocidade de 2,5 milhões de quilômetros por hora, três vezes a velocidade orbital do Sol em torno do núcleo da galáxia. As observações feitas pelo Hubble confirmam que a estrela corredora vem do centro da Via Láctea. Astrônom

Telescópio acha 140 planetas que podem ter vida

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Kepler descobre planetas quando eles passam em frente a sua estrela, assim como registra Vênus ou Mercúrio ao passarem em frente ao Sol Cientistas anunciaram a descoberta de 140 novos planetas parecidos com a Terra encontrados nas últimas semanas. Com os novos dados, os cientistas acreditam que existam cerca de 100 milhões de planetas parecidos com o nosso e que possam abrigar vida apenas na Via Láctea. As informações são do Daily Mail. Os achados foram feitos pelo telescópio espacial Kepler, que procura novos planetas desde que foi lançado, em janeiro de 2009. Segundo o astrônomo Dimitar Sasselov, os planetas têm tamanho parecido com o da Terra. O cientista descreveu a descoberta como a "realização do sonho de Copérnico", em referência ao pai da astronomia moderna. Novos planetas fora do sistema solar são descobertos quando eles passam em frente a sua estrela. O telescópio não capta uma imagem direta, mas registra a minúscula diminuição do brilho do astro quando o planeta p

M57: A Nebulosa do Anel

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Parece um anel no céu. Há centenas de anos atrás os astrónomos notaram uma nebulosa com uma forma muito estranha. Agora conhecida como M57 ou NGC 6720, a nuvem de gás tornou-se popularmente conhecida como a Nebulosa do Anel. Sabe-se agora que é uma nebulosa planetária, uma nuvem de gás emitida no fim da vida de uma estrela tipo-Sol. Como uma das nebulosas planetárias mais brilhantes do céu, a Nebulosa do Anel pode ser vista com um pequeno telescópio na direcção da constelação de Lira. A Nebulosa do Anel situa-se a cerca de 4000 anos-luz de distância, e tem aproximadamente 500 vezes o diâmetro do nosso Sistema Solar. Nesta imagem obtida pelo Telescópio Hubble em 1998, são visíveis filamentos de poeira e glóbulos bem longe da estrela central. Isto ajuda a indicar que a Nebulosa do Anel não é esférica, mas cilíndrica. Fonte:portaldoastronomo.org

Sonda New Horizons

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A sonda New Horizons é uma missão não tripulada da NASA, que foi lançada em 19 de Janeiro de 2006, por meio de um foguete espacial Atlas V-551 a partir da Estação da Força Aérea, no estado da Flórida. A finalidade desta missão é a de explorar o Planeta anão Plutão e seus satélites, includindo a lua Caronte e transmitir as imagens e os dados coletados para a Terra. Os planejadores desta missão pretendem que a NASA aprove a continuação da missão para a exploração do Cinturão de Kuiper. A sonda foi construída através de um consórcio formado entre o Southwest Research Institute e o Johns Hopkins Applied Physics Laboratory. O cientista coordenador da missão é S. Alan Stern da Southwest Research. O principal objetivo desta missão é o de caracterizar globalmente a geologia e a morfologia de Plutão e de Caronte, além de mapear as suas superfícies. Também vai procurar estudar a atmosfera neutra de Plutão e estudar a sua taxa de fuga. Os outros objetivos desta missão incluem o estudo das variaç

O telescópio Fermi resolve mistério e descobre uma nova classe de pulsares

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O telescópio espacial Fermi revelou a estrela de nêutrons na remanescente de supernova CTA-1. Crédito: NASA, S. Pineault (DRAO) {1} A nebulosa remanescente de supernova CTA 1 tem sido estudada pelos astrônomos há tempos. Ela apresenta-se como resultante de uma explosão de uma estrela massiva como supernova há 10.000 anos atrás. Assim a CTA 1 é uma nebulosa em expansão, possui um jato de matéria e um ponto onde se esperava encontrar um pulsar de rádio (estrela de nêutrons em rotação que produz ondas de rádio). Mas até há pouco tempo não haviam sido detectados os pulsos de rádio. Agora o telescópio espacial Fermi (conhecido anteriomente como GLAST) recentemente lançado pela NASA resolveu o mistério. O Fermi descobriu que a estrela de nêutrons de CTA 1 está emitindo jatos de raios-gama que atingem a Terra três vezes por segundo. O pulsar gerado há cerca de 10.000 anos é o que restou de uma estrela massiva que explodiu como uma supernova ejetando cerca de 90% de sua matéria. Essa mass

Os planetas mais malucos do Universo

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Por muitos anos, Plutão foi considerado o planeta (sim, na época em que ele ainda era um planeta) mais bizarro do universo. Isso porque ele tem uma órbita bem diferente do que as órbitas de outros planetas. Mas, agora, astrônomos descobriram planetas muito mais malucos do que Plutão – e, diga-se de passagem, muito maiores do que Júpiter. A última reviravolta no cenário planetário aconteceu por conta de descobertas feitas pelo Hubble em parceria com telescópios localizados na Terra. Uma estrela anã chamada Upsilon Andromedae e os planetas que a orbitam são muito bizarros. Três planetas como Júpiter orbitam a estrela – isso os cientistas sabiam faz algum tempo – mas eles não sabiam como a órbita desses planetas era estranha até o Hubble entrar na jogada. Dois dos planetas (Upsilon C e Upsilon D) estavam inclinados 30 graus em relação à órbita que seria considerada normal (para você ter uma idéia, Plutão já era estranho e estava inclinado apenas 17 graus). As massas dos planetas precisara