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Poeira ao redor da Galáxia do Olho Negro

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Uma colisão de duas galáxias deixou um sistema de estrelas em fusão com uma aparência incomum bem como com movimentos internos bizarros. A galáxia conhecida como M64, ou Messier 64, possui uma banda negra espetacular de absorção de poeira localizada em frente do núcleo brilhante da galáxia, dando assim a oportunidade para apelidos como o Olho Negro, ou a galáxia do Olho do Diabo. Detalhes finos da banda negra são revelados nesta imagem de alta resolução feita pelo Hubble e aqui reproduzida, que mostra a porção central da M64. A M64 é bem conhecida entre os astrônomos amadores devido a sua aparência quando observada com pequenos telescópios. Ela foi pela primeira vez catalogada no século 18 pelo astrônomo francês Messier. Localizada na constelação do céu do norte conhecida como Coma Berenices, a M64 está localizada a aproximadamente 17 milhões de anos-luz da Terra. Em um primeiro momento, a M64 parece ser uma galáxia espiral normal. Como na maioria das galáxias, todas as estrelas da M6

Astrônomos enxergam explosão estelar em 3D pela primeira vez

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Very Large Telescope, do European South Observatory, registra fenômeno. Supernova 1987A está localizada na Grande Nuvem de Magalhães. Impressão artística da supernova 1987A. Vista pela primeira vez em 1987, a explosão da estrela foi a primeira a ser detectada sem o auxílio de instrumentos ópticos em 383 anos. A proximidade relativa do evento, dentro de uma galáxia vizinha à Via Láctea, possibilita estudos detalhados. (Crédito: ESO) Astrônomos utilizando o Very Large Telescope (VLT), do European South Observatory (ESO), conseguiram reconstruir pela primeira vez em três dimensões a distribuição de matéria causada por uma explosão estelar. Um novo instrumento no telescópio conhecido como SINFONI permite aprofundar o conhecimento sobre fenômenos como supernovas. Segundo os astrônomos do ESO, a visualização em 3D permite estudar melhor a ejeção de material em todas as direções, calcular velocidades e direções do despejo. Na concepção artística divulgada nesta quarta-feira pelo ESO, é pos

Buraco Negro está mais perto do que pensávamos

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Astrônomos mediram precisamente a distância entre a Terra e um Buraco Negro em particular pela primeira vez. E ele está perto. Pesquisadores determinaram que o buraco negro V404 Cygni está localizado à 7.800 anos-luz da Terra – menos da metade da distância estimada anteriormente. Isto o coloca relativamente perto da Terra, onde a distância até o centro da galáxia é de cerca de 26.000 anos-luz, e a estrela mais perto além do Sol está à apenas 4,2 anos-luz de distância. Esta medição mais precisa permitirá aos cientistas entenderem melhor a evolução de buracos negros, disse o time. “Por exemplo, nós esperamos poder dizer se existe uma diferença entre buracos negros que evoluem diretamente do colapso de uma estrela sem uma supernova e buracos negros que evoluem por uma supernova e uma estrela intermediária temporária,” disse Peter Jonker, membro da equipe de pesquisa no Instituto Holandês de Pesquisa Espacial. “Nós esperamos que os buracos negros no último grupo podem conseguir um ‘impuls

Lente gravitacional

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A lente gravitacional é formada devido a uma distorção no espaço-tempo causada pela presença um corpo de grande massa entre uma estrela e um observador. As lentes gravitacionais foram previstas na teoria da relatividade geral de Albert Einstein antes de serem observadas pelos modernos telescópios. Fenômeno do efeito lente gravitacional Descrição A força gravitacional exercida por um corpo de grande massa, como galáxias e buracos negros, distorcem o espaço-tempo fazendo com que a luz e outras partículas realizem um movimento curvilíneo na sua proximidade. Esse fenômeno ocorre porque os fótons, são desviados de sua rota retilínea pela distorção do tecido-espaço do objeto de grande massa, parecido com o efeito de refração da água. Diferentemente das lentes óticas, a maior distorção ocorre perto do centro da lente gravitacional e a menor distorção longe do centro. Como conseqüência as lentes gravitacionais não possuem um único ponto de foco. Quando o objeto observado está perfeitamente

O Telescópio Espacial Hubble

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Crédito: NASA. O Telescópio Espacial Hubble é o maior telescópio óptico em órbita terrestre. Possui um espelho com 2.4m de diâmetro, e o facto de estar acima da atmosfera, a cerca de 600 km de altitude, tem possibilitado a obtenção de imagens espectaculares, muitas delas com detalhes nunca antes observados. Lançado em 1990, o Hubble viu o seu sistema óptico ser reparado em 1993 por uma equipa do Space Shuttle especialmente treinada para o efeito. Desde então o Hubble tem realizado numerosas descobertas, tais como novas estimativas para a idade e a composição do Universo, novas galáxias, evidência da existência de buracos negros, novos sistemas proto-planetários e novas estrelas em formação. A NASA prevê lançar, por volta de 2007, o seguidor do Hubble, o Next Generation Space Telescope (NGST). História do Hubble, desde a concepção   1946- Lyman Spitzer lança o conceito de um telescópio espacial em seu artigo "Vantagens Astronômicas de um Observatório Extra-Terrest

Hubble Deep Field

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O Hubble Deep Field (HDF) (em português pode ser traduzido como Campo Profundo Observável do Hubble) é uma vista de uma pequena região do hemisfério celestial norte, baseada no resultado de uma série de observações do Telescópio Espacial Hubble. Ao todo, cobre uma área do céu de 144 segundos de arco, esse equivalente angular é o mesmo de uma bola de ténis vista a uma distância de 100 metros; A composição final foi montada através de 342 exposições em separado tiradas com a câmera Wide Field and Planetary Camera 2 do Telescópio Hubble ao longo de 10 dias, entre 18 de Dezembro e 28 de Dezembro de 1995. O angulo de visão é tão reduzido que apenas aparecem visíveis algumas estrelas da Via Láctea; praticamente todos os 3,000 objectos visíveis na imagem são galáxias, entre as quais encontram-se algumas das mais recentes e mais distantes conhecidas até à data. A revelação deste número elevado de galáxias recém-formadas tornou o HDF uma imagem de referência no estudo da formação do universo,

Sol retoma atividade e dispara jato de plasma na direção da Terra

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Quando uma ejeção de massa coronal atinge a Terra, ela interage com o campo magnético Imagem do Sol em raios X, feita pela sonda SDO Divulgação/Nasa   Depois de um longo sono, o Sol está acordando, dizem astrônomos do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (CfA). na manhã deste domingo, a superfície da estrela entrou em erupção e lançou toneladas de plasma no espaço interplanetário. O plasma está vindo em nossa direção. Esta erupção está apontada diretamente para nós, e espera-se que chegue no dia 4 de agosto", disse, em nota, o astrônomo Leon Golub. "É a primeira grande erupção voltada para a Terra em um bom tempo".  A erupção, chamada ejeção de massa coronal, foi registrada pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da Nasa, lançado ao espaço em fevereiro deste ano e que produz imagens de alta definição do Sol em várias frequências.   Quando uma ejeção de massa coronal atinge a Terra, ela interage com o campo magnético e pode criar uma tempestade geomagn

Novo telescópio pode deixar o Hubble com complexo de inferioridade

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O incrível Large Binocular Telescope (LBT, para os íntimos), um telescópio afixado na Terra, superou o Hubble em termos de precisão. Usando adaptadores que diminuem os efeitos negativos de procurar corpos celestiais através da atmosfera, em tempo real, as imagens obtidas por ele foram satisfatórias. Segundo a Universidade do Arizona, a administradora do LBT, um sensor especial detecta distorções atmosféricas em tempo real e controla os espelhos do telescópio para compensá-las. O espelho pode ser ajustado a cada milésimo de segundo, com precisão de até 10 nanômetros. Essas inovações são tão significativas porque mostram que nossos telescópios não precisam ser transportados para fora da nossa atmosfera, usando foguetes e outros aparelhos caríssimos. Créditos:hypescience.com