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Horizonte Estelar

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O sistema estelar mais próximo do sistema solar, a estrela tripla Alfa Centauri, fica como se pendurada sobre o horizonte de Saturno. Tanto a Alfa Centauri A como a B – estrelas muito similares ao Sol – são claramente visíveis nessa imagem. A terceira estrela do sistema a anã vermelha Próxima Centauri não é visível nessa imagem. A partir da órbita de Saturno, a luz (bem como o sinal de rádio emitido pela sonda Cassini) levam mais de uma hora para viajarem até a Terra. A distância para a Alfa Centauri é tão grande que a luz dessas estrelas levam mais de 4 anos para chegar até o Sistema Solar. Assim, embora possamos considerar que Saturno é um planeta bem distante, a estrela mais próxima está a uma distância 30000 vezes maior. Essa imagem é parte da seqüência de ocultação estelar que foi observada pela Cassini com essa e com outras estrelas passando atrás de Saturno. A luz das estrelas é atenuada pelo envelope superior de gás de Saturno, revelando assim a composição e a estrutura da atm

Luzes Brilhantes, Cidade Verde

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Duas estrelas extremamente brilhantes iluminam uma mistura esverdeada nessa imagem obtida pelo novo projeto GLIMPSE360 do Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Essa nebulosidade é composta de hidrogênio e carbono e é chamada de PAHs ou hidrocarbonetos aromáticos policiclícos, que são encontrados na Terra em grelhas e nos escapamentos dos carros. No espaço os PAHs se formam em nuvens negras que originam as estrelas. Essas moléculas fornecem aos astrônomos uma maneira de visualizar as periferias das nuvens de gás e estudar em grande detalhe sua estrutura. Elas não são na verdade verdes, mas a codificação de cores nessa imagem levam os cientistas a verem o brilho em infravermelho. Estranhas listras – provavelmente grãos de poeira que se alinharam com o campo magnético – distorcem a estrela no canto superior esquerdo. A próxima e bem estudada estrela GL 490 brilha no porção centro direita da imagem. As novas observações têm revelado alguns pequenos fluxos de gás a partir das estrelas em fo

Novos registros de colisão de galáxias

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                      Imagem composta dos três grandes observatórios espaciais da NASA das Galáxias da Antena. A administração do telescópio Chandra divulgou novos registros da colisão das galáxias Antena, que teria começado há mais de 100 milhões de anos e continua ocorrendo. O choque causou a formação de milhões de estrelas em nuvens de gás e poeira de ambas as galáxias. Dentre estas jovens estrelas, as com maior massa se desenvolveram e, em alguns milhões de anos, explodiram como supernovas. A imagem em raio-X do Chandra mostra grandes nuvens de gás interestelar quente que foram ejetadas pelas supernovas. Essas nuvens incluem elementos ricos como oxigênio, ferro, magnésio e silício, que irão ser incorporados em planetas e estrelas que se formarem nessas nuvens. Os pontos mais brilhantes da imagem em raio-X são produzidos por material caindo em buracos negros e por estrelas de nêutrons, que são remanescentes de estrelas massivas após essas explodirem como supernovas. A imagem a

GLAST

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O Gamma-ray Large Area Space Telescope , ou GLAST, é um telescópio espacial de raios-gama, designado a explorar a energia do universo.O GLAST foi lançado em 11 de Junho de 2008.Ele estudará fenômenos astrofísicos e cosmológicos nos núcleos das galáxias, pulsars,e outras fontes de alta energia,e também matéria escura. GLAST é uma cooperação entre NASA e o Departamento Estadunidense de Energia,incluindo algum suporte de outras organizações internacionais.Seu lançamento foi em 11 de Junho de 2008 em um foguete Delta-7920H-10C. CréditosWikipédia, a enciclopédia livre.

R Coronae Australis

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Estrela com brilho azulado chama a atenção de astrônomos do European Southern Observatory (ESO). A “R Coronae Australis” está no centro de uma das mais próximas e ativas regiões formadoras de estrelas, uma nebulosa a 420 anos-luz na pequena constelação de Corona Australis. O retrato acima foi feito pelo Wide Field Imager (WFI), localizado em um telescópio em La Silla, Chile. Ele é uma combinação de 12 fotos tiradas com filtros vermelhos, verdes e azuis. Esta é uma das muitas estrelas na região que, pro serem ainda muito jovens, estão rodeadas pelo gás e poeira que a originou. É justamente este gás que forma o brilho azul claro visto na imagem, formado pela reflexão do brilho da estrela em pequenas partículas de poeira. A R Coronae Australis tem massa similar à do Sol, porém não emite luz ultravioleta o bastante para ionizar uma quantidade significativa do hidrogênio ao seu redor. Por isso, ela não brilha com as cores vermelhas características das regiões formadoras de estrelas. Crédito

Tycho Brahe

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 Tycho Brahe (1546-1601)  Tycho Brahe nasceu em 14 de dezembro de 1546 na cidade de Skane, Dinamarca. Primogênito de uma família nobre, foi criado pelo tio, do qual também herdaria grande fortuna. Ainda muito jovem foi estudar Direito e Filosofia na Universidade de Copenhague. Foi quando presenciou um eclipse parcial do Sol e ficou impressionado com a precisão da previsão matemática do fenômeno. O fato de que o movimento dos astros poderia ser tão bem determinado, a ponto de sabermos suas posições relativas num dado momento, entusiasmou Tycho. Com apenas 16 anos seu tio o mandou para Leipzig, na Alemanha, para continuar seus estudos de direito. Mas já era tarde. Tycho estava maravilhado pela Astronomia. Comprava livros, instrumentos e passava a noite observando o céu. Supernova! UMA NOITE, EM 17 DE AGOSTO DE 1563, descobriu que as efemérides de sua época estavam erradas em vários dias na previsão de uma aproximação aparente entre Júpiter e Saturno. Assim, decidiu

Maior telescópio do mundo pode até detectar vida extraterrestre

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Concepção artistica do E-ELT A revolução na percepção do universo causada por Galileu, 400 anos atrás, vai ganhar um novo fôlego daqui a oito anos, inclusive com tecnologia capaz de detectar vida em outros planetas. É o que promete o E-ELT (European Extremely Large Telescope), o maior telescópio do planeta, que está sendo construído no deserto de Atacama, no Chile, e está previsto para começar a funcionar em 2018.O Conselho do Observatório Europeu Astral, que reúne 14 países que investem na tecnologia de observação espacial, escolheu o deserto chileno por ele estar localizado a 3 mil metros de altitude, vencendo a "concorrência" com La Palma, na Espanha, que também estava na briga para abrigar o megatelescópio.O E-ELT contará com um espelho primário de 42 metros de diâmetro e custará US$ 1,5 bilhão para ser construído. O E-ELT será instalado no centro do deserto do Atacama, o mais árido do mundo, a 1.200 quilômetros de Santiago, onde está o Very Large Telescope (VLT),

Nebulosa Carina

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Esta imagem revela detalhes surpreendentes de uma das maiores e mais brilhantes nebulosas do céu, a Nebulosa de Carina (NGC 3372), onde ventos fortes e poderosas radiações emitidos por uma armada de estrelas maciças estão a criar o caos na enorme nuvem de gás e poeira a partir do qual nasceram as estrelas. A Nebulosa de Carina fica a cerca de 7500 anos-luz de distância, na constelação Quilha (latim Carina). Abrangendo cerca de 100 anos-luz, é quatro vezes maior do que a famosa Nebulosa de Orion e muito mais brilhante. É uma região de intensa formação de estrelas com faixas escuras de poeira fria a manchar o gás brilhante da nebulosa que rodeia os numerosos agrupamentos de estrelas (em cima, à direita vê-se o Trumpler 14 e em baixo, à esquerda, o Collinder 228). O seu brilho deve-se, principalmente, ao hidrogénio aquecido pela radiação intensa emitida pelas descomunais estrelas bebé. Quando a radiação ultravioleta interage com o hidrogénio produz-se radiação de cor vermelha e púrpura

NGC 6791

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NGC 6791 é um dos mais antigos e maiores enxames abertos conhecidos. Os enxames abertos contêm normalmente umas quantas centenas de estrelas, cada uma com menos de mil milhões de anos. O enxame NGC 6791, no entanto, contém milhares de estrelas com uma idade estimada de cerca de 8 mil milhões de anos. O que é realmente confuso, no entanto, é que as estrelas de NGC 6791 são relativamente poeirentas - as quantidades minúsculas de elementos pesados (regularmente denominados metais) são altas quando comparadas com outros enxames. Estrelas mais antigas supostamente são pobres em metais, dado que estes se têm acumulado lentamente na nossa Galáxia. Este enigma torna NGC 6791, na imagem do lado, um dos mais estudados enxames abertos e um possível exemplo de como as estrelas podem evoluir no centro das galáxias. Crédito: Barbara J. Mochejska (CAMK) et al., Telescópio de 2.1-m, KPNO, NOAO, NSF Fonte:Astronomia On-line

NGC 3293

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As quentes estrelas azuis dominam este lindo e recém-formado enxame aberto. NGC 3293 está localizado na constelação de Quilha, a cerca de 8,000 anos-luz de distância, e tem uma particularmente alta abundância destas jovens e quentes estrelas. Um estudo de NGC 3293 aponta que as estrelas azuis têm apenas 6 milhões de anos, e que as estrelas mais ténues e avermelhadas parecem ter 20 milhões de anos. Se assim for, a formação estelar neste enxame aberto demorou pelo menos 15 milhões de anos. Até mesmo este espaço de tempo é curto, no entanto, quando comparado com os milhares de milhões de anos que estrelas como o nosso Sol vivem, e com as vidas de mais de dez mil milhões de anos de muitas galáxias e do Universo. NGC 3293 aparece mesmo em frente de uma corrente densa de poeira emanando a partir da Nebulosa Carina. Crédito: Cambridge Atlas of Astronomy Fonte:Astronomia On-line