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Telescópio WISE Começa a Esquentar

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O telescópio da NASA Wide-field Infrared Survey Explorer ou WISE está esquentando. Membros da equipe disseram que a sonda está esgotando o líquido refrigerado necessário para manter os instrumentos sensíveis unicamente ao calor dos objetos que são registrados. O telescópio possui dois tanques com líquido refrigerado que mantém a sonda operando na temperatura normal de 12 Kelvin, ou -438 graus Fahrenheit. O tanque secundário externo está atualmente depletado, fazendo com que a temperatura sofra um acréscimo. Com isso um dos detectores de infravermelho do WISE, o responsável por adquirir sinais nos comprimentos de onda maiores que é por sua vez o mais sensível ao calor, parou de produzir dados úteis uma vez que a temperatura do telescópio atingiu 31 Kelvin, ou -404 graus Fahrenheit. O tanque primário ainda possui uma boa quantidade de líquido refrigerado e a qualidade dos dados dos detectores infravermelhos restantes continua alta.O WISE completou sua missão primária, um completo imag

Nova imagem da Nebulosa da Tarântula lança estudo de galáxias vizinhas

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A nebulosa é um berçário de estrelas e contém um grande aglomerado de estrelas jovens, RMC 136 A Nebulosa da Tarântula, vista em luz infravermelha pelo telescópio Vista, no Chile. Divulgação Uma nova imagem da Nebulosa da Tarântula , localizada na Grande Nuvem de Magalhães, marca o início de um estudo detalhado das duas Nuvens de Magalhães, galáxias vizinhas à Via Láctea, conduzido pelo Orservatório Europeu Sul (ESO), baseado no Chile. A líder da equipe de pesquisa, Maria-Rosa Cioni, da Universidade de Hertfordshire, no reino Unido, diz, em nota, que a Tarântula - oficialmente chamada 30 Doradus - é um berçário de estrelas e contém um grande aglomerado, chamado RMC 136, que inclui algumas das estrelas de maior massa conhecidas. O telescópio responsável pelo estudo das Nuvens de Magalhães, o Vista, é um novo instrumento capaz de detectar luz na região do espectro infravermelho próxima ao limite da luz visível. A luz infravermelha é invisível para o olho humano, mas consegue passar a

OBSERVE! TRIÂNGULO DE PLANETAS E CHUVA DE METEOROS

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        A diferença de separação dos três planetas durante a primeira metade de Agosto. Crédito: Miguel Montes, Stellarium As próximas noites oferecem duas espectaculares vistas cósmicas que qualquer pessoa pode apreciar. Começou este fim-de-semana um lindo alinhamento dos planetas Vénus, Marte e Saturno. Esta impressionante reunião precede a anual chuva de meteoros das Perseídas, um festival de estrelas cadentes que terá o seu pico entre 11 e 13 de Agosto. Cerca de uma hora depois do pôr-do-Sol, qualquer pessoa com uma vista desimpedida do horizonte a Oeste-Noroeste deverá ser capaz de avistar o triângulo dos três planetas, brilhando baixos a Oeste. Encontram-se restringidos a uma área relativamente pequena do céu, formando um conjunto muito distinto e que salta à vista. Vénus, a famosa "Estrela da Tarde," é o ponto mais brilhante do céu, com Marte e Saturno aparecendo mais ténues. Pode vê-los juntos em qualquer destas noites. Embora Vénus seja brilhante o suficiente para

O Universo em expansão

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Radiação de Fundo resultante do Big-Bang em 1917 o astrônomo holandês Willen de Sitter desenvolveu um modelo não estático do Universo. A teoria, formulada na década de 1920, segundo a qual o universo está em expansão acabou por constituir a moderna base da cosmologia.Em 1922 o modelo do universo em expansão foi adotado pelo matemático russo Alexander Friedmann. Em 1927 o sacerdote belga Georges Lemaitre introduziu a idéia do núcleo primordial. A teoria afirmava que as galáxias são fragmentos da explosão desse núcleo, resultando na conseqüente expansão do Universo. Esse foi o começo da teoria da Grande Explosão que tenta explicar a origem do Cosmos. A teoria do Big-bang foi modificada em 1948 por George Gamow. O princípio da propagação trouxe inovação à cosmogonia. Uma das prováveis hipóteses diz que depois da explosão as partículas elementares geradas desta continuaram a chocar-se entre si. As elevadíssimas temperaturas baixaram o suficiente para que os elétrons se recombinassem com

Grupos de Galáxias

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Galáxias Todos os objetos até agora vistos se encontram dentro de uma estrutura chamada de Galáxia, com "G" maiúsculo, representando o conjunto que nós estamos. Portanto uma galáxia é um conjunto de estrelas, planetas, aglomerados, nebulosas, poeira e gases, que estão confinados num pedaço do espaço sideral. São como ilhas no Oceano. A nossa Galáxia é por vezes chamada de Via Láctea, e estima-se que ela tenha cerca de 100 000 anos luz de diâmetro, 16000 anos luz de espessura e 100 bilhões de estrelas. Existem milhões de galáxias no Universo, de todos os tamanhos, de todas as formas, perto e distante de nós. Galáxias, de acordo com o formato são classificadas em espirais, barradas, elípticas e irregulares.  A nossa Galáxia, acredita-se, é uma espiral, ou seja, é parecida com um redemoinho, ou um ralo de pia ao escorrer água. Um exemplo de espiral é a galáxia de Andrômeda, que possui 400 bilhões de estrelas e 200 000 anos luz de diâmetro; esta é a galáxia de grande porte mais

Galáxias

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Todos os objetos até agora vistos se encontram dentro de uma estrutura chamada de Galáxia, com "G" maiúsculo, representando o conjunto que nós estamos. Portanto uma galáxia é um conjunto de estrelas, planetas, aglomerados, nebulosas, poeira e gases, que estão confinados num pedaço do espaço sideral. São como ilhas no Oceano. A nossa Galáxia é por vezes chamada de Via Láctea, e estima-se que ela tenha cerca de 100 000 anos luz de diâmetro, 16000 anos luz de espessura e 100 bilhões de estrelas. Existem milhões de galáxias no Universo, de todos os tamanhos, de todas as formas, perto e distante de nós. Galáxias, de acordo com o formato são classificadas em espirais, barradas, elípticas e irregulares. A nossa Galáxia, acredita-se, é uma espiral, ou seja, é parecida com um redemoinho, ou um ralo de pia ao escorrer água. Um exemplo de espiral é a galáxia de Andrômeda, que possui 400 bilhões de estrelas e 200 000 anos luz de diâmetro; esta é a galáxia de grande porte mais próxi

Aglomerados estelares

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Sistemas de muitas estrelas, reunidas no espaço, são chamados aglomerados de estrelas. Existem dois tipos fundamentais, são eles: os aglomerados abertos ou galácticos e os aglomerados fechados ou globulares. Os aglomerados abertos caracterizam-se por possuírem um número reduzido de estrelas, da ordem de cem, e por estas estrelas poderem ser diferenciadas umas das outras, ou seja, podemos contá-las num sistema, apenas observando-o. Estas estrelas geralmente são jovens, e por conseqüências muitos quentes. O nome galáctico decorre do fato de ele estar no plano da nossa Galáxia. Raramente consegue-se observar uma nebulosidade ao redor das estrelas constituintes do grupo. Exemplos de aglomerados abertos não faltam: a "Caixinha de Jóias" é um típico, possui estrelas coloridas de fácil identificação e está situado na constelação do Cruzeiro do Sul; as "Plêiades" é um aglomerado aberto que pode ser visto sem instrumentos, ficando localizado na constelação do Touro. Já os gl

Nebulosas

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O que existe entre as estrelas, ou entre um aglomerado e outro? Esta porção do espaço é conhecida como meio interestelar, o qual é constituído de regiões de vazio (ou quase) e por regiões mais densas, formadas por gases, chamadas nebulosas. Existem vários tipos de nebulosas, classificadas através da luz por elas emitida, que é decomposta num espectro, parecido com um arco íris, e analisada. Deste modo, de acordo com os resultados, são chamadas de nebulosas: de emissão ou difusas, de reflexão, de absorção ou escuras e planetárias, havendo ainda, os chamados restos de supernovas. NEBULOSAS DE EMISSÃO OU DIFUSAS: este tipo de nuvem é constituído de gás, o qual emite luz devido à energia fornecida por um corpo celeste próximo, tal como uma estrela. O qual pode aquecê-lo a cerca de 10000 ° C. São geralmente muito extensas e delas as estrelas "nascem", ou seja, se formam geralmente em grupos (aglomerados abertos). O gás predominante é o hidrogênio, mas existem átomos de hélio,

IRAS 05437+2502: Uma Enigmática Nuvem Estelar Fotografada Pelo Hubble

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Créditos: ESA, Hubble, R. Sahai (JPL), NASA   O que está acendendo a nebulosa IRAS 05437+2502 ? Ninguém tem certeza. Particulante enigmático é o brilho em forma de V invertido que define a borda superior desta montanha flutuante de poeira interestelar, visível próximo ao centro da imagem. Em geral, essa nebulosa fantasma desenvolve uma pequena região de formação de estrelas preenchida com poeira negra que foi pela primeira vez observada em imagens feitas pelo satélite IRAS em luz infravermelha em 1983. A imagem aqui reproduzida, porém é uma foto recentemente feita pelo Telescópio Espacial Hubble que embora mostre muitos detalhes novos, não resolve o mistério sobre a causa do brilho do arco em forma de V invertido. Uma hipótese é que o arco tenha sido criado por uma estrela massiva que em algum momento atingiu uma alta velocidade e deixou a nebulosa. A pequena e apagada IRAS 05437+2502 se expande por um comprimento igual a 1/18 da Lua cheia na direção da constelação do Touro. Fonte:

Duas Horas Antes de Netuno

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Duas horas antes de realizar sua maior aproximação de Netuno em 1989, a sonda Voyager 2 tirou essa foto aqui reproduzida. Pode-se claramente ver na imagem pela primeira vez de forma colorida e com grande detalhe nuvens do tipo cirros flutuando na alta atmosfera de Netuno. As sombras dessas nuvens podem ser vistas um pouco abaixo delas. A maior parte da atmosfera de Netuno é feita de hidrogênio e hélio, que são invisíveis. A coloração azul de Netuno vem de menores quantidades de metano atmosférico, que absorve de forma preferencial a luz vermelha. Netuno possui os ventos mais rápidos do Sistema Solar com rajadas chegando a incríveis 2000 km/h. Especulações garantem que diamantes podem ser criados nas densas e quentes condições existentes abaixo dos topos das nuvens tanto de Netuno como de Urano. Créditos:Ciência e Tecnologia