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Sistema de óptica adaptativa

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Os telescópios no solo são atingidos pelo efeito de espalhamento de uma imagem pontual devido à turbulência atmosférica. Esta turbulência faz com que a estrelas pisquem de um modo que muito delicia os poetas mas que frusta os astrónomos, uma vez que destrói os detalhes mais pormenorizados de uma imagem. No entanto, com as técnicas de óptica adaptativa (OA), esta grande falha pode ser colmatada de maneira a que o telescópio produza imagens tão nítidas quanto teoricamente possível, ou seja, que aproximem as condições de observação conseguidas a partir do espaço. Os sistemas de óptica adaptativa funcionam por meio de um espelho deformável controlado por computador, que neutraliza a distorção da imagem originada pela turbulência atmosférica. Baseia-se em correcções ópticas feitas em tempo real, calculadas a alta velocidade (muitas centenas de vezes por segundo) a partir de imagens obtidas por uma câmara especial que monitoriza a radiação emitida por uma estrela de referência. 

Telescópio terrestre ganha qualidade espacial com espelho deformável

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Terrestre ou espacial? "Se você quer aproveitar ao máximo o potencial de um telescópio, leve-o para o espaço." Esta "verdade", apregoada durante séculos, sustenta-se no fato inegável de que a atmosfera terrestre interfere com a luz das estrelas, borrando as imagens. Mas ela passou a ser uma verdade relativa com o advento da óptica adaptativa, que está permitindo que telescópios terrestres produzam imagens melhores do que as imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble. Agora a vantagem dos telescópios espaciais parece estar caindo por terra de vez, graças ao trabalho do astrônomo holandês Roger Hamelinck, da Universidade de Eindhoven. A solução apresentada por Hamerlinck entusiasmou tanto os astrônomos que seu espelho deformável adaptativo começará a ser comercializado imediatamente.[Imagem: Roger Hamelinck] Espelho deformável A atmosfera contém "bolhas" de ar quente e ar frio, cada uma com seu próprio índice de refração, causando distorção na image

Rho Ophiuchi e o centro da Galáxia

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Na parte de baixo desta imagem podemos ver a banda brilhante da nossa galáxia Via Láctea, surgindo por cima a nuvem Rho Ophiuchi, uma das regiões de formação de estrelas mais conhecidas na nossa galáxia. Esta imagem de infravermelho estende-se por mais de 60 graus no céu. As cores azul, verde e vermelha correspondem às bandas de 12, 60 e 100 micron observadas pelo Infrared Astronomical Satellite (IRAS) durante a década de 80. As zonas mais brilhantes correspondem a nuvens de gás e poeira existentes no disco da nossa galáxia. Rho Ophiuchi situa-se acima deste disco, a cerca de 500 anos-luz de distância de nós. O seu brilho intenso deve-se a numerosas estrelas jovens existentes no seu interior que aquecem o gás e o fazem emitir. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa divulga imagem de estrela em formação

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 Essa imagem em infravermelho foi feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA e mostra uma nuvem de formação de estrelas repleta de gás, poeira e estrelas recém nascidas massivas. O WISE que está vasculhando todo o céu no comprimento de luz infravermelho, é particularmente sensível a poeira quente que permeia as nuvens de formação de estrelas como essa. Dessa maneira as imagens feitas pelo WISE servem de complemento para as observações feitas na luz visível. A missão também complementa o trabalho do Hubble e de outros telescópios mostrando a região de maneira geral que depois é então estudada para observações mais detalhadas. O aglomerado aqui mostrado possui algumas das estrelas mais massivas de que se tem conhecimento. ventos e radiação proveniente das estrelas estão evaporando e desaparecendo com o material da nuvem onde elas se formaram, esquentando assim a poeira fria e o gás que envolve a parte central da nebulosa. O halo esverdeado de material quente da nuve

Novo telescópio deve procurar por planetas habitáveis

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Um telescópio espacial , que pode revelar a origem da misteriosa energia escura e identificar planetas como a Terra, deverá ser a principal prioridade para os astrônomos e astrofísicos durante os próximos 10 anos. O “Wide Field Infrared-Survey Telescope” (WFIRST) deve ser lançado em 2020, com uma nova geração de telescópios que irá procurar planetas habitáveis perto da Terra, testando os limites da física fundamental. O projeto custará quase 2 bilhões de reais.   O WFIRST faz parte de uma série de projetos engajados em missões no espaço, todos com custos relativamente altos. O financiamento do governo dos EUA ainda é uma das maiores incertezas dos projetos, apesar do consenso entre os astrônomos e astrofísicos sobre suas prioridades científicas.   Os pesquisadores disseram que se o orçamento federal continuar a ser muito limitado, os projetos não poderão ser realizados. Ainda assim, eles se mantêm otimistas em relação não só ao progresso da última década, mas também aos inst

Asteroide é encontrado em zona morta gravitacional

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Os cinco pontos de Lagrange, onde há uma estabilidade gravitacional. Os astrônomos acreditam haver mais asteroides troianos em Netuno, só não descobertos até agora porque estão muito distantes para ser visualizados. [Imagem: Scott Sheppard] Asteroide troiano Um grupo de astrônomos descobriu um objeto celeste em uma região da órbita de Netuno considerada uma "zona morta gravitacional" - os chamados pontos de Lagrange - na qual até hoje nenhum corpo astronômico havia sido observado.  O objeto, denominado 2008 LC18, é um asteroide troiano, um tipo de asteroide que divide a órbita de um planeta, posicionando-se à frente ou atrás desse planeta em uma localização estável. O nome deriva da Guerra de Troia, que teria ocorrido entre gregos e troianos por volta de 1.300 a.C. Como os asteroides troianos compartilham a órbita de seus planetas, eles são sensíveis à formação e migração destes. Por conta disso, a descoberta poderá ajudar a compreender melhor questões fundamentais sobre a f

Foto espacial: as montanhas em camadas de Marte

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A imagem que você vê são montanhas marcianas, localizadas no fundo da cratera Arabia Terra, no planeta vermelho. Por que elas têm tantas camadas? Os cientistas ainda estão tentando explicar isso. As áreas escuras na foto não são formadas de água, como pode parecer à primeira vista, mas sim de uma areia muito escura. Astrônomos suspeitam que essa areia pode ter um papel crucial na formação das camadas das montanhas, já que seria possível que elas surgiram graças ao vento marciano e ao desgaste que os grãos de areia provocariam, causando erosão. A maioria dessas camadas é larga o suficiente para que um caminhão passe por elas tranquilamente. A imagem acima mostra uma paisagem com três quilômetros de largura. O fotógrafo dessa paisagem marciana foi a sonda Mars Global Surveyor, agora inativa, que capturou a imagem em outubro de 2003. Fonte:hypescience.com

Galáxia Misteriosa

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Essa imagem, foi feita pela Advanced Camera for Surveys do Hubble, não é apenas uma linda foto da galáxia NGC 4696, a maior galáxia no Aglomerado de Centauro. A NGC 4696 é uma galáxia elíptica com uma grande diferença: uma imensa linha de poeira, com aproximadamente 30000 anos-luz de comprimento, varre toda a extensão da galáxia e pode ser observada em determinados comprimentos de onda, estranhos filamentos finos de hidrogênio ionizado são vistos como efeitos sutis do centro brilhante da galáxia. A galáxia também é circundada por muitas galáxias anãs. Observando a NGC 4696 nos comprimentos de onda óptico e infravermelho próximo com o Hubble é possível ter então essa linda e dramática visão da galáxia. Mas de fato, uma boa parte de todo o caos que acontece no interior da galáxia não pode ser visto nessa imagem. No coração da galáxia, um buraco negro supermassivo está soprando jatos de matéria em velocidade próxima da velocidade da luz. Quando observada no comprimento de onda dos raios-

Quasar PKS 1127-145

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Esta imagem de raios-X de PKS 1127-145, um quasar situado a cerca de 10 mil milhões de anos-luz de distância da Terra, mostra um enorme jato de raios-X que se estende por mais de 1 milhão de anos-luz para lá do quasar. Pensa-se que este jacto deverá ter a sua origem numa colisão entre eletrões de alta energia e fotões de microondas. Estes eletrões deverão ter sido originados devido à intensa actividade existente devido a gás em rotação em torno de um buraco negro super-maciço. A extensão do jato e a existência de várias zonas de diferente intensidade ao longo dele sugerem que esta intensa atividade é de longa duração e intermitente. Fonte:portaldoastronomo.org

Fábrica Estelar M17

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Esculpida por ventos estelares e radiação, a fábrica estelar conhecida como Messier 17 situa-se a uns 5500 anos-luz de distância na constelação rica em nebulosas de Sagitário. Àquela distância, este campo de visão com 30 minutos de arco cobre quase 50 anos-luz. Ventos estelares e luz energética de estrelas quentes e massivas formadas no stock de gás cósmico de M17 esculpiram lentamente o material interestelar que resta produzido pela sua aparência cavernosa e formas ondulantes. As cores nesta espectacular imagem foram seleccionadas para realçar a luz emitida por elementos específicos na nebulosa excitada pela luz estelar energética. O vermelho indica emissão de enxofre, o verde hidrogénio e o azul oxigénio. M17 é também conhecida como Nebulosa Omega ou Nebulosa do Cisne. Crédito: Ignacio de la Cueva Torregrosa Fonte:Astronomia On Line