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O Ritmo de Saturno

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O planeta dos anéis tem um ritmo. Pesquisadores anteriormente observaram uma pulsação regular no brilho ultravioleta das auroras de Saturno e agora eles mostram que essas batidas estão sincronizadas com as emissões de rádio do planeta. Em 1980, quando a sonda Voyager detectou que oscilações no pulso eletromagnético ocorriam com um período de 11 horas, acreditava-se que eles estavam ajustados à rotação do planeta. Mas com o passar dos anos as batidas aceleraram e desaceleraram. Jonathan Nichols da Universidade de Leicester no Reino Unido, e seus colegas analisaram imagens feitas pelo Telescópio Espacial Hubble e mostraram que as auroras de Saturno mudam de intensidade e essas mudanças estão sincronizadas com as emissões de rádio. Isso sugere que os dois fenômenos estejam de alguma forma fisicamente relacionados. Estudos mais detalhados da magnetosfera de Saturno podem descobrir a razão para o ritmo confuso dos períodos dos pulsos de rádio, dizem os autores. Créditos:Ciência e Tecnologi

Netuno Completa sua Primeira Órbita Desde a Sua Descoberta

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O planeta Netuno estará em oposição – situação quando o Sol, a Terra e o planeta caíram em uma linha reta em 20 de Agosto de 2010. O planeta estará em uma posição exatamente oposta ao Sol no céu, sendo o seu ponto mais alto no céu ocorrendo a meia noite. normalmente esse ponto é também o ponto onde o planeta está mais próximo da Terra.  Essa oposição porém é especial, pois Netuno retorna próximo ao ponto onde foi descoberto em 1846, marcando dessa forma sua primeira volta completa ao redor do Sol desde a sua descoberta. Coincidentemente a oposição de 1846 também caiu no dia 20 de Agosto, embora o planeta só tenha sido identificado mais de um mês depois no dia 23 de Setembro. A descoberta de Netuno tem uma história prévia interessante. O planeta Urano foi descoberto mais ou menos por acidente em 1781 pelo astrônomo Sir William Herschel, no decorrer da sua busca por objetos do céu profundo. A medida que o tempo passou a posição de Urano estava um pouco diferente daquela prevista pelos

Encélado e o Anel G de Saturno

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À medida que Encélado espalha gelo de água para o espaço a partir de sua região polar sul, a sonda Cassini também registra o apagado anel G de Saturno próximo do satélite. O anel E é muito difuso para ser visto aqui, mas o anel G pode muito bem ser visto na imagem. O anel G atualmente está mais próximo da sonda Cassini mesmo que ele pareça estar atrás de Encélado. O terreno mais brilhante aqui observado (o lado esquerdo da lua) é iluminado pelo Sol e está no principal hemisfério de Encélado (com 504 quilômetros de comprimento). A luz refletida por Saturno cobre uma área maior na parte do satélite que está voltada para o planeta. O norte do satélite está para cima. Essa imagem foi feita apontando para o norte, um pouco acima do plano dos anéis. A imagem foi feita com os equipamentos que captam a luz visível e que estão a bordo da sonda Cassini com a câmera de ângulo restrito no dia 26 de Abril de 2010. A imagem foi obtida a uma distância de aproximadamente 993000 quilômetros de Encélad

Formação de um Buraco Negro

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Um buraco negro se origina quando a velocidade de escape de um corpo equivale à velocidade da luz. Um corpo com a massa do Sol e com um raio de 2,5 quilômetros. Os buracos negros são possíveis pontos finais na evolução de uma estrela: é interessante notar que, enquanto as estrelas são grandes fontes energéticas do Universo, os buracos negros constituem verdadeiros redemoinhos energéticos, pois suas atrações gravitacionais são incomensuráveis, podendo até atrair e desviar raios luminosos. A formação dos corpos celestes, aos quais dá-se a denominação de buracos negros, é resultada a partir da perda do equilíbrio do núcleo das estrelas. Desta forma, uma grande compressão gravitacional é gerada, constituindo o fator responsável pelo esmagamento da matéria destes corpos celestes. Um grande desafio para a ciência reside no fato do total "desaparecimento" da matéria atraída pelos buracos negros. Tais corpos celestes possuem a maior atração gravitacional entre todos os corpos celest

Galáxia UGC 3697

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      Crédito: NRAO/AUI.   Imagem composta da galáxia UGC 3697 , onde a emissão de hidrogénio neutro, a azul, é sobreposta a uma imagem óptica do conteúdo estelar da galáxia. Esta galáxia espiral apresenta-se-nos de perfil e mostra um elevado grau de torção, pouco comum de observar. Ao contrário do que acontece em galáxias normais, a concentração mais elevada de hidrogénio neutro não se encontra junto do centro de UGC 3697. De facto, regista-se a presença de elevadas quantidades de gás tanto acima como abaixo do disco da galáxia. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/

Telescópio infravermelho fotografa aglomerado de milhões de estrelas

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Omega Centauri pode ser, na verdade, uma galáxia que perdeu suas estrelas exteriores     Imagem de Omega Centauri feita pelo Wise, telescópio de luz infravermelha. Nasa O telescópio orbital Wise , da Nasa, fotografou um alvo predileto dos astrônomos amadores, o aglomerado de estrelas Omega Centauri, também conhecido como NGC 5139, e que pode ser observado a olho nu no hemisfério sul, na constelação do Centauro. Omega Centauri contém aproximadamente 10 milhões de estrelas e fica a cerca de 16.000 anos-luz da Terra. A imagem do Wise cobre uma área do céu equivalente à de um retângulo de 3 x 2 luas cheias. O astrônomo da Antiguidade Ptolomeu acreditava que Omega Centauri era uma estrela, e Edmond Halley identificou-a como uma nebulosa em 1677. na década de 1830, John Herschel determinou que se tratava de um aglomerado globular de estrelas.  Aglomerados globulares são grupos esféricos de estrelas unidas pela gravidade. Omega Centauri é uma espécie de "ovelha negra" dos aglomera

Eclipse de pulsar permite mais um teste de teoria de Einstein

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J1749 foi descoberta em junho de 2006, quando uma explosão menor chamou a atenção do satélite Swift       Ilustração do sistema binário, com o pequeno pulsar acumulando matéria da estrela. Nasa Usando o satélite Explorador de Raios X Rossi, da Nasa, astrônomos descobriram o primeiro pulsar rápido de raios X a ser eclipsado por uma estrela companheira. Estudos mais detalhados desse sistema permitirão realizar novos testes da teoria da relatividade de Albert Einstein. O pulsar é uma estrela de nêutrons em rápida rotação - o núcleo esmagado de uma estrela que explodiu como supernova. Estrelas de nêutrons concentram massa superior à solar numa bola com menos de um milésimo do tamanho do Sol. É difícil estabelecer a massa das estrelas de nêutrons, especialmente no extremo mais alto da gama de massas prevista pela teoria", disse Craig Markwardt, da Nasa. "Como resultado, não conhecemos a estrutura interna ou o tamanho delas tão bem quanto gostaríamos. Esse sistema nos le

Estrela que deveria ter virado buraco negro desafia astronomia

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          Concepção artística mostra como seria a estrela magnética estudada.    Foto: ESO/L. Calçada/Divulgação Astrônomos europeus afirmam ter demonstrado a partir de observações do Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês) que uma estrela magnética (magnetar) - um tipo de estrela de nêutrons - se formou a partir de uma estrela com pelo menos 40 vezes a massa do Sol. O resultado desafia as atuais teorias sobre evolução estelar, já que um astro com tanta massa deveria ter se transformado em um buraco negro. Além disso, a descoberta levanta uma nova questão: qual é a massa necessária para dar origem a um buraco negro? As informações são do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), responsável pelo VLT. Os astrônomos fizeram observações de Westerlund 1, a 16 mil anos-luz da Terra, na constelação do Altar, que é o mais próximo super agrupamento estelar conhecido e contém centenas de estrelas de grande massa. Algumas delas têm luminosidade 1 milhão de vezes

A Bolha Misteriosa Azul de Uma Supernova

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Uma bolha brilhante azul e misteriosa é envolta por uma violenta e fumegante massa de gás e poeira que brilha dentro das partes remanescentes de uma supernova. O objeto chamado de N63A é o que restou de uma estrela massiva que explodiu, espalhando suas camadas gasosas numa região turbulenta. O N63A localiza-se dentro da região de formação de estrelas da Grande Nuvem de Magalhães uma galáxia irregular que está localizada a 169000 anos-luz de distância da Via Láctea. Créditos:Ciência e Tecnologia/Blog

Uma Foto de Casa by MESSENGER

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A sonda da NASA Messenger está em uma posição específica no Sistema Solar, orbitando o Sol dentro da órbita de Vênus. Dessa posição ela pode olhar na direção oposto do Sol e então buscar por pequenos objetos que possivelmente podem estar viajando na mesma região e são chamados de vulcanóides. É muito difícil buscar por esses objetos da Terra, pois observar objetos tão próximos do sol significa que temos que apontar os telescópios para perto do Sol e devido ao fato desses objetos serem pequenos eles vão se perder no brilho solar. Mas a Messenger pode fazer tais observações no que seria a noite e potencialmente observá-los, quando o Sol está literalmente atrás da sonda. A sonda Messenger tem feito essa busca por alguns meses quando está atingindo o seu periélio, ou seja, sua posição mais perto do Sol, próximo da órbita de Mercúrio. Periodicamente porém objetos bem conhecidos cruzam o campo de visão da Messenger durante as suas buscas. No dia 6 de Maio de 2010, dois objetos bem famosos e