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Os astrônomos da Grécia antiga

Tales de Mileto (624 - 546 a.C.) introduziu na Grécia os fundamentos da geometria e da astronomia, trazidos do Egito. Pensava que a Terra era um disco plano em uma vasta extensão de água.   Pitágoras de Samos (572 - 497 a.C.) acreditava na esfericidade da Terra, da Lua e de outros corpos celestes. Achava que os planetas, o Sol, e a Lua eram transportados por esferas separadas da que carregava as estrelas. Foi o primeiro a chamar o céu de cosmos.   Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.) explicou que as fases da Lua1 dependem de quanto da parte da face da Lua iluminada pelo Sol está voltada para a Terra. Explicou, também, os eclipses: um eclipse do Sol ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol; um eclipse da Lua ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. Aristóteles argumentou a favor da esfericidade da Terra, já que a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar é sempre arredondada. Afirmava que o Universo é esférico e finito. Aperfeiçoou a teoria das esferas

Objecto Herbig-Haro 34

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                                              Crédito: European Southern Observatory (ESO). A imagem mostra um objecto estelar jovem Herbig-Haro, HH 34, numa fase proto-estelar de evolução. Encontra-se numa região de formação de estelas da Grande Nebulosa de Orionte (M 42), uma das regiões de maior produção de novas estrelas na nossa vizinhança, a uma distância da Terra de cerca de 1500 anos-luz. Este objecto, de aparência notavelmente complicada, inclui dois jactos em direcções opostas, cujo material colide com o meio interestelar ambiente. As regiões de choque onde se dão as colisões aparecem, na imagem, em cor esverdeada na forma de arcos ao longo do eixo dos dois jactos opostos. Um dos jactos é visível a vermelho, enquanto que o segundo jacto não se pode observar no óptico por estar dirigido para o interior denso da nebulosa. Os jactos são compostos por pequenos grúmulos ou "balas" de material ejectado a alta velocidade (cerca de 250 km/s). Do lado esquerdo da imagem

Imagem de galáxia que expele super ventos

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                       NGC 4666 é uma galáxia que apresenta formação estelar intensa e um "super-vento" de gás                                                                                      Foto: ESO/Divulgação   A galáxia NGC 4666 teve imagem divulgada nesta quarta pelo ESO (Observatório Espacial Europeu). O telescópio MPG/ESO, localizado no Observatório de La Silla, no Chile, foi quem captou a foto. A NGC 4666 tem formação estelar intensa e seus gases formam "super-ventos". Esta imagem será utilizada para estudo de outros objetos detectados anteriormente em observações de raios X. Não é a primeira vez que esta galáxia foi visualizada: o telescópio da ESA XMM-Newton já havia captado imagens dela anteriormente.   Localiza-se a aproximadamente 80 milhões de anos-luz da Terra. Sua forte formação de estrelas, acredita-se, é causada por interações gravitacionais entre ela e suas galáxias vizinhas. Incluídas nestas está a NGC 4668, que pode ser vista no

Arp 104 ou Sistema de Keenan

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As galáxias NGC 5216 (topo) e NGC 5218 (abaixo) de fato parecem estar conectadas por um fio. Naturalmente, esse fio é um rastro cósmico de gases, poeira e estrelas com cerca de 22.000 anos-luz de comprimento. Também conhecido como sistema de Keenan (em homenagem ao seu descobridor) e Arp 104, a dupla de galáxias em interação está a cerca de 17 milhões de anos-luz de distância na constelação da Ursa Maior. O rastro de destroços que as une, assim como a extensão em forma de vírgula de NGC 5218 e os braços distorcidos de NGC 5216, são consequência das mútuas marés gravitacionais. As marés perturbam as galáxias à medida que elas giram repetidamente uma em volta da outra. Esses longos encontros que irão durar bilhões de anos, provavelmente resultarão em sua fusão numa só galáxia de estrelas. Sabe-se agora que essas espetaculares fusões galácticas são uma fase normal da evolução das galáxias, inclusive da nossa Via Láctea. Créditos: Imagens do Universo

Galáxias Dançantes – Arp 271

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As galáxias NGC 5426 e a NGC 5427 são espirais de tamanho similar e que estão atualmente dançando juntas no universo. Não é certo que essa interação entre as galáxias irá terminar em uma colisão e finalmente em uma fusão entre as duas, embora as galáxias já estejam bastante afetadas com a proximidade. Juntas elas são conhecidas como Arp 271, e estão dançando assim pelo menos nos últimos dez milhões de anos, como conseqüência disso existe a criação novas estrelas que nada mais é que o resultado da atração gravitacional mútua entre as galáxias, o efeito dessa força pode ser visto na ponte de estrelas que conecta essas duas ilhas cósmicas.  Localizado a 90 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Virgem o conjunto Arp 271 tem aproximadamente 130 000 anos-luz de comprimento. Esse par de galáxias foi descoberto originalmente por William Herschel em 1785. É bem provável que nos próximos cinco bilhões de anos a nossa galáxia experimente algo parecido com a galá

Cientistas detectam potássio na atmosfera de 2 planetas distantes

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Ambos os planetas são gigantes gasosos e têm temperaturas extremamente altas As observações foram realizadas no Gran Telescopio Canarias (GTC), actualmente o maior telescópio do mundo com 10.4 metros de diâmetro, utilizando um instrumento denominado OSIRIS capaz de realizar fotometria e espectroscopia de elevada precisão. Duas equipes de astrônomos, da Universidade da Flórida (EUA) e da Universidade de Exeter (Reino Unido), informam ter encontrado sinais do elemento químico potássio na atmosfera de dois planetas de fora do Sistema Solar, HD 80606 b, a 190 anos-luz, e XO-2b, a 485 anos-luz. Ambos os planetas são gigantes gasosos e têm temperaturas extremamente altas, de 1.200º C e 926º C, respectivamente. Essa calor é suficiente para vaporizar o potássio, que na Terra é um metal prateado que se oxida rapidamente e reage de forma violenta com a água. Íons de potássio são fundamentais para a vida na Terra. Modelos teóricos já previam a presença de potássio vaporizado na atmosfera de gig

Observatório capta colisão entre agrupamentos de galáxias

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    Colisões de galáxias são consideradas os acontecimentos mais enérgicos desde o Big Bang   Foto: Divulgação O Observatório Chandra , da Universidade de Harvard e da Nasa, nos Estados Unidos, divulgou imagem de uma colisão entre agrupamentos de galáxias menores ocorrida no agrupamento de galáxias Abell 1758, localizada a 3,2 bilhões de anos-luz da Terra. Em azul, dados do Chandra mostram gás quente no agrupamento e, em rosa, dados do Telescópio Gigante de Ondas Métricas (GMRT, na sigla em inglês), na Índia, halo gerado por partículas e campos magnéticos em alta escala. O estudo deste agrupamento e de 31 outros com utilização do Chandra e do GRMT mostram que ondas magnéticas são geradas durante colisões entre galáxias agrupadas. Isso significa que galáxias que não emitem essas ondas não acumulam grande quantidade de material, diferentemente aos agrupamentos que as emitem. Também significa que elétrons são acelerados pela turbulência gerada pela fusão de galáxias. Agrupamentos de

Johann Franz Encke

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Johann Franz Encke (Hamburgo, 23 de setembro de 1791 — Spandau, 26 de agosto de 1865) foi um astrônomo alemão, cujo nome é associado ao 2P/Cometa Encke, o cometa com período mais curto que se conhece. Nasceu em 1791, estudou matemática e astronomia em Göttingen tendo como o professor Carl Friedrich Gauss. Em 1812 tornou-se o professor em Kassel até 1813 quando lutou no exército contra as forças de Napoleão Bonaparte. Em 1814 começou a trabalhar no observatório de Seeberg próximo a Gota. No final de 1818, Jean Lois Pons descobriu um cometa fraco, o qual já havia sido observado por Pierre Mechain em 1786 e em 1795 por Caroline Herschel, Enkce se encarregou da tarefa de calcular a órbita deste objeto e descobriu que tem um período orbital de apenas 3.29 anos. Até esse momento os períodos os mais curtos conhecidos eram em torno de 70 anos, com afélio um pouco mais distante do que a órbita de Urano, o mais famoso deles é o cometa 1P/Halley, com um período de 76 anos. É importante saber que

Cometa Encke

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O Cometa Encke oficialmente denominado de 2P/Encke , tem seu afélio próximo a órbita de Júpiter. O periélio esta dentro da órbita de Mercúrio. Foi o segundo cometa periódico descoberto, após o cometa Halley. Este cometa tem o menor período de translação conhecido, aproximadamente 3,31 anos. Em razão da sua inusitada órbita não-parabólica, as tentativas iniciais de calcular seus elementos esbarraram em dificuldades. O cometa Encke é um asteróide antigo, escuro e aparentemente rígido. Destaca-se por apresentar um brilho menor a cada nova orbitação em torno do Sol. Seria um corpo celeste que se encontra em transição de cometa para asteróide. Devido a sua trajetória ser de período muito curto, com suas freqüêntes passagens junto ao Sol, este cometa já teria perdido a maior parte de seu material volátil. O cometa foi descoberto em 17 de Janeiro de 1786 por Pierre Méchain em Paris, França, quando ele pesquisava por cometa na região de Aquário. Méchain afirmou na época que o cometa apresenta

Jato de Buraco Negro se Espalha por 100000 Anos-Luz

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Uma nova imagem dos telescópios espaciais da NASA Hubble, Chandra e Spitzer mostram um gigantesco jato de partículas que tem sido ejetado da vizinhança de um tipo de buraco negro supermassivo chamado de quasar. O jato é enorme, se espalha por mais de 100000 anos-luz de comprimento no espaço, um tamanho comparável a toda a extensão da Via Láctea. O jato aqui amostrado é ejetado do primeiro quasar conhecido, chamado de 3C273, descoberto em 1963. Um caleidoscópio de cores representa os comprimentos de onda presentes no jato. Os raios-X, com mais alta energia, são mostrados em azul na porção esquerda da imagem. Os quasares estão entre os objetos mais brilhantes do universo. Eles consistem na verdade de buracos negros envoltos por material turbulento que é aquecido a medida que cai em direção ao buraco negro. Esse material quente brilha então de forma intensa, e algumas partes desse material são sopradas para o espaço formando esses poderosos jatos. Os astrônomos foram capazes de usar