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Seis Coisas Interessantes Sobre a Radiação Cósmica de Fundo

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O brilho da criação – normalmente conhecido como radiação cósmica de fundo – é o calor deixado pela bola de fogo original do Big Bang de onde o universo nasceu há 13.7 bilhões de anos atrás. Esse brilho fornece uma idéia única sobre a infância do universo – uma foto de um bebê, que já foi descrita de forma dramática por Stpehen Hawking como “a descoberta do século, se não for a maior descoberta de todos os tempos” e que valeu a seu descobridor, George Smoot o Prêmio Nobel, que em seu discurso disse: “é como encontrar de frente com Deus”. Aqui, retirado do site physics.org, uma coleção de seis coisas interessantes sobre a radiação cósmica de fundo. 1 – Ela é o mais antigo fóssil da criação Essa radiação foi emitida num tempo de 380000 anos após o universo ter tido o seu início explosivo.   2 – Ela é a coisa mais fria do universo Ela tem sido esfriada pela expansão do universo a apenas 2.725 graus acima do zero absoluto – a temperatura mais baixa possível – por esse mot

Vapor de água no espaço pode se originar das estrelas

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Quando o vapor de água foi descoberto, em 2001, ao redor da CW Leonis, os astrônomos acreditaram que ele se originaria de uma densa população de cometas. Essa hipótese agora foi descartada.[Imagem: Nasa] Água de cometas Astrônomos encontraram uma nova explicação para a presença de vapor de água ao redor de uma estrela gigante vermelha quase no final de sua vida. O vapor de água, a uma temperatura de cerca de 700º C, foi detectado em 2001 ao redor da estrela CW Leonis, rica em carbono, algo até então inédito. A melhor explicação então encontrada foi que a estrela deveria ser circundada por uma grande quantidade de cometas e asteroides, de onde se originaria a água - uma hipótese difícil de verificar para uma estrela que está a 650 anos-luz da Terra. Água nas estrelas Agora, um grupo de pesquisadores europeus decidiu estudar a mesma estrela usando imagens do telescópio espacial Herschel, lançado em maio de 2009 pela Agência Espacial Europeia (ESA). Eles identificaram dezenas de linh

Marte e astrônomos célebres

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Os astrônomos amadores e profissionais não estão sozinhos. Marte tem atraído o interesse de alguns dos mais famosos observadores celestiais há muito tempo. Esta é uma lista de alguns dos mais notáveis admiradores do Planeta Vermelho.   -Antigos babilônios : Chamavam Marte de “Nergal” e o temiam como a estrela da morte.   -Antigos egípcios: Batizaram o planeta de “Har Decher”, que significa “o vermelho”.   -Antigos gregos: Eles lhe deram o nome de “Ares”, o nome do deus grego da guerra.   -Os Romanos: Seu deus da guerra, Marte, dá nome ao planeta por derramar o sangue vermelho de seus inimigos.   -Nicolau Copérnico (1473-1543) citava Marte com frequência em seus escritos, e foi perseguido por defender a teoria blasfema de que os planetas (e não a Terra) orbitavam ao redor do Sol.   -Tycho Brahe (1546-1601) foi um astrônomo dinamarquês, anterior à invenção do telescópio, que calculou a posição de Marte.   -Johannes Kepler (1571-1630) foi aluno de Ty

Hiparco de Nicéia [ou de Rodes]

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  Astrônomo e matemático grego da escola de Alexandria nascido em Nicéia, na Bitínia, hoje Iznik, na Turquia, e que viveu em Alexandria, mas trabalhou sobretudo em Rodes (161-126 a. C.), hoje considerado o fundador da astronomia científica e também chamado de pai da trigonometria por ter sido o pioneiro na elaboração de uma tabela trigonométrica, com valores de arcos e cordas para uma série de ângulos, utilizando a idéia pioneira de Hipsicles (180 a. C.), herdada dos babilônios, da divisão do círculo em 360 partes iguais (140 a. C.) e a divisão do grau em sessenta minutos de sessenta segundos. Viveu numa época posterior a Idade de Ouro da produção matemática daquela Universidade, atingida com Euclides, Apolônio, Eratóstenes e Arquimedes e que, a partir daí, entrou em declínio, mas foi um grande astrônomo, sem dúvida, e morreu em Rodes. Além de produzir algo inovador como a tabela de cordas, considerada precursora das atuais tabelas trigonométricas, inventou um método para a resolução

Atmosfera de planeta extrassolar desafia modelos teóricos

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Excesso de poeira pode ajudar a explicar discrepância entre teoria e observações Imagem do planeta, ao centro, cercado pela luz intensa de sua estrela Brendan Bowler e Michael Liu, IfA/Hawaii Astrônomos da Universidade do Havaí mediram a temperatura de um jovem planeta gigante gasoso, usando o Observatório Keck, e obtiveram um resultado que consideraram "intrigante", segundo nota divulgada pelo Keck. Trata-se, segundo eles, de uma atmosfera planetária diferente da de qualquer outro mundo estudado anteriormente. Medindo a radiação emitida pelo planeta, os pesquisadores determinaram que os modelos teóricos para esse tipo de astro não conseguiam explicar os dados obtidos. A equipe suspeita que a razão é a poeira na atmosfera. Modelos com quantidades normais de poeira não se assemelham a este planeta, HR 8799 b, um dos três já descobertos em órbita da estrela HR 8799, a 130 anos-luz da Terra. A técnica usada para medir a temperatura do planeta depende da composição de sua atmosf

Sonda da Nasa fotografa padrão de dunas perto do polo norte de Marte

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Muitas dunas de Marte têm uma forma simples de lua crescente, chamada barchan                                                         As dunas da região norte de Marte, perto do polo - NASA Perto do polo norte de Marte, a paisagem é dominada por dunas de areia que formam um "mar", muito parecido com partes do deserto do Saara. Em partes desse mar, a areia é tão abundante que cobre toda a superfície. Na imagem ao lado, que registra uma área próxima à beira da região, há menos do material e as dunas se veem separadas por solo de cor mais clara. Muitas dunas de Marte têm uma forma simples de lua crescente, chamada barchan. Uma projeção longa, orientada a 90º em relação à direção do vento, é chamada de duna transversa. Na imagem, muitas dunas são semelhantes a barchans, mas elas parecem ter se fundido e se deformado em projeções mais alongadas e retilíneas, além de outras formas complexas. Isso sugere uma interação complexa com os ventos. A imagem foi produzida pela câme

Telescópio tira foto de uma nebulosa “floral”

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O telescópio da NASA, Wide-Field Infrared Explorer (WISE), capturou recentemente uma foto da nebulosa “Rosette”, no espaço distante. A nebulosa Rosette, também conhecida como NGC 2237, é uma nuvem de formação de estrelas. Se você for um astrônomo amador, pode avistá-la facilmente com um pequeno telescópio, ou até mesmo com um bom par de binóculos. Localizada na Via Láctea, o buraco no meio da nuvem é causado por grandes quantidades de radiação estelar que corroem as partículas da nebulosa. O resultado é essa formação floral vista na fotografia. O telescópio captou imagens em quatro diferentes comprimentos de onda no espectro infravermelho de dentro da constelação “Monoceros”, ou “Unicórnio”, de onde se pode observar essa turbulência “floral” de gás, poeira e estrelas, que fica a cerca de 4.500 a 5.000 anos-luz de distância. As cores da nebulosa representam diferentes elementos de seu interior. Como o WISE capturou a foto – na verdade, uma imagem composta – usando câmeras de infraver

Os astrônomos da Grécia antiga

Tales de Mileto (624 - 546 a.C.) introduziu na Grécia os fundamentos da geometria e da astronomia, trazidos do Egito. Pensava que a Terra era um disco plano em uma vasta extensão de água.   Pitágoras de Samos (572 - 497 a.C.) acreditava na esfericidade da Terra, da Lua e de outros corpos celestes. Achava que os planetas, o Sol, e a Lua eram transportados por esferas separadas da que carregava as estrelas. Foi o primeiro a chamar o céu de cosmos.   Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.) explicou que as fases da Lua1 dependem de quanto da parte da face da Lua iluminada pelo Sol está voltada para a Terra. Explicou, também, os eclipses: um eclipse do Sol ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol; um eclipse da Lua ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. Aristóteles argumentou a favor da esfericidade da Terra, já que a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar é sempre arredondada. Afirmava que o Universo é esférico e finito. Aperfeiçoou a teoria das esferas

Objecto Herbig-Haro 34

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                                              Crédito: European Southern Observatory (ESO). A imagem mostra um objecto estelar jovem Herbig-Haro, HH 34, numa fase proto-estelar de evolução. Encontra-se numa região de formação de estelas da Grande Nebulosa de Orionte (M 42), uma das regiões de maior produção de novas estrelas na nossa vizinhança, a uma distância da Terra de cerca de 1500 anos-luz. Este objecto, de aparência notavelmente complicada, inclui dois jactos em direcções opostas, cujo material colide com o meio interestelar ambiente. As regiões de choque onde se dão as colisões aparecem, na imagem, em cor esverdeada na forma de arcos ao longo do eixo dos dois jactos opostos. Um dos jactos é visível a vermelho, enquanto que o segundo jacto não se pode observar no óptico por estar dirigido para o interior denso da nebulosa. Os jactos são compostos por pequenos grúmulos ou "balas" de material ejectado a alta velocidade (cerca de 250 km/s). Do lado esquerdo da imagem

Imagem de galáxia que expele super ventos

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                       NGC 4666 é uma galáxia que apresenta formação estelar intensa e um "super-vento" de gás                                                                                      Foto: ESO/Divulgação   A galáxia NGC 4666 teve imagem divulgada nesta quarta pelo ESO (Observatório Espacial Europeu). O telescópio MPG/ESO, localizado no Observatório de La Silla, no Chile, foi quem captou a foto. A NGC 4666 tem formação estelar intensa e seus gases formam "super-ventos". Esta imagem será utilizada para estudo de outros objetos detectados anteriormente em observações de raios X. Não é a primeira vez que esta galáxia foi visualizada: o telescópio da ESA XMM-Newton já havia captado imagens dela anteriormente.   Localiza-se a aproximadamente 80 milhões de anos-luz da Terra. Sua forte formação de estrelas, acredita-se, é causada por interações gravitacionais entre ela e suas galáxias vizinhas. Incluídas nestas está a NGC 4668, que pode ser vista no