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Remanescente de supernova da Vela

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                                                                   Crédito: Russell Croman. A nebulosa da Vela é o que resta da explosão de uma estrela ocorrida há milhares de anos atrás. É aquilo que em Astronomia se designa por "remanescente de supernova". Estando localizada a cerca de 2500 anos-luz de distância da Terra na constelação do Cisne, as suas camadas de gás e os seus filamentos espalham-se ao longo de cerca 100 anos-luz. Esta imagem foi obtida pelo astro-fotógrafo Russell Croman ( http://www.rc-astro.com/ ) através do uso de vários filtros sensíveis a emissão proveniente de enxofre, oxigénio e hidrogénio. Fonte: portaldoastronomo.org

Loop de Barnard

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Crédito: W. H. Wang, IfA, U. Hawaii - Apesar da constelação de Orionte ser extremamente conhecida, poucas pessoas sabem que a sua região central está envolta numa bolha de gás designada por "Loop de Barnard". É o que se pode ver nesta imagem obtida por Wei-Hao Wang. A origem desta bolha é desconhecida. A sua presença foi detectada em 1895 através de exposições de longa duração na direcção da Cintura de Orionte. Na imagem podem ainda ser vistas a nebulosa Cabeça de Cavalo e a Grande Nebulosa de Orionte. Consegue identificá-las? Fonte: portaldoastronomo.org

A Face Escura e Iluminada de uma Nebulosa onde se Formam Estrelas

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Esta imagem da nebulosa 'de duas faces' Gum 19 é uma composição obtida em 3 faixas do expectro próximo do infravermelho (J, H e K - associadas respectivamente as tonalidades em azul, verde e vermelho). A foto corresponde a uma região do céu com 4,7 minutos de arco. Crédito: ESO   Em março  o ESO divulgou uma imagem de uma nebulosa de fraca luminosidade, pouco conhecida, Gum 19, que no infravermelho aparece escura numa metade e brilhante na outra. De um lado o gás de hidrogénio quente é iluminado por uma estrela azul supergigante chamada V391 Velorum. Novas estrelas encontram-se em formação no interior da fita de matéria luminosa e escura. Depois de muitos milénios, estas novas estrelas, juntamente com a explosão final de V391 Velorum como supernova, irão provavelmente alterar a actual aparência de Gum 19. Gum 19 está situada na direcção da constelação Vela a uma distância de aproximadamente 22 000 anos-luz. O nome deste objecto deriva de uma publicação de 1955 do astro

O Vórtice do Pólo Sul de Vênus

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O que está acontecendo no pólo sul de Vênus? Para descobrir, os cientistas têm estudado imagens feitas pela sonda Venus Express quando a mesma passou sobre o ponto inferior do eixo do planeta gêmeo da Terra. Surpreendentemente, as imagens recentes da Venus Express não confirmam os sinais prévios de um sistema de tempestade dupla ali, mas ela encontrou outro fenômeno, um incomum vórtice de nuvens em redemoinho. Na imagem aqui reproduzida e lançada recentemente pode-se ver a seqüência feita em luz infravermelha e digitalmente comprimida, na imagem as áreas mais escuras correspondem a regiões de temperaturas mais altas e então regiões mais inferiores da atmosfera de Vênus. Vídeos foram montados com as imagens e esses mostram uma grande semelhança com o mesmo tipo de vórtice encontrado no pólo sul de Saturno. Entender as peculiaridades dinâmicas e o porque as vezes dois turbilhões aparecem, enquanto outras vezes um único turbilhão toma conta do pólo sul do planeta, pode ajudar a enten

Telescópio com a melhor câmera digital do mundo torna-se operacional

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PS1 vai vasculhar o céu em busca de asteroides, supernovas e fará catálogo de estrelas e galáxias Imagem da nebulosa Rosette, feita pelo telescópio havaiano PS1. Divulgação O telescópio Pan-STARRS 1 , ou PS1, que começou a operar em junho desse ano no Havaí e tornou-se plenamente operacional nesta quinta-feira, 18, tem a maior câmera digital do mundo, com 1.400 megapixels - 150 vezes a capacidade de uma câmera comum -, e está programado para vasculhar os céus numa busca automática por objetos que mudem de posição ou de brilho abruptamente. Essa função de rastreamento pode ajudar a detectar asteroides perigosos para a Terra, dizem cientistas da Universidade do Havaí envolvidos no projeto. Os pesquisadores esperam que, ao longo dos próximos três anos, o PS! descubra cerca de 100.000 asteroides e determine se algum deles está em rota de colisão com nosso planeta. Ele vai mapear uma grande porção do céu, captando uma área equivalente à de 36 luas cheias em cada exposição. O PS1 vem produz

Novo supertelescópio vê primeiro asteroide potencialmente perigoso

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Objeto mais passar a 6 milhões de quilômetros da Terra ainda em outubro Imagem de 2010 ST3 (círculo verde), feita pelo telescópio PS1, montado no Havaí. Divulgação/PS1SC   O telescópio PS1 , equipado com a melhor câmera digital do mundo e que se tornou operacional em junho, descobriu um asteroide que chegará a 6 milhões de quilômetros da Terra em meados deste mês. O objeto tem cerca de 50 metros de diâmetro e foi encontrado em imagens de 16 de setembro, quando se encontrava a 30 milhões de quilômetros. Trata-se, de acordo com nota divulgada pelo Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, o primeiro objeto potencialmente perigoso encontrado pela busca Pan-Starrs - sigla em inglês de Telescópio de Busca Panorâmica e Sistema de Resposta Rápida. O asteroide foi designado 2010 ST3. "Embora esse objeto em particular não vá atingir a Terra no futuro imediato, a descoberta mostra que o Pan-Starrs é o sistema mais sensível dedicado a descobrir asteroides potencialmente perigosos", dis

Estudo: colisão de galáxias aumenta força de raios cósmicos

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As colisões entre galáxias produzem ondas elétricas cujo campo magnético aumenta a força de prótons e elétrons para altas energias, formando raios cósmicos mais fortes Foto: Nasa/Divulgação Pesquisadores da Universidade de Leiden, Holanda, descobriram que colisões de galáxias produzem energia que formam gigantes aceleradores de partículas que geram raios cósmicos de alta energia que batem na Terra. As informações são do site da revista New Scientist. As colisões entre galáxias produzem ondas elétricas cujo campo magnético aumenta a força de prótons e elétrons para altas energias, formando os raios mais fortes. Foram usados na pesquisa rádio telescópios na Holanda, Índia e Estados Unidos para captar imagens do brilho formado nos arredores de dois agrupamentos de galáxia colidindo. A energia das ondas de rádio mudou em volta do arco brilhante formado de uma maneira igual aos modelos de aceleração de partículas. As ondas elétricas se estendem por 6 milhões de anos-luz. A aceleração c

Arco-Íris de Cores em Uma Estrela Moribunda

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O Telescópio Espacial Hubble revelou um arco-íris de cores nesta estrela morrendo, chamada de IC 4406. Como muitas outras assim chamadas nebulosas planetárias, a IC 4406 exibe um alto grau de simetria. Os lados direito e esquerdo da nebulosa são praticamente imagens espelhada um do outro. Se você pudesse viajar com uma nave ao redor da IC 4406 nós veríamos que o gás e a poeira formam um vasto anel de material fluindo para fora da estrela que está morrendo. Nós não conseguimos ver essa forma de anel nesta imagem pois estamos observando a IC 4406 desde o telescópio Hubble que está em órbita da Terra. Desse ponto de vista, nós estamos vendo o objeto de lado. Embora não consigamos observar a tradicional forma das nebulosas planetárias, esse ponto de vista nos permite ver intrigantes rebentos de material que podem ser comparados a veias observadas na retina de um olho humano. De fato, a IC 4406 é conhecida como Nebulosa da Retina. Créditos: Ciência e Tecnologia

Imagem Espetacular de Jatos de Um Buraco Negro

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O Telescópio APEX no Chile tem produzido uma imagem espetacular e em alta resolução de jatos e lobos que emanam de um buraco negro supermassivo localizado no centro da Centaurus A, nossa galáxia gigante mais próxima. A galáxia está localizada a 13 milhões de anos-luz de distância da Terra e é na verdade a combinação de uma galáxia elíptica se fundindo com uma galáxia espiral. Essa tem sido uma região muito ativa de formação de estrelas e é uma forte fonte de radiação de rádio emitidos na forma de jatos. A imagem é a primeira feita de um buraco negro usando comprimentos de onda submilimétricos, revelando os rádio-jatos de partículas subatômicas sendo ejetados com uma velocidade próxima da luz. Os lobos norte e sul do disco de poeira central podem também ser vistos. O brilho no canto inferior direito da galáxia é criado pela onda de choque quando o lobo colide com o gás ao redor. A imagem é uma composição feita de imagens adquiridas com diferentes instrumentos em diferentes comprimentos

Silhuetas Galácticas

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Através de uma extraordinária chance de alinhamento, o Telescópio Espacial Hubble capturou essa imagem de frente de uma galáxia espiral, localizada precisamente em frente a outra galáxia espiral maior. O único par é chamado de NGC 3314. Esse alinhamento fornece aos astrônomos a rara chance de ver o material escuro dentro da galáxia em primeiro plano, que só pode ser observado pelo fato de ter sua silhueta marcada contra a luz do objeto que está além. O par NGC 3314 localiza-se a aproximadamente 140 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do hemisfério sul Hydra. Essa imagem é uma das muitas produzidas pelo Hubble Heritage Program,  criado a um ano e meio atrás com o objetivo de lançar publicamente algumas das melhores imagens celestes feitas pela câmera de luz visível do telescópio. Agora, o International Center of Photography em Nova York premiou o programa por seu trabalho com o Infinity Award for Applied Photography. Créditos: Ciência e Tecnologia