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Nebulosa de emissão NGC 6820

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                                                   Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF. Esta imagem mostra parte da nebulosa de emissão NGC 6820. As nebulosas de emissão são nuvens de gás e poeira onde novas estrelas se formam. O gás é constituído essencialmente por hidrogénio, enquanto que a poeira é formada por minúsculos grãos de grafite e silicatos. No centro destas nebulosas existem, normalmente, enxames de estrelas recentemente formadas, tal como neste caso. Estas estrelas emitem grandes quantidades de radiação ionizante, o que leva o gás a ser excitado e a emitir fortemente. Fonte: portaldoastronomo.org

Remanescente de supernova IC 443

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                                                               Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF.   Imagem do remanescente de supernova IC 433 situado a cerca de 5000 anos-luz de distância. O arco azul visível em cima do lado esquerdo da imagem é devido a emissão proveniente de ferro excitado. No interior deste remanescente de supernova julga-se estar um dos objectos mais estranhos do Universo: uma estrela de neutrões. Resultado do colapso de uma estrela ocorrido há milhares de anos atrás, esta estrela de neutrões deverá ter apenas 20 km de diâmetro. Contudo, a sua massa deverá ser superior à do Sol, fazendo dela um objecto extremamente compacto e denso. Fonte: Portaldoastronomo.org

Foto espacial: o cometa Hartley II e a nebulosa “PacMan”

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O pequeno cometa Hartley II (não confunda com o Halley) irá fazer sua aparição nos céus terrestres em outubro – principalmente no dia 20, quando estará mais próximo ao planeta. Com uma órbita relativamente pequena, de seis anos, o Hartley II poderá ficar visível até mesmo a olho nu, se o céu estiver limpo e se as luzes de sua cidade não interferirem na escuridão da noite. Mas por enquanto o cometa só está disponível ao “olhar” dos telescópios. Nessa imagem incrível ele aparece à direita, com uma espécie de aura verde e com uma cauda, marcando sua trajetória. Normalmente a cauda não é tão definida, mas como a foto teve uma hora de exposição (ou seja, para que a imagem fosse gravada demorou uma hora), a trajetória dele ficou marcada, por causa do movimento. Então a marca gravada pela foto é o quanto ele se moveu nesse período. O Hartley II divide a cena com a nebulosa NGC 218, conhecida pelo seu apelido de “Nebulosa Pacman”. Fonte: Luciana Galastri  - hypescience.com

O começo do universo foi extremamente caótico

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Vocês devem conhecer o que os cientistas chamam de “efeito borboleta”, que significa que, se uma borboleta bater suas asas aqui, no Brasil, isso pode causar um tornado no Texas, Estados Unidos. Recentemente, cientistas afirmaram que depois do Big Bang, a explosão que mais tarde criou o nosso mundo, o universo estava em caos. E, por caos, eles não querem dizer “bagunça” mas sim que pequenas mudanças podiam causar efeitos em larga escala – o efeito borboleta, por exemplo, seria um sistema caótico. Segundo esse novo estudo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o caos em nosso universo teria começado cerca de 0,0000000000000000000000000000000000000000001 segundos após o Big Bang. E teria durado um tempo ainda mais curto. Durante este tempo, o universo se expandiu. E essa expansão, como o próprio universo, foi provavelmente caótica. Esse período de início do universo não é bem compreendido. Algumas teorias propõem que esta fase inicial caótica foi seguida por um período de ráp

Uma Galáxia Dançando

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O Telescópio Espacial Hubble fez essa imagem de uma galáxia invulgar, observando-a de lado e revelando assim  detalhes notáveis de seu disco empenado empoeirado e mostrando como a colisão de  galáxias pode formar novas gerações de estrelas. Os braços espirais e empoeirados de galáxias espirais normais como a Via Láctea parecem achatados quando vistos de lado e por isso não revelam muitos detalhes, já no caso dessa galáxia essa forma diferente pode ser reveladora. Essa imagem do Hubble mostra o objeto denominado ESO 510-G13 que é na verdade uma galáxia com uma estrutura de disco torcido diferente do que se vê normalmente, e foi primeiramente observada em fotografias feitas por telescópios baseados em Terra. Créditos: http://cienctec.com.br/wordpress/

Dois Planetas em Oposição

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No final de Setembro de 2010, dois planetas estiveram em oposição ao Sol no céu da Terra, eram eles, Júpiter e Urano. Consequentemente eles estavam também mais próximos da Terra a distâncias de somente 33 minutos-luz e 2.65 horas-luz respectivamente, ambos se tornando bons alvos para os observadores que usam telescópios. Registrada em 27 de Setembro, essa imagem aqui reproduzida é uma composição bem planejada de múltiplas exposições que capturaram os dois gigantes gasosos em seu espetacular alinhamento celeste acompanhado de suas luas brilhantes. O disco esverdeado e apagado de Urano está próximo do canto superior esquerdo. Das 5 maiores luas do planeta dois podem ser observados um pouco a esquerda do disco do planeta. Ambos foram descobertos no século 18 pelo astrônomo britânico Sir William Herschel e posteriormente tiveram seus nomes dados em homenagem a personagens da obra de Shakespeare Sonho de Uma Noite de Verão, Oberon o mais a esquerda e Titania o mais próximo. À direita da im

Prevendo o Tamanho e a Forma de um Asteróide a Distância

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Os astrônomos tem usado o Very Large Telescope do ESO em conjunto com outros telescópios, tecnologia óptica adaptativa e um avançado programa de computador para medir com precisão o tamanho e determinar a forma de um asteróide localizada a 200 milhões de quilômetros da Terra. Como o asteróide Lutetia tem somente 100 km de diâmetro o desafio das observações feitas da Terra foi equivalente a medir o tamanho e determinar a forma de uma batata cozida localizada a uma distância de aproximadamente 200 km. Cada uma das quase 300 fotos mostram o asteróide como se fosse uma pequena bolha não agregando detalhe nenhum, porém combinando todas as imagens juntamente com outras medidas da variação de brilho do asteróide com o tempo, a equipe foi capaz de reconstruir um modelo tridimensional do Lutetia. Além disso, a sonda Rosetta da ESA fez imagens de alta resolução do Lutetia durante o sobrevôo feito em Julho de 2010. As imagens mostram de forma convincente que as observações realizadas em Terra pr

Água é encontrada frequentemente em asteróides – descoberta alimenta novas teorias sobre o início da vida na Terra

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Seis meses atrás, cientistas encontraram evidências de água congelada e moléculas orgânicas no asteróide 65 Cybele. Recentemente, a mesma coisa foi descoberta em outro asteróide, o 24 Themis. Os pesquisadores analisaram o 65 Cybele, que tem um diâmetro de cerca de 290 km e circunda o sol no cinturão de asteróides entre as órbitas de Marte e Júpiter. O grupo usou equipamentos da NASA e os telescópios revelaram água congelada e resíduos sólidos orgânicos complexos na superfície da rocha espacial. O Themis fica na mesma região do cinturão de asteróides do Cybele. Muitos cientistas acreditavam que os asteróides desse cinturão estavam perto demais do sol para conter água gelada. Por isso as descobertas mudaram a visão dos astrônomos sobre os asteróides. Os resultados sugerem que a água congelada é comum nas rochas espaciais do nosso sistema solar, e segundo os cientistas, é possível que os asteróides tenham até sido responsáveis por fornecer materiais essenciais ao desenvolvimento vida na

Hubble revela superaquecimento nos primórdios do Universo

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                                                       © NASA (ilustração de um quasar) Durante um período de aquecimento universal há 11 bilhões de anos, quasares (o núcleo brilhante de galáxias ativas) produziram jatos de radiação que atrofiaram, o desenvolvimento de algumas galáxias anãs por aproximadamente 500 milhões de anos. A conclusão está sendo apresentada por um grupo de cientistas que utilizou o Telescópio Espacial Hubble para sondar o Universo remoto. Os astrônomos identificaram essa era, de 11,7 a 11,3 bilhões de anos atrás, quando a luz ultravioleta das galáxias ativas arrancou elétrons de átomos de hélio. Esse processo, conhecido como ionização, aqueceu o hélio intergaláctico de 10.000º C a 22.000º C. Isso impediu que o gás se aglomerasse para dar origem a novas gerações de estrelas em algumas galáxias menores. Michael Shull, da Universidade do Colorado-Boulder, e sua equipe estudaram o espectro da luz ultravioleta produzida por um quasar e encontraram sinais de hélio

Amador descobre gigantesca explosão estelar do quintal de casa

Um amador fez observações do que já é considerada a maior descoberta da astronomia da Irlanda. Dave Grennan, um desenvolvedor de softwares de 39 anos, observou uma gigantesca explosão estelar, evento conhecido como supernova, do quintal de casa, em Dublin. As informações são do site do jornal The Independent. Supernovas - gigantescas explosões no final da vida de estrelas supermassivas e que podem destruir outras estrelas e planetas relativamente próximos - não são novidade na astronomia, mas é a primeira vez que uma destas é descoberta a partir de observações feitas em solo irlandês. "Estamos observando um evento que ainda está se desdobrando, mas que começou há 300 milhões de anos", diz Grennan à reportagem. O objeto cósmico recebeu o nome de 2010ik após ser confirmado seu status de supernova por instituições internacionais de astronomia. Conforme a reportagem, Grennan tem vasculhado os céus há anos e já havia descoberto dois asteroides. "Eu me pergunto se existiam po