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Astrônomos anunciam idade do objeto mais antigo já observado

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Hoje em dia a galáxia é tão velha que provavelmente não existe mais em sua forma original Imagem de campo ultra-profundo do Hubble, onde a galáxia mais antiga foi localizada.HST/Nasa-ESA Pesquisadores acreditam ter encontrado a coisa mais antiga já avistada no Universo: uma galáxia muito, muito distante, de muito tempo atrás. Escondida numa imagem do Telescópio Espacial Hubble divulgada meses atrás há uma pequena mancha de luz que, de acordo com cálculos feitos por astrônomos europeus, é uma galáxia de 13,1 bilhões de anos atrás. Esta é uma época em que o Universo era extremamente jovem, com apenas 600 milhões de anos. Isto faz dela a galáxia mais primitiva e mais distante já avistada. Hoje em dia a galáxia é tão velha que provavelmente não existe mais em sua forma original e já se fundiu com as vizinhas, disse Matthew Lehnert, do Observatório de Paris, principal autor do estudo publicado na revista científica Nature.   "Estamos olhando para o Universo quando ele

Telescópio espacial Planck

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O objetivo da missão Planck da Agência Espacial Europeia (ESA) é o de estudar o nascimento do Universo. Ela deverá auxiliar os astrônomos a desenvolver teorias sobre o nascimento e sobre a evolução do Universo. O telescópio espacial  Planck deverá examinar a radiação cósmica de fundo do universo, que é constituída de micro-ondas com um nível de precisão e de resolução angular nunca antes visto. Trata-se da terceira missão de médio porte do programa denominado de ESA's Horizon 2000 Scientific e que hoje faz parte do programa Cosmic Vision. O telescópio  Planck deverá fornecer informações relevantes de vários assuntos cosmológicos e astrofísicos, tais como testar teorias sobre a fase inicial do Universo e sobre a origem da estrutura cósmica. Qual será o futuro do Universo? Enquanto o Herschel vai olhar para os primeiros instantes do Universo, o telescópio espacial Planck tem a preocupação oposta. Sua principal missão será estudar como o Universo se desenvolverá, como ele

Reflexões no VLT

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O Sol se põe no Very Large Telescope do ESO nessa imagem. Feita no observatório em Cerro Paranal no seco Deserto do Atacama do Chile, os telescópios de 8,2 metros do observatório pode ser vistos se preparando para mais uma noite de estudos. Três dos quatro Telescópios Auxiliares do VLT de 1.8 metros usados para interferometria são também visíveis nessa imagem. Os telescópios são vistos refletindo na cobertura de proteção de uma das estações do Telescópios Auxiliares. Os Telescópios Auxiliares são montados em trilhos e podem se movimentar em posições precisamente definidas de onde os feixes de luz coletada são combinados no laboratório de interferometria. Os Telescópios Auxiliares são telescópios bem invulgares, pelo fato deles possuírem seu próprio domo protetor ultra compacto, e viajar com seu sistema eletrônico, de ventilação, hidráulico e de resfriamento. Cada Telescópio Auxiliar tem seu próprio transportador que ergue o telescópio e o movimenta de uma posição para outra. A 2600 me

Descoberto misterioso ponto quente em planeta fora do Sistema Solar

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Planeta se comporta como uma praia que fosse mais quente ao crepúsculo que ao meio-dia                                    Ponto mais quente do planeta fica a 80 graus da área iluminada pela estrela.Divulgação/Nasa O gigante gasoso upsilon Andromedae b mantém uma face perpetuamente voltada para sua estrela, upsilon Andromedae, a 44 anos-luz da Terra. A despeito disso, no entanto, o ponto mais quente de sua atmosfera não está diretamente sob a face da estrela, mas a 80º de latitude de lá, de acordo com observações realizadas pelo Telescópio Espacial Spitzer. "Não esperávamos encontrar um ponto quente tão longe", disse, por meio de nota, Ian Crossfield, principal autor de um artigo sobre a descoberta, que será publicado pelo Astrophysical Journal. "Está claro que entendemos ainda menos a respeito da energética da atmosfera de Jupíteres quentes do que pensávamos". No estudo, os astrônomos descrevem observações de upsilon Andromedae b feitas ao longo de cinco dias, em

Hubble destaca zonas de formação de estrelas em galáxia espiral

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    Áreas rosadas marcam o hidrogênio quente das estrelas nascentes                                                       NGC 3982, galáxia localizada a 68 milhões de anos-luz.HST/Nasa-ESA A galáxia NGC 3982 chama atenção pela rica tapeçaria de regiões de nascimento de estrelas espalhadas ao longo de seus braços espirais. Elas aparecem nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble como pontos rosados de hidrogênio incandescente. Também é possível ver os aglomerados azuis de estrelas recém-nascidas e as avenidas de poeira escura que fornecem matéria-prima para futuras gerações de astros. O núcleo brilhante abriga uma geração mais antiga, que cresce em densidade na direção do centro. NGC 3982 fica a cerca de 68 milhões de anos-luz, na constelação de Ursa Maior. Ela tem 30.000 anos-luz de diâmetro, ou cerca de um terço do tamanho da Via-Láctea. A imagem foi feita a partir de três câmeras do Hubble, em exposições realizadas entre 2000 e 2009. O colorido da imagem vem do fato de que a galáxi

Lado escuro do Universo é posto em dúvida por astrônomos

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As fontes de rádio usadas para medir o efeito de suavização dos dados do telescópio WMAP estão assinalados no mapa da radiação cósmica de fundo (círculos abertos). [Imagem: NASA/WMAP/Durham University] Astrônomos da Universidade de Durham, no Reino Unido, afirmaram que todo o conhecimento atual sobre a composição do Universo pode estar errado. Utane Sawangwit e Tom Shanks estudaram os resultados das observações do telescópio espacial WMAP e afirmam que os erros em seus dados parecem ser muito maiores do que se acreditava anteriormente. Lado escuro do Universo A sonda WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe) foi lançada em 2001 para medir a radiação cósmica de fundo (CMB: Cosmic Microwave Background), o calor residual do Big Bang que preenche o Universo e aparece ao longo de todo o céu. Há poucas semanas a sonda terminou o mapeamento do Universo primitivo, embora ainda sejam necessários meses para que esses dados sejam totalmente processados. Acredita-se que a dime

Próximo Destino: Sinus Iridum

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Realmente é fantástico, cinco sondas lançadas até a Lua em três anos. A última é a segunda sonda orbital chinesa, Chang’e 2, que foi lançada no dia 1 de Outubro 2010 e chegou na Lua em 6 de Outubro de 2010. A Chang’e 2 carrega uma câmera de mais alta resolução do que a Chang’e 1, que pode ajudar os cientistas chineses na proposta de escolher uma local de pouso para a sonda Chang’e 3 que deve pousar na Lua. Atualmente o local escolhido para o pouso da sonda chinesa é a Sinus Iridum (Baía dos Arco-Íris) em algum momento antes de 2013. Mas por que a Sinus Iridum? O mapa topográfico mostra que a área é bem plana e quase sem nenhuma feição que possa a atrapalhar o pouso da sonda. Contudo como a Narrow Angle Camera (NAC) da LROC continua nos mostrando é fantástico ver que em qualquer lugar da Lua existam regiões sem nenhuma feição. A Sinnus Iridum é uma cratera de impacto preenchida que superpõe a Bacia Imbrium. Ela é distante de qualquer local de pouso da Apollo, sendo que o local da Apollo

A Grande nuvem de Magalhães

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O navegador português do século 16 Fernão de Magalhães e a sua tripulação, tiveram muito tempo para estudar o céu do hemisfério sul da Terra durante a primeira circunavegação do planeta. Como resultado desse estudo, eles identificaram dois objetos difusos parecidos com nuvens facilmente observados que são atualmente conhecidos como as Nuvens de Magalhães, agora entendidos como sendo galáxias satélites da Via Láctea. Localizada a aproximadamente 180000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Dorado, a Grande Nuvem de Magalhães, pode ser observadas nessa imagem aqui reproduzida que tem uma profundidade e um colorido fascinante, onde o brilho das estrelas da barra central azulada contrasta com o brilho avermelhado dos tentáculos de gás hidrogênio atômico ionizado. Se espalhando por aproximadamente 15000 anos-luz, ela é a mais massiva das galáxias satélites da Via Láctea e é o lar da supernova mais próxima de nós dos tempos modernos a SN 1987A. A feição proeminente loc

Hubble fotografa nebulosa planetária a 6.500 anos-luz

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                                                              © NASA/ESA (nebulosa NGC 6210) A Nasa divulgou uma imagem feita pelo Telescópio Espacial H ubble da nebulosa planetária NGC 6210. Localizada a 6.500 anos-luz da Terra, na constelação de Hércules , a nebulosa foi descoberta em 1825 pelo alemão Friedrich Georg Wilhelm Struve. A despeito do nome, nebulosas planetárias não estão relacionadas a planetas, elas foram chamadas assim porque se pareciam com corpos planetários quando vistas nos pequenos telescópios dos séculos passados. Na verdade, NGC 6210 é o vestígio final de uma estrela um pouco menor que o Sol. As várias camadas de material ejetado pela estrela moribunda formam uma sobreposição de estruturas com diferentes níveis de simetria, o que dá à nebulosa seu formato peculiar. A imagem do Hubble detalha a estrutura interna da nebulosa, mostrando a estrela ao centro cercada por uma bolha azulada. A bolha está sobreposta a uma nuvem de gás avermelhado. Créditos: Astro Ne

Astrônomos criam lente para fotografar planetas "escondidos"

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Coronógrafo desvia a luz de estrela de forma que planetas próximos (como Beta Pictoris b) possam ser registrados.          Foto: ESO/Divulgação Astrônomos da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, criaram uma técnica para poder registrar imagens de planetas fora do Sistema Solar e que ficavam "escondidos" no brilho de sua estrela. Até hoje, poucas são as imagens de exoplanetas, já que, geralmente, eles são descobertos por outros métodos - como, por exemplo, a variação de brilho de uma estrela causada pela passagem de um planeta em frente a ela. Contudo, os astrônomos afirmam ter criado uma lente (chamada de coronógrafo) com um padrão desenhado em sua superfície e que bloqueia a luz estelar de uma maneira muito específica, permitindo o registro do planeta. "Basicamente, nós estamos cancelando o halo de luz estelar que em outros momentos 'afogaria' a imagem do planeta", diz Johanan Codona, astrônomo da universidade e autor da teoria que levou à criação