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Analisada Primeira Atmosfera de Super-Terra

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 Esta impressão artistica mostra o exoplaneta super-Terra orbitando a estrela próxima GJ 1214. É o primeiro super-Terra que a sua atmosfera analisados. O exoplaneta, que orbita uma estrela pequena de apenas 40 anos-luz de distância de nós, tem uma massa cerca de seis vezes a da Terra. O planeta GJ 1214b parece estar cercado por uma atmosfera que seja dominada pelo vapor ou coberta por nuvens espessas ou neblinas. O planeta aparece como um grande crescente no primeiro plano com sua estrela vermelha para trás. A atmosfera de um exoplaneta do tipo super-Terra foi analisada pela primeira vez por uma equipa internacional de astrónomos utilizando o Very Large Telescope do ESO. O planeta, conhecido como GJ 1214b, foi estudado à medida que passava em frente da sua estrela hospedeira e alguma da radiação estelar atravessava a atmosfera do planeta. Sabemos agora que a atmosfera é composta essencialmente por água, ou sob a forma de vapor ou dominada por nuvens espessas ou névoas. Os resultados

Lista de Exoplanetas Descobertos Atinge o Número Histórico de 500

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Foi somente um pouco mais de um ano depois da descoberta do planeta extrasolar de número 400 ser confirmada, mas nesse caso o tempo voa principalmente quando se fala na descoberta de novos exoplanetas. O dia 19 de Novembro de 2010 marcou a data da descoberta do exoplaneta de número 500 catalogado na Enciclopédia de Planetas Extrasolares. Pensado como sendo apenas um número para celebrar, o fato é que já foram confirmadas a existência de mais de 500 exoplanetas desde a descoberta inicial ocorrida há 20 anos atrás e isso sim merece uma celebração. A descoberta dos exoplanetas se desenvolveu de forma espetacular nos últimos anos graças em parte ao satélite COROT da ESA, aos telescópios espaciais Hubble e Spitzer, ao interferômetro do Observatório Keck e a melhoria nas técnicas de observação utilizadas para descobrir e confirmar exoplanetas. A sonda Kepler da NASA tem mais de 700 candidatos para exoplanetas. Porém somente 7 planetas foram confirmados após terem sido descobertos

ESO registra imagem de galáxias que se fundiram

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      A galáxia NGC 520 é uma das mais brilhantes existentes e surgiu de colisão entre outras duas galáxias/Foto  ESO/Divulgação A NGC 520, também conhecida como Arp 157, parece ser uma galáxia no meio de uma explosão. Na realidade é exatamente o oposto. Duas enormes galáxias espirais estão se colidindo uma com a outra, se fundindo e formando um novo conglomerado de estrelas. Isso acontece bem lentamente, por mais de milhões de anos, o processo como um todo começou a aproximadamente 300 milhões de anos atrás. O objeto possui aproximadamente 100000 anos-luz de comprimento e está agora no meio do processo de fusão, à medida que os dois núcleos ainda não se fundiram, mas os dois discos já. As feições de fusões são uma cauda de poeira e proeminente linha de poeira. A NGC 520 é uma das galáxias em interação mais brilhante no céu e localiza-se na direção da constelação de Pisces (o Peixe), e está a uma distância aproximada de 100 milhões de anos-luz da Terra. A imagem aqui reproduzida foi

Cientistas simulam colisão entre um buraco negro grande e um pequeno

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Quando dois buracos negros se fundem, teorizou-se uma enorme quantidade de energia que é liberada na forma de ondas gravitacionais. Mas como dois buracos negros de massas muito diferentes interagem? Astrofísicos conseguiram simular a colisão mais radical entre dois buracos negros até hoje: um buraco negro centena de vezes mais massivo do que o outro. Quando dois buracos negros colidem em cenários realistas da astrofísica, eles não têm o mesmo tamanho. Colisão de galáxias seria o tipo de cenário em que buracos negros com massas muito diferentes, ou seja, com relações de massa desde dois para um até um milhão para um, cairiam uns sobre os outros conforme vazassem grandes quantidades de energia orbital através da emissão de ondas gravitacionais. Porém, até cinco anos atrás, cientistas disseram que colisões tão massivas não poderiam ser reproduzidas. Naquela época, simulações de colisão entre buracos negros de massas iguais chegaram até fusões de um buraco negro 10 vezes mais massivo. As

Descoberta em Estrela Jovem Aponta Evidências de que o Magnetismo é Comum em Todos os Jatos Cósmicos

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Cientistas descobrem que ondas de rádio de jatos tem uma característica indicando que eles surgem quando elétrons em alta velocidade interagem com campos magnéticos. Os astrônomos encontraram a primeira evidência de um campo magnético em um jato de material ejetado por uma jovem estrela, uma descoberta que aponta na direção da quebra de um paradigma sobre o entendimento da natureza de todos os tipos de jatos cósmicos e do papel dos campos magnético na formação estelar. Jatos de rádio emitidos por uma estrela jovem mostrado em amarelo no plano de fundo de uma imagem em infravermelho do Telescópio Espacial Spitzer. As barras amarelas mostram a orientação do campo magnético como medido pelo VLA. As barras verdes mostram a orientação do campo magnético no envelope empoeirado ao redor da estrela jovem. Duas outras estrelas jovens são vistas ao lado dos jatos. Foto de Carrasco-Gonzalez et al., Curran et al., Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF, NASA Através do universo, os jatos de partículas suba

Enxofre na atmosfera de Vênus simula efeito de geoengenharia, diz ESA

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Evaporação do ácido sulfúrico na atmosfera pode complicar plano para resfriar a Terra Ilustração da sonda Vênus Express em órbita do planeta/Divulgação/ESA Cientistas conseguiram explicar a presença de uma misteriosa camada de dióxido de enxofre nas altas regiões da atmosfera de Vênus. De acordo com nota divulgada pela Agência Espacial Europeia (ESA), o resultado pode ser um alerta sobre algumas estratégias propostas para mitigar o aquecimento global na Terra. Vênus está envolto em nuvens de ácido sulfúrico que impedem a observação direta de sua superfície. As nuvens se forma a altitudes de 50 km a 70 km, quando o dióxido de enxofre dos vulcões se combina com o vapor de água para forma gotículas de ácido. Todo o dióxido restante deveria ser rapidamente destruído pela radiação solar acima dos 70 km. Por isso, a detecção de uma camada de dióxido de enxofre pela sonda europeia Venus Express, a uma altitude de 90 km a 110 km, foi encarada como um mistério. Agora, simulações de computador

Hubble fotografa galáxia à beira de grande vazio cósmico

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Estimativas do diâmetro do Vazio Local vão de 30 milhões a mais de 150 milhões de anos-luz                                   NGC 6503, com jovens estrelas em seus braços espirais/HST/Nasa-ESA O nascimento de novas estrelas dá à galáxia NGC 6503 um brilho rosado, nesta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Essa galáxia, uma versão reduzida da Via-Láctea, está à beira de um grande vazio espacial, onde existem poucas galáxias. A nova imagem dá especial destaque às zonas rosadas, que marcam onde estrelas surgiram recentemente nos braços espirais da galáxia. Embora tenha uma estrutura semelhante à da Via-Láctea, o disco de NGC 6503 tem diâmetro de apenas 30.000 anos-luz, ou cerca de 30% da envergadura de nossa galáxia. NGC 6503 fica a aproximadamente 17 milhões de anos-luz, na constelação do Dragão. Ela foi descoberta em 1864 pelo astrônomo alemão Arthur Auwers. A galáxia fica na beira de uma região deserta do espaço, chamada o Vazio Local. Os aglomerados de galáxias de Hércules,

Experimentos do LHC Trazem Nova Luz Para o Início do Universo

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Após menos de três semanas depois de acelerar íons pesados, os três experimentos que estudaram a colisão de íons no LHC, o acelerador já quebrou novo paradigma sobre a matéria que deve ter existido nos primeiros instantes de vida do universo. O experimento ALICE, que é otimizado para o estudo de íons pesados publicou dois artigos apenas alguns dias depois de iniciar a aceleração de íons de chumbo. Agora, as primeiras observações diretas do fenômeno conhecido como apagamento de jatos foi feita tanto com colaborações do ATLAS como do CMS. Esse resultado é relatado em um artigo da colaboração ATLAS aceito ara publicação na revista especializada Physical Review Letters. Um artigo do CMS será lançado em seguida e é o resultado de todos os experimentos que serão apresentados em um seminário em 2 de Dezembro de 2010 no CERN. Leia a matéria completa em: http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=200&codigo_categoria=3&nome_categoria=Notícias&codigo_subcategoria=0&a

Universo era líquido logo depois do Big Bang

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Esta é uma imagem de uma colisão real de núcleos de chumbo, captada pelo experimento ALICE. Os riscos representam o caminho das partículas, os "cacos" que voam para todos os lados depois da colisão.[Imagem: Cern] Universo líquido Embora a referência seja sempre feita ao LHC, que é o acelerador como um todo, suas peças principais são os sensores que detectam os resultados dos impactos das partículas que colidem. São quatro aparelhos: ALICE (A Large Ion Collider Experiment), LHCb (LHC Beauty), ATLAS (A Toroidal LHC Apparatus) e CMS (Compact Muon Solenoid). Logo depois do Big Bang, nos primeiros instantes de sua existência, o Universo primordial não era apenas muito quente e denso, mas também tinha a consistência de um líquido. Este é o primeiro resultado dos mini Big Bangs criados pelo LHC. Os mini Big Bangs, reproduções em escala reduzida daquilo que deve ter acontecido quando nosso Universo foi criado, foram gerados quando íons de chumbo começaram a colidir depois de acele

Correntes de Estrelas Sendo Devoradas Pela NGC 4216

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Localizada a aproximadamente 40 milhões de anos-luz de distância da Terra, está a galáxia espiral que se apresenta de lado para nós, conhecida como NGC 4216. Essa galáxia tem aproximadamente o mesmo tamanho da Via Láctea, cerca de 100000 anos-luz de comprimento. Posicionada dentro do denso Aglomerado de Galáxias de Virgem, nessa foto aqui reproduzida a NGC 4216 aparece centrada na imagem e tem como companheiras outras duas galáxias também membros do Aglomerado de Virgem, a NGC 4206 (esquerda) e a NGC 4222. Como outras galáxias espirais, incluindo a Via Láctea, a NGC 4216 cresceu graças ao processo de canibalismo galáctico, ou seja, devorou as galáxia satélites menores que se localizavam na sua vizinhança gravitacional. Na verdade, essa imagem registra esse ato de canibalismo, onde galáxias satélites ainda distintas mostrando uma corrente de estrelas apagadas que se estende por milhares de anos-luz em direção ao halo da NGC 4216. Fazendo parte de um projeto que tem como objetivo caçar