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Teremos dois sóis em 2012?

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Especula-se que a estrela Betelgeuse passará por uma supernova colossal no ano de 2012 e que pode brilhar tanto, que durante o dia ela será como um segundo sol. Vários sites pela internet divulgaram que a estrela Betelgeuse logo irá virar uma supernova e, em 2012, irá brilhar em nosso céu como um segundo Sol. No entanto, segundo cientistas, isso é completamente infundado. De acordo com especialistas, a Betelgeuse está, sim, a caminho de se tornar uma supernova e isso deve acontecer logo – mas esse “logo” está em termos astronômicos, e pode acontecer daqui a um milhão de anos. Ninguém tem certeza de quando a explosão irá acontecer realmente, mas mesmo que estejamos aqui para testemunhar, a supernova não apareceria no céu como um segundo Sol. Ela se aproximaria, no máximo, com o brilho de uma lua crescente. Segundo os astrônomos, ela seria brilhante e apareceria no céu mesmo durante o dia e, com certeza, assustaria muita gente, mas não seria nem de perto tão brilhante quanto nosso Sol.

Sonda da NASA Opportunity Contempla a Cratera Santa Maria em Marte

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       Crèditos: Mars Exploration Rover Mission , NASA , JPL , Cornell ; Image Processing: Marco Di Lorenzo, Kenneth Kremer Celebrando 7 anos na superfície de Marte , a sonda Mars Exploration Rover Opportunity está agora próxima ao anel da cratera de 90 metros de diâmetro conhecida como Santa Maria. Fazendo história, tanto a Opportunity como sua irmã gêmea, a Spirit sobrevivem até hoje no Planeta Vermelho cumprindo uma missão inicial proposta de 3 meses. Ainda explorando, a sonda robô que é do tamanho de um carrinho de golfe e a sua sombra à direita aparecem em primeiro plano nessa imagem panorâmica, aqui reproduzida que mostra a sua atual localização. O mosaico foi construído usando imagens feitas pela câmera de navegação da sonda. Neste sétimo aniversário, a Opportunity quebrou a marca recorde de 26.7 quilômetros percorridos na superfície marciana. Após investigar a Cratera Santa Maria, os controladores planejam fazer com que a Opportunity retorne sua jornada até a Cratera Endura

Galeria de Imagens - Exoplanetas curiosos

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Com uma massa cinco vezes maior que a da Terra, o planeta CoRot-7b orbita em torno de uma estrela que fica a 500 anos-luz de nosso planeta, mas que é muito parecida com nosso Sol. Mas as semelhanças terminam por aqui. O ano desse exoplaneta dura apenas 20 horas, o que torna sua temperatura muito mais quente do que o ser humano é capaz de aguentar. A composição do planeta ainda é desconhecida, mas é provável que seja composto predominantemente de rochas. Pesquisadores da Nasa estão intrigados com o GJ 436b , um exoplaneta que tem o tamanho de Netuno e fica a 33 anos-luz da Terra, na constelação de Leão. Tudo porque ele não tem metano, um gás formado por carbono e que é muito comum no nosso Sistema Solar. Em astros que têm atmosfera composta por hidrogênio, carbono e oxigênio e temperatura de até 540ºC, como é o caso, é esperado que haja uma grande quantidade de metano e uma pequena quantidade de monóxido de carbono. Mas isso não acontece no GJ 436b O CJ 1214b é um novo pl

Astrônomos dizem que planetas fora do Sistema Solar são saída para habitantes da Terra

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Busca por exoplanetas deverá aumentar o número de descobertas nos próximos anos                Concepção artística mostra o planeta GJ 1214b (em preto) fazendo a órbita em torno da estrela Nos últimos dez anos, os astrônomos encontraram cerca de 500 planetas extrassolares (que ficam fora do Sistema Solar). Graças a avanços em tecnologias de detecção, que estão cada vez mais precisas, a busca por exoplanetas (planetas que ficam fora do Sistema Solar) deve fazer com que esse número seja ainda maior.  Segundo o astrônomo Ramachrisna Teixeira, diretor do Observatório Abrahão de Moraes da USP (Universidade de São Paulo), em Valinhos, no interior de São Paulo, o objetivo da procura por esse tipo de planetas, mais do que encontrar alienígenas, é preservar a espécie humana no futuro. – Hoje a Terra é habitável, mas um dia não será mais, o que nos obrigará sair daqui. Seu colega, o astrônomo Ronaldo Mourão, fundador do Museu de Astronomia do Rio de Janeiro, lembra que nos próximos

Quasar Tipo 2: Lente Gravitacional Ajuda o Chandra a Encontrar Tipo Raro de Buraco Negro

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No painel acima, a imagem da esquerda é feita com raios-X e a imagem da direita é feita com o comprimento de onda óptico do espectro e mostram o Buraco Negro Veiled. A imagem da esquerda foi construída com dados do Observatório de Raios-X Chandra e mostra a poderosa fonte pontual de raios-X. A imagem da direita foi construída com dados do Telescópio Espacial Hubble e mostra a galáxia espiral com a qual a fonte de raios-X está associada. A fonte de raios-X está localizada no centro da galáxia, e tem um déficit de raios-X de baixa energia consistente com a absorção por uma espessa nuvem de gás. A combinação da poderosa emissão de raios-X e da absorção dos raios-X de baixa energia e a relativamente normal aparência óptica da galáxia sugere que a fonte é um raro tipo de buraco negro chamado de quasar Tipo 2. A aparência espalhada da fonte de raios-X é um artefato instrumental. A distribuição de raios-X é consistente com essa fonte como sendo um ponto. As imagens em rai

Telescópio Espacial Hubble da NASA Encontra Candidata a Mais Distante Galáxia Já Vista no Universo

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Astrônomos têm levado o Telescópio Espacial Hubble da NASA ao limite ao encontrarem o que eles acreditam ser o objeto mais distante já visto no Universo. A luz desse objeto viajou 13.2 bilhões de anos até atingir o Hubble e ele é 150 milhões de anos mais distante do que o objeto anteriormente considerado o mais distante. A idade do universo é estimada em 13.7 bilhões de anos. O apagado objeto, chamado de UDFj-39546284, é na verdade uma galáxia compacta de estrelas azuis que existiu 480 milhões de anos depois do Big Bang, ou seja, quando o universo tinha somente 4% de sua idade atual. Isso é muito pouco. Seriam necessárias centenas dessas mini galáxias para construir uma galáxia como a Via Láctea. Os astrônomos se surpreenderam ao encontrar evidência de que a taxa com a qual o Universo formou estrelas tenha crescido de forma impressionante em aproximadamente 200 milhões de anos. “Nós estamos observando imensas mudanças na taxa de nascimento de estrelas que nos dizem se nós i

Novas evidências de que a vida na Terra veio do espaço

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Dois novos estudos publicados na semana passada dão mais peso à teoria de que a vida na Terra não teria surgido no planeta, e sim veio do espaço. Eles sustentam a idéia de que os aminoácidos, os blocos constituintes da vida, são quirais (eles têm lado direito e esquerdo prevalecente)e  que a vida no espaço e na terra seria mais “canhota” porque a vida na Terra veio do espaço. Na semana passada, os cientistas documentaram a descoberta mais uma variedade de rochas espaciais que tinham aminoácidos “canhotos”, embasando ainda mais a teoria. Segundo Daniel Glavin, da Nasa, isso prova que realmente há algo que veio dos asteróides. Cientistas franceses acreditam que essa tendência tenha a ver com luz polarizada – a luz oscila em direções diferenciadas (para cima, para baixo, para a esquerda ou direita). No espaço a luz forma, no entanto, um padrão de “saca rolhas”, pois sua polarização é circular. Como a luz é um dos ingredientes para a formação dos aminoácidos, esse padrão faria

A Lua de Júpiter, Europa

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A lua de Júpiter , Europa tem uma crosta feita de blocos, que devem ter se partido e migrado para novas posições, como mostra a imagem da esquerda. Essas feições são as melhores evidências geológicas até o momento de que Europa pode ter tido um oceano de subsuperfície em algum momento no passado. Combinado com dados geológicos, a presença de um campo magnético leva os cientistas a acreditarem que um oceano deve estar provavelmente presente em Europa nos dias de hoje. Nessa imagem em cores falsas, as cores marrom avermelhadas representam material sem gelo resultado da atividade geológica. As áreas brancas são raios de material ejetado durante a formação da cratera de impacto Pwyll. Planícies congeladas são mostradas em tons de azul para distinguir gelos com grãos maiores de gelos de grãos finos. Linhas longas e escuras são cadeias e fraturas na crosta, algumas delas com mais de 1850 milhas de comprimento. Essas imagens foram obtidas pela sonda Galileo da NASA durante os

O Tesouro Escondido da M78

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                                                 Créditos: ESO / Igor Chekalin A M78 não está escondida no céu noturno do planeta Terra. Localizada a uma distância de 1600 anos-luz da Terra e aprisionada na rica constelação de Orion, a grande, brilhante, nebulosa de reflexão é um alvo bem conhecido dos observadores que usam telescópios. Mas nem todos conseguem uma imagem, como a mostrada acima. Essa bela imagem da M78 foi selecionada como a vencedora da competição conhecida como Hidden Treasures 2010, uma competição de astrofotografia. Promovida pelo European Southern Observatory (ESO), a competição desafia astrônomos amadores a processarem dados do arquivo astronômico do ESO em busca de tesouros cósmicos escondidos. A imagem vencedora, como se pode ver mostra impressionantes detalhes dentro da azulada M78 (centro) abraçada por nuvens escuras e empoeiradas juntamente com uma nebulosa menor d reflexão na região, a NGC 2071 (topo). Amarelada e muito mais compacta, a r

Estrela SuperGigante com disco

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                                              Imagem em 3-D da estrela HD 62623 A estrela exótica HD 62623 é uma supergigante muito quente que está localizada na constelação do Cisne perto da supergigante brilahnte Deneb. As supergigantes são as estrelas mais massivas que existem, possuindo de 10 a 70 massas solares, produzindo um brilho 30.000 a 100.000 vezes maior que o Sol. Foi observado na HD 62623 um disco de gás e poeira, que é comum em estrelas jovens com menor massa, que poderam dar origem a planetas. Porém, as estrelas bastante massivas não têm esses discos de poeira, porque esse disco é dispersado pela intensidade da onda de choque durante o nascimento da estrela. Por exemplo, a estrela Deneb não apresenta tal disco. Os astrônomos utilizaram o Very Large Telescope interferometer do ESO para capturar as imagens em 3-D que evidenciam a presença do disco ao redor da estrela. A pesquisa foi liderada pelo francês Florentin Millour do Observatoire de la Côte d’Azur