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Formação Planetária em Ação?

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Astrónomos podem ter descoberto o primeiro objeto limpando o seu caminho no disco natal circundando uma estrela jovem                             Concepção artística do disco em torno da jovem estrela T Cha/ESO/L. Calçada Uma equipe internacional de astrónomos utilizou o Very Large Telescope do ESO para estudar um disco de matéria de curta duração em torno de uma estrela jovem que se encontra nas fases iniciais da formação de um sistema planetário. Pela primeira vez foi detectado um companheiro mais pequeno que pode ser o causador de um grande espaço vazio encontrado no disco. Observações futuras determinarão se este companheiro é um planeta ou uma anã castanha. Os planetas formam-se a partir de discos de matéria em torno de estrelas jovens, mas a transição de disco de poeira para sistema planetário é rápida, o que faz com que poucos objetos sejam observados durante essa fase. Um destes objetos é T Chamaeleontis (T Cha), uma estrela de baixa luminosidade situada na pequena c

Cometas podem ter muito menos carbono do que se pensava

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No passado, cientistas detectaram moléculas carregadas de carbono em cometas, incluindo alguns aminoácidos simples, que são considerados os blocos de construção para a vida. A presença dessas moléculas orgânicas em cometas, bem como o fato de que os cometas atingem planetas regularmente, sugeriu que eles poderiam ter “semeado” a Terra com os materiais à base de carbono necessários para formar a vida. Agora, pesquisadores descobriram que os cometas podem conter muito menos carbono do que se pensava. Isso implica que o papel que eles desempenharam na entrega dos ingredientes para a vida na Terra pode ser diferente do que se acreditava. Para saber mais sobre o carbono nos cometas, os cientistas analisaram imagens de campo do cometa C/2004 Q2, registradas por satélite. Os pesquisadores se concentraram na luz ultravioleta derramada por um “envelope” de poeira e gás ao redor do núcleo do cometa. Os átomos de carbono dos cometas tornam-se ionizados, ou carregados eletricamente, quando são ati

Exoplaneta habitável ainda é duvidoso

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         Uma nova análise não constatou a existência de Gliese 581g Ainda não arrume as malas para ir à Gliese 581g ─ o planeta extra-solar potencialmente habitável, anunciado em setembro. Se existir, esse planeta é um mundo com cerca de três vezes a massa da Terra e orbita uma fraca estrela há 20 anos-luz do sol. Gliese 581g chamou atenção, pois a sua órbita o coloca em um estado habitável ─ onde pode existir água nos três estados, segundo os dados dos astrônomos americanos Paul Butler e Steven Vogt. Uma equipe de europeus informou que os dados não oferecem qualquer comprovação de que Gliese 581g é habitável. Philip Gragory, da University of British Columbia, analisou os dados dos americanos Paul Butler e Steven Vogt, bem como dos europeus e chegou a uma conclusão ainda mais desiludia. Seu trabalho foi apresentado à Monthly Notices da Royal Astronomical Society.  Vogt e Butler encontraram evidências de seis planetas no sistema Gliese 581, incluindo o 581g. Mas Gregory, aplican

Fluxos de Material Derretido por Impactos Assume Forma de Garfo no Lado Escuro da Lua

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Crateras lunares de impacto jovens de idade Copérnica exibem depósitos espetaculares de materiais parecidos com lava produzidos pelo derretimento nas crateras ao redor. Esses derretimentos causados pelo impacto são observados como finos depósitos de rochas, fluxos e montes. A imagem acima destaca um exemplo espetacular de um grande fluxo derretido causado pelo impacto que flui desde uma jovem cratera em uma região montanhosa, como 3.1 km de diâmetro. A porção distal desse fluxo de material derretido pelo impacto curvo se divide em dois fluxos separados há aproximadamente 2.5 km de distância do anel da crateras. O que fez com que esse fluxo de material derretido pelo impacto se dividisse em dois como um garfo?  A topografia local na sua maioria provavelmente influencia a trajetória do fluxo. No ponto onde os fluxos divergem, o fluxo principal tem 320 metros de largura. O segmento norte do fluxo se estende por 675 metros além do ponto de divergência e tem 200 metros de largura no fim. O

Vulcões na Região de Lacus Mortis na Lua

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Leia a matéria completa em: http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=488&codigo_categoria=4&nome_categoria=Arquivos&codigo_subcategoria=1&nome_subcategoria=Imagens Créditos: Ciência e Tecnologia

Mosaico de Alta Resolução da Lua Feito Pela Sonda LRO

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Imagem da LRO Destaque Image (NASA / GSFC / Arizona State University.} Esta imagem é 3% do diâmetro da uma resolução máxima! A sonda LRO fez uma imagem espetacular do lado visível da Lua, na realidade a imagem é o resultado da junção de inúmeras imagens feitas da Lua. A resolução da imagem é de 145 m/pixel, o que nos permite visitar locais conhecidos e entender em alguns casos de uma melhor forma certas feições. Por exemplo, os fluxos de lava na porção oeste da Imbrium são vistos nessa imagem melhor do que em qualquer outra imagem da Lua já feita. Observando o interior estranho da cratera Airy cheia de crateras secundárias e de aglomerados de pequenas crateras e em quase todos os locais que você observar incluindo  alguns locais nas regiões montanhosas é possível ver pequenos canais, muitos não familiares para a maior parte dos cientistas e observadores da Lua. Esse mosaico feito pela Wide Angle Camera será a nova imagem padrão para interpretações geológicas, comparações com dados esp

Discos protoplanetários são fotografados pela primeira vez

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Esta é a primeira vez que discos protoplanetários de tamanho comparável ao nosso próprio Sistema Solar foram detectados tão claramente. [Imagem: MPIA / Christian Thalmann] Discos protoplanetários Astrônomos obtiveram pela primeira vez imagens detalhadas de discos protoplanetários de duas estrelas. Acredita-se que os planetas se formem a partir de discos de gás e poeira que circundam estrelas jovens. Assim, observar esses locais é como fazer uma viagem ao passado da Terra e de seus irmãos. Esta é a primeira vez que discos protoplanetários de tamanho comparável ao nosso próprio Sistema Solar foram detectados tão claramente, revelando características como anéis e espaços vazios que estão associados com a formação de planetas gigantes. Os dois discos protoplanetários agora detectados diretamente estão ao redor da jovem estrela LkCa 15, que fica a cerca de 450 anos-luz da Terra, na constelação de Touro, e da estrela AB Aur, na constelação de Auriga, a uma distância de 470 anos-lu

Descoberto novos masers na Via Láctea

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                                     © National Science Foundation (ilustração da estrela W43A) Foram descobertos três novos masers (microwave amplification by stimulated emission of radiation) na Via Láctea . Os masers funcionam da mesma forma que os lasers, mas em vez de emitirem luz visível, emitem microondas. Foi observado também um dos masers mais rápidos já encontrado, atingindo velocidades de até 350 km/s, e uma rara "fonte de água", uma classe especial de maser gerado pela massa de estrelas moribundas ou regiões de grande concentração de massa de estrelas em formação. Usando o Australian Telescope Compact Array em New South Wales, Rees Glen da CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation), encontrou os três masers usando dados coletados pela HOPS (H2O Southern Galactic Plane Survey), investigando as características dos três únicos maser de água localizados na Via Láctea, e procurando por uma frequência de radiação particular na região de m

Planeta-X: afinal, o que é e onde se encontra esse planeta?

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Planeta Netuno registrado pela câmera de ângulo estreito da nave Voyager 2, entre 16 e 17 de agosto de 1989. O termo "planeta-x" foi empregado pela primeira vez quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano. Essa anomalia levou à descoberta de Netuno em 1846. Crédito: Nasa. Recentemente , a possibilidade da existência de mais um planeta no Sistema Solar fez o termo "Planeta-x" voltar à moda e diversos blogs passaram a especular que o hipotético objeto seria na verdade o Planeta-X, sempre lembrado e temido, mas nunca comprovado. Para os que ainda não sabem, o Planeta-X não existe. Esse é um termo utilizado informalmente sempre que se especula sobre a possibilidade de um novo objeto no Sistema Solar. Não se trata de um planeta, mas de uma expressão popular. O termo "planeta-X" foi usado pela primeira vez no século 19, quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano e que estaria

Telescópio do gelo detecta padrão inexplicável de raios cósmicos

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O "mapa do céu" parcial gerado pelo IceCube mostra a intensidade relativa dos raios cósmicos que atingem diretamente o Hemisfério Sul da Terra. [Imagem: IceCube Neutrino Observatory] Mapa de raios cósmicos Embora ainda esteja em fase de construção, o Observatório de Neutrinos IceCube, localizado nas profundezas de gelo do Pólo Sul já está produzindo resultados científicos. O mais impressionante é que, ao contrário dos achados iniciais do LHC, que validaram as teorias fundamentais da física, o IceCube descobriu um fenômeno para o qual o inusitado telescópio sequer foi projetado para estudar. O "mapa do céu" parcial gerado por seus dados mostra a intensidade relativa dos raios cósmicos que atingem diretamente o Hemisfério Sul da Terra. Ao contrário do previsto, o mapa mostra um padrão incomum de raios cósmicos, com um excesso (cores mais quentes) detectado em uma parte do céu e um défice (cores mais frias) em outro. Raios cósmicos O IceCube é um telescópio que ca