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Telescópio Espacial Kepler terá upgrade de software

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Uma nova função permitirá que os cientistas efetuem diagnósticos de validação dos dados, obtendo informações para priorizar alvos interessantes para novas observações. [Imagem: ESA] Upgrade espacial Pouco mais de dois anos depois de seu lançamento, o telescópio espacial Kepler já entrou para a história graças a uma série imbatível de descobertas. As duas mais recentes incluem 54 planetas na zona habitável e um sistema planetário com seis planetas. Mas os cientistas parecem não estar satisfeitos e querem mais, muito mais. Para isso, eles estão preparando uma atualização no programa de gerenciamento do telescópio. O upgrade inclui no programa descobertas recentes e avanços alcançados no processamento dos dados das chamadas "assinaturas" dos planetas em trânsito. Visão mais aguçada A atualização de software deverá aumentar substancialmente a capacidade do telescópio para descobrir planetas com as dimensões da Terra e mesmo planetas ainda menores, o que er

LHC pode se tornar a primeira máquina do tempo do mundo

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LHC do tempo O LHC (Large Hadron Collider), além de ser o maior experimento científico do mundo, pode se tornar também a primeira máquina capaz de fazer a matéria viajar de volta no tempo. Isto se Tom Weiler e Chui Man Ho estiverem corretos. Os dois físicos da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, acabam de propor a ideia em um artigo ainda não aceito para publicação, enviado para o repositório arXiv. "Nossa teoria é um tiro de longa distância," admite Weiler. "Mas ela não viola nenhuma lei da física e nem qualquer restrição experimental. O Grande Colisor de Hádrons (LHC) é o maior experimento científico da história.[Imagem: CERN] Partículas de Higgs Um dos maiores objetivos do LHC é encontrar o bóson de Higgs, uma partícula hipotética da qual os físicos lançam mão para explicar porque partículas como os prótons, nêutrons e elétrons possuem massa. Se o Grande Colisor de Hádrons realmente conseguir produzir essa que é chamada a "partíc

Mercúrio e Júpiter Se Apresentam no Pôr-do-Sol

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                                                       Créditos da Imagem & Copyright : Göran Strand Quando as tonalidades quentes do pôr-do-Sol, começam a se apagar, duas fontes luminosas começam a brilhar no crepúsculo noturno, essas fontes nada mais são que Mercúrio e Júpiter. Vagando para longe do Sol no céu terrestre, Mercúrio oferece boas condições de observação à medida que a primavera avança no hemisfério norte, onde o plano da elíptica faz um ângulo acentuado com o horizonte oeste. Porém Júpiter continuará sua jornada, se afundando cada vez mais no céu após o pôr-do-Sol. E assim, de fato, Mercúrio exibirá seu brilho bem acima de Júpiter e do céu laranja do pôr-do-Sol. Essa imagem, foi registrada desde a ilha de Frösön o norte da Suécia, a cena cruza o Lago Storsjön em direção a vila de Hallen e às montanhas distantes. Logicamente que uma visão muito melhor de Mercúrio será enviada pela sonda Messenger que no dia 17 de Março de 2011, entrou com sucesso em órbita de Mercúr

Sonda Messenger entra em órbita de Mercúrio

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Conhecemos até agora apenas 45 % do planeta, mas agora com a entrada da sonda Messenger em sua orbita, que já fez três passagens, elevamos este conhecimento em 98%                        A Messenger se tornou hoje a primeira sonda espacial a entrar em órbita de Mercúrio.[Imagem: NASA] Manobra automática A sonda espacial Messenger fez uma manobra histórica às 21h45 de hoje, no horário de Brasília, entrando em órbita de Mercúrio. Esta é a primeira vez que uma sonda espacial entra em órbita do planeta mais interno do Sistema Solar. Algumas horas antes do acionamento dos motores da Messenger para a manobra, a NASA passou a sonda para modo automático, uma vez que todos os parâmetros estavam dentro do previsto, sem nenhuma necessidade de correção. A seguir, foi só aguardar o sinal da nave de que tudo tinha transcorrido bem. Calibração Nas próximas semanas, os engenheiros vão checar e calibrar todos os instrumentos para terem certeza de que eles estão funcionando bem no hostil ambien

"Super Lua Cheia" acontece neste sábado

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                             A Lua vai chegar ao ponto mais próximo da Terra.Foto: Nasa/Divulgação No próximo sábado, dia 19 de março, e se as condições meteorológicas ajudarem, será possível observar uma Lua Cheia especial no céu, uma super Lua Cheia. Este fenômeno é bem mais raro do que a famosa Lua Azul, que acontece uma vez a cada dois anos e meio. A órbita da Lua em torno da Terra não é uma circunferência perfeita, mas sim uma elipse. Quando a Lua se encontra na ponta da elipse mais próxima da Terra está no perigeu, e quando a Lua se encontra na ponta da elipse mais afastada da Terra dizemos que se encontra no apogeu. A Lua no perigeu fica cerca de 50 mil km mais perto da Terra do que no apogeu. A Lua Cheia do próximo sábado quase coincide com o perigeu da Lua, cuja diferença será de uma hora. A Lua Cheia vai nascer no leste ao pôr do Sol e deve parecer especialmente grande quando estiver próxima ao horizonte. Como resultado a Lua poderá parecer no céu cerca de 14% maior e 30%

Vastitas Borealis de Marte

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Vastitas Borealis (vastitas - em latim vastas planícies; borealis - em latim setentrional) é a maior planície de Marte. Localiza se nas latitudes mais altas do planeta, circundando a região polar. A região de Vastitas Borealis é muitas vezes referida como Planícies setentrionais ou Terras baixas setentrionais de Marte. Essa planície se delimita a 4–5 km abaixo do raio médio do planeta. Ao norte se delimita com o Planum Boreum. Vastitas Borealis é a extensa área depressiva no topo deste mapa topográfico, representada em azul . Duas bacias distintas podem ser reconhecidas dentro de Vastitas Borealis: a Bacia Polar Norte e Utopia Planitia. Alguns cientistas têm especulado se essa planície esteve coberta por um oceano em algum momento da história de Marte e supostas linhas litorâneas tem sido propostas como bordas meridionais desse oceano. Hoje essas planícies suavemente acidentadas são marcadas por pequenos cumes, colinas e crateras esparsas. A região de Vastitas Borealis é notoriament

Constelação da Águia

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                                            Crédito: © Bill & Sally Fletcher, Science & Art Imagem da constelação da Águia. As estrelas mais brilhantes, normalmente utilizadas para identificar a constelação, surgem bem destacadas. Existem muitos objectos de interesse nesta região do céu, nomeadamente um grande número de enxames de estrelas. A nebulosidade, intercalada com nuvens escuras de gás e poeira, que preenche a imagem é parte da nossa Galáxia, a Via Láctea. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3090

O Que Está Escondido Abaixo Dessa Superfície na Lua?

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O canto direito do mosaico acima é uma região de mar e reservatórios de material similar e tem escapado através da imagem. O material suave, mas não escuro que cobre a maior parte do resto da região é chamado de Formação Cayley, denominado para a cratera com 14 km de largura cortada na metade pela borda inferior da imagem. Embora nunca tenha sido amostrada por nenhuma missão Apollo a interpretação que tem sido dada ao material da Formação Cayley é de material ejetado da formação da Bacia Imbrium. Devido a sua suavidade a ideia é de que esse material foi ejetado em condições fluidas e fluiu como um líquido quando atingiu a superfície. A interpretação dada à formação Cayley não é questionada, mas podemos perguntar o que está localizado abaixo dela? Ao longo da parte sul da imagem anéis residuais de crateras são visíveis, lembrando que essa é a borda norte da região montanhosa do sul altamente povoada com crateras. Ao norte estão outras relíquias de grandes crateras guarnecidas por mater

A Tempestade da Serpente em Saturno

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                                                Créditos da Imagem & Copyright: Brian Combs No final de 2010, uma nova e impressionante brilhante tempestade surgiu no hemisfério norte de Saturno. Apelidada de “A Tempestade da Serpente”, o distúrbio observado no hemisfério norte está se tornando forte e agora circula quase que todo o planeta. Logicamente um fenômeno dessas proporções fornece belas imagens para a sonda Cassini, algumas delas já mostradas aqui, mas a tempestade é tão marcante que ela é um espetáculo a parte mesmo para modestos telescópios na Terra, como pode ser verificado pela imagem acima, feita por um telescópio amador em Buena Vista, Georgia, EUA. Os astrônomos amadores registraram a tempestade pela primeira vez no começo de Dezembro de 2010, e desde então estão monitorando o avanço e progresso dessa tempestade. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110317.html

GRB 970508

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Luminescência visível de GRB 970508 observada um mês depois da detecção da erupção.      GRB 970508 foi uma erupção de raios gama detectada a 8 de maio de 1997 às 21:42 UTC. Uma erupção de raios gama (GRB nas suas siglas em inglês) é um lampejo de grande luminosidade, associado a uma explosão numa galáxia afastada, com produção de raios gama, a forma mais energética da radiação eletromagnética. Frequentemente são seguidos por uma duradoura luminescência residual de radiação a comprimentos de onda maiores (raios X, radiação ultravioleta, luz visível, radiação infravermelha e radiofrequência). Foi detectado pelo monitor de erupções de raios gama do satélite de astronomia de raios X BeppoSAX, fruto da colaboração entre os Países Baixos e a Itália.  O astrônomo Mark Metzger determinou que GRB 970508 ocorreu a mais de 6 mil milhões de anos luz da Terra, sendo o primeiro GRB do qual se pôde determinar a distância. Até este erupção, os astrônomos não chegaram a um consenso sobre a distância