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A fera está acordando

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O Sol passa por ciclos quase periódicos de atividade solar a cada 11 anos, aproximadamente. Durante um máximo solar, a quantidade de manchas solares aumenta muito, as tempestades solares são bastante frequentes e muito violentas. Onze anos depois o Sol está em um período de baixa e ocorre o inverso, poucas manchas, poucas tempestades e quando elas ocorrem, são bem fraquinhas. Esses ciclos influenciam o clima na Terra e podem ser detectados em anéis de crescimento de árvores. Existem registros desses ciclos de atividade solar em árvores petrificadas com milhares de anos. Na época do máximo, as tempestades produzem auroras, influenciam nas comunicações, mas podem danificar equipamentos eletrônicos em órbita ou mesmo na superfície da Terra. O último mínimo acabou oficialmente em dezembro de 2008 e foi um dos mínimos mais mínimos que se tem notícia. Ficamos meses sem uma única mancha solar, uma atividade tão baixa que foi difícil de dizer quando o Sol acordou da hibernação e começou a se

RX J1856.5-3754 and 3C58: Raios Cósmicos Podem Revelar Nova Forma da Matéria

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Créditos: NASA/SAO/CXC/J.Drake et al. As observações feitas pelo Chandra do RX J1856.5-3754 e do pulsar em 3C58 sugerem que a matéria nessas estrelas colapsadas são mais densas do que a matéria nuclear, a mais densa matéria encontrada na Terra. Isso faz com que surja a possibilidade que essas estrelas sejam compostas de quarks livres ou cristais de partículas sub-nucleares, além de neutrinos. Combinando dados do Chandra com dados do Telescópio Espacial Hubble, os astrônomos descobriram que o RX J1856 irradia como um corpo sólido com uma temperatura de 700000 graus Celsius e tem um diâmetro de apenas 7 milhas. Esse tamanho é muito pequeno para ser reconciliado com os modelos padrões de estrelas de nêutrons. Uma possibilidade interessante, prevista por algumas teorias, é que os nêutrons na estrela se dissolveram em uma sopa de densidade muito alta de quarks dos tipos up, down, e strange para formar assim uma estrela de quarks strange, o que poderia então explicar seu pequeno rai

Tal como Europa, Titã pode ter um oceano supsubperficial

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Nos sete anos que a Cassini já passou em órbita de Saturno, a sonda enviou montanhas de dados que mudaram o modo como vemos o planeta dos anéis e as suas luas. A maior lua de Saturno, Titã, tem sido um foco particular de atenção devido à sua densa e completa atmosfera, à sua meteorologia e aos seus lagos e oceanos. Agora parece que Titã é ainda mais estranha. As evidências vêm de cuidadosas observações da órbita e da rotação de Titã. Isto indica que Titã tem uma órbita similar à nossa Lua: mostra sempre a mesma face na direcção de Saturno e o seu eixo de rotação está inclinado cerca de 0,3 graus. Em conjunto, estes dados permitem aos astrónomos calcular o momento de inércia de Titã e isto infere algo interessante. Os números indicam que o momento de inércia pode apenas ser explicado se for um corpo sólido que é mais denso perto da superfície do que no seu centro. Projecção da órbita normal (azul) e do eixo de rotação sobre o plano de Laplace (preto para o caso sólido, vermelho para o

Fogos de Artifícios de Formação de Estrelas Iluminam Galáxia

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Imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA em Julho de 1997 revelaram episódios de formação de estrelas que estão ocorrendo através da face da galáxia próxima NGC 4214. Leia a matéria completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=10707 Créditos: Ciência e Tecnologia

A Sinfonia da GRB 110328A

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Créditos e direitos autorais : NASA, ESA, and A. Fruchter (STScI) Uma sinfonia de observações por todo o planeta teve início abruptamente no dia 28 de Março de 2011, quando o satélite Swift detectou uma explosão de raios gamma de alta frequência vindos da fonte GRB 110328A. Quando a mesma fonte brilhou novamente após 45 minutos estava claro que esse evento não era uma típica explosão de raios gamma. Doze horas depois a fanfarra inicial dos astrônomos usando o Telescópio Óptico Nórdico de 2.5 metros disparou uma imensa rede de observações ópticas da fonte. No início do dia seguinte a explosão teve suas baixas frequências de barítono detectadas pelas antenas de rádio do projeto ELVA nos EUA. Mais tarde muitos telescópios ópticos incluindo o Telescópio Gemini Norte de 8 metros no Havaí começaram a participar da brincadeira seguindo o rastro óptico do objeto. A fonte invulgar foi também detectada pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA como o registro mais alto já detectado pelo inst

Proeminência solar

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Crédito: Stefan Seip (copyright) - (http://www.photomeeting.de/astromeeting/_index.htm ). As proeminências solares podem atingir dimensões enormes, como é o caso desta que foi captada por Stefan Seip. Resultantes de grandes quantidades de plasma a serem expelidas para o espaço pelo Sol, as proeminências tendem as seguir as linhas de força do campo magnético da nossa estrela. A sua acção pode, por vezes, interferir com as comunicações na Terra. As proeminências solares são estruturas filamentares magnetizadas constituídas por plasma denso, relativamente frio (isto é, mais frio do que a superfície do Sol). Para saber mais sobre este e outros fenómenos característicos da nossa estrela, não deixe de visitar a exposição "Conhecer o Sol" organizada pelo NUCLIO e a Câmara Municipal de Cascais, patente no Centro de Interpretação Ambiental da Ponta do Sal em S. Pedro do Estoril durante este mês de Fevereiro. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3122

Planetas Improváveis II – Anãs Brancas

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Se até aqui as emissões de infravermelho dos discos das estrelas de neutrões indicam potencial de formação de planetas, nas anãs brancas essa radiação pode indicar a presença efetiva de corpos. Leia a matéria completa em: http://astropt.org/blog/2011/04/17/planetas-improvaveis-ii-anas-brancas/ Créditos: AstroPT

O Centro da Via Láctea no Infravermelho

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Crédito: 2MASS/G. Kopan, R. Hurt. Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey). O centro da Via Láctea situa-se na direcção da constelação do Sagitário. A sua observação nos comprimentos de onda da luz visível é impossível devido à enorme quantidade de poeira que obscurece a luz das estrelas. No entanto esta imagem do projecto 2MASS, que cobre uma área de 10 x 8 graus, foi obtida nos comprimentos de onda do infravermelho próximo, conseguindo penetrar nas nuvens de poeira e revelar uma enorme quantidade de estrelas (cerca de 10 milhões nesta imagem). O centro da Via Láctea, visível perto do canto superior esquerdo da imagem, situa-se a cerca de 25.000 anos luz de distância e acredita-se albergar um buraco negro supermassivo. Cruzando a imagem vêem-se ainda algumas zonas muito densas de poeira e perto do canto inferior direito da imagem a nebulosa NGC 6334, uma zona de formação de estrelas. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3123

O Hubble Espia Através de Uma Lente Gravitacional

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O Telescópio Espacial Hubble das Agências NASA/ESA normalmente trabalha como um artista solo para registrar as imagens sensacionais do universo distante. Para essa imagem, contudo, o Hubble teve a ajuda para registrar um aglomerado de galáxias chamado LCDCS-0829, que é na verdade uma imensa massa de galáxias em aglomerado que funciona como uma gigantesca lente de aumento. Esse estranho efeito é chamado de lente gravitacional. O objeto foi descoberto durante o projeto Las Campanas Distant Clusters Survey, o que explica o nome diferente do aglomerado. Essa pesquisa foi desenvolvida em Março de 1995, usando o telescópio de 1 metro do Observatório de Las Campanas no Chile. Mais de mil aglomerados de galáxias, a maior parte deles desconhecidos anteriormente, foram descobertos em uma pesquisa dedicada de uma longa, mas estreita seção do céu do hemisfério sul. O fenômeno bizarro da lente gravitacional é uma consequência da teoria geral da relatividade de Albert Einstein, que diz que a grande

Cientistas confirmam: estrela de Orion está diminuindo

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Foto: No topo, carta celeste mostra a constelação de Orion, com as Três-Marias ao centro e Betelgeuse em um dos vértices.Créditos: Apolo11.com/Nasa/Hubble Space Telescope. Orion é uma constelação que as pessoas aprendem a reconhecer desde pequeno. Formada pelas "Três-Marias" cercadas por quatro estrelas de grande brilho, a constelação apresenta um desenho simétrico belo e harmonioso, mas alguma coisa bastante estranha está acontecendo ali e uma das estrelas mais conhecidas está simplesmente diminuindo de tamanho. Apesar de estar a 500 anos-luz de distância, Betelgeuse é uma das estrelas mais brilhantes do firmamento. Classificada como gigante vermelha, a estrela é 900 vezes maior que o Sol e se fosse colocada dentro Sistema Solar cobriria toda a região entre a Terra e o planeta Saturno.  No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Berkeley, nos EUA, mostrou que Betelgeuse está diminuindo de diâmetro e nos últimos 15 anos encolheu 15% seu tam