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Telescópios espaciais revelam camadas da galáxia de Andrômeda

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Imagens feitas em diferentes comprimentos de onda mostram onde estrelas estão nascendo ou morrendo a 2,5 milhões de anos-luz Usando observatórios orbitais, cientistas conseguem enxergar estrelas e galáxias distantes de uma forma que é impossível para o olho humano. Dois telescópios espaciais da Agência Espacial Europeia (ESA), o Herschel e o XMM-Newton, foram utilizados para fotografar a galáxia de Andrômeda em luz infravermelha e raios X, pondo em destaque as estrelas mais jovens e mais antigas dessa vizinha da Via-Láctea, localizada a 2,5 milhões de anos-luz da Terra. Fotografada em luz visível por telescópios baseados no solo ou no espaço, Andrômeda, também chamada de M-31 pelos cientistas, revela a luz emitida por suas estrelas na faixa do espectro que vai do vermelho ao violeta. Esta é, no entanto, apenas uma fração de toda a radiação emitida pela galáxia. (Primeira imagem fotografada em luz visível; Segundo em luz infravermelha, revela estrelas jovens; Terceiro Em raios-X, a gal

Planeta-anão Haumea tem água cristalizada

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© France Presse (ilustração do planeta-anão Haumea e suas luas) Astrônomos europeus anunciaram nesta semana que o planeta-anão Haumea é coberto por água cristalizada. Haumea, antes conhecido astronomicamente como 2003 EL61, é um planeta-anão do tipo plutóide, localizado a 43,3 UA do Sol e um dos maiores objetos estelares do chamado cinturão Kuiper. Ele possui características pouco comuns, tais como a rápida rotação (duração do “dia” é de apenas 4 horas), elongação extrema e albedo (medida da refletividade da superfície de um corpo) elevado devido a gelo de água cristalina na superfície. Sua massa é estimada em apenas 32% da massa de Plutão. Apesar de ser conhecido desde 2004, ainda permanece um mistério para os pesquisadores. Até hoje há poucas informações sobre o objeto. Haumea tem dois satélites naturais, Hi'iaka e Namaka, que se acredita terem se formado a partir de uma colisão. Seus diâmetros variam entre 100 e 400 quilômetros, e suas distâncias ao planeta anão entre 9.000 e 60

Lua de Júpiter está recheada de fogo

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Imagens captadas pela sonda Galileu revelaram que lua Io tem um oceano de magma em seu centro Estrutura interna da lua Io, revelada pela sonda Galileu, é um oceano de magma com mais de 50 km de espessura.Foto: University of Michigan/ University of California at Los Angles A lua Io, que gira ao redor do planeta Júpiter, talvez seja o corpo celeste que mais se aproxima do conceito de “inferno”. Com a maior atividade vulcânica do sistema solar, seus mais de 400 vulcões ativos jorram lava e conferem a Io um aspecto um tanto quanto peculiar. Uma nova análise dos dados coletados pela sonda espacial Galileu levou os pesquisadores a concluir que, por dentro, a lua está recheada de magma. Basicamente é um oceano de magma com mais de 50 quilômetros de espessura, sendo que cerca de 20% dele está derretido. “Ficamos muito surpresos com a descoberta. Não porque achamos algo totalmente inesperado, pois ideias teóricas já sugeriam que poderia haver um oceano de magma em Io. A surpresa foi devido a

A Beleza e a Ciência da Nebulosa Trífida

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Créditos e direitos autorais:  R Jay Gabany A bela Nebulosa Trífida é um estudo cósmico de coloridos contrastes. Também conhecida como M20, ela se situa a cerca de 5000 anos-luz na direção da constelação de Sagitário, rica em nebulosas. Uma região formadora de estrelas no plano da nossa galáxia, a Trífida ilustra três tipos diferentes de nebulosas astronômicas; as vermelhas nebulosas de emissão dominadas pela luz emitida por átomos de hidrogênio, as azuis nebulosas de reflexão produzidas pela luz de estrelas refletida em poeira e as nebulosas escuras, onde densas nuvens de poeira aparecem em silhueta. A brilhante região vermelha de emissão, separada em três partes por escuras faixas de poeira, dá à Trífida seu nome popular. Nessa cena bem fotografada, a região de emissão vermelha está também justaposta com a luminosidade em tom azul da nebulosa de reflexão. Pilares e jatos esculpidos por estrelas recém nascidas, à esquerda do centro da nebulosa de emissão, aparecem nos close

Cientistas propõem modelo que explica formação de exoplanetas

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Cerca de 25% desses planetas extrassolares mantêm uma órbita retrógada em relação ao giro de sua estrela mãe Modelo dos 'Júpiteres quentes' explica formação de exoplanetas/ Lynette Cook/Divulgação Cientistas da Universidade Northwestern (Illinois, EUA) propuseram um modelo que explica a formação dos exoplanetas chamados "Júpiteres quentes" que giram em uma direção contrária à de sua estrela mãe. Cerca de 25% desses planetas extrassolares mantêm uma órbita retrógada em relação ao giro de sua estrela mãe, um fenômeno que contradiz a teoria padrão que explica a formação planetária, segundo a qual um planeta deve girar na mesma direção que sua estrela, como ocorre em nosso sistema solar. Na última edição da revista Nature, a equipe liderada pela astrofísica Smadar Naoz detalha um modelo que aborda todas as propriedades dos "Júpiteres quentes" conhecidos, algo que até agora não se tinha conseguido. Os modelos existentes até o momento descreviam como uma estrela

Erupção inédita de luminosidade no espaço intriga astrônomos

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A estrutura espacial chamada Nebulosa do Caranguejo impressionou os astrônomos ao emitir uma quantidade inédita de raios gama, uma forma de energia extremamente luminosa. A Nebulosa do Caranguejo consiste em detritos de uma estrela supernova que foi destruída em uma explosão. O que motivou a erupção sem precedentes de raios gama, ocorrida em meados de abril, é um grande mistério para os cientistas. A Nebulosa do Caranguejo é composta principalmente de detritos de uma supernova destruída no ano 1054/Foto: AP Aparentemente, ela vem de uma pequena área da nebulosa, há tempos considerada uma fonte constante de luz. A novidade é que o telescópio Fermi, que observa a nebulosa, detectou uma atividade luminosa ainda mais intensa na estrutura. A emissão de raios gama durou cerca de seis dias, alcançando níveis 30 vezes maiores que o normal e, em alguns momentos, com variações a cada hora. Telescópio O fenômeno foi descrito em um simpósio de especialistas que acontece até esta quinta-feira

Satélite mostra cometa em rota de colisão contra o Sol

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Quem acompanha as imagens do telescópio espacial Soho foi surpreendido ontem por um verdadeiro espetáculo, digno dos filmes de ficção científica. Durante várias horas os espectadores puderam assistir a uma verdadeira tragédia anunciada, que mostrou um gigantesco cometa sendo tragado e destruído pelo Sol. Sequência de animação mostra a captura e destruição de um fragmento cometário próximo ao Sol. A cena foi registrada pelo telescópio espacial Soho em 10 de maio de 2011. Crédito: ESA/NASA/Apolo11.com. Clique para ver a animação As imagens foram captadas pelos instrumentos LASCO C2 e LASCO C3, dois coronógrafos a bordo do telescópio europeu SOHO, que monitora o Sol durante 24 horas por dia. As cenas são impressionantes e mostram as últimas horas de um grande fragmento cometário, atraído e aprisionado pela força gravitacional do Sol.  Na sequência de imagens mostrada um objeto da família de cometas Kreutz avança em direção ao Sol, dando a impressão de que vai se chocar contra a estrela.

Identificado carbono primordial que deu origem à vida

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Fábricas de elementos Praticamente todos os elementos químicos mais pesados do que o hélio exigem as condições extremas encontradas no interior das estrelas para se formarem. No caso do carbono - um elemento fundamental para a vida na Terra - é necessário que seu núcleo passe por um certo estado intermediário especial, para que ele possa se formar no interior das estrelas. Esse estado - chamado estado de Hoyle - é uma forma do núcleo de carbono rica em energia, uma espécie de passo intermediário entre o núcleo de hélio e o núcleo de carbono, muito mais pesado. Sem esse tipo específico de núcleo de carbono, que se origina no núcleo das estrelas, a vida como a conhecemos não teria sido possível - e, eventualmente, nem mesmo o Universo como o conhecemos. [Imagem: NASA/ESA/STScI/AURA] O problema é que os cientistas vinham tentando calcular o estado de Hoyle há quase de 60 anos, sem sucesso. Se o estado de Hoyle não existisse, as estrelas poderiam gerar apenas quantidades muito pequena

Júpiter, Saturno, Marte, Vênus e Mercúrio - os cinco planetas visíveis a olho nu em alinhamento planetário

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Os cinco planetas visíveis a olho nu foram vistos alinhados pela última vez em 1940 A partir deste sábado, cinco planetas poderão ser vistos ao mesmo tempo e na mesma região do céu, em um fenômeno que deve voltar a ser observado apenas daqui a 100 anos. Júpiter, Saturno, Marte, Vênus e Mercúrio - os cinco planetas visíveis a olho nu - foram vistos alinhados pela última vez em 1940. Devido às diferentes velocidades das órbitas dos planetas é raro que eles fiquem agrupados na mesma região do céu. Além disso, o fenômeno dificilmente é visível sem instrumentos astronômicos. "É como se eles fizessem uma linha reta, daí o bonito espetáculo do céu", disse o físico Marcomede Rangel, do Observatório Nacional, do Rio de Janeiro. Espetáculo a olho nu Segundo Rangel, para observar o fenômeno as pessoas devem procurar lugares afastados das luzes da cidade e onde haja uma clara vista do horizonte, sem prédios, morros ou grandes construções. Ele diz, porém, que não são necessários instru

O Despenhadeiro Sul na Lagoa

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Créditos e direitos autorais : Julia I. Arias and Rodolfo H. Barbá (Dept. Fisica, Univ. de La Serena), ICATE-CONICET, Gemini Observatory/AURA Cadeias brilhantes onduladas e nuvens empoeiradas cruzam essa imagem detalhada feita da região de formação de estrelas próxima conhecida como M8, ou também designada como a Nebulosa da Lagoa. Uma nítida composição feita com cores falsas de uma banda estreita da luz visível e de bandas largas do infravermelho próximo com dados coletados pelo telescópio de 8 metros Gemini Sul, geram essa imagem surpreendente que se espalha por 20 anos-luz através de uma região da nebulosa conhecida como Penhasco do Sul. A imagem altamente detalhada explora a associação de muitas estrelas recém nascidas mergulhadas nas nuvens brilhantes de objetos do tipo Herbig-Haro. Abundantes nas regiões de formação de estrelas, os objetos do tipo Herbig-Haro são produzidos à medida que poderosos jatos emitidos por jovens estrelas no processo de formação esquentam as nuvens de g