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Um Olhar Profundo sobre uma Tempestade Enorme em Saturno

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O Very Large Telescope (VLT) do ESO juntou-se à sonda espacial Cassini da NASA para estudar uma tempestade rara na atmosfera do planeta Saturno, com um detalhe nunca antes alcançado. Os resultados deste estudo, efectuado por uma equipa internacional de astrónomos, aparecem publicados esta semana na revista Science. A atmosfera do planeta Saturno aparece-nos geralmente calma e plácida. Mas, cerca de uma vez por ano “saturniado” (o equivalente a trinta anos terrestres), quando a Primavera chega ao hemisfério norte do planeta gigante, algo se movimenta por baixo das nuvens, o que leva a uma perturbação dramática à escala planetária. Térmica imagens infravermelhas de Saturno do instrumento Visir no VLT do ESO (centro e direita) e uma imagem de amador de luz visível (à esquerda) de Trevor Barry (Broken Hill, Austrália), obtida em 19 de janeiro de 2011, durante a fase madura da tempestade do norte. A segunda imagem é tida no comprimento de onda que revela as estruturas mais baixas da atmosf

Novos estudos mostram que a Lua tem núcleo igual ao da Terra

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O astronauta Buzz Aldrin instantes depois de abrir os painéis solares do sismômetro passivo instalado durante a missão Apollo 11. No centro da foto vemos um refletor de raios laser e a bandeira americana ao fundo. Crédito: Nasa. Utilizando modernas técnicas de sismologia aplicadas a antigos dados coletados pelas missões Apollo entre 1969 e 1972, pesquisadores estadunidenses confirmaram que a Lua tem núcleos similares aos terrestres. De acordo com os cientistas, Isso explicaria os sinais de magnetismo encontrados nas rochas trazidas pelos astronautas, além de confirmar que esse campo magnético também seria gerado através do efeito dínamo, da mesma maneira que ocorre na Terra .   De acordo com Renee Weber, ligada ao Centro Marshall de voos espaciais, da Nasa, as descobertas sugerem que a Lua possui um núcleo interno sólido rico em ferro, com cerca de 250 km de raio e um núcleo externo, composto principalmente de ferro líquido com 500 km de raio.   O estudo indica que os n

Uma Viagem Através da Via Láctea

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Créditos e direitos autorais : Nick Risinger (Photopic Sky Survey) Majestosas nebulosas e estrelas da nossa Via Láctea se estendem através dessa imagem panorâmica de todo o céu. Em resolução completa o mosaico de 5 gigapixel foi construído a partir de 37000 imagens resultado de uma temporada seguindo a Via Láctea em um esforço de um ano e viajando 60000 milhas em busca dos céus ainda escuros no oeste americano e no oeste da Cidade do Cabo na África do Sul. O projeto muito bem planejado combinou muitas exposições do céus noturnos, com o objetivo de produzir uma imagem inspiradora da noite para rivalizar com o brilho do dia. Uma jornada interativa pela cena fará com que você descubra inumeráveis estrelas com vastas nuvens de gás e poeira localizadas ao longo do plano galáctico e do bulbo central, muito apagadas para serem observadas a olho nu. Mesmo galáxias além da Via Láctea podem ser observadas nessa imagem cósmica. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110520.html

Duelo Entre Estrelas Suicídas

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O duelo está ocorrendo próximo ao centro da Via Láctea e vai demorar mais 1 milhão de anos para ser decidido. Pela primeira vez, um grupo de pesquisadores consegue demonstrar e identificar um caso concreto de duelo estelar. Ou será um suicídio assistido? Em 1986, o astrônomo João Steiner, que atualmente além de investigar as estrelas também dirige o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP), identificou o sistema binário, que ele, então, passou a acompanhar. O nome do objeto em questão é V 617 Sagitarii. É lá que está ocorrendo um fenômeno astronômico interessante, apresentado em forma de artigo científico por Steiner e colaboradores, todos brasileiros, na revista Astronomy and Astrophysics Letters. É a primeira vez que se demonstra um caso concreto de duelo estelar. Próximo do centro da Via Láctea duas estrelas estão duelando. E isso vai ocorrer pelos próximos 1 milhão de anos “Estrelas binárias são bastante comuns na galáxia. Nesses casos, os dois corpo

A Ursa Menor acima do plano da nossa galáxia a Via Láctea em imagem inédita

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São vários os nomes dado a Ursa Menor, Pequena Panela, Pequena Concha, o Pequeno Carro, entre outros. De 2ª magnitude, Polaris está longe de ser a estrela mais brilhante no céu noturno. Mas é a estrela mais brilhante à esquerda, neste bem composto mosaico estrelado cobrindo cerca de 23 graus pelo asterismo do céu do norte apelidado de a Pequena Panela*.  Polaris é conhecida como a estrela Polar Norte, uma amiga para os navegadores e também os astrofotógrafos, mas não ela está localizada exatamente no Polo Norte Celestial (PNC) também. Ela está atualmente deslocada do PNC por 0,7 graus. Polaris e o PNC serão exibidos ao mover seu cursor sobre a figura, assim como outras estrelas da Ursa Menor. As estrelas são exibidas com seus nomes próprios precedidos por sua designação em alfabeto grego na constelação anciã da Ursa Menor. Nuvens de poeira suspensas acima do plano de nossa galáxia, a Via Láctea também são fracamente visíveis através deste grande campo de visão.  * N.T.: Em portug

Netuno e Tritão segundo a Voyager 2

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O gigante gasoso Netuno e sua gelada lua Tritão formam este par de esferas que foram capturadas pela câmera da Voyager 2 em sua jornada pelos confins do Sistema Solar. Em sua viagem silenciosa pelo Sistema Solar exterior, a espaçonave Voyager 2 focalizou com sua câmera para capturar esta bela imagem de Netuno e Tritão juntos em fase crescente, em 1989. A imagem acima de um planeta gigante gasoso e sua grande lua enevoada foi obtida por trás após a máxima aproximação da Voyager 2. Esta visão nunca poderia ter sido obtida a partir da Terra porque Netuno jamais mostra sua fase crescente para nós. Esta incomum visão despe Netuno de sua familiar tonalidade azul que pode ser vista na foto abaixo, uma vez que a luz do Sol aqui está espalhada e avermelhada como o por do Sol. As nuvens de Netuno segundo a Voyager 2 Na foto acima estão claramente visíveis logas e claras nuvens tipo cirrus flutuando na alta atmosfera de Netuno. Aqui podemos ver sombras destas nuvens sobre as camadas nubladas in

NGC 253: Uma Vista de Perto

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Créditos e direitos autorais : Hubble Legacy Archive , ESA , NASA ; Processamento e imageamento adicional - Robert Gendler Este universo-ilha empoeirado é uma das galáxias espirais mais brilhantes no céu do planeta Terra. Vista quase de perfil, NGC 253 está a apenas 13 milhões de anos-luz, o maior membro do Grupo de galáxias do Sculptor, vizinho ao nosso grupo de galáxias local. Esta vista detalhada é um mosaico de crinco quadros baseado em dados obtidos do Hubble Legacy Archive (Arquivo do Legado do Hubble, numa tradução literal). Começando da esquerda, perto do núcleo da galáxia, este nítido panorama segue filamentos poeirentos, nuvens de gás interestelar, e até estrelas individuais pela borda da galáxia à direita. Esta vista magnífica cobre cerca de 50.000 anos-luz. O quadro da extrema direita foi levemente comprimido para incluir na imagem, um intrigante par de galáxias interagentes ao fundo. Classificada como uma galáxia starburst* por conta de sua frenética atividade de formaçã

Quem surgiu primeiro, os buracos negros ou as galáxias?

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O que surgiu primeiro, os buracos negros ou as galáxias? Professor resume os progressos recentes no campo da Astrofísica que estuda os buracos negros e a evolução das galáxias.[Imagem: NASA] Esta é a pergunta que João Evangelista Steiner, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) procurou responder na palestra "Buracos negros: sementes ou cemitérios de galáxias?". Definição de buracos negros No encontro, o coordenador do Instituto Nacional Avançado de Astrofísica destacou os avanços nos últimos dez anos na área, como a confirmação da existência de um buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, a medida do momento angular dos buracos negros estelares e supermassivos e o paradigma da coevolução entre galáxias e buracos negros. De modo geral, buracos negros são objetos espaciais compactados cuja superfície possui aceleração infinita, tornando-a irresistível. Devido a esse fenômeno, tod

Hubble celebrar seus 50.000 amigos no Facebook divulgando nova imagem da nebulosa planetária NGC 588

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Nova imagem mostra camadas de gases da nebulosa planetária NGC 5882 A página europeia do Telescópio Espacial Hubble na internet divulgou uma nova imagem da nebulosa planetária NGC 5882, na constelação do Lobo, em comemoração ao fato de o telescópio ter reunido 50.000 "amigos" em seu perfil no Facebook. "Como mensagem de agradecimento pela amizade, a imagem foi produzida especialmente para todos os fãs da ESA e do Hubble no Facebook", diz a nota. A ESA é a Agência Espacial Europeia, que divide com a Nasa a responsabilidade pelo observatório orbital. Nebulosas planetárias nascem da morte de estrelas de porte médio, com até oito vezes a massa do Sol. Quando o suprimento de hidrogênio da estrela se extingue, suas camadas externas se expandem e resfriam, criando um casulo de gás e poeira. Esse gás brilha, à medida em que é banhado pela forte radiação ultravioleta da estrela central. NGC 5882 é uma nebulosa planetária formada por duas regiões distintas: uma casca interna

Astrônomos descobrem planetas sem estrelas

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Os planetas solitários são corpos celestes escuros, flutuando sozinhos no espaço, fora da órbita de qualquer estrela.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Planetas sem estrelas Astrônomos anunciaram a descoberta de uma nova classe de planetas - planetas solitários, sem estrelas. São corpos celestes escuros, com massa semelhante à de Júpiter, flutuando sozinhos no espaço, fora da órbita de qualquer estrela. Os cientistas acreditam que o mais provável é que esses planetas órfãos tenham se formado em torno de estrelas e, mais tarde, sido expulsos de seu sistema planetário por alguma conjunção de forças gravitacionais. A descoberta resultou da análise dos dados coletados durante uma série de observações do bojo central da Via Láctea, realizadas entre 2006 e 2007 por um grupo de astrônomos do Japão e da Nova Zelândia. Planetas solitários A análise fornece indícios do que parecem ser 10 "planetas flutuando livremente", em locais distintos, todos aproximadamente do tamanho de Júpiter - o