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SETI começa a monitorar exoplanetas habitáveis

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O Projeto SETI vai usar o maior telescópio manobrável do mundo - o Telescópio Green Bank - para procurar sinais de vida inteligente nos exoplanetas detectados pelo Telescópio Espacial Kepler. [Imagem: NRAO/AUI] Exovida O Telescópio Espacial Kepler já identificou mais de 1.200 exoplanetas em torno de estrelas em nossa galáxia. Dentre esses, a recente confirmação do primeiro exoplaneta habitável, o Gliese 581d, parece mostrar que esses planetas constituem alvos privilegiados para novos estudos. E é exatamente isto o que os astrônomos do projeto SETI, que procuram sinais de vida inteligente pelo universo, estão começando a fazer. O grupo sediado na Universidade da Califórnia, em Berkeley, está apontando um radiotelescópio para os mais promissores desses exoplanetas para ver se conseguem detectar algum sinal de civilização. SETI@home A pesquisa começou na semana passada, quando o maior telescópio manobrável do mundo - o Telescópio Green Bank - dedicou uma hora de pesquisa a

Um Aglomerado Abarrotado de Estrelas

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Créditos:ESA / Hubble e NASA Profundamente dentro da Via Láctea localiza-se um antigo aglomerado globular chamado de Terzan 5 . Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA mostra o aglomerado com um detalhe impressionante, mas é o movimento caótico das estrelas dentro desse aglomerado que o torna particularmente interessante para os astrônomos. O Terzan 5 possui um núcleo excepcionalmente denso. Como resultado, acredita-se que ele tenha uma das mais altas taxas de colisões estelares para aglomerados globulares. E empacotadas tão próximas nesse aglomerados muitas das estrelas estão ligadas formando pares de estrelas binárias. Estudos de estrelas individuais existentes dentro do aglomerado revelam que elas podem ser divididas em dois grupos de idades: 6 e 12 bilhões de anos de idade. Alguns astrônomos trabalham com hipótese de que a população mais jovem possa ter sido arrancada da galáxia anã. Essa imagem foi criada a partir de imagens feitas com

De que é feito 96 por cento de toda a matéria do universo? Astrônomos não sabem a resposta e não estão perto

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Alguns dos primeiros astrônomos tiveram pressentimentos de que havia algo errado Todas as estrelas, planetas e galáxias que podem ser vistos hoje representam apenas Quatro por cento do universo. Os outros 96 por cento é feito de um material que os astrônomos não podem ver detectar ou mesmo compreender. Estas misteriosas substâncias são chamadas de energia escura e matéria escura. Astrônomos afirmar a sua existência com base em sua influência gravitacional sobre o que pode ser visto em pequenos pedaços do universo, mas a matéria escura e a energia continuam a iludir todos quanto a sua detecção. Leia a matéria completa em: http://www.astrofisicos.com.br/tecnologia/que-feito-96-por-cento-de-toda-materia-universo-astronomos-nao-sabem-resposta/index.htm Astrofísicos

Três Arcos sobre Utah

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Créditos e direitos autorais : Brad Goldpaint (Goldpaint Photography) Quantos arcos você pode contar na imagem acima? Se você contar os arcos conhecidos como Double Arch localizados no Arches National Park em Utah, EUA, então são dois. Mas como a imagem acima foi feita durante uma noite clara, um terceiro arco fotogênico pode ser observado a distância, esse terceiro arco é a Via Láctea. Pelo fato de estarmos situados no meio de um dos braços espirais da Via Láctea, a banda do disco central parece nos circundar. Os arcos de arenitos do Double Arch foram formados pela erosão da água da chuva. O maior arco tem uma altura aproximada de 30 metros acima da camada de sal e se espalha por quase 50 metros de comprimento. As silhuetas escuras observadas na imagem acima são monólitos de arenitos deixados no preenchimento de fendas em um mar salgado que evaporou a 300 milhões de anos atrás. O fluxo apagado criado pela poluição luminosa da cidade de Moab, no estado de Utah também pode ser visto na

A Pluma de Prometeu em Io

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Créditos: Galileo Project, JPL, NASA O que está acontecendo com a lua de Júpiter, Io? Duas erupções de enxofre são visíveis nessa imagem colorida de Io feita pela sonda robô Galileo que orbitou o planeta Júpiter de 1995 até 2003. No topo da imagem, sobre o limbo de Io, uma pluma azulada sobe cerca de 140 quilômetros acima da superfície do satélite na região de caldeira vulcânica conhecida como Pilan Patera. No meio da imagem, próximo da linha divisória do dia e da noite a pluma em forma de anel Prometeu é vista se erguendo a aproximadamente 75 quilômetros acima da superfície de Io enquanto gera uma sombra abaixo da fonte vulcânica. Com o nome dado em homenagem ao Deus Grego que roubou o fogo do Olimpo, a pluma de Prometeu é visível em todas as imagens feitas da região desde os voos da Voyager em 1979 – representando a possibilidade que essa pluma esteja ativa de forma contínua por no mínimo 18 anos. A imagem acima de Io foi registrada originalmente em 1997 a uma distância de aproxima

Apenas quatro por cento das galáxias são como a nossa Via Láctea

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Esta imagem, tirada de uma visualização criada pelo Laboratório de Visualização Avançada do Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação (NCSA, sigla em inglês), EUA, mostra a formação da Via Láctea entre 13,7 e 16 milhões de anos atrás. Brian O'Shea da Universidade do Estado de Michigan e Michael Norman da niversidade da Califórnia em San Diego colaboraram na pesquisa. Crédito: National Center for Supercomputing Applications.   A National Science Foundation, EUA, divulgou hoje a notícia de que astrofísicos compararam galáxias com a Via Láctea e descobriram que apenas quatro por cento delas são similares a nossa. A descoberta indica que nossa galáxia pertence a um raro subconjunto no amontoado de bilhões de galáxias que povoam o cosmos . A equipe de pesquisadores, liderada pela astrofísica Risa Wechsler da Universidade de Stanford, comparou a Via Láctea às galáxias similares em termos de luminosidade – uma medida de quanta luz é emitida – e distância até outras galáxi

Trio de Leão (Galáxias M65, M66 e NGC 3628)

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As galáxias M65 (à esquerda), M66 (em baixo) e NGC 3628 (em cima) formam um trio a cerca de 35 milhões de anos-luz que se pode observar na direcção da constelação de Leão. A M65 (NGC 3623) , de magnitude 9.3, brilho superficial de 12.8 e com dimensões aparentes de 8x1.5 minutos de arco, foi descoberta em 1780 por Charles Messier. É uma galáxia do tipo Sa cujo luminoso disco é dominado por uma já velha população estelar, embora algumas zonas do disco possam estar associadas a regiões de formação de estrelas (pequenos nódulos brancos que se podem ver na imagem). A M66 (NGC 3627) foi descoberta em 1780 por Charles Messier. De magnitude 8.9, brilho superficial de 12.7 e do tipo Sb, apresenta claramente braços espirais deformados pela interacção gravitacional com as galáxias suas vizinhas. Ainda que as suas dimensões (8x2.5 minutos de arco) sejam aproximadamente as mesmas, a M66 é mais brilhante e melhor definida que a M65. Os braços espirais apresentam nuvens de poeiras e nebulosas, sinai

Telescópio Einstein: em busca das ondas gravitacionais

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Um grupo internacional de cientistas finalizou o projeto do Telescópio Einstein, um observatório de ondas gravitacionais 100 vezes mais sensível do que os instrumentos atuais. O Telescópio Einstein será subterrâneo, construído a uma profundidade entre 100 e 200 metros, e terá três detectores, interligados por túneis de 10 quilômetros de extensão. O Telescópio Einstein vai procurar ondas gravitacionais, minúsculas variações na estrutura do espaço-tempo, previstas por Albert Einstein em 1916. [Imagem: ASPERA] Ondas gravitacionais Ondas gravitacionais são ondulações no tecido do espaço-tempo, produzidas por eventos violentos no Universo, como colisões de buracos negros e explosões de supernovas, previstas por Albert Einstein em 1916, como uma consequência da sua Teoria Geral da Relatividade. As ondas gravitacionais são emitidas pela aceleração de massas, de forma muito parecida com que as ondas eletromagnéticas são produzidas pela aceleração de cargas elétricas - como os elétrons em um

Astrônomos registram jatos de partículas saindo de buraco negro

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Uma equipe internacional usou radiotelescópios espalhados pelo Hemisfério Sul e produziu a imagem mais detalhada de jactos de partículas emitidas de um buraco negro supermassivo numa galáxia vizinha. "Estes jactos resultam de matéria que se aproxima do buraco negro, mas não sabemos ainda os detalhes de como se formam e de como se mantêm a eles próprios," afirma Cornelia Mueller, autora principal do estudo e estudante pós-doutorada da Universidade de Erlangen-Nuremberga na Alemanha. A nova imagem mostra uma região com menos de 4,2 anos-luz em comprimento -- menos que a distância entre o nosso Sol e a mais estrela mais próxima. Características no rádio, com tamanhos tão pequenos quanto 15 dias-luz, podem ser observadas, o que torna esta a imagem de mais alta-resolução de jactos galácticos já obtida. O estudo irá aparecer na edição de Junho da revista Astronomy and Astrophysics. Imagem com dados em raios-X (azul) obtidos pelo Chandra, em microondas (laranja) e no visível, revel

Uma inesperada explosão na Nebulosa do Caranguejo

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Créditos e direitos autorais : NASA, DOE, FermiLAT, R. Buehler (SLAC, KIPAC) Por que a Nebulosa do Caranguejo apresentou essa explosão incandescente? Ninguém sabe ao certo. O comportamento incomum, descoberto a alguma anos atrás, parece somente ocorrer em luz de energia muito alta – os raios gamma. A aproximadamente um mês atrás observações de raios gamma da Nebulosa do Caranguejo feitas pelo Telescópio Espacial de Raios Gamma Fermi, mostraram um inesperado aumento no brilho de raios gamma da nebulosa, fazendo com que ela ficasse cinco vezes mais brilhante do que o normal nos raios gamma e apagasse novamente alguns dias depois. Normalmente quanto mais rápida a variabilidade, menor área envolvida. Isso poderia indicar que o poderoso pulsar localizado no centro da nebulosa, uma estrela de nêutrons compacta que gira a uma velocidade de 30 vezes por segundo está de alguma forma envolvida no processo. Especificamente as especulações estão centradas nas mudanças sofridas pelo campo magnétic