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O Disco Circunestelar da Fomalhaut é Revelado Pelo Spitzer

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O Telescópio Espacial Spitzer da NASA obteve as primeiras imagens infravermelhas do disco de poeira ao redor da Fomalhaut, o décimo oitavo objeto mais brilhante do céu. Acredita-se que os planetas se formem desses discos achatados em forma de nuvens de gás e poeira que orbitam uma estrela bem no início de sua vida. O telescópio Spitzer foi desenvolvido em parte para estudar esses discos circunstelares, onde as partículas de poeira são tão frias que elas emitem radiação rincipalmente no comprimento de onda do infravermelho. Localizada na constelação de Piscis Austrinus, a estrela mãe e seu putativo sistema planetário foram encontrados a uma distância de 25 anos-luz.    Há vinte anos atrás, o Infrared Astronomical Satellite, o primeiro telescópio orbital a registrar dados no infravermelho, detectou muito mais radiação infravermelha vindo de Fomalhaut do era esperado para uma estrela normal desse tipo. A poeira provavelmente seja formada por detritos deixados após a formação do

Estrela de nêutrons abocanha mais do que pode engolir

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Impressão artística da estrela de nêutrons devorando parcialmente um aglomerado de matéria ejetado pela supergigante azul.[Imagem: ESA/AOES Medialab] O observatório espacial XMM-Newton da Agência Espacial Europeia (ESA) captou o clarão de uma estrela fraca em comprimentos de onda de raios-X com quase 10 mil vezes seu brilho normal. Os astrônomos acreditam que a explosão foi causada pela estrela tentando engolir um amontoado gigante de matéria. O clarão aconteceu em uma estrela de nêutrons, coração colapsado de uma estrela muito maior. Agora, com cerca de 10 km de diâmetro, a estrela de nêutrons é tão densa que gera um forte campo gravitacional. O amontoado de matéria era muito maior do que a estrela de nêutrons e veio de sua estrela companheira super gigante azul.  “Esta foi uma enorme bala de gás que a gigante azul atirou. A bala bateu na estrela de nêutrons, permitindo-nos ver,” diz Enrico Bozzo, do Centro de Dados ISDC para Astrofísica da Universidade de Genebra na Suíça e líder da

Idade nova para rochas antigas na Lua

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Mapas de Tomokatsu Morota e outros, 2011 A contagem de crateras é uma tarefa mundana e chata que apesar de tudo resulta em informações que são críticas para se entender a história da Lua. Quanto mais velha é a superfície da Lua por mais tempo ela tem ficado exposta aos eventos de impacto e de formação de crateras. Assim sendo, os cientistas lunares contam o número de crateras de impacto em uma área para estimar a idade da formação em estudo. As idades determinadas são chamadas de modelo de idades, e são diferentes das idades reais pois essa conversão de idades depende de modelos matemáticos de quão rapidamente a taxa de formação de crateras diminuiu com o passar da história lunar, qual a distribuição das velocidades dos impactos e quais as correções que são necessárias serem feitas devido ao fato de que a Terra pode ter atraído de gravitacionalmente os projéteis que por outro lado erraram a Lua. Felizmente as amostras trazidas pela missão Apollo foram datadas radiometricamente nos la

Astrônomos europeus descobrem o quasar mais distante já encontrado

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Impressão artistica mostra como ULAS J1120 0641, um quasar muito distante alimentado por um buraco negro com uma massa de dois bilhões de vezes a do Sol. Este quasar está o mais distante já encontrado e é visto como era apenas 770,000 mil anos após o Big Bang. Este objeto é, de longe, o mais brilhante objeto já descoberto no início do Universo. créditos:ESO / M. Kornmesser Astrônomos europeus descobriram o quasar mais distante descoberto até o momento a partir das observações realizadas com o telescópio de longo alcance do Observatório Austral Europeu (ESO), em Cerro Paranal, no Chile, e outros telescópios. Segundo os resultados do estudo facilitados à Agência Efe por Richard Hook, porta-voz do ESO de Garching, no sul da Alemanha, se trata do objeto mais luminoso descoberto até agora no Universo primordial, que é alimentado por um buraco negro que possui dois bilhões de vezes a massa do Sol.   "Este quasar é uma evidência vital do Universo primordial.  É um objeto muito

Abell 2744: O Aglomerado de Galáxias de Pandora

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Créditos e Direitos autorais: NASA, ESA, J. Merten (ITA, AOB), & D. Coe (STScI) Por que esse aglomerado de galáxias é tão confuso? Longe de ter uma distribuição suave, o Abell 2744 não somente possui nós de galáxias, mas o raio-X emitido pelo gás quente (colorido em vermelho) no aglomerado aparece distribuído diferentemente da matéria escura. A matéria escura, que representa 75% da massa do aglomerado está colorida em azul na imagem acima, e foi inferida pela necessidade de criar a distorção nas galáxias de fundo, por meio do efeito chamado de lente gravitacional. A desordem parece ser o resultado de um vagaroso movimento de colisão de no mínimo quatro aglomerados menores de galáxias que veem acontecendo nos últimos alguns bilhões de anos. A imagem acima combina imagens ópticas obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble e do Very Large Telescope com imagens de raio-X obtidas pelo Observatório de Raios-X Chandra. O Abell 2744, chamado de aglomerado de Pandora se espalha por mais de do

Galeria de Imagens - Galáxias elípticas

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As galáxias elípticas são um tipo de galáxia que apresentam forma esférica ou elipsoidal, e não têm estrutura em forma de espiral. A grande maioria dessas galáxias têm pouco gás, pouca poeira e poucas estrelas jovens. De uma forma mais expressa elas se parecem muito com o núcleo e halo das galáxias espirais. Algumas são bem alongadas e outras bem achatadas se vistas da Terra. Embora pareçam simples acredita-se que galáxias elípticas sejam o resultado da complexa união de duas galáxias espirais. As galáxias elípticas variam muito de tamanho, algumas são super-gigantes com diâmetro de milhões de anos-luz, entretanto outras são anãs, tendo apenas alguns poucos milhares de anos-luz de diâmetro. As elípticas gigantes são raras e exóticas, já as elípticas anãs são o tipo mais comum de galáxias. M32 (NGC 221) , galáxia elíptica do tipo E2, a 2.9 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Andrómeda. Magnitude aparente de 8.1. Esta galáxia é uma companheira da grande galáxia de And

DAWN Aproxima -se de estadia de um ano em Asteróide Gigante

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A sonda Dawn da NASA está a caminho da primeira visita prolongada a um grande asteróide. Espera-se que a missão entre em órbita de Vesta no dia 16 de Julho e comece a recolher dados científicos no princípio de Agosto. Vesta reside na cintura principal de asteróides e pensa-se que seja a fonte de um grande número de meteoritos que caem na Terra. A sonda Dawn da NASA obteve esta imagem durante a sua aproximação ao protoplaneta Vesta, o segundo objecto mais massivo na cintura de asteróides. A imagem foi obtida a 20 de Junho de 2011.Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/PSI "Está mesmo no alvo," afirma Robert Mase, gestor do projecto Dawn no JPL da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA. "Ansiamos explorar este mundo desconhecido durante a estadia da Dawn, com a duração de um ano, em órbita de Vesta."  Após viajar durante quase quatro anos e 2,7 mil milhões de quilómetros, a Dawn encontra-se aproximadamente a 155.000 quilómetros de Vesta. Quando Vesta capturar a Dawn para

Djorgovski 1: Um Aglomerado Rico Em Estrelas

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Aglomerado globular Djorgovski 1.Créditos:ESA/Hubble & NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA obteve imagem de uma área do céu tão cheia de estrelas que inunda a escuridão do espaço. Essa imagem mostra o aglomerado globular de estrelas conhecido como Djorgovski 1 , que foi descoberto em 1987. Djorgovski 1 está localizado próximo do centro da Via Láctea, dentro de seu bulbo. Se a galáxia é pensada como uma cidade por analogia, então esse bulbo seria o centro da cidade. A proximidade do aglomerado Djorgovski 1 desse centro explica porque a imagem é tão cheia de estrelas. Aglomerados globulares como o Djorgovski 1 formou no início da história da Via Láctea. Contudo, com tanto material no caminho a obtenção de dados precisos sobre esse aglomerado é algo praticamente impossível. Para piorar as coisas, essas estrelas são muito apagadas. Mesmo as estrelas mais luminosas do Djorgovski 1 são mais apagadas do que as estrelas gigantes mais brilhantes do bulbo. Ou

Asteroide 2011 MD Passa de Raspão na Terra

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Um asteroide do tamanho de um ônibus passou hoje, dia 27 de Junho de 2011 tão perto da Terra, que ele estará mais perto do que alguns satélite do nosso planeta. O pedaço de rocha, denominado de asteroide 2011 MD, passou a apenas 12000 km acima da Terra, fazendo uma curva bem fechada, forçada pela gravidade da Terra antes de voltar a vagar pelo espaço novamente. O ponto mais próximo da órbita do asteroide com relação a Terra ocorreu às 14:00, hora de Brasília. Trajetória do asteróide 2011 MD    em 27 de junho de 2011. CRÉDITO: NASA Não existe nenhum risco de impacto, disseram os cientistas da NASA. A rocha espacial tem um tamanho estimado entre 9 e 30 metros e é muito pequena para sobreviver à jornada pela atmosfera da Terra caso um impacto acontecesse. Um asteroide desse tamanho, se for constituído principalmente de rochas, se quebraria e queimaria antes de atingir a superfície da Terra. Rochas espaciais constituídas de ferro sobrevivem melhor ao processo de reentrada. Além disso

Betelgeuse e Sua Poeira Estelar

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Créditos e direitos autorais : ESO, Pierre Kervella (LESIA, Observatoire de Paris), et al. Uma expansiva nebulosa de poeira é vista ao redor da estrela supergigante vermelha Betelgeuse nessa impressionante imagem de alta resolução, feita em infravermelho pelo VLT do European Southern Observatory (ESO). A estrela Betelgeuse propriamente dita é delimitada pela pequeno e vermelho círculo central. Se fosse colocada no Sistema Solar, seu diâmetro chegaria até a órbita de Júpiter. Mas o envelope maior da poeira interestelar se estende alguns 60 bilhões de quilômetros no espaço, o equivalente a 400 vezes a distância da Terra ao Sol. A poeira é provavelmente formada à medida que conchas de material atmosférico da estrela supergigante são expelidas no espaço, numa fase final da evolução de uma estrela massiva. Misturada com o meio interestelar, a poeira poderia posteriormente formar planetas terrestres rochosos como a Terra. A porção brilhante central da imagem externa foi mascarada para que