Postagens

Super-Terra: A Nova Classe de Corpos Planetários

Imagem
É do nosso conhecimento geral do Sistema Solar que os planetas encontram-se em duas categorias: gigantes gasosos como Júpiter, Saturno, Neptuno e Úrano... e corpos rochosos que suportam algum tipo de atmosfera como a Terra, Marte e Vénus. No entanto, à medida que nos afastamos no espaço começamos a perceber que o Sistema Solar é único porque não tem uma estrutura planetária que assenta no meio. Mas lá por não termos uma, não quer dizer que não exista. De facto, os astrónomos já descobriram mais de 30 e chamam a esta nova de classe planetas "super-Terras". Ilustração do tamanho inferido da super-Terra CoRoT-7b (centro), em comparação com a Terra e com Neptuno.Crédito: Aldaron " As super-Terras, uma classe de corpos planetários com massas que variam entre as várias massas terrestres até ligeiramente mais pequenos que Úrano, recentemente obtiveram um lugar especial na ciência exoplanetária," afirma Nader Haghighipour do Instituto de Astronomia e do Instituto de Astrob

Opportunity Mostra Anel da Cratera Endeavour em Marte

Imagem
Crédito de imagem : NASA / JPL- Caltech / Cornell / ASU A sonda da NASA Mars Exploration Rover Opportunity usou sua câmera panorâmica para registrar essa imagem do anel da cratera Endeavour depois de rodar pelo solo de Marte durante o dia 2676 da sua missão, ou sol, como é chamado. Esse trecho da sua jornada cobriu uma distância de 120.7 metros e colocou a sonda a ponto de alcançar em breve o local de chegada no anel da cratera, conhecido como Spirit Point. A cratera Endeavour foi definida como destino da sonda pela equipe que trabalha com a Opportunity, desde que a sonda terminou sua exploração na cratera Vitoria em Agosto de 2008. A Endeavour, com um diâmetro de 22 quilômetros, oferece acesso a depósitos geológicos antigos, mais antigos do que qualquer outro já visitado pela Opportunity. Essa imagem olha na direção de uma porção do anel ao sul do Spirit Point, e inclui um terreno que a Opportunity pode explorar no futuro. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image

Matéria escura num aglomerado de galáxias distantes

Imagem
© Hubble (aglomerado de galáxias CL0024+17) Uma imagem realizada pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra galáxias apagadas gravitacionalmente realçadas localizadas além de um massivo aglomerado de galáxias indicando que um imenso anel de matéria escura provavelmente existe ao redor do centro do aglomerado de galáxias CL0024+17 que possui matéria escura em sua composição. O que se pode ver na imagem acima são espetaculares galáxias que fazem parte do aglomerado CL0024+17, normalmente aparecendo em cor laranja. Observa-se que são algumas formas de galáxias repetidas pouco comuns normalmente em cores mais azuladas. Essas múltiplas imagens de algumas distantes galáxias mostram que o aglomerado é uma forte lente gravitacional. É a distorção relativamente fraca de muitas galáxias distantes e apagadas azuis sobre toda a imagem, que indica a existência do anel de matéria escura. O anel de matéria escura computacionalmente modelado se expande por aproximadamente cinco milhões de anos-luz e foi

Sonda Juno Decola Rumo a Jupiter

Imagem
Próxima parada, Júpiter. Na semana passada aconteceu um evento que já entrou para a história e que poucas vezes se repetiu ou se repetirá. A humanidade lançou algo completamente para fora da Terra e que irá viajar para tão longe que jamais retornará. Embora na trajetória planejada da Juno exista uma passagem pela Terra para ganhar impulso gravitacional em aproximadamente dois anos, depois disso ela viajará direto com destino ao planeta Júpiter. O  lançamento da sonda Juno foi a bordo do foguete Atlas V. Quando a sonda robô Juno, atingir Júpiter em 2016, ela passará um ano explorando o maior planeta do Sistema Solar, usando seu conjunto único de instrumentos para pesquisar e vasculhar o planeta mandando de volta pistas sobre a sua estrutura e a sua origem. Então, depois desse ano de estudo, a sonda Juno está programada para mergulhar na espessa atmosfera do gigante Joviano, enviando mais dados até o momento em que se perder na imensidão de Júpiter. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap11

Manchas variáveis em Marte podem ser indício de água corrente

Imagem
As manchas variáveis emergem entre afloramentos rochosos e correm centenas de metros por uma elevação até a planície abaixo. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona] Imagens das montanhas de Marte podem representar o melhor indício até agora de água corrente, em estado líquido, no planeta, um componente essencial para a existência de vida, aponta uma pesquisa. Lama marciana As imagens feitas pela MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), a sonda da NASA que busca evidências de água em Marte, mostram manchas escuras de alguns metros de largura. Elas emergem entre afloramentos rochosos e correm centenas de metros por uma elevação até a planície abaixo. As manchas aparecem nas encostas que recebem os raios de sol do verão, correm por obstáculos e por vezes se fundem ou se separam, mas quando o inverno retorna, as manchas desaparecem. Isso sugere que elas são formadas por lama descongelada, dizem os pesquisadores.  "É difícil imaginar que elas são formadas por qualquer coisa que não

Nebulosa Tromba de Elefante em IC1396

Imagem
Crédito: Robert Gendler (copyright). Robert Gendler captou esta imagem da nebulosa Tromba de Elefante, situada na região de formação de estrelas IC1396. Nesta região situa-se um aglomerado de estrelas jovens, resultado do colapso de partes das nuvens escuras que povoam a região e que dão a forma peculiar à nebulosa. Estas nuvens contêm o material a partir do qual as estrelas se formam. Constituídas por gás, hidrogénio na sua maioria, e por poeira (grãos de grafite e silicatos), estas nuvens colapsam sob o efeito da gravidade e dão origem a novas estrelas. Esta nebulosa situa-se a cerca de 3000 anos-luz de distância na constelação de Cefeu. Esta imagem faz parte da extraordinária galeria de imagens de Robert Gendler que pode ser visitada em   http://www.robgendlerastropics.com/   Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3232

Encontrado anel de antimatéria ao redor da Terra

Imagem
Foguetes do futuro A Terra possui ao seu redor um anel de antiprótons, confinados pelas linhas do campo magnético do nosso planeta. Essa antimatéria, que pode persistir por períodos que vão desde alguns minutos até horas, antes de se aniquilar com a matéria normal na atmosfera, poderia ser usada para abastecer os foguetes ultra-eficientes do futuro. A Terra é constantemente bombardeada por raios cósmicos vindo do espaço que, ao chegar, criam uma chuva de novas partículas conforme eles colidem com as partículas de matéria ao se aproximar do planeta. E essa chuva de partículas contém antipartículas. Muitas delas ficam presas dentro dos cinturões de radiação de Van Allen, duas zonas com formato de grossos anéis ao redor do planeta, onde as partículas carregadas espiralam ao redor das linhas do campo magnético da Terra. O cinturão de Van Allen interno é um verdadeiro posto de combustível de antimatéria para os foguetes do futuro.[Imagem: Pamela Project] Pósitrons e antiprótons Satélite

Os grandes mistérios de Saturno

Imagem
Depois da Terra, Saturno provavelmente é o planeta mais reconhecível do nosso sistema solar, graças ao seu sistema de anéis únicos e resplandecentes. Mas os anéis são apenas a ponta do iceberg quando se trata das estranhezas e maravilhas deste planeta. Desde 2004, a sonda Cassini da NASA observa Saturno, seus anéis e suas luas, com grande detalhamento. Essa missão ajuda a resolver alguns dos grandes mistérios científicos do planeta. Confira os principais: De onde vêm os anéis? Embora outros três gigantes gasosos do nosso sistema solar – Júpiter, Urano e Netuno – também tenham anéis, nenhum deles é tão denso, espesso e surpreendente quanto os de Saturno. Compostos principalmente de partículas de gelo, eles começam cerca de 6 mil quilômetros acima do equador de Saturno e se estendem cerca de 120 mil quilômetros para o espaço. Os anéis têm numerosas lacunas e podem ser relativamente jovens, apenas com algumas centenas de milhões de anos. Ou não; eles podem remontar ao nasciment

Bolha de gás quente na galáxia NGC 3079

Imagem
Crédito: NASA, Space Telescope Science Institute. A galáxia NGC 3079, situada na constelação da Ursa Maior a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância da Terra, possui uma enorme bolha de gás quente no centro do seu disco, tal como pode ser visto nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Estudos teóricos indicam que esta bolha se terá formado quando ventos emanados por estrelas muito quentes se terão misturado com regiões de gás quente geradas por explosões de supernovas. Observações realizadas com rádio-telescópios indicam que estes processos ainda estão a ocorrer. Com o decorrer do tempo as estrelas quentes irão morrer e a fonte de energia da bolha irá extinguir-se. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3233

Listras Escuras Sazonais Em Marte

Imagem
Créditos da Imagem: HiRISE, MRO, LPL (U. Arizona), NASA O que está causando essas listras escuras em Marte? A principal hipótese é o fluxo, por meio da rápida evaporação da água. Essas listras, visíveis em cor marrom escura perto do centro da imagem, aparecem durante o verão e a primavera em Marte, mas se apagam durante os meses de inverno, reaparecendo novamente no próximo verão. Essas não são as primeiras marcas em Marte que têm sido interpretadas como mostrando o efeito da água fluindo no planeta, mas elas são as primeiras marcas a adicionarem a pista de uma dependência sazonal. A imagem mostrada acima foi feita em Maio de 2011, por meio da combinação digital de várias imagens adquiridas com o instrumento HiRISE a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). A imagem teve sua cor realçada e mostra um talude dentro da cratera Newton na região intermediária sul de Marte. As listras mostram evidências de que a água existiu pouco abaixo da superfície de Marte em alguns locais, e e