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Astrônomo brasileiro acha estrelas com massa de 80 'sóis'

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Um astrônomo brasileiro radicado no Chile e sua equipe da Universidade de La Serena descobriram duas estrelas novas, muito maciças, brilhantes e aparentemente isoladas na Via Láctea. Essas características fazem desses objetos (batizados de WR20aa e WR20c) astros extremamente raros na galáxia. Os astrônomos estimam que as estrelas tenham até 2 milhões de anos (jovens, em termos astronômicos). Além disso, as estrelas podem ter, cada uma, pelo menos 80 vezes a massa do nosso Sol --o que também é não é muito comum encontrar.  "A galáxia pode conter vários bilhões de estrelas, mas a maioria tem massa pequena", diz o físico e astrônomo Alexandre Roman Lopes, coordenador do trabalho. O que os cientistas não esperavam era encontrar essa dupla de estrelas isolada na galáxia. Como esse tipo de estrela vive pouco (alguns milhões de anos), em geral elas não têm tempo de se distanciar de onde se formaram. Isso resulta em aglomerados de estrelas na galáxia, próximos à sua "fábr

Um Teste de Visão astronômica

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Créditos:ESA/Hubble & NASA Espiando nas profundezas do espaço, os excelentes olhos do Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA fez uma imagem da próxima porém apagada galáxia anã , conhecida como ESO 540-030 . Esse objeto aparece como um imenso enxame de estrelas apagadas, mas o ESO 540-030 é na verdade apenas um ponto de interesse nessa imagem. A ESO 540-030 está localizada a apenas 11 milhões de anos-luz de distância da Terra e é parte do grupo de galáxias do Sculptor. Essa coleção é o vizinho mais próximo do nosso próprio Grupo Local de Galáxias que inclui a Via Láctea. Devido a sua proximidade o grupo do Sculptor possui algumas das galáxias mais brilhantes dos céus do sul, embora a ESO 540-030 não seja uma dessas. As galáxias anãs normalmente possuem uma pequena superfície brilhante o que a torna muito difícil de ser observada. O Hubble com sua visão aguçada capturou um registro de vários tipos de galáxias no plano de fundo da imagem, com espirais, espir

A Mais Fria Estrela Anã Marrom

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Créditos e direitos autorais : NASA, JPL-Caltech, WISE Essa imagem cósmica composta com os dados de imagem do Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA captura uma grande variedade de estrelas apagadas e galáxias distantes na direção da constelação da Lyra em comprimentos de onda maiores do que os comprimentos e onda da luz visível. Mas o objeto circulado no centro da imagem não é uma estrela tranquila. Catalogada como WISE 1828+2650, ela localiza-se a uma distância de 40 anos-luz do Sol e é atualmente a estrela do tipo anã marrom mais fria conhecida. Uma anã marrom começa como uma estrela, com o colapso gravitacional de uma densa nuvem de gás e poeira, mas esse tipo de estrela não é massiva o suficiente para atingir a temperatura de núcleo e a densidade necessária para disparar a fusão do hidrogênio, a fonte de energia estável da estrela. Ao invés disso, a estrela que falhou no processo de fusão se resfria e emite a maior parte de sua luz nos comprimentos de onda do

5 fatos estranhos sobre Plutão

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Plutão está tão longe da Terra que é difícil conseguir qualquer tipo de informação precisa sobre o planeta anão. Mas ele finalmente será menos misterioso dentro de alguns anos, já que a sonda New Horizons da NASA deve fazer um voo rasante sobre o planeta em julho de 2015. Será a primeira vez em que uma sonda visita o mundo distante. Enquanto a visita a Plutão não acontece, conheça cinco fatos estranhos sobre o ex-nono planeta de nosso sistema solar: 1 – Para nós, Plutão já foi um gigante Quando Plutão foi descoberto, em 1930, inicialmente se acreditava que o planeta era maior do que Mercúrio, e possivelmente maior do que a Terra. Agora os astrônomos sabem que ele tem 2,352 mil quilômetros de diâmetro – menos de 20% do tamanho do nosso planeta, com apenas 0,2% da massa da Terra. Um pequeno erro de cálculo, não? 2 – Um planeta fora da linha Plutão tem uma órbita extremamente elíptica, que não está no mesmo plano das órbitas dos oito planetas oficias. Em média, o planet

Cientistas simulam formação de galáxias em espiral como a Via Láctea

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Recriação do nascimento de galáxias pode revelar processos cósmicos e leis da Física. Cientistas tentam simular esse 'momento' há quase vinte anos Simulação mostra galáxia em espiral, 13 bilhões de anos após sua formação (à esquerda). As nuvens de gás são representadas em rosa e as estrelas em azul. À direita, imagem da galáxia M74, similar à Via Láctea (Divulgação/Universidade de Zurique e Nasa) Por quase vinte anos, astrofísicos tentaram simular realisticamente a formação de galáxias espirais como a que abriga o Sistema Solar realisticamente. Agora, cientistas da Universidade de Zurique, na Suíça, e Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, nos Estados Unidos, conseguiram fazer um modelo convincente do processo. Entre os resultados obtidos com o trabalho, estão informações de que estrelas devem pontilhar a região além da borda da Via Láctea. O objetivo de simulações como essa é avaliar com precisão processos e leis da Física, superando os entraves causados por d

Cientistas indecisos se supernova será observável da Terra

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 Imagem registrada pelo telescópio Samuel Oschin, em Monte Palomar, mostra um dos frames que possibilitou a detecção da supernova PTF 11kly. Quem se encontra no hemisfério norte do planeta terá talvez uma chance raríssima de observar uma supernova, que é gerada a partir da explosão de uma estrela. Os cientistas, porém, dividem-se sobre se ela será visível ou não da Terra por telescópios comuns. Alguns dizem que sim e outros afirmam que não. Mark Sullivan, que liderou o grupo da Universidade de Oxford responsável pela descoberta da supernova, disse à revista "Nature" que o brilho vai se intensificar nos próximos dez anos, em torno do início de setembro. Conhecida como PTF11kly, a supernova estará tão perto da Terra que possibilitará estudos adicionais, incluindo aqui a energia negra, que teria acelerado a expansão do Universo. A explosão da estrela que originou a supernova teria ocorrido entre 20 milhões a 25 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia do Catavento, ou M101, que

Nebulosa M 43 (NGC 1982)

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Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF.Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey). M 43, também conhecida por NGC 1982 , é uma parte da Grande Nebulosa de Orion, M 42, estando separada da nebulosa principal por uma faixa escura de poeira. Foi referida pela primeira vez por Mairan em 1731, tendo nessa altura sido interpretada como "um brilho a rodear uma estrela". Sabe-se hoje que este brilho advém de M 43 ser uma nebulosa de emissão, ou seja, uma região de hidrogénio ionizado ou região HII. Estudos recentes revelaram a presença de discos proto-planetários ("Proplyds") em torno de várias estrelas jovens em M 43. Esta imagem é uma imagem de infravermelhos de M 43 obtida pelo projecto 2MASS. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/

Cientistas encontram a estrela jovem mais próxima da Terra

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A 'apenas' 27 anos-luz do Sistema Solar, o novo astro iniciou sua formação há 40 milhões de anos, depois da extinção dos dinossauros AP Columbae é a estrela bebê mais próxima da Terra (Universidade Nacional da Austrália) Cientistas descobriram a mais jovem estrela vizinha da Terra. A 'apenas' 27 anos-luz do nosso planeta, a AP Columbae é uma estrela muito mais nova que o Sol — o maior astro do Sistema Solar foi formado há 4,5 bilhões de anos. AP Columbae nasceu há 40 milhões de anos, depois da extinção dos dinossauros, no período em que os mamíferos dominaram a Terra. O estudo foi publicado no periódico The Astronomical Journal. Usando telescópios na Austrália, Chile, Havaí e Estados Unidos, os autores do estudo desfizeram uma crença que já dura décadas: o nascimento de estrelas não ocorre apenas em vastos berçários galácticos, como a Nebulosa de Órion. Essas regiões ficam a centenas de anos-luz da Terra. "Com o advento de telescópios de ampla e precisa visão, con

Forma Espetacular de Um Pulsar de 1700 Anos

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Um objeto pequeno e denso, com somente doze milhas de diâmetro é responsável por criar essa bela nebulosa que emite raios-X e que se expande por 150 anos-luz. No centro dessa imagem feita pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA está um pulsar jovem e muito poderoso, conhecido como PSR B1509-58 ou B1509 para facilitar. O pulsar é uma estrela de nêutrons que gira rapidamente e que espalha energia no espaço ao seu redor criando complexas e intrigantes estruturas, incluindo nesse caso uma feição que lembra uma mão cósmica. Nessa imagem, os raios-X de energia mais baixa que o Chandra detecta são coloridos em vermelho, os de energia intermediária são coloridos em verde e os mais energéticos são coloridos em azul. Os astrônomos acreditam que o B1509 tem uma idade de 1700 anos medindo na estrutura de tempo da Terra, ou seja, se referindo aos eventos quando são observados na Terra, e está localizado a aproximadamente 17000 anos-luz de distância. As estrelas de nêutrons são criadas quando

Hickson 44 em Leão

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Créditos e direitos autorais : Stephen Leshin Vasculhando o céu atrás de galáxias, o astrônomo canadense Paul Hickson e seus colegas identificaram aproximadamente 100 grupos compactos de galáxias, agora apropriadamente chamados de Grupos Compactos de Hickson. As quatro galáxias proeminentes vistas nessa intrigante imagem telescópica mostra um desses grupos, o Hickson 44, localizado a aproximadamente 100 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Leo, o Leão. As duas galáxias espirais no centro da imagem estão de lado para nós, são elas, a NGC 3190 com suas distintas linhas de poeira dobradas e a NGC 3187 com a sua forma de S. Juntamente com a brilhante galáxia elíptica NGC 3193 à direita elas são conhecidas como Arp 316. A galáxia espiral no canto superior esquerdo é a NGC 3185, o quarto membro do grupo de Hickson. Como outras galáxias nos grupos de Hickson, essas mostram sinais de distorçam e realçadas regiões de formação de estrelas, evidências da guerra gravitacio