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Nova teoria tenta explicar surgimento de supernovas rapidas

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Pesquisadores chineses elaboraram uma nova teoria sobre como algumas estrelas podem se transformar em supernovas em um período muito menor do que o normal. A teoria existente explicava porque supernovas se formam em 100 milhões de anos, mas não esclarecia porque algumas supernovas - as do tipo 1a - surgem muito mais rápido. O segredo, segundo os pesquisadores, é que as estrelas anãs brancas sugam massa de "estrelas de hélio" até possuírem massa o suficiente para virarem uma supernova. A pesquisa foi publicada no periódico Monthly Notices da Royal Astronomical Society. Teoria anterior - As estrelas anãs brancas são "sobras" de estrelas como o Sol, em que o hidrogênio se transforma em hélio e depois o hélio vira carbono e oxigênio. A teoria anterior afirmava que as estrelas anãs brancas feitas a partir de carbono e oxigênio conseguiam acumular a massa de uma outra estrela na sua proximidade, chamada de "estrela companheira".  Ao atingir um determina

A Galáxia de Andromeda

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final do verão e o início do outono no hemisfério norte é um grande momento para se observar a galáxia de Andromeda, a M31. A foto acima foi feita na Áustria no final de Agosto de 2011, local que teve algumas noites claras, sem Lua, com transparência perfeita. A M31 estava realmente maravilhosa. Como pode ser visto na foto acima, as regiões em azul são estrelas que são quentes e jovens. As regiões em vermelho são as regiões de hidrogênio-alfa (H II), regiões onde as estrelas azuis estão nascendo. Observações da M31 feitas pelo Telescópio Espacial Spitzer em 2006 revelaram que a nossa galáxia vizinha contém aproximadamente um trilhão de estrelas. Isso é no mínimo 2 vezes e meia no número de estrelas encontradas na Via Láctea, onde estima-se existam entre 200 e 400 bilhões de estrelas. Fonte: Ciência e Tecnologia - http://www.cienctec.com.br/ http://epod.usra.edu/blog/2011/10/andromeda-galaxy.html

Encontrado asteroide em formato de ampulheta

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A ampulheta espacial é formada por dois objetos distintos, orbitando um em torno do outro, eventualmente se tocando.[Imagem: Pedro Lacerda] Objeto do Cinturão de Kuiper Astrônomos encontraram um asteroide em formato de ampulheta, um relógio de areia. O corpo celeste é um "objeto do Cinturão de Kuiper", um membro de uma enorme gama de rochas dos mais diversos tamanhos que orbita o Sol além de Netuno. Os cientistas acreditam que os objetos do Cinturão de Kuiper são os "fósseis" mais bem preservados da origem do Sistema Solar. Ampulheta espacial O Dr. Pedro Lacerda e seus colegas da Universidade de Belfaste acreditam que a "ampulheta espacial" seja formada por dois objetos distintos, orbitando um em torno do outro, eventualmente se tocando. O conjunto foi batizado de 2001QG298.    "Imagine que você cole dois ovos ponta com ponta - este é aproximadamente o formato do 2001QG298. Ele se parece com um relógio de areia," disse Lacerda. Mas sua dis

Japeto - Lua de Saturno

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 Japeto é uma das luas de Saturno mais estranhas. A sua densidade é semelhante à de Rea, indicando que tem uma pequena quantidade de materiais rochosos. O seu lado da frente é escuro com uma cor ligeiramente avermelhada enquanto o seu lado de trás é brilhante. A superfície escura é composta por matéria que tanto pode ter sido capturada do espaço ou ejectada do interior da lua. A verdadeira razão é ainda desconhecida. A matéria escura pode ser uma fina camada de matéria orgânica talvez semelhante às substâncias complexas encontradas nos meteoritos mais primitivos. No entanto, não há crateras com arestas vivas no hemisfério escuro. Se a camada de material escuro é fina, deve ser constantemente renovado porque o impacto de um meteoro iria penetrar através da camada e revelar o material mais brilhante da superfície. A matéria escura pode ter sido originada de Febe, que tem um albedo muito baixo. Impactos de micrometeoritos poderiam expelir material de Febe que seria então capturado por Ja

O ALMA abre os olhos

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O telescópio fez a melhor imagem já obtida das galáxias Antena apenas em operações de teste. Foto: ESO/Divulgação O Alma, sigla do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array, o observatório astronômico mais complexo já construído, abriu oficialmente as suas portas aos cientistas. A primeira imagem divulgada pelo telescópio, que ainda está em fase de construção, revela uma visão do universo que não poderia ser observada por telescópios ópticos ou infravermelhos. Milhares de astrônomos de todo o mundo competiram entre si para poderem estar entre os primeiros a explorar com esta nova ferramenta alguns dos mais escuros, mais frios, mais longínquos e mais escondidos segredos do cosmos. Atualmente, a rede do Alma é composta por cerca de apenas um terço das 66 antenas de rádio previstas, com separações entre si de no máximo 125 metros, em vez dos até 16 km possíveis. A rede encontra-se em crescimento no planalto do Chajnantor, no norte do Chile, a uma altitude de 5 mil metros. No entanto,

Hubble Mostra Galáxia Holmberg II e Suas Bolhas Brilhantes de Gás

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Imagem de galáxia irregular Holmberg II créditos:NASA e ESA As famosas imagens de galáxias feitas pelo Telescópio Espacial Hubble normalmente mostram elegantes galáxias espirais ou galáxias elípticas de lado. Mas essas belas formas não representam somente as grandes galáxias. Galáxias menores como a galáxia anã e irregular Holmberg II se apresentam em diferentes formas e tipos que são difíceis de serem classificados. Essa indistinta forma de galáxia é pontilhada com imensas bolhas brilhantes de gás, que foram capturadas nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble. As intrigantes conchas brilhantes de gás observadas na Holmberg II foram criadas pelo ciclo de vida energético de muitas gerações de estrelas. Estrelas de grande massa se formaram em uma densa região de gás e posteriormente na vida expeliram fortes ventos estelares que sopraram para longe o material ao redor. Na parte final de suas vidas, elas explodiram como supernovas. Ondas de choque produzidas nessa expl

Desacelerador de partículas permitirá estudar a antimatéria

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Antiprótons O CERN, laboratório europeu responsável pelo LHC, o maior acelerador de partículas do mundo, agora terá também o mais potente desacelerador de partículas do mundo. O objetivo é diminuir drasticamente a energia das partículas até um nível nunca alcançado, tornando possível estudar as partículas de antimatéria. A antimatéria é vislumbrada como uma potencial fonte de energia, uma vez que, ao se juntar com a matéria comum, ambas se aniquilam em uma explosão de raios gama - alguns poucos gramas de antimatéria seriam suficientes para alimentar uma nave interestelar.[Imagem: CERN] O experimento é chamado ELENA - Extra Low Energy Antiproton Ring - anel de antiprótons de extra baixa energia. Assim como o LHC está permitindo que os cientistas estudem os fenômenos de energias extremamente elevadas, o ELENA permitirá que eles olhem para o outro extremo, para as energias extremamente baixas, quando as partículas são resfriadas a ponto de poderem ser estudadas. Des

Radiação espacial deve aumentar nos próximos anos

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Você que é viajante do ar, passageiro de companhias aéreas e astronautas, fique atento. Os níveis de radiação provavelmente vão aumentar nos próximos anos devido a mudanças na atividade solar. Raios cósmicos do espaço e partículas de alta energia do sol podem ser perigosos para os astronautas, podem expor tripulações e passageiros de linhas aéreas à radiação, bem como danificar aeronaves espaciais e satélites. Campos magnéticos solares protegem a Terra repelindo a entrada de raios cósmicos galácticos. Mas o período mais forte da atividade magnética solar, conhecido como máximo solar, parece estar chegando ao fim e os níveis de partículas solares podem começar a subir ao mesmo tempo. Raios cósmicos bombardeiam constantemente a Terra, mas a atividade solar depende do ciclo regular do sol. Atualmente, o sol está se aproximando do 11° ano do ciclo em curso, chamado ciclo solar 24. De acordo com a NASA, o pico ocorrerá em 2013. Quando tempestades solares poderosas alcançam diretamente a Te

Telescópio voador decola a bordo de um 747

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O telescópio voador começou suas observações científicas em Abril deste ano.[Imagem: NASA/C. Thomas] Avião-observatório - Telescópios em terra, telescópios espaciais e até telescópios em balões já são bem conhecidos. Mas poucos conhecem o Sofia, um telescópio voador. O telescópio de 2,7 metros está instalado a bordo de um Jumbo 747 inteiramente transformado em observatório astronômico. O projeto é antigo, mas os desafios tecnológicos foram maiores do que o esperado, e só em Abril de 2011 o Sofia começou a fazer observações científicas sistemáticas. Uma parceria entre as agências espaciais dos Estados Unidos e da Alemanha, o telescópio voador chegou pela primeira vez à Europa, para deleite dos parceiros europeus da missão. Os engenheiros desenvolveram um sistema para isolar mecanicamente o telescópio do avião. [Imagem: NASA/Tom Tschida] Oitava cósmica Sofia é um acrônimo para Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy, observatório estratosférico para astronomia em infraverm

Rios de lava formaram planícies de Mercúrio, revela Nasa

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Esta imagem obtida pela Messenger mostra a Bacia do Goethe no Pólo Norte de Mercúrio. A imagem foi uma das primeiras enviadas pela sonda.Foto: Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/AFP Fendas vulcânicas se abriram há bilhões de anos em Mercúrio, o planeta mais próximo do sol, e liberaram a lava que formou suas planícies suaves, informou um estudo publicado na edição desta quinta-feira da revista Science e que descreve as descobertas de uma sonda da Nasa que orbita o astro desde março. Entre 3,5 e 4 bilhões de anos atrás, fendas vulcânicas se abriram na crosta de Mercúrio e expeliram lava, formando as planícies que ocupam 6% do planeta pequeno e quente e que cobrem uma superfície equivalente a 60% dos Estados Unidos, segundo o estudo publicado na revista Science. Uma série de informes divulgados na revista descrevem as descobertas da sonda Messenger, da agência espacial americana (a Nasa), desde que começou a orbitar Mercúrio, em me