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As supernovas mais antigas e distantes

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© Subaru (Supernova Tipo Ia) Uma equipe de astrônomos japoneses, israelenses e americanos usaram o Telescópio Subaru para montar a maior amostra já encontrada das supernovas mais distantes, que emitiram luz a cerca de dez bilhões de anos atrás, muito antes da Terra ser formada. Os pesquisadores usaram esta amostra de supernovas antigas para determinar com que freqüência tais explosões de estrelas ocorriam no Universo jovem. Supernovas têm uma grande importância em astrofísica. Elas são fábricas de elementos da natureza: essencialmente todos os elementos da tabela periódica que são mais pesados ​​que o oxigênio foram formados através de reações nucleares imediatamente anterior e durante essas explosões colossais. As explosões arremessam esses elementos no espaço interestelar, onde servem como matéria-prima para as novas gerações de estrelas e planetas. Assim, os átomos em nossos corpos, como os átomos de cálcio em nossos ossos ou os átomos de ferro em nosso sangue, fora

Exoplaneta ou estrela? Objeto celeste mais frio já fotografado

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Impressão artística da anã-marrom e sua companheira, tão fria quanto um planeta.[Imagem: Janella Williams] Planeta ou estrela morta? Astrônomos fotografaram diretamente uma estrela anã-marrom e sua companheira - algo entre um exoplaneta e uma estrela morta - que tem uma temperatura similar à de um deserto na Terra. "Este companheiro tipo planetário é o objeto mais frio já fotografado diretamente fora do nosso Sistema Solar," garante Kevin Luhman, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Os cientistas ainda discutem se podem catalogar o objeto celeste como um exoplaneta.  "Sua massa é semelhante à de muitos planetas extrassolares - de seis a nove vezes a massa de Júpiter - mas, em outros aspectos, ele é mais parecido com uma estrela," diz Luhman. Em tese, o corpo celeste seria uma pequena estrela extremamente fria. Foto em infravermelho do objeto celeste mais frio já visto diretamente - à esquerda, marcado como "cold companion" (companheiro fr

Caudas do Cometa Garrad

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Créditos e direitos autorais : Gregg Ruppel Considerado um bom alvo para binóculos e pequenos telescópios, o cometa Garradd (C/2009 P1) brilha agora nos céus do planeta Terra à noite, um artista que tem apresentações constantes para nós, mas que ainda se exibe abaixo do limite da visibilidade a olho nu. Imagens telescópicas compostas como essa feita no dia 15 de Outubro de 2011 pode encontrar o cometa com um coma verde encantadora, mostrando múltiplas caudas e brilhando firme contra um fundo de estrelas fracas. O campo de visão é maior que 1 grau ou algo em torno de duas luas cheias e localiza-se dentro da borda sul da constelação de Hercules. Agora, a uma distância de cerca de 16 minutos-luz (2 unidades astronômicas)da Terra, o P1 Garradd é um cometa intrinsecamente grande, mas nunca vai fazer uma aproximação muito perto da Terra ou do Sol, enquanto estiver varrendo o interior do Sistema Solar. Como resultado, o cometa provavelmente só se apresentará para observadores munidos de tele

Chuva de cometas em Sistema Solar próximo

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Concepção artista ilustra uma tempestade de cometas em torno de uma estrela perto da nossa, chamada Eta Corvi. Evidência para esse bombardeio vem do Telescópio Espacial Spitzer da NASA, cujos detectores de infravermelho captaram indícios de que um ou mais cometas recentemente foram rasgados em pedaços depois de terem colidido com um rochoso. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech O telescópio espacial Spitzer detectou uma chuva de cometas em um sistema similar ao que teria sido o Sistema Solar há milhões de anos, no período conhecido como o Intenso Bombardeio Tardio, que possivelmente deu à Terra água e outros ingredientes vitais para a vida. Esta descoberta poderia ajudar a entender melhor como foi a chuva de cometas e objetos gelados que caíram do Sistema Solar exterior batendo nos planetas interiores, deixando grandes quantidades de pó e outros elementos que causaram, por exemplo, as crateras da Lua. O que o telescópio Spitzer detectou consiste em uma nuvem de poeira ao redor de uma

Astrônomo do Havaí registra 1ª imagem de planeta em formação

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A ilustração mostra como se dá a formação de um novo planeta, no espaço entre a estrela e um disco de gases.Foto: Karen L. Teramura/UH IfA/Divulgação Um astrônomo da Universidade do Havaí (EUA) registrou a primeira imagem de um planeta em processo de formação em torno de uma estrela. Trata-se do planeta mais jovem já encontrado, com aproximadamente o mesmo tamanho de Júpiter. O corpo celeste recém descoberto ganhou o nome de LkCa 15 b e está cercado de poeira cósmica e gases. Adam Kraus e seus colegas utilizaram os telescópios Keck para registrar as imagens. É a primeira vez que cientistas conseguem medir um planeta tão no início de sua formação. Kraus apresentou a descoberta em um encontro da Nasa na quarta-feira. A pesquisa do grupo começou com o estudo de 150 jovens estrelas. Após primeiras análises, eles reduziram o campo de estudo a 12 estrelas. O LkCa 15 b era o segundo da lista e os cientistas imediatamente souberam que estavam diante de algo novo. A coleta de dados começ

Astrônomos desvendam mistério de estrela ‘vampira’

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Astros aparentam ser mais jovens do que realmente são. Segundo cientistas, elas 'roubam' energia de estrela irmã. A imagem mostra o aglomerado estelar NGC 188 com as estrelas ‘vampiras’ circuladas (Foto: Noaa) Um tipo de estrela que não deveria existir pode ter sido finalmente entendido por astrônomos em um estudo a ser publicado nesta quinta-feira (19) na revista científica britânica “Nature”. Entre os cientistas elas são conhecidas oficialmente como “retardatárias azuis”, mas têm o apelido de “estrelas vampiras”, por parecem mais jovens do que são. Esses astros se destacam por parecem mais quentes e jovens do que seus vizinhos, embora tenham sido formados mais ou menos na mesma época que eles. Estava claro para os cientistas que essas estrelas tinham mais energia do que as outras. O mistério era como isso acontecia: se através de colisões com a vizinhança ou por meio da boa e velha roubalheira mesmo. Agora, a equipe de Aaron Geller e Robert Mathieu descartou a possibi

HE 1013-2136 - Um quasar em interacção gravitacional

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Crédito: European Southern Observatory (ESO), Klaus Jäger et al. Telescópio: Very Large Telescope (VLT) - Kueyen (Paranal Observatory, ESO). Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 2 (FORS2) Esta imagem mostra que um quasar (núcleo luminoso de uma galáxia activa) distante está envolvido numa batalha gravitacional com as suas galáxias vizinhas. As estruturas reveladas por esta fotografia apoiam a hipótese de que a actividade em quasares está ligada à interacção entre galáxias. A imagem deste quasar, que se encontra a 10 mil milhões de anos-luz e se denomina HE 1013-2136, foi obtida num dos telescópios de 8 m do VLT (ESO), situado no Paranal, Chile. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/  

Fim de jogo para o bóson de Higgs?

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A massa da matéria A peça fundamental que está faltando para o modelo da física de partículas está ficando sem lugar para se esconder. Acostumados com um apregoado "estudo objetivo da matéria", é quase de espantar que ninguém saiba até hoje o que dá "materialidade" à matéria - até agora, tudo o que os físicos conseguiram encontrar não se distancia muito de um mar de energia. A peça que está faltando - pelo menos até agora vista como uma peça única - é o famoso bóson de Higgs, já chamada de Partícula de Deus porque se atribui a ela a capacidade de dar massa a toda a matéria. Um bóson Z, uma possível cria de um bóson Higgs, decai em dois elétrons (verde) e dois múons (vermelho).[Imagem: CERN]   Data marcada A localização do bóson de Higgs era um dos resultados mais esperados do Grande Colisor de Hádrons, o LHC, o maior experimento científico da história. Mas os milhares de físicos trabalhando nos diversos detectores do LHC já descartaram a maior par

Galáxia Whirlpool (M51) vista pelo Spitzer

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Crédito: NASA, JPL-Caltech, R. Kennicutt (University of Arizona). O Telescópio Espacil Spitzer captou magníficas imagens de infravermelho da galáxia espiral Whirlpool, tendo revelado estruturas estranhas a unir os braços espirais poeirentos da galáxia. A imagem da direita é uma composição de imagens de infravermelho do Spitzer obtidas em 4 comprimentos de onda diferentes. A imagem da esquerda é uma imagem no visível obtida no telescópio óptico de 2.1 m de Kitt Peak, no Arizona, EUA, sendo também uma composição de observações realizadas a vários comprimentos de onda. M51 fica a 37 milhões de anos-luz de distância de nós. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org  

Meteoros Draconídeos Sobre a Espanha

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Créditos e direitos autorais : Juan Carlos Casado(TWAN) O que são esses riscos no céu? Eles são meteoros da chuva de meteoros Draconidas que teve seu pico de atividade no início do mês de Outubro de 2011. A imagem composta acima registra numerosos rastros de meteoros em mais de 90 minutos sobre as ruínas celtas de Capote na província de Badajoz, Espanha. As partículas que geraram esses meteoros tinham o tamanho típico de um seixo e foram expelidas há muito tempo a partir do núcleo do cometa 21P/Giacobini-Zinner. A maioria dos meteoros acima pode ser rastreada até uma única radiante emanando da constelação do Dragão (Draco). Relatórios da chuva de meteoros desse ano indicam que a Draconidas foi excepcionalmente boa este ano com a maior atividade se concentrada em torno de 20:00 UT em 08 de outubro. A mais intensa chuva de meteoros Draconidas na história recente ocorreu em 1933 e 1946, quando milhares de meteoros por hora foram registrados à medida que a Terra passou através das regiões