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Paisagem Celeste do Centro do Cisne

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Créditos e direitos autorais : Daniel Marquardt Em pinceladas cósmicas de gás hidrogênio , essa bela paisagem cósmica se desdobra ao longo do plano de nossa Via Láctea e do centro da constelação boreal de Cisne . Registrada de um remoto local de observação ( ROSA ) no sul da França, a imagem abrange cerca de 6 graus. A brilhante estrela supergigante Gamma Cygni perto do centro da foto encontra-se atrás do complexo de nuvens de gás e poeira e de abarrotados campos estelares. À esquerda de Gamma Cygni, com formato de duas asas luminosas separadas por uma longa raia de poeira escura, encontra-se IC 1318, cujo nome popular é compreensivelmente a Nebulosa da Borboleta . A nebulosa mais compacta e brilhante no canto inferior direito é NGC 6888, a Nebulosa Crescente . Algumas estimativas de distância para Gamma Cygni colocam-na em torno de 750 anos-luz, enquanto estimativas para IC 1318 e NGC 6888 variam de 2.000 a 5.000 anos-luz. Fonte : http://apod.astronomos.com.br

IC 1805: A Nebulosa do Coração

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Créditos e direitos autorais: Daniel Verloop (Beursacademie) O que fornece energia para a Nebulosa do Coração? A grande nebulosa de emissão, conhecida como IC 1805, parece, como um todo, na sua forma geral com um coração humano. A nebulosa brilha de forma intensa com em uma luz vermelha emitida pelo seu principal componente, o hidrogênio. O brilho vermelho e a sua grande forma são gerados por um pequeno grupo de estrelas localizados próximos do centro da nebulosa, que pode ser visto em detalhe na imagem abaixo. Uma visão detalhada em uma imagem feita com a técnica HDR se espalha por aproximadamente 30 anos-luz e contém muitas das estrelas mostradas acima. Esse aglomerado aberto de estrelas, ou seja, um conjunto de estrelas relativamente novas com menos de 1 bilhão de anos onde são encontradas normalmente de 10 a 1000 estrelas e que se localiza no plano galáctico, contém poucas estrelas brilhantes com uma massa aproximadamente igual a 50 vezes a massa do Sol, muitas estrelas apag

Telescópios Ajudam a Resolver Antigos Mistérios de Supernova

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Esta imagem combina dados do quatro diferentes telescópios para criar uma imagem em múltiplos comprimentos de onda de tudo o que resta do exemplo documentado mais antigo de uma supernova, denominada RCW 86.Crédito: NASA/ESA/JPL-Caltech/UCLA/CXC/SAO Um mistério que começou há quase 2000 anos, quando astrónomos chineses testemunharam o que viria a ser a explosão de uma estrela no céu, foi resolvido. Novas observações infravermelhas com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA e com o WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), revelam como a primeira supernova documentada da História ocorreu e como os seus restos aniquilados, em última análise, se espalharam a grandes distâncias. Os achados mostram que a explosão estelar teve lugar numa cavidade oca, permitindo com que o material expelido viajasse muito mais depressa e mais longe do que o esperado.  "Este resto de supernova ficou muito grande, muito depressa," afirma Brian J. Williams, astrónomo da Universidade Estatal da C

Os Pilares de Estrelas de Sharpless 171

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Créditos e direitos autorais : Nicolas Outters (Observatoire d'Orange) Grandiosos pilares de gases frios e poeira escura adornam o centro da região formadora de estrelas Sharpless 171. Um aglomerado aberto de estrelas está se formando ali do gás presente em frias nuvens moleculares. À medida que a luz energética emitida pelas estrelas jovens e massivas vaporiza a poeira opaca, a região se fragmenta e pilares pitorescos formam-se dos gases remanescentes e da poeria, e então evaporam lentamente. A luz energética também ilumina o gás hidrogênio circundante, energizando-o para que brilhe como uma nebulosa de emissão vermelha. Fotografada acima está a ativa região central da nebulosa de maior emissão de Sharpless 171. Sharpless 171 reúne NGC 7822 e a região ativa registrada acima. A área acima estende-se por cerca de 20 anos-luz, localiza-se a cerca de 3.000 anos-luz de distância e pode ser vista com um telescópio na direção da constelação do hemisfério norte Cepheus, o Rei da Etiópia

Já estamos prontos para descartar a teoria do Big Bang?

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Mais importante do que a teoria em si é a demonstração de que o Sol pode ser usado como laboratório para teorias cosmológicas.[Imagem: NASA] Teoria de Eddington Um grupo de físicos portugueses está propondo que o Sol seja usado para testar algumas teorias alternativas à Teoria da Relatividade Geral de Einstein. Jordi Casanellas e seus colegas da Universidade Técnica de Lisboa afirmam que uma teoria proposta há mais de um século por Arthur Eddington não foi totalmente descartada pelas observações recentes dos neutrinos solares e das ondas acústicas solares. E, segundo eles, uma variante da teoria de Eddington pode ajudar a resolver algumas das deficiências das teorias atuais. Problemas da Teoria da Relatividade A Teoria da Relatividade Geral, que descreve a gravidade como a curvatura do espaço-tempo por corpos celestes de grande massa, tem passado por todos os testes aos quais tem sido submetida ao longo dos anos. Mas isto não significa que ela não tenha problema

Pequeno mundo “Branca de Neve” tem água congelada e talvez atmosfera

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Cientistas descobriram um mundo misterioso apelidado de “Branca de Neve”, um planeta anão coberto de gelo que se encontra perto de Netuno, e que pode ostentar restos de uma fina atmosfera. Branca de Neve, oficialmente conhecido como 2007 OR10, orbita o sol como parte do Cinturão de Kuiper. Ele é na verdade vermelho, mas metade de sua superfície é coberta por gelo que provavelmente veio de criovulcões antigos. A tonalidade avermelhada do planeta anão provavelmente vem de uma fina camada de metano, os últimos suspiros de uma atmosfera que se desintegrou no espaço por eras. “Esta bela imagem mostra o que já foi um mundo pequeno ativo com vulcões e atmosfera, e é agora apenas um local congelado, morto, com uma atmosfera que está lentamente desaparecendo”, disse o autor do estudo, Mike Brown. Branca de Neve tem cerca de metade do tamanho de Plutão. Como Plutão, é parte do Cinturão de Kuiper, que é o anel de corpos gelados que orbita o sol além de Netuno. Na época de sua descoberta, em 2007,

Astrônomos acreditam ter flagado o processo de nascimento de uma estrela

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PARANAL - Um time internacional de astrônomos flagrou o que pode ser o processo de nascimento de uma estrela. Com o uso de um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), a equipe foi capaz de estudar o curto ciclo de vida do disco de materiais em torno de uma estrela jovem. Os planetas se formam a partir de discos de material em torno dessas estrelas, mas a transição do disco de poeira ao sistema planetário é rápido e poucos objetos são capturados durante esta fase. Um dos objetos é Chamaeleontis T (T Cha), uma estrela da constelação Chamaeleon que é comparável à do Sol, mas muito próximo ao início da sua vida.  Estudos iniciais mostram que a T Cha foi um excelente alvo para estudar como o sistema planetário é formado - observa Johan Olofsson, do Instituto de Astronomia Max Planck, na Alemanha, um dos autores da publicação no jornal Astronomy & Astrophysics Fonte: http://oglobo.globo.com  

HH-222: A Nebulosa da Queda d’Água

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Créditos da Imagem: Z. Levay (STScI/AURA/NASA), T.A. Rector (U. Alaska Anchorage) & H. Schweiker (NOAO/AURA/NSF), KPNO, NOAO O Que criou a Nebulosa da Queda d’Água? Ninguém sabe. A estrutura vista na região da NGC 1999 na Grande Nuvem Molecular de Orion é uma das estruturas mais misteriosas encontrada no céu. Designada como HH-222, o alongado jato gasoso se estica por aproximadamente dez anos-luz e emite uma vasta quantidade de cores pouco comum. Uma hipótese é que o filamento de gás resulta do vento proveniente de uma estrela jovem que se chocou com uma nuvem molecular próxima. Não existe explicação, por exemplo, por que a Nebulosa da Queda d’Água e jatos mais apagados parecem convergir para um ponto brilhante mas que de forma pouco comum não é uma fonte de rádio térmica localizada na direção superior esquerda da estrutura em curva. Outra hipótese é que a pouco comum fonte de rádio se origina de um sistema binário contendo uma anã branca quente, uma estrela de nêutrons ou um bura

Um Gigante Vermelho Explodindo

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Após 4.5 milhões de anos de vida, um milésimo da idade do Sol, a HD 192163 começou a sua corrida para se tornar uma supernova catastrófica. Primeiro ela se expandiu enormemente para se tornar uma gigante vermelha e ejetou suas camadas externas a uma velocidade aproximada de 20000 milhas por hora. Duzentos mil anos depois, um piscar de olhos na vida de uma estrela normal, a intensa radiação da camada mais interna quente e exposta da estrela começa a empurrar o gás para longe a uma velocidade que excede os 3 milhões de milhas por hora. Quando esse vento estelar de alta velocidade se choca com o vento mas lento da gigante vermelha, uma densa concha é formada. Na imagem, uma porção da concha é mostrada em vermelho. A força da colisão cria duas ondas de choque, uma que se move para fora desde a densa concha para criar a estrutura em forma de filamentos de cor verde e outra que se move em direção interna para produzir uma bolha com temperatura de milhões de graus Celsius emissora de raios-X

Nuvens de Júpiter

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 Créditos da Imagem: NASA, Johns Hopkins U. APL, SWRI Sonda New Horizons fez impressionantes imagens de Júpiter, quando passou pelo planeta a caminho de Plutão. Famoso por ter a maior tempestade do Sistema Solar, a Grande Mancha Vermelha, Júpiter é conhecido também por ter em sua atmosfera visível da Terra, bandas de nuvens equatoriais regulares, que qualquer telescópio de tamanho moderado pode revelar com facilidade. A imagem acima, foi feita em 2007 próximo do terminador de Júpiter e mostra a grande diversidade dos padrões de nuvens do gigante Joviano. Na parte esquerda da imagem estão as nuvens mais próximas do pólo sul de Júpiter. Nesse local turbulentos redemoinhos e turbilhões são vistos numa região escura, denominada de cinturão, que envolve todo o planeta. Mesmo as regiões com tonalidades claras, chamadas de zonas, mostram uma espetacular estruturação, completada com complexos padrões de onda. A energia que dirige essas ondas certamente vem de baixo. A sonda New Horizons é cons